quinta-feira, 28 de julho de 2011

Igreja expulsa demônios que saem através de flatulência, vômito e jogada de futebol americano



21 de julho de 2011


A rede americana ABC está apresentando nesta semana uma série de reportagens sobre igrejas evangélicas e exorcismo. O vídeo acima mostra a igreja Agape Bible Fellowship, em East Aurora, Nova York. O pastor orienta seu rebanho para se livrar de seus demônios, que ele diz que entram no corpo através da respiração.
O primeiro sinal de libertação acontece quando as pessoas começam a bocejar incessantemente ou arrotar. À medida que o culto continua, muitos tossem descontroladamente ou vomitam. Há os que soltam flatulências e alguns mais hostis são libertos pelos obreiros que utilizam uma jogada de futebol de futebol americano chamado de “tackle”. “Parte disso é doloroso”, disse Goguen. “Mas os demônios precisam sair sob a autoridade e o poder do Senhor Jesus Cristo.”

Em pouco tempo, a sala fica cheia de gente gritando, gemendo e grunhindo. Alguns se contorcem no chão, ordenando que os demônios deixem seus corpos. “Jesus fez [exorcismos] publicamente”, disse Goguen. “Ele não fazia isso a portas fechadas. As pessoas eram curadas e libertas, e todos viam.”

Para o pastor, todo mundo tem demônios e eles podem causar doenças como o câncer ou o vício em drogas. Segundo Goguen, os espíritos malignos podem entrar em alguém através de tatuagens, prática de artes marciais, invocação de espíritos e adivinhação, entre outros “portais”.

“A maioria dos nossos cultos são apenas bons cultos batistas, normais”, explica o pastor. “Até chegarmos ao final, quando muitas vezes precisamos lutar contra os demônios que estão em alguns crentes. Todo mundo tem que se libertar.” E a luta deve ser realmente difícil, uma vez que o próprio pastor por vezes é visto tossindo e vomitando no culto.


Pavablog / Portal Padom

comentário:

Lindo de morrer! Seria trágico se não fosse cômico. Imaginem expulsar demônios através de "pums",quanta sandice! O que estas pessoas deste culto especial acima citado, formam na realidade, é uma cambada de desocupados que querem fazer escola, ou seja, fazer crer que os tais demônios ainda persistem em demonizar a humanidade e que eles entram nos corpos do seres humanos até pela respiração, ufa!Cambada de trouxas. Só para argumentar (ad argumentandum)se demônios existem na verdadeira concepção,eles se apresentam em forma de preguiça, maledicência, ódio e rancor exacerbados,inveja, olho grande (como dizem os camdomblcistas: "ojukokorô), intolerância religiosa, racial, social entre outros, E se o homem tiver alguns desses "demônios", ele nem precisa do demônio de rabo e de chifres católico, para se considerar endemoniado, ele por si só já está.
Exorcisar demônios não é privilégios de pastores, padres ou pais de santo, é privilégio acima de tudo de cada um de nós que devemos reconhecer tanto as nossas virtudes quanto as nossas fraquesas, e estas, muitas das vezes devem ser encaradas como demônios, e como tais devemos "exorcizá-los, o resto, é balela, é conversa pra boi dormir, ou pra enganar trouxas e deles tirar um "dindin". A benção!
João Batista de Ayrá/advogado/jornalista/babalorixá

Mulher dá à luz cobra de sete cabeças após passar por exorcismo


22 de julho de 2011 |


Uma mulher de 27 anos, chamada Patience Tsabedze, jura que pariu uma cobra de sete cabeças e – como se isso não bastasse – ainda vomitou uma estrela do mar vivinha da silva. Ela é de Suazilândia, na África, e é casada com um policial.
Segundo o marido de Patience, a mulher tinha parte com o diabo, mas, há dois meses, passou pela mão do pastor Muzi Manana, o maior exorcista da Suazilândia, e largou dessa vida.
O problema foi que, logo depois do exorcismo, coisas estranhas começaram a acontecer. Ela diz que chegou a vomitar animais – como aranhas, minhocas, peixes e estrelas do mar – todos banhados em sangue. Patience começou a reclamar de dores que, segundo ela, pareciam dores de parto.
No dia 7 de julho, as dores ficaram tão insuportáveis que o marido de Patience disse a ela que se sentasse no vaso sanitário e tentasse expelir aquilo que estava entalado nela – fosse o que fosse. Depois de muito esforço, uma serpente de sete cabeças saiu de dentro dela. O marido, Constable MfanzileMalaza, não botou fé.
- Foi a pri9meira vez que eu vi uma coisa dessas: uma cobra de sete cabeças e olhos brilhantes. Eu tentei matá-la, mas ela se escondeu no fundo do vaso e a gente decidiu puxar a descarga.
Para Patience, no entanto, o pesadelo ainda não acabou.
- Uns dias atrás, eu vomitei uns vermes vivos e puxei a descarga depois.

R7 / Portal Padom

Mulher é presa por destruir imagens de santos em Telêmaco Borba .


Quarta, 27 de Julho de 2011 18:20 .

Mulher disse que imagens eram coisa do demônio


Policiais civis de Telêmaco Borba prenderam na última segunda-feira (25), Marisa de Souza Neris, 40 anos, suspeita de destruir imagens religiosas na igreja matriz da cidade. A mulher quebrou quatro imagens religiosas, entre elas a imagem da padroeira da cidade, Nossa Senhora de Fátima. Segundo os policiais, Marisa apresentava perturbação mental e fanatismo religioso.

Em depoimento à polícia, ela confessou os danos causados à igreja e ainda afirmou que as imagens religiosas são coisas do demônio. Marisa foi autuada por dano qualificado e crime contra o sentimento religioso e encontra-se detida na delegacia à disposição da Justiça.


fonte: Jornale

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Nova Iguaçu adota sistema de cotas para negros e indígenas em concursos


Baixada Fácil
A prefeita Sheila Gama assinou nesta terça-feira (05/07) decreto que institui a reserva de 20% das vagas em concursos públicos para afrodescendentes e indígenas. Nova Iguaçu é o primeiro município do estado a adotar o sistema de cotas para o preenchimento de cargos públicos. Durante a cerimônia de assinatura, a prefeita destacou a importância da igualdade de direitos entre todos os cidadãos. “Nova Iguaçu mais uma vez saiu na frente. Nosso governo tem sido marcado pelo respeito a todos. Foi assim com a implementação do novo plano de cargos e salários e agora com o decreto do sistema de cotas para negros e índios, entre outras realizações”, comentou. A medida será publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (06/07).

Augusto Werneck, procurador-geral do município, também ressaltou o empenho da Prefeitura nas causas sociais. “Agradeço à prefeita pela dedicação a este assunto. Nos próximos concursos já deveremos ter cerca de 750 vagas destinadas a negros e indígenas em disputa. É um passo formidável rumo à igualdade de direitos entre todos”, disse. A solenidade aconteceu no gabinete da prefeita e contou com as presenças do Frei David dos Santos, presidente da Ong Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes (Educafro), além de representantes de diversos movimentos sociais e religiosos de Nova Iguaçu.

Atualmente o município já conta com o grupo Quilombar, criado através de decreto assinado em maio, que é responsável pela implementação, acompanhamento, avaliação e registros das ações a serem desenvolvidas em relação ao resgate e preservação da história e cultura do povo negro e população remanescente da cidade de Nova Iguaçu.

CASADE SHOWRIO SAMPA É CONDENADA NO RIO POR HOMOFOBIA


A casa de shows Riosampa - Lanchonete Stop da Dutra Ltda. - foi condenada a indenizar em R$ 15 mil um de seus frequentadores. A decisão foi da 7ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio. Luiz Rocha Pinheiro foi ao local acompanhado de três amigos, onde começaram uma brincadeira com um cubo de gelo, que acabou em um beijo entre Luiz e um de seus amigos, ambos homossexuais. Por este motivo, relatam que foram abordados por seguranças da casa de forma agressiva, com xingamentos, ameaças e, por fim, foram expulsos do local, pois, segundo os agressores, ali não era local GLS.

A Riosampa alegou que tal fato não ocorreu, que zela pelo correto trabalho da sua equipe de seguranças e que não permitiria este tipo de conduta, pois não seria compatível com o funcionamento da casa, que recebe freqüentadores de todo tipo de raça, credo, sexo, etc. A casa de shows também ressaltou que participa e apóia movimentos públicos homossexuais, como a Parada Gay de Copacabana e a de Nova Iguaçu.

Nº do processo: 0050710-95.2006.8.19.0038

FONTE: SITE DO TJRJ

terça-feira, 26 de julho de 2011

Mistura de raças do Brasil é catástrofica, diz texto de atirador da Noruega


Texto publicado na internet liga mistura de raças a desigualdade social
25.07.2011

Reprodução da capa do documento
A política de estabelecer uma mistura de raças europeias, asiáticas e africanas em países como o Brasil se provou “catastrófica” e resultou em altos níveis de corrupção, baixa produtividade e conflitos entre as diferentes culturas. A teoria sobre o país está numa das páginas do manifesto atribuído a Andrew Behring Breivik, o norueguês de 32 anos que assumiu a autoria dos atentados que mataram ao menos 76 pessoas em Oslo, na última sexta (22).

Para o autor do documento, que tem ligações com a extrema-direita norueguesa, o “Brasil vem se estabelecendo como o segundo país do mundo com o menor nível de igualdade social". O texto não cita qual seria o primeiro.

“Os resultados são evidentes e se manifestam num alto nível de corrupção, falta de produtividade e um eterno conflito entre várias ‘culturas’ competindo, enquanto a miríade de ‘sub-tribos’ criadas (preto, mulato, mestiço, branco) paralisa qualquer esperança de sequer alcançar o mesmo nível de produtividade e igualdade de, por exemplo, Escandinávia, Alemanha, Coreia do Sul e Japão”, diz o texto na página 1.153.


Norueguês assumiu a autoria dos atentados que mataram ao menos 76 pessoas

Observando a falta de igualdade social no Brasil e a média de produtividade do brasileiro, continua o texto, “é evidente que uma abordagem similar na Europa seria devastadora e um atraso para as nações (...)”.

Intitulado “A European Delaration of Independence - 2083" (Uma declaração de Independência Europeia - 2083), o manifesto, que leva a assinatura de Berwick na capa, foi publicado na internet apenas horas antes do massacre no país. Com várias referências históricas, o manifesto inclui numerosos detalhes da personalidade do agressor, seu modus operandi para fabricar bombas e seu treinamento de tiro, além de um minucioso diário dos três meses que precederam o ataque.

As afirmações que relacionam raça e produtividades estão no trecho em que o autor trata das “razões por trás da oposição conservador à mistura de raças e adoção de não-europeus”. Em outro trecho, na página 1.161, o texto volta a citar o Brasil como exemplo de desigualdade social.

“(...) Um país que tem culturas que competem entre si vai acabar se dividindo internamente ou, a longo prazo, vai terminar como um lugar permanentemente disfuncional como o Brasil e outros países semelhantes”, diz. “Quando você acrescenta o Islã a esta mistura, o pior cenário muda de um país disfuncional para o fracasso total; a sharia [lei islâmica] e disputa entre povos”.

Acidente em Goiânia
Há pelo menos 12 referências aos termos “Brasil” ou “brasileiro” no documento, nem todas com o mesmo teor. No trecho em que trata sobre a fabricação de bombas, o autor cita o acidente radioativo com o césio 137 em Goiânia, que deixou centenas de mortos em 1987. “Seja extremamente cuidadoso quando lidar com material radiológico”, alerta na página 1.060.

Na página 1.287, o texto cita o Brasil em meio a países que se tornaram independentes com “golpes de estado sanguinários”. “Em 1889, o Brasil se tornou uma república via um golpe de estado sanguinário.” Em outra menção, o país está numa lista de nações que sofreram intervenções dos Estados Unidos. A anotação cita o ano de 1964 ao lado de “Acesso do comunismo a recursos e trabalhadores pobres”. As informações são do G1.
fonte; Correio da Bahia

Índio suspeito de abusar de menores na BA é preso



26/07/2011
por Marcela Bourroul Gonsalves A

A O índio tupinambá Fidelcino dos Santos, de 67 anos, foi preso na manhã de ontem, acusado de abusar de oito meninos e meninas da tribo, com idades que variam entre três e 11 anos. Entre as crianças está uma garota com síndrome de Down, de sete anos.


O homem vive na tribo Patiburi, localizada em Boca do Córrego, a 67 quilômetros de Belmonte (BA). Segundo a Polícia Civil, os abusos vinham sendo praticados há aproximadamente um ano e foram descobertos após a mãe de uma menina de três anos ter procurado a cacique da tribo, Maria do Carmo Querino Santos, conhecida como Kátia, para denunciar o fato. A cacique decidiu averiguar e acabou tomando conhecimento sobre outros abusos semelhantes por parte de Fidelcino, que era tido na aldeia como uma pessoa acima de qualquer suspeita.


De acordo com a titular da Delegacia Territorial de Belmonte, delegada Teronite Bezerra, ele ameaçava as vítimas com um facão e dizia que mataria os pais das crianças caso fosse denunciado. A Polícia Militar (PM) foi chamada e o criminoso, preso em flagrante, conduzido para a delegacia da cidade. De acordo com a delegada, será pedida sua transferência para Porto Seguro, por motivo de segurança.
fonte O Diário

domingo, 24 de julho de 2011

A coleta das Folhas -coleta segue algumas normas:




-Pagamento a Ossaim;
-Durante o dia ou noite;
-Antes ou após o meio –dia;
-Em silêncio.

As folhas não devem ser cultivadas. Elas devem ser colhidas em matas fechadas, limpas e não poluídas. Mas, em virtude do desmatamento e da poluição, o Axé Verde vem sendo cultivado e aceito pelos Sacerdotes.

No Culto de Orixá, as folhas não só tem o valor terapêutico como também sacralizador. Para despertar estes poderes das folhas, é preciso rezar os Ofós ou Encantamentos. Torna-se de extrema importância que, em uma hora apropriada, um iniciado, ou um grupo de iniciados, dirija-se ao mato, onde realiza a coleta das folhas requeridas, não sem primeiro ‘pedir licença’ através dos cânticos e orações convenientes.

Fonte: Grupo de Estudos
Nota sobre o mundo das Folhas / UFBA
Imagem: Guiraldel los Santos

Religião .Muçulmano entrega vida a Jesus, recebe cura e é expulso de casa pela família

Publicada em 30 de Junho de 2011

Um ex-muçulmano do Gabú, uma das principais cidades de Guiné-Bissau, entregou sua vida a Jesus após ouvir uma pregação do Pr. Freddy Ovando, missionário de Missões Mundiais naquele país africano.

O homem ouviu a tradução da mensagem no dialeto fula sobre “O Cego de Jericó”, que estava à beira do caminho a mendigar, mas quando ouviu Jesus passar clamou-lhe por socorro. Após 13 dias, durante uma visita do Pr. Freddy ao obreiro da terra, Pr. Adulai, no Gabú, aquele então muçulmano correu para falar com o missionário.

“Ele perguntou se eu estava lembrado dele. Respondi que não. Ele disse que era o muçulmano que tinha ido ao culto há 13 dias. E relatou que naquela ocasião estava seguindo para casa de alguns parentes, a fim de vender alguns animais e conseguir dinheiro pagar uma cirurgia de hérnia diafragmática. Ao passar em frente ao ponto de pregação, viu o carro da Missão Batista e resolveu entrar para saber o que estava acontecendo. Após ouvir a mensagem, ele disse que decidiu crer em Jesus e desistiu de vender seus animais porque acreditava que seria curado”, disse o Pr. Freddy.

O muçulmano contou ao pastor que “desafiou” Jesus a curá-lo e recebeu a oração no nome de Jesus, com fé. Ele foi para casa tentar dormir um pouco, o que não conseguia direito, pois seu estômago e intestino subiam, pressionavam seu coração e ele sentia dificuldades para respirar. Porém, naquele dia após ouvir a Palavra de Deus, ele dormiu tão bem que teve de ser acordado pelo seu irmão.

Esse homem resolveu testemunhar sobre sua cura à família e foi expulso de casa, pois todos os seus parentes ainda são muçulmanos. Mas Jesus não o abandonou. Os missionários arrumaram-lhe um trabalho como segurança e ele passou a morar com uns amigos. “Agora, com Jesus em seu coração, ele participa de todos os cultos e sua saúde está ótima”, garante o Pr. Freddy.

comentário

Este é somente mais um exemplo de que Jesus não é propriedade de religiões, mas sim da humanidade, não importa o credo abraçado, ele faz milagres no catolicismo, junto aos mulçulmanos e também junto ao credo afro e espírita, basta apenas ter fé e determinação, o homem de Nazaré, também é nosso é só procurá-lo, não nas igrejas, templos, mesquitas, terreiros, ou tendas espíritas, mas sim dentro de nós, ele é o ar que respiramos, e que nos falta no dia da morte, é o sabor do nosso alimento, é o primeiro beijo do adolescente, é o primeiro prazer, é a benção da nossa mãe e do nosso pai, é a chuva que cai na terra, é o sol que purifica e que queima, é as flores da primavera, o calor do verão, o frio do inverno, a brisa que sopra na nossa face como que a nos dizer alguma coisa, ou seja: Eu sou Jesus, sou teu pai, entre vós existem muitas vozes, e que todas elas levam a mim.
joâo Batista de Ayrá/advogado/jornalista/babalorixá

Após criticar evangélicos, Globo decide cortar cenas gays de "Insensato Coração"




Publicada em 20 de Julho de 2011


Insensato Coração
No capítulo da última segunda-feira, 18, o personagem gay “Chicão” vivido pelo ator Wendell Bendelack, disse ser discriminado pelos seus pais por influência de um pastor.

“A minha mãe só fala comigo para me dar sermão; o meu pai nunca passou de ‘bom dia’ e cascudo. Os dois vão na conversa do pastor da igreja deles e me tratam como se eu fosse o ‘fim do mundo’”.

Esta foi a frase dita pelo personagem gay “Chicão” no capítulo desta segunda-feira, 18, na novela “Insensato Coração”, quando ele pedia desculpas a sua patroa, Sueli, interpretada por Louise Cardoso, que na trama, descobre que tem um filho gay.

Durante vários dias seguidos, a emissora global exibiu cenas de alguns personagens da novela se confrontando verbalmente sobre o tema “homossexualismo”. Nas cenas, enquanto uns não aceitavam, outros diziam que a não aceitação seria “homofobia” e que já existia no Congresso uma lei que iria tornar a homofobia, crime, punível com prisão.

O exagero destas cenas e a perda de 8% do ibope este ano, talvez tenham alguma relação, e possam ter sido decisivos para que a emissora resolvesse “jogar um balde de gelo nos gays” da novela, como afirma a colunista da Folha de São Paulo, Keila Jimenez.

A Folha de São Paulo apurou que os autores da novela, Gilberto Braga e Ricardo Linhares, foram chamados na semana passada para uma conversa com o diretor-geral de entretenimento da emissora, Manoel Martins. Na pauta: a determinação da Globo para que a história dos homossexuais Eduardo (Rodrigo Andrade) e Hugo (Marcos Damigo) fosse completamente esfriada no folhetim.

As novas cenas de Hugo e Eduardo, assim como as cenas de conversa sobre o assunto entre Eduardo e sua mãe, vivida por Louise Cardoso, serão inutilizadas.
Aos autores e atores a Globo pediu silêncio. Nada de instigar o beijo gay nem a ira de entidades que possam encarar a iniciativa como preconceito. A ordem é esfriar o assunto sem polemizar.

Além do corte das cenas, os autores foram instruídos a não carregarem bandeira política, a pararem de fazer apologia pela criação de uma lei que puna a homofobia. Já as cenas engraçadas do personagem Roni (Leonardo Miggiorin) estão liberadas.

Procurada, a Globo, via assessoria, diz que a televisão é um veículo de massa que precisa contemplar todos os seus públicos e faz parte do papel da direção zelar para que isso aconteça.

"Lula ironiza a Bíblia: 'É bobagem que pobre terá o céu só após a morte'"



Publicada em 23 de Julho de 2011

Ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva
O ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva disse durante um discurso que é bobagem acreditar que o pobre só vai ganhar os céus depois da morte, ironizando a passagem escrita em Lucas 18.25 que diz ”Porque é mais fácil entrar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus”.

Em sua participação no lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar da Bahia 2011/2012 que aconteceu nesta quinta-feira, 21, em Salvador ele motivou os trabalhadores rurais dizendo que o céu tem que ser aqui na Terra também, dando os operários as mesmas condições de vida dos ricos, que não vão herdar o Reino dos Céus após a morte, mas já desfrutam disso durante a vida.

“Bobagem, essa coisa que inventaram que os pobres vão ganhar o reino dos céus. Nós queremos o reino agora, aqui na Terra. Para nós inventaram um slogan que tudo tá no futuro. É mais fácil um camelo passar no fundo de uma agulha do que um rico ir para o céu . O rico já está no céu, aqui”, disse.

Para ele o pobre que levanta todos os dias para trabalhar também merecia ter condições de comer bem e viajar igual aos ricos. “Porque um cara que levanta de manhã todo o dia, come do bom e do melhor, viaja para onde quer, janta do bom e do melhor, passeia, esse já está no céu. Agora o coitado que levanta de manhã, de sol a sol, no cabo de uma enxada, não tem uma maquininha para trabalhar, tem que cavar cada covinha, colocar lá e pisar com pé, depois não tem água para irrigar, quando ele colhe não tem preço. Esse vai pro inferno.”

Os presentes aplaudiram acaloradamente essas palavras do ex-presidente que pede o céu para os trabalhadores ainda em vida. “Queremos que todo mundo vá pro céu, agora. Queremos ir pro céu vivo. Não venha pedir para a gente morrer para ir pro céu que a gente quer ficar aqui mesmo”, disse.


fonte: Notícias de Uruçuí

comentário

E a liberdade de expressão onde fica? Só porque o Lula é um ex-presidente do Brasil ele não pode se expressar ou até mesmo criticar uma passagem biblica? Seria o mesmo que contestar a democracia, onde todos têm o direito de ter as suas próprias verdades, mesmo que estas venham ao encontro (entre em choque) com outras verdades. Deixem de hipocrisia, essa história de que é mais fácil um camelo passar por um buraco de agulha do que um rico entrar nos reinos dos céus, é uma parábola, que para a mesma existem inúmeras interpretações, basta diszer que a biblia é só uma, e dela surgiram, dezenas de denominações biblicas, cada uma diversa da outra, e seus criadores e seguidores as tem como suas verdades únicas. Ora! Vão dormir tá.
João Batista de Ayrá/advogado/jornalista/babalorixá

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Júri de padres acusados de pedofilia é retomado em AL

sexta-feira, 22 de julho de 2011 12:14

O julgamento de três padres acusados de pedofilia foi retomado nesta manhã na cidade de Arapiraca, em Alagoas. Os sacerdotes Luiz Marques Barbosa, Raimundo Gomes e Edilson Duarte são acusados de abuso sexual contra três coroinhas, quando as vítimas eram menores de idade.



O julgamento foi iniciado no último dia 8, mas como uma testemunha de acusação considerada vital não compareceu, os trabalhos foram suspensos e remarcados para hoje. A audiência de instrução e julgamento é presidida pelo juiz João Luiz de Azevedo Lessa, da 1ª Vara da Infância, Criminal e de Execuções Penais de Arapiraca. Dois representantes da Santa Sé, designados pela Diocese de Penedo (AL), deverão acompanhar o julgamento, a pedido do Vaticano.



Os coroinhas Fabiano Silva Ferreira, 21 anos; Cícero Flávio Vieira Barbosa, 20 anos; e Anderson Farias Silva, 21 anos, foram os primeiros a serem ouvidos pelo juiz, que estava acompanhado também pelo promotor Alberto Tenório, representando o Ministério Público Estadual, responsável pela denuncia contra os três religiosos.



De acordo com os autos do processo, as investigações apontaram que os padres prometiam vantagens econômicas aos coroinhas para ganhar a confiança deles e depois tirar proveito das vítimas. Um dos sacerdotes, o monsenhor Luiz Barbosa, chegou a ser filmado fazendo sexo oral com um dos coroinhas. Os padres negam os crimes. Se condenados, eles podem pegar penas de até sete anos de prisão.

fonte:Diário do Grande ABC

Hospital em MS autoriza presença de curandeiros

A medicina dos 'brancos' recebeu ajuda hoje de curandeiros da etnia guarani-caiuá para salvar Thiely, uma índia de 8 anos. Ela está internada no setor de isolamento do Hospital Regional de Campo Grande para amputar uma das pernas. "(Ela) Está com câncer que iniciou no joelho e já inutilizou todo o fêmur", explica o oncologista pediatra, Marcelo de Souza, 43 anos.


Os curandeiros chegaram ao hospital por volta das 16 horas, depois de uma viagem de 460 quilômetros, vindos da Aldeia Porto Lindo, situada em Japorã, extremo sul do Estado, na divisa com o Paraguai. Para eles, João Antônio Fernandes, 87 anos, Vergília Romeiro, 52 anos e Adair Ramiro, 22 anos, a menina será curada sem a necessidade da amputação da perna tomada pela doença. Acreditam no poder de xamãs.


O diretor-presidente do hospital, Ronaldo Queiroz, explicou que a "pajelança" foi aceita dentro do setor de isolamento porque "a criança está em estado grave e não pode ser removida". Thiely teve a doença diagnosticada há dois meses por médicos da Secretaria Nacional da Saúde Indígena, durante atendimento periódico realizado na aldeia. "Foi muito difícil convencer a família a internar a menor", lembra Souza.






comentário

Acho importante respeitar as crenças e a religião de cada povo, independente de estarmos num hospital, num centro espírita, na rua, numa tribo. Pela saúde, todos os caminhos legais são válidos. Se existisse mais tolerância, a violência e o desrespeito não teriam dominado esse país.

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Curandeiros fazem ritual em hospital


Índios caiuá rezaram por menina com câncer

22 de julho de 2011


João Naves de Oliveira - O Estado de S.Paulo
A medicina dos brancos recebeu ontem ajuda de curandeiros da etnia guarani-caiuá para salvar Thiely, uma índia de 8 anos. Ela está internada no setor de isolamento do Hospital Regional de Campo Grande (MS) para amputar uma das pernas. "Está com câncer, que iniciou no joelho e inutilizou todo o fêmur", explica o oncologista pediatra Marcelo de Souza, de 43 anos.


Os curandeiros chegaram ao hospital por volta das 16 horas, após uma viagem de 460 quilômetros a partir da Aldeia Porto Lindo, em Japorã, divisa com o Paraguai. Para eles - João Antônio Fernandes, de 87 anos, Vergília Romeiro, de 52, e Adair Ramiro, de 22 -, a menina será curada sem a necessidade da amputação. Creem no poder de xamãs.

O diretor-presidente do hospital, Ronaldo Queiroz, explicou que a pajelança foi aceita porque "a criança está em estado grave e não pode ser removida". Thiely foi diagnosticada há dois meses por médicos da Secretaria Nacional da Saúde Indígena. "Foi muito difícil convencer a família a internar a menor", lembra Souza.

A resistência aumentou após os primeiros exames. Segundo o médico Atala Mnayarji, os caiuás "acreditam que a ação dos curandeiros pode somar forças ao tratamento da nossa medicina". Eles também consideram a amputação "uma maldição".

O ritual no quarto de Thiely contou com cantos no dialeto caiuá e aplicação de uma espécie de óleo no joelho inchado.


Fonte: O Estadão

quinta-feira, 21 de julho de 2011

São Paulo teve 68 denúncias de racismo baseadas em lei estadual em um ano

7/20/2011 07:36:00 PM Y.Valentim

Todas estão passando por investigação, mas ainda não houve punições


Desde que a lei estadual que prevê punição administrativa em casos de discriminação racial e étnica no Estado de São Paulo foi sancionada – em julho de 2010 – a Secretaria da Justiça registrou 68 denúncias, entre as quais 37 na capital paulista, 11 na região metropolitana e 20 no interior.


A discriminação racial já está prevista como crime na Constituição Federal de 1988 e no Código Penal, mas a Lei Estadual 14.187 amplia os canais de denúncia aos cidadãos, que podem se dirigir a qualquer posto do Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor) quando se sentirem discriminados. Algumas prefeituras também estão aptas a receber as denúncias.


O principal objetivo da lei é punir empresas e estabelecimentos que praticarem discriminação racial ou étnica. Do total de denúncias registradas, a maioria é contra a população negra, vítima de discriminação em diversos estabelecimentos comerciais, escolas, órgãos públicos e empresas. Mas pessoas físicas e funcionários públicos também podem sofrer sanções.


Todas as 68 denúncias estão passando por investigação, mas nenhuma foi concluída ainda. Segundo Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, a falta de informação sobre a lei tem dificultado o andamento dos processos.

comentário

É ótimo saber que a lei está sendo aplicada em São Paulo, muito embora ainda não se tenha notícias de punição.Só lamentamos que no Rio de Janeiro ainda não exista lei igual, não obstante ser o nosso estado recordista neste tipo de delito. Esperamos que os poucos deputados ligados ao movimento afro se movam nesse sentido.

João Batista de Ayrá/advogado/jornalista/babalorixá

terça-feira, 19 de julho de 2011

O Perigo da Carambola

Uma lei em Jaú (SP) determina que estabelecimentos evitem a venda da fruta a pessoas que tenham complicações renais.

18.07.11

A Câmara de Vereadores da cidade de Jaú, no interior de São Paulo, aprovou por unanimidade um projeto que obriga estabelecimentos como lanchonetes, bares, restaurantes, hospitais e repartições públicas municipais a afixarem cartazes alertando para o risco do consumo da carambola e do seu suco.

A fruta possui uma toxina que pode matar portadores de insuficiência renal. A lei, que também estabelece aos donos de estabelecimentos que evitem a venda da fruta a pessoas que tenham complicações renais, vigora há menos de dois meses.

O médico Eduardo Martins Rebec, nefrologista do setor de hemodiálise da Santa Casa de Jaú, confirma o risco no consumo da fruta.”Há risco de morte, sim. O rim de quem tem insuficiência renal não consegue eliminar a toxina, que se acumula no sangue e acomete o sistema nervoso central. Se o portador de insuficiência renal ingerir a carambola, pode ter convulsões e entrar em coma com risco de óbito”, alerta. Para remover a toxina, é feita uma hemodiálise de urgência.

Fonte: Saúde e Bem Estar

Líder da Assembleia de Deus denunciado por fraude




18.07.11

É usual no País que Igrejas de diferentes confissões religiosas apoiem a criação e a manutenção de instituições de ensino, como escolas e faculdades. Mas deve ser um serviço voluntário, sem fins lucrativos. O bispo Manoel Ferreira, ex-deputado pelo PR e presidente da Convenção Nacional das Assembleias de Deus (Conamad), teria invertido essa lógica. Lançando mão de expedientes pouco republicanos, teria recrutado laranjas, assinado contratos de gaveta e se tornado proprietário de um lucrativo negócio: a Faculdade Evangélica de Brasília. Ferreira também teria demitido funcionários sem pagar direitos trabalhistas, sonegado milhões de reais em impostos federais e dado um golpe nos próprios sócios. Um desses sócios, o pastor Donizetti Francisco Pereira, resolveu quebrar o pacto de silêncio imposto por Ferreira em sua Igreja e procurou ISTOÉ para denunciar o caso. “Fui apunhalado pelas costas”, afirma Pereira. Sem dinheiro, impedido de trabalhar e com o nome sujo no SPC e no Serasa, ele tenta há meses contatar o bispo para negociar um acordo. “Não sou a única vítima dele, só que os outros sócios e professores têm medo de represálias”, diz.

Formado em teologia e administração, Donizetti entrou para a Conamad no início da década de 1990. Em 1999, chegou a vice-presidente da Faculdade de Teologia e dava aulas como voluntário. Em 2003, foi convocado a fundar, junto a outros pastores, a Faculdade Evangélica de Brasília Ltda, que só funcionaria, dois anos mais tarde. Com a entrada do dinheiro das mensalidades, começaram os desentendimentos entre os sócios. Teriam sido feitas, então, quatro alterações contratuais, sendo que a última estabelecia a divisão societária entre três pessoas: o pastor Eduardo Sampaio de Oliveira, com 20% das cotas, e os empresários Ricardo Luis Pereira e Ronaldo José Pires, dono do Salão do Automóvel de Brasília, ambos com 40%. Entretanto, em 25 de julho de 2007, os sócios realizaram uma assembleia extraordinária que determinou a divisão da sociedade apenas entre dois sócios, Ricardo Pereira (47,5%) e a Conamad (52,5%). A ata da reunião, uma espécie de contrato de gaveta, foi assinada por todos os sócios, inclusive pelo bispo Manoel Ferreira, que passou então a figurar como sócio oculto da empresa.

A maracutaia é admitida pelo próprio pastor-laranja Eduardo Sampaio de Oliveira, que virou alvo de dezenas de ações de execução trabalhistas movidas por ex-funcionários contra a Faculdade Evangélica. Para tentar evitar o bloqueio de seus bens, o advogado de Oliveira interpôs na Justiça do Trabalho recurso alegando que seu cliente “nunca foi sócio” da instituição de ensino. “No que pese 20% das cotas da Faculdade Evangélica de Brasília constarem do contrato social, a rigor este percentual nunca lhe pertenceu. A bem da verdade, as cotas são de propriedade da Conamad (Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil – Ministério Madureira), presidida pelo Bispo Manoel Ferreira”, escreve o advogado Raimundo Pereira, o advogado de Sampaio. O próprio advogado reconhece que a Conamad, por ser entidade religiosa sem fim lucrativo, “não pode figurar como sócia em contrato social de empresa comercial”. E conclui como seu cliente virou laranja do bispo: “Por determinação do bispo Manoel Ferreira, ele foi designado para figurar no contrato, ficando a Conamad na condição de sócia oculta”. Uma verdadeira confissão de culpa.

Pelo que sugerem os documentos reunidos pelo pastor Donizetti Pereira, a tentativa de dar uma fachada de legalidade para o negócio é apenas um dos muitos pecados do bispo Manoel Ferreira. Após seis anos de existência, a Faculdade Evangélica está afundada em dívidas, é alvo de 140 ações trabalhistas, 18 ações de execução judiciais que superam R$ 1,6 milhão, além de pendências no Serasa e 108 protestos. A faculdade também emitiu nada menos que 89 cheques sem fundo, de valores que variam R$ 45 a R$ 50 mil. “Eu recebi quatro cheques de R$ 50 mil por conta da venda das minhas cotas na sociedade. Quando fui sacar, eles sustaram os cheques”, afirma o pastor Donizetti Ferreira, que retirava mensalmente um pró-labore de R$ 3 mil. Ele conta que, além dos sócios que tomaram calote, há dezenas de professores, demitidos sem receber seus direitos trabalhistas. “Alguns sequer tiveram seus salários depositados no mês em que saíram da Faculdade”, afirma. A par da gestão temerária da instituição, o pastor revela que a Faculdade Evangélica não depositou o FGTS e o INSS dos funcionários, e recentemente foi multada pela Receita Federal em cerca de R$ 2 milhões por sonegação. Resta saber que explicação eles darão a seus fiéis e à Justiça.

Fonte: Isto É


comentário

Éstá se tornando muito comum esse tipo de denuncismo no nosso país, espero que o pastor autor da denúncia consiga provar nos tribunais a autenticidade das suas denuncias. Posto que, o dano maior já está feito, ou seja, o denunciado, um dirigente espiritual de envergadura, foi exposto pela mídia ante seus pares e a sociedade brasileira, por práticas tidas como criminosas. Imaginem vocês, se o denunciante não conseguir provar, claro, ele será processado por injúria, calunia, difamação e por denunciação caluniosa, e no cível, condenado a reparar patrimonialmente o prejuízo porventura causado ao denunciado.
Já é tempo de se ter um pouco mais de senso de responsbilidade. Olhem os casos das operaçõeas intentadas pela polícia federal e que foram recentemente anuladas pelo Supremo Federal, mas até aí como ficam as imagens dos pretensos envolvidos?
Vamos todos repensar tudo isso.
João Batista de Ayrá/advogado/joralista/babalorixá

Para provar não ser gay, padre pede à diocese que meça o seu ânus



terça-feira, 19 de julho de 2011


Foto polêmica do seminarista com o padre

O padre espanhol Andreas Garcia Torres (na foto, à direita), 46, disse que, para convencer seus superiores da diocese de que não é gay, pediu a eles que medissem o seu ânus “para ver se está dilatado”.

Torres foi afastado de sua paróquia, na cidade de Fuenlabrada, perto de Madri, sob a suspeita de ser homossexual por causa de uma foto na qual ele e um seminarista de 28 anos de Cuba estão abraçados sem camisa.

Torres afirmou ser vítima de calúnia. “Tenho uma amizade normal com este menino. Este foi o único dia que eu estive com ele. Tiramos uma foto de nós mesmos, sem camisas, e foi isso que deu origem à confusão.”

A diocese está investigando o caso. Ela exigiu que o padre fizesse exames para verificar se tem o vírus HIV e o encaminhou a um tratamento psiquiátrico.

O padre disse confiar no diagnóstico da medição do ânus porque, segundo ele, trata-se de uma técnica cuja eficácia já foi provada em terapia de pessoas que deixaram de ser gay.

Ele está tentando recuperar a sua paróquia diretamente com o Vaticano.

Com informação das agências
extraido do paulolopesweblog

comentário

Então tá!

João Batista de Ayrá/advogado/jornalista/babalorixá

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Expressão “Deus Pai” é proibido em igreja evangélica que Obama era membro




A Igreja Unida de Cristo, a denominação cujo pastor Jeremiah Wright, de Chicago, passou anos criticando os Estados Unidos e os brancos do púlpito enquanto Barack Obama era membro da igreja, decidiu banir Deus “Pai” dos documentos de sua organização.


Uma reportagem de Eric Anderson sobre o site da denominação confirmou que os delegados do 28º Sínodo Geral da Igreja Unida de Cristo concordaram no final da segunda-feira com uma série de emendas proposta à constituição e regulamentos. A votação foi de 613 a favor das mudanças, 171 contra e 10 abstenções.

As mudanças incluem uma supressão propositada de uma referência a Deus “como Pai celestial”, que tem sido parte da descrição da Trindade por milênios — as três pessoas de Deus sendo o Pai celestial, Cristo o Filho e Salvador e o Espírito Santo, o conselheiro e consolador.

Barb Powell, porta-voz da denominação, disse para WND hoje que a mudança foi feita porque a referência a um “Pai celestial” é restritiva demais.

“Na Igreja Unida de Cristo, preferimos nossa linguagem para descrever Deus, Cristo e o Espírito Santo… Nossa linguagem é mais aberta a diferentes expressões da Trindade”, disse ela. “Pai celestial é apenas uma imaginação”.

Ela disse para WND que a denominação busca ser “inclusiva” em sua linguagem, “de modo que tenderemos a mudar a linguagem que é mais tradicional para sermos mais inclusivos”.

Ela disse que alguns pastores da denominação se referem a Deus com termos tais como “Criador” e “Deus Mãe”.

Na África, campo de refugiados sofre com falta de comida e também água.



Trata-se do maior local de refugiados do mundo

14.07.11

Construído há 20 anos para abrigar 90 mil pessoas vindas da guerra civil da Somália, os acampamentos de Dadaab, no Quênia, são considerados o maior campo de refugiados do mundo, abrigando hoje mais de 350 mil somalis. De acordo com uma previsão do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), até o final deste ano Dadaab será a residência de 450 mil pessoas. Nos primeiros quatro meses de 2011, foram mais de 41 mil novas chegadas.

Além de conflitos internos, a Somália e outros países da África Oriental, como Etiópia e o próprio Quênia, passam pela pior seca dos últimos 60 anos. Nesta terça-feira, a ONU chamou a atenção para a crise humanitária na região, onde a temporada sem chuvas atinge cerca de 11 milhões de pessoas, e fez um apelo à comunidade internacional: “O custo humano desta crise é catastrófico. Nós não podemos nos dar o luxo de esperar” disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon “Nós admitimos que temos que fazer de tudo para evitar que essa crise se aprofunde.”

Um relatório divulgado em maio deste ano pelo Médicos Sem Fronteiras mostra como a realidade dos campos de Dadaab - composto por três acampamentos Dagahaley, Hagadera e Ifo, onde 9% das crianças chegam desnutridas e 60% das famílias vem com pelo menos um familiar doente. Para receber a porção de comida - três quilos por quinzena, as famílias devem esperar, em média, 12 dias. Os utensílios de cozinhas e roupa de cama demoram mais de um mês. Durante este período, os recém-chegados precisam se virar em temperaturas médias de 50 graus, buscando alimentos no deserto e fugindo de animais selvagens, principalmente de ataques de hienas, frequentes na região.

“Cheguei com seis parentes. Temos um pedaço de terra na área dos recém-chegados, mas não temos nada para construir um abrigo. Não temos plástico, nem tendas. Temos apenas os nossos cartões de registros, mas ainda esperamos por nossa porção de comida. É muito perigoso aqui. Temos medo que animais selvagens comam nossas crianças durante a noite” contou Fátima a funcionários do Médicos Sem Fronteiras, 15 dias após chegar ao Quênia, fugida de Mogadishu, na Somália.

Como os acampamentos estão lotados, recém-chegados devem esperar do lado de fora dos campos ou procurar abrigo em casa de parentes, como é o caso de Hassan, de 39 anos, que, ao lado da mulher e cinco filhos, divide tenda com a irmã outros oito parentes. Cerca de 25 mil pessoas vivem do lado de fora dos acampamentos. A ONU tinha um projeto de abrir um novo campo de refugiado no local, uma extensão do complexo de Ifo, com mais instalações, que serviriam para acomodar 40 mil pessoas, mas a obra foi suspensa, depois de muitas negociações com autoridades quenianas. Até o momento, não há sinais de avanço nas conversas com o governo.

Há 20 anos, a Somália não tem um governo central e milícias islâmicas al-Shabbab impediram a entrada de ajuda humanitária nos locais dominados por ele. Segundo os extremistas, a ajuda encorajaria a dependência. Desde o ano passado, a agência de alimentos da ONU desistiu de ajudar somalis, com medo de colocar seus funcionários em risco diante de "condições de trabalhos inaceitáveis".

Fonte: Yahoo

Federação se manifesta contra caso de abuso sexual



Indiciado que se entitulava Pai de Santo, teria abusado de duas crianças15.07.11MS - Integrantes da Federação dos Cultos Afro Brasileiros e Ameríndios de Mato Grosso do Sul, fizeram no último dia 9 de julho, no centro de Campo Grande, capital do estado, uma manifestação com o objetivo de divulgar a religião. O grupo organizou o ato para esclarecer à população sobre o Candomblé e a Umbanda, religiões recentemente associadas a um homem, que se diz pai de santo e foi indiciado por abuso sexual de duas crianças.

"Ele se entitulou pai de santo, mas não pertence à federação", disse o presidente da associação, Irbs Barbosa dos Santos. Religiosos vestidos a caráter levantaram cartazes, cantaram os hinos do Candomblé e Umbanda e dançaram ao som dos típicos atabaques. Mãe Zilá Dutra (Iyalorixá), diretora do Conselho de Candomblé, explica que a manifestação é em protesto a atitude do suposto pai de santo. “Na nossa religião, essa atitude não é permitida, nós não aceitamos”, diz. Lucas Junot, filho de Mãe Zilá, explica que a manifestação foi feita para defender a imagem da religião “Nós somos um povo de fé, não de crime”.

Irbs dos Santos, diz que adeptos da religião têm receio de sair a caráter nas ruas por medo de sofrer algum tipo de repressão ou agressão. Santos explica que a atitude do suposto pai de santo não faz parte da religião. "Essa atitude não faz parte da nossa religião”, disse.

Fonte: G1

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Denúncia: Policiais matam líder Quilombola dentro de casa




E alegam ter encontrado o corpo em outro município, em área de tráfico de droga14.07.11BA – O blog Casa do Boneco (http://casadoboneco. blogspot.com/2011/07/quilombola-e-morto-por-policial-dentro.html) , denunciou:

“Em pleno São João, dia 24 de junho, quando o nordeste voltava sua atenção para as festas juninas, um fato grave não ocupou nossa mídia: o quilombola Diogo de Oliveira Flozina, 27 anos, pai de 2 filhos, teve sua casa invadida por 3 policiais a paisana que chegaram na comunidade de carro comum em pleno meio dia. Testemunhas da comunidade que não desejam se identificar, pela gravidade das ameaças que sofrem, disseram que os policiais mataram Diogo por volta de 12:30h e que ficaram na casa com ele até 14h, quando uma viatura chegou para levar o corpo. Nessas horas que a polícia estava na comunidade, um menor de 15 anos foi espancado e ameaçado de morte por se aproximar do local, que os policiais mantiveram isolado de outras pessoas.

A viatura então seguiu para o município de Nova Viçosa, para um bairro onde já existem ocorrências de tráfico de drogas; depois seguiram para o hospital de Teixeira de Freitas, lá e na delegacia o corpo foi apresentado como de um traficante. O boletim de ocorrência consta que o rapaz foi morto depois de uma batida policial com trocas de tiro numa boca de fumo em Nova Viçosa. O Quilombo de Volta Miúda, assim como outros da região, vive conflitos permanentes com polícia e empresas de eucalipto e carvão. A comunidade acredita que Diogo foi morto por estar extraindo carvão e incomodando os interesses das empresas do ramo.

‘Aqui os quilombolas vivem aterrorizados, trancados em suas casas, silenciados pela opressão, eu coloco minha boca no mundo, mas sei que posso morrer a qualquer momento por isso, precisamos de ajuda!’ relata um quilombola que não deseja se identificar. O quilombo de Volta Miúda é certificado pela Palmares, tem 120 famílias em estado de preocupante pobreza e sobrevivem com muito sacrifício por conta da dominação das empresas de eucalipto. Na região, vive em conflito com polícia e empresários, além da Volta Míúda, cerca demais 7 comunidades que se sentem isoladas, sem apoio e cobertura nenhuma dos poderes públicos.

O Quilombo de Volta Miúda pede socorro, antes que outras tragédias aconteçam! A Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia tem obrigação de por fim ao racismo policial que extermina nosso povo, prender os assassinos de Diogo e exonerar seus superiores! Os organismos de Direitos Humanos e de Igualdade Racial devem obrigatoriamente nos assegurar cobertura, proteção e reparação em caráter emergencial para além de suas justificativas burocráticas e de gabinetes! Hoje dizemos: Aqui estamos! Resistimos!

´Nós somos os vingadores da morte. A nossa estirpe não se extinguirá enquanto houver luz no amanhecer´. Irmãos e irmãs. Não é nossa a casa da dor e da miséria. Assim a pintou aquele que nos rouba e engana. Não é nossa a terra da morte e da angústia. Não é nosso o caminho da guerra. Não é nossa a traição nem tem cabimento no nosso caminho o esquecimento. Não são nossos o solo vazio e o céu oco. Nossa é a casa da luz e da alegria. Assim a geramos, assim lutamos por ela, assim a faremos crescer. Nossa é a terra da vida e da esperança. Nosso é o caminho da paz que se semeia com dignidade e se colhe com justiça e liberdade.
(mensagem zapatista)
Saudações Mocambólicas!”

Polícia prende pai de santo que matou menino em ritual de magia negra


quinta-feira, 14 de julho de 2011

O pai de santo Willian Domingos da Silva, condenado por matar um menino de quatro anos durante um ritual de magia negra, foi preso 22 anos depois de cometer o crime..
le foi acusado pelo Ministério Publico de sacrificar Michel Mendes em abril de 1989, no Setor Rio Formoso, em Goiânia (GO).O inquérito ficou parado desde o fato até 1998, quando foram retomadas as investigações. Silva foi julgado pelo 1º Tribunal do Júri de Goiânia e condenado, em janeiro de 2009, a 19 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado: crime cometido por motivo torpe, com uso de meio cruel e de recurso que impossibilitou a defesa da vítima.Logo depois da condenação, começaram os recursos. O último pedido ao STF (Supremo Tribunal Federal) foi negado, e agora o réu terá de cumprir a pena. Willian ainda acredita que não deveria ter sido condenado, pois as motivações do crime foram além das vontades dele, que teria sido guiado por entidades superiores.
O pai de santo ficou em liberdade e na direção do terreiro de candomblé onde ocorreu o fato, que permaneceu aberto durante todos estes anos. Segundo ele, o que resta agora é cumprir a pena. “Já que fui condenado, vou cumprir o que foi determinado”, afirmou.

O crime: Na denúncia do Ministério Público, consta que a criança foi morta em um ritual no terreiro de candomblé Axé Ilê Oxalufá. Laudos cadavéricos e o depoimento de uma testemunha que já morreu incriminaram Silva.A esteticista Elsa Soares da Silva, que teria sido a mandante do crime, foi condenada a 18 anos de prisão. Contra ela, pesou o fato de terem sido encontrados em sua residência objetos iguais aos usados durante o ritual. O processo foi desmembrado antes do julgamento, para não haver conflito na defesa dos dois. Elsa mora no exterior, e aguarda em liberdade o resultado dos recursos.Segundo o MP, Elsa estaria decepcionada com sua vida amorosa, por isso teria recorrido ao pai de santo para que um ex-namorado tivesse problemas com o novo relacionamento.Wilian teria recorrido à magia negra e pedido à esteticista que lhe entregasse um menino. Elsa teria apontado Michel, que na época morava com uma tia, vizinha da esteticista.O garoto então foi sacrificado em um ritual de magia negra coordenado por Willian com o objetivo de resolver os problemas amorosos dela. Raptado, o menino foi amordaçado e passou, entre outras crueldades, por espancamento, retirada de três dentes, amputação de todos os dedos das mãos para, ao final, ser decapitado.O corpo foi encontrado 13 dias depois, no dia 8 de abril de 1989, pela polícia, enterrado em uma cova rasa próxima ao terreiro de candomblé.
A defesa dos réus tentou alegar que o Ministério Público não teria apresentado provas contra o pai de santo e a esteticista.Para o promotor do caso, Milton Marcolino, a sentença foi justa. "A Justiça atendeu a todos os pedidos feitos pelo MP". Os outros acusados de participação no crime, Alexandre dos Santos Silva Neto e a faxineira Eva dos Santos Marinho morreram antes de serem julgados.
Fonte: UOL/Folha Gospel

COMENTÁRIO

Este fato nos leva a uma grande reflexão sobre a utilização dos postulados religiosos da religião afro, no caso, o candomblé. Para a prática de um crime de natureza tão brutal e repugnante.Observem bem que o nome da dita instituição religiosa dirigida pelo tal "Pai de Santo", ostentava o nome de Ilê Axé Oxaluxã. Tendo afirmado ainda o mesmo, que se considerava inocente devido ter sido guiado por entidades superiores. Meu Deus! Quanta hipocrisia. Enquanto isso, todos os candomblecistas, ou seja, a religião como num todo, pagam por perimitrem que pessoas desautorizadas, e estranhas ao próprio ritual sacro candomblecista, se prevalecem dessa roupagem milenar para praticarem crimes contra inocentes.
Na realidade, os tais guias superiores que ele deve ter se referido,não possuem essa categoria, pois tratam-se de espíritos obsessores, imundos, destituídos de luz, que pululam pelo mundo afora, a destruir aqueles que não procuram se defender dessas forças imundas, que infelizmente existem, e que se apossam de todo aquele que não lhe der a importância necesária quanto ao mal que podem fazer ao homem.
Que tal caso sirva de exemplo a todos os candmblecitas,da importância que deve ser dada quanto as verdadeiras práticas religiosas candomblecistas.

Resultado, 19 anos de prisão, uma vida destruída. É bem possível que ele tenha até cumprido a determinação superior dada por espíritos malignos, e não por Deus ou os Orixás, e que pertencem as hostes de "demônios", que normalmente são criados pelo próprio homem, que dentro da sua sabedoria plena e celestial, apodera-se de espíritos, deles tratando e no final dando-lhe missões tenebrosas, e esses espíritos mandatários passam a dominar o seu mandante, exercendo sobre ele total controle para levá-lo ao cometimento de toda sorte de crimes.
Um mau exemplo.

João Batista de Ayrá/advogado/jornalista/babalorixá

quinta-feira, 7 de julho de 2011

A Bênção, Mãe Menininha !



*07.07.11


Por Olegário Venceslau



“A estrela mais linda, hein?
Tá no gantois.
E o sol mais brilhante, hein?
Tá no gantois.
... e a Oxum mais bonita, hein?
Tá no Gantois.”

Numa métrica incomum a de tantas outras letras de músicas de Dorival Caymi, inquestionavelmente, esta se sobressai. O velho praieiro, numa homenagem à grande yalorixá do candomblé, compõe a música que posteriormente tornaria- se numa oração.
Assim era Mãe Menininha do Gantois ( lê-se Gantoá), cantada em prova e versos, mas sobretudo amada, respeitada e reverenciada por todos que a conheciam e privavam de sua incondicional amizade.

A velha rua da Assembleia, no centro histórico de Salvador, viu nascer, aos 10 dias de fevereiro, 06 anos após a abolição da escravatura, Maria Escolastica da Conceição Nazaré. Filha de negros, teve seu contato inicial com a religião africana,aos oito meses de idade, quando sua tia e antecessora, Pulkéria da Conceição Nazaré – Iyá Kekerê, numa alusão ao cargo que ora exercia, vaticinou: “essa menina é filha de Oxum”; e a profecia se cumpriu.

Mãe Menininha assume o terreiro, em 18 de fevereiro de 1922, devido o falecimento de Maria Pulkéria; naquele instante ascendia a estrela mais linda, do alto do gantois, Ao longo de mais de seis décadas, mãe Menininha governou o Ilê Iyá Omin Axé Iyamassé, terreiro do alto do gantois, tão ligado a história do candomblé da barroquinha, tão ligado a história do candomblé da Barroquinha, fundado pelos africanos Babá Assiká, Bagnboshê Obitikô, Babá Adetá e Iyá Nassô Oká, conhecido como o terreiro da Casa Branca do Engenho Velho, o primeiro da Bahia, em meados de 1830.

Em cada iniciação de um novo yawò, o carinho de uma mãe devotada aos orixás e amor pelo novo filho, que nascia de suas sagradas mãos. O seu nome rompeu as barreiras geográficas, transformando-se na mais poderosa mãe-de-santo da história do candomblé do país. Reconhecimento que levou milhares de pessoas, dentre intelectuais e anônimos à buscar seus conselhos e orientações.

Tão bem reportou-se à Mãe Menininha, o escritor e romancista muito ligado ao axé gantois – Jorge Amado: “Quando jogava os búzios sobre a toalha rendada, os orixás atendiam ao seu chamado, vinham das lonjuras para ela conversar em intimidade”. Nas obrigações de santo, em cada feitura; nos ebós arriados no pejí, nas matas, nas encruzilhadas ou mesmo no mar; nas festas de orixás – xirê, olubajé,ajodun,águas de Oxalá, pilão de Oxaguian, a sua presença refletia a mais bela demonstração de zelo e respeito pelos orixás africanos.

Mesmo sendo filha de Oxum, orixá das cachoeiras, dona no ouro e rainha de Ijexá, mãe Menininha trazia consigo a força e axé dos demais orixás. O grande rei de Oyó – Xangô, lhe conferiu um elevado senso de justiça e grandeza. O caçador e rei de Kêto – Oxossi (Odé) emprestou-lhe sua coragem e destemor. A soberana dos mares – Yemanjá, concedeu-lhe a sensibilidade de uma mãe, cujos filhos carrega junto de si. O senhor da terra, curandeiro das pestes – Obaluaiê (Omulu), ensinou-a o dom de sarar as enfermidades do corpo e alma de todos que se achegavam a ela. Seu ilê durante várias décadas, tornou-se o fanal e refúgio de andarilhos, que buscavam nos seus conselhos um lenitivo,para o cansaço e a dor.

Na plenitude de sua crença e intimidade com os orixás africanos, mãe Menininha falece aos 92 anos de vida, dedicados aos ancestrais iorubanos, em 13 de Agosto de 1986, há 25 anos. Ela possuía os maiores segredos do candomblé, cujo conhecimento transmitiu a cada filho-de-santo.

A estrela mais brilhante do alto do gantois, agora brilha na constelação dos orixás ao lado de Oxalá, Yemanjá, Exu, Xangô, Nanã, Oxumaré e todos os inkinces, voduns. Mãe Meninha, não fora simplesmente yalorixá do candomblé de nação kêto, fora também de Oyó, Jêje, Mahi, Mina, Cabinda, Angola, Ijexá, mas sobretudo a grande mãe de uma nação chamada Brasil. Mãe Menininha não morreu, se encantou.

*Olegário Venceslau, é escritor, sócio da Academia Brasileira de Poesia – Casa de Raul de Leoni /RJ e Universitário de Direito

Em vigor cota para negros e índios em concursos do RJ



07.07.2011.

O decreto não exime negros e indígenas de obterem as notas mínimas para cada concurso
Governo do Estado do Rio de Janeiro anunciou, no último dia 6 de julho, um sistema de cotas para negros e índios nos concursos públicos para órgãos do Poder Executivo e da administração do Estado do Rio de Janeiro. Segundo o decreto assinado no Palácio da Guanabara pelo governador Sérgio Cabral, que passa a vigorar em 30 dias, 20% das vagas serão destinadas a negros e índios.

“Com essa política, reconhecemos que o negro e o índio foram vítimas durante séculos e que as oportunidades ainda não são iguais. O Estado do Rio foi o primeiro a estabelecer cotas para negros e índios na universidade e a política de cotas da Universidade do Rio de Janeiro (UERJ) é um sucesso. Agora, a paisagem do serviço público brasileiro começa a mudar a partir do Estado do Rio” declarou o governador Cabral.

A ministra da Igualdade Racial, Luiza Barros, disse que os agentes políticos e a iniciativa privada de outros estados devem se mobilizar para multiplicar esta nova experiência. Ela acredita que a iniciativa vai contribuir para a luta contra as desigualdades raciais no país. “O Rio de Janeiro deu o pontapé inicial e os outros Estados virão atrás. A assinatura deste decreto torna mais evidente a importância de termos no Brasil o Estatuto da Igualdade Racial que dá ao Poder Público amplas possibilidades de trabalhar de forma efetiva para a igualdade racial no Brasil”, disse a ministra.

Mas, segundo o especialista em concurso público, o professor Ricardo Ferreira, a medida gera insatisfação para os não beneficiados, que passam a se sentir mais preocupados e isso pode acentuar problemas decorrentes da decisão, como preconceito com os grupos contemplados. Ricardo entende que a cota não deveria ser racial, mas sim social. “Talvez não seja o melhor critério. Poderia ter sido feito algo em conjunto com outras medidas como um melhor investimento na base educacional. É um processo que leva tempo”, declarou.

Fonte: Folha/ UOL
Imagem: Áfricas

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Um terreiro é isso...

06.07.11

Não se trata só de um Espaço Sagrado, de Quartos de Santos, de murais e de mensalidades a serem pagas.
Um Terreiro é, sobretudo, uma Comunidade. Gente que luta, estuda, se alegra, se conhece e se enturma. Gente que sofre e que quer seus direitos respeitados.
A razão de ser de um Terreiro é o Axé!
O Axé que dinamiza e movimenta a vida das pessoas.
O Axé que ensina a todos a ser melhores.
O Terreiro e o Axé serão melhores, à medida em que cada um agir como irmão e como colega. À medida em que cada um se tornar uma pessoa mais humana. À medida em que as rivalidades forem diminuídas e as intrigas vencidas.
Axé... não é ficar no Terreiro ‘encima do muro’, omisso, alheio, assistindo às vitórias e vibrando com os fracassos. Axé é interagir, agir, atuar e resistir à opressão.
O fundamental num Terreiro é criar laços, criar amizades sinceras, criar clima e ambiente para que o Axé flua e atue em nossas vidas.
Um Terreiro é a morada dos Orixás. Nós humanos, somos seus convidados. Entrar em suas casas é ter que se comportar com educação. Somos visitas!
O mais importante num Terreiro é ter a certeza que nele estaremos convivendo com os Orixás, honrando seus nomes e dignificando nossos ancestrais.
Em 2011, promova a paz!

Yansan ti onan odara!

Diretora é condenada por chamar professora de "macaca" em SP

06/07/2011
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DE SÃO PAULO

A diretora de uma escola pública de São Paulo foi condenada a um ano de prisão por ter chamado uma professora negra de "macaca". A pena, no entanto, foi convertida no pagamento de um salário mínimo, segundo a coluna Mônica Bergamo, publicada na edição desta quarta-feira da Folha.

A coluna completa está disponível para assinantes da Folha e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

De acordo com a coluna, Francisca Teixeira disse, ao receber Neusa Marcondes em sua sala: "Entra aqui, macaca, venha assinar esse documento".

A defesa da diretora alegou que ela se referia à "hiperatividade" da professora, que estaria pulando e fazendo brincadeiras com as colegas. A Justiça não aceitou o argumento.

O advogado da diretora, Alexandre Barduzzi Vieira, disse que vai recorrer. "Ela foi infeliz de usar essa palavra, que por si só não pode ter carga suficiente para caracterizar um crime", diz.

Folha

No Renascimento, pessoas comiam, bebiam e dançavam nas igrejas

06/07/2011 - 11h00
Divulgação

Volume traz detalhes da história social do Renascimento italiano

Em "O Renascimento Italiano", o historiador inglês Peter Burke produz uma historia social deste rico período cultural --entre os séculos 13 e 17, aproximadamente-- do território onde hoje é a Itália. Esta época abrigou artistas, matemáticos e pensadores como Ticiano, Botticelli, Michelangelo, Leonardo da Vinci, Nicolau Maquiavel, Rafael e Donatello.




No estudo, o intelectual produz uma nova visão sobre a sociedade renascentista ao examinar boa parte do conhecimento já produzido sobre o assunto e utilizar uma leitura sociológica em sua interpretação.

Burke examina o conjunto de tradições e transformações culturais que aconteceram no período em vez de prender-se unicamente à analise de indivíduos específicos ou em abordagens com apenas uma dimensão, como a econômica.

Um dos aspectos explorados pelo autor ao desenhar a organização social renascentista é a relação dos cristãos da época com a igreja.

Diferente do que temos hoje, o espaço sagrado era usado para festejos, reuniões políticas e aulas --entre outros--, além da missa. Algumas pessoas até estacionavam seus cavalos dentro dos prédios católicos.

Leia trecho do capítulo "O Quadro Social".

*
Se os cristãos modernos pudessem visitar a Itália do Renascimento, provavelmente ficariam muito surpresos, para não dizer chocados, com o que veriam acontecendo na igreja, e até mesmo um católico romano haveria de levantar as sobrancelhas. O cardeal veneziano Gasparo Contarini descreve como os homens entravam na igreja "conversando entre eles sobre comércio, sobre guerras, e muitas vezes até sobre amor". Com muita freqüência era proibido andar pela igreja, principalmente durante a missa (em Modena, em 1463, por exemplo, e em Milão, em 1530), com tanta frequência que nos leva a concluir que isso devia acontecer o tempo todo. Podia-se esperar encontrar na igreja mendigos e cavalos, jogadores, professores dando aulas, e reuniões políticas. Os paroquianos comiam, bebiam, dançavam dentro da igreja para celebrar as festas maiores, como as do santo patrono.

As igrejas podiam ser usadas como armazém de grão ou madeira. O relatório de uma visita à diocese de Mântua, em 1535, informa que em determinada igreja "o capelão tem uma cozinha, camas e outras coisas que não são muito próprias para um local sagrado; mas... ele pode ser desculpado porque sua casa é muito pequena" (Tacchi-Venturi, 1910, p. 179s; Putelli, 1935, p.16). Coisas valiosas podiam ser guardadas na sacristia; afinal, não havia muitos outros lugares seguros.

A observação do historiador holandês Johan Huizinga (1919, cap. 12) de que na Idade Média as pessoas tendiam "a tratar o sagrado com uma familiaridade que não excluía o respeito" continua sendo verdadeira para o Renascimento, com a ressalva de que a sua familiaridade também não incluía necessariamente respeito. A distinção entre o sagrado e o profano não chegava aos mesmos lugares e não era tão nítida quanto no final do século XVI, depois do Concílio de Trento. Essa distinção também não existia para todos. Ainda em 1580, Montaigne, ao visitar Verona, ficou surpreso de ver homens de pé conversando durante a missa, com os chapéus nas cabeças e de costas para o altar.

Folha On Line

terça-feira, 5 de julho de 2011

"Ebós Prontos" crescem em Salvador





heresia04.07.11 - Bahia

Babalorixás criticam.
Segundo eles, padronização seria uma heresia - A força dos Cultos Afro-Brasileiros na Bahia levou à profissionalização do mercado de produtos religiosos, que oferece facilidades como entrega em domicílio e venda por cartões de crédito. A prática é criticada pelos líderes do Candomblé, que criticam o mau uso dos produtos prontos - segundo eles, cada pessoa precisa de um ritual específico. Assim, a padronização seria uma heresia.

Em São Joaquim, a maior feira livre de Salvador, é possível encontrar lojas que aceitam todos os cartões, fazem entregas - na casa do cliente ou diretamente no terreiro - mediante pagamento de taxas de R$ 5 a R$ 10 e contam com tendas exclusivas para embalagem dos produtos. Apenas na feira, criada em 1964 e que ocupa uma área equivalente a três campos de futebol entre os bairros da Calçada e do Comércio, são cerca de 50 estabelecimentos especializados em artigos religiosos.

Algumas lojas chegam a ter mais de mil itens diferentes à venda, entre folhas, defumadores, velas, charutos, cachaça, extratos de ervas, patuás, frangos e pombos. Terceira cidade mais populosa do País, com 2,6 milhões de habitantes, Salvador é também a capital brasileira com o maior contingente negro entre a população. Mais de 70% dos moradores são afrodescendentes, o que se expressa na forte herança das Religiões de Matriz Africana. São 1.405 terreiros de Candomblé na cidade, dos quais 1.165 foram cadastrados em 2007.

Lideranças do Candomblé dizem ver com naturalidade o avanço nas modalidades de comércio religioso. Censuram, contudo, comerciantes que fazem às vezes de Pais e Mães de Santo, indicando os chamados ebós sem passar pelos terreiros. Segundo os líderes religiosos, os ebós são os rituais para correção de problemas na vida dos seguidores, seja no amor, saúde ou trabalho.

“ É uma heresia a pessoa chegar em uma loja e receber o ebó pronto. A essência é o preparo”. Pela tradição do Candomblé, contudo, estes ebós devem ser orientados pelos Sacerdotes (Iyalorixás e Babalorixás), que apontam inclusive o local para deposição das oferendas. Comerciantes dizem que muitas vezes os pedidos de orientação vêm dos próprios clientes. “As pessoas perguntam: o que tem para atrair o amor? Mas na essência quem fala a coisa certa é o Pai-de-Santo”, diz Pedro Rosa, na feira de São Joaquim desde 2007.

Há cerca de dois meses, um jornal local divulgou que uma tenda da feira vendia trabalhos prontos, em incentivo à linha “faça você mesmo” condenada por Iyalorixás e Babalorixás. A informação causou mal-estar entre lideranças religiosas que frequentam o espaço, notícia que logo se espalhou pela feira. A reportagem não encontrou no local estabelecimentos que admitissem vender o ebó pronto.

Talvez escaldados pela má repercussão do episódio no candomblé de Salvador, outros comerciantes se mostram ainda mais rígidos: dizem vender seus produtos apenas com “receita”, a indicação dos itens trazida do terreiro. “A gente só vende se tem escrito na nota”, diz José Edmílson, gerente de uma loja na feira e há 25 anos no ramo.

Fonte: Último Segundo

comentário

Não é só na Bahia não! Já chegou n Rio e em SãoPaulo, já vimos casos de cliente chegar no balcão de uma loja de venda de artigos de umbanda e candomblé e perguntar sobre um "bom terreiro" ou um "bom pai de santo", e o balconista protamente, logo se propõe a saber qual o "probrema espiritual" do cliente, e, se inteirando, logo aponta uma "receita", ou seja, um "ebó pronto", e de como o pobre cliente deverá proceder, tudo "tintim por tintin", a exemplo do que acontece nas farmácias no Brasil, por conta dessa mania desgraçada que o brasileiro tem de se "auto medicar", e assim, acaba comprando gato por lebre. Bem feito!

Comprar gato por lebre é mais uma frase que complementa a ideia de ir em alguma balada e lá, em meio aquelas luzes, cobrir de beijos uma "princesa" que na verdade é um bagulho!
O mesmo acontece com o seu príncipe, que vira sapo quando exposto à luz, ou no dia seguinte, quando já passou a sua bebedeira. Pense bem, é uma ressaca em dose dupla

Max Huller.


João Batista de Ayrá/advogado/jornalista/babalorixá

Polícia procura rapaz que destruiu imagem de N. S. Aparecida


Santa foi jogada no chão durante a missa do último domingo; 04/07/2011 - 19:11
EPTV

A polícia procura o homem que jogou a imagem de Nossa Senhora Aparecida no chão durante uma missa, em Igarapava, neste domingo (3).

A câmera do circuito interno da igreja, localizada na praça Santa Rita, gravou o momento em que o suspeito entrou na igreja pelo corredor central e sentou no primeiro banco. Minutos depois, ele vai até a imagem da Nossa Senhora Aparecida, pega a santa e a joga no chão.

De acordo com o frei da paróquia, Edimilson Oliveira da Cunha, antes de deixar a igreja, o homem gritou várias vezes a frase "adorai somente a deus".

A imagem destruída é uma réplica de Nossa Senhora que ficou conhecida na década de 90 por chorar sangue. A original, que fica guardada, foi usada no final da missa.

A atitude assustou os fiéis que acompanhavam a missa. "Na hora que ele jogou a imagem foi uma sensação muito ruim. Ver a imagem no chão, quebrada, deixou a tristeza estava estampada no rosto de todo mundo", afirmou a operadora de caixa Rinea Samara Seara.

Segundo o tenente da PM, Helder Antônio de Paula, o rapaz é conhecido na cidade. "Sabemos o nome e onde ele mora. Desde o momento que ele fugiu da igreja, nós não conseguimos mais notícias", disse.

Ele também é acusado de depredar uma placa em frente à igreja
Fonte: Portal G1

comentário

Como diriam os mais velhos, "São os finais do tempo". Todos nós sabemos que os crentes nos poderes de Nossa Senhora, adoram-na como uma força viva, vital e milagrosa, e que essa força não se concentra nas suas imagens que rodam pelo Brasil e pelo mundo afora, apesar dessas imagens serem diferentes, mas que, em essência, são todas representações da Virgem Maria. Sendo portanto, as imagens dos santos, símbolos católicos que devem ser respeitados por todos, gostem ou não da religião católica.E no caso ora em abordagem, esse louco, desvairado, e autor dessa sandice, deve no mínimo professar alguma religião cuja doutrina abomine a adoração a ídolos.O que não se justifica, pois ser católico, pentecostal, espírita, candomblecista umbandista, mulçulmano e etc., é acima de tudo ter respeito pelos dogmas, doutrinas e simbolos das demais religiões. Porem, vivemos à época do fanatismo induzido, que grassa em todos níveis e em todas as religiões, devemos pois, todos nos acautelar, para que não sejamos a próxima vítima, ou os símbolos da nossa religião. E sob a ótica da lei esse dpredador e ofensor, deve ser exemplarmente punido, pois antevejo no seu ato, pelo menos dois crimes: o de dano e o de preconceito religioso.

João Batista de Ayrá/advogado/jornalista/babalorixá

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Homossexuais sul-africanas sofrem com onda de 'estupros corretivos'



Da BBC News na Cidade do Cabo

4 de julho, 2011 -

Estupro e assassinato de ex-jogadora de futebol, entre outros casos, provocaram comoção no país
Uma onda de casos de estupro e assassinatos cometidos por homens contra mulheres homossexuais, aparentemente com o objetivo de "corrigir" suas orientações sexuais, está assustando a África do Sul.

Segundo estimativas, pelo menos 31 mulheres já morreram no país vítimas desse tipo de ataque nos últimos dez anos.

Crimes sexuaisOnda de estupros coletivos causa preocupação e polêmica religiosa no IrãMulheres estupradas em conflito líbio correm risco de ser mortas por 'honra’Tópicos relacionadosáfrica, GeralMais de dez homossexuais mulheres são estupradas – por indivíduos ou coletivamente – por semana apenas na Cidade do Cabo (sul do país), segundo a Luleki Sizwe, uma organização de apoio a vítimas de violência sexual.

Muitos outros casos não são relatados ou porque as vítimas têm medo que a polícia as ridicularize ou que seus agressores voltem a procurá-las, explicou Ndumie Funda, fundadora da Luleki Sizwe.

"Os casos reportados pela imprensa não são nem a ponta do iceberg. Lésbicas têm sido atacadas em municípios sul-africanos diariamente", disse.

Vítimas

Noxolo Nkosana, 23, da Cidade do Cabo, foi vítima recentemente desse tipo de agressão.

Certa noite, quando retornava para casa com sua namorada, ela foi esfaqueada por dois homens – um deles morador da mesma comunidade que ela.

"Eles estavam andando atrás de nós. Começaram a me xingar e a gritar: 'Ei, sua lésbica, vamos te mostrar'", relatou Nkosana à BBC.

Antes que pudesse reagir, ela foi atacada com uma faca em suas costas – dois golpes rápidos, que a derrubaram. Semiconsciente, sentiu mais duas facadas.

"Tinha certeza de que eles iam me matar."

"Eles estavam andando atrás de nós. Começaram a me xingar e a gritar: ‘Ei, sua lésbica, vamos te mostrar’."

Noxolo Nkosana, vítima
Em abril, Noxolo Nogwaza foi estuprada por oito homens e morta no município de KwaThema, perto de Johanesburgo. Sua face e sua cabeça ficaram desfiguradas por conta das pedradas que recebeu. Ela foi atacada também com pedaços de vidro.

Em 2008, um outro caso teve forte repercussão. A ex-jogadora de futebol e ativista dos direitos homossexuais Eudy Simelane foi estuprada por uma gangue e esfaqueada 25 vezes no rosto, no tórax e nas pernas. Dois dos acusados foram condenados pela Justiça, e outros dois foram absolvidos.

Relatos de vítimas que foram ridicularizadas por policiais também são constantemente relatados pela comunidade gay do país.

"Alguns policiais dizem: 'Como você pode ser estuprada por um homem se não se sente atraída por eles?' Eles pedem que você explique como se sentiu ao ser violentada. É humilhante", contou Thando Sibiya, homossexual da comunidade de Soweto, em Johanesburgo.

Ela disse também conhecer duas pessoas que denunciaram terem sido estupradas à polícia, mas desistiram do caso por terem sido maltratadas pelas autoridades.

'Não-africano'

Para alguns, a origem do problema está nos bolsões conservadores da sociedade africana que não aceitam a homossexualidade, em especial entre mulheres.

"As sociedades africanas ainda são patriarcais. Ensinam às mulheres que elas devem se casar com homens, e qualquer coisa que escape disso é vista como errada", declarou Lesego Tlhwale, do grupo de defesa dos direitos dos homossexuais africano Behind the Mask.

"Alguns policiais dizem: ‘Como você pode ser estuprada por um homem se não se sente atraída por eles?’ Eles pedem que você explique como se sentiu ao ser violentada. É humilhante."

Thando Sibiya, homossexual de Soweto
"O casamento entre duas mulheres é visto como algo não-africano. Alguns homens se sentem ameaçados por isso e tentam ‘consertar’ (a situação)."

Ela notou que as mulheres que foram mortas nos ataques recentes são descritas como masculinizadas.

"(Os agressores) dizem que elas estão roubando suas namoradas. É um senso distorcido de posse e uma necessidade de proteger sua masculinidade."

A África do Sul é o único país do continente – e um de apenas dez no mundo – que legalizou o casamento homossexual. A Constituição proíbe especificamente qualquer tipo de discriminação por orientação sexual.

Mas, na prática, o preconceito permanece comum.

Nas ruas de Johanesburgo, é fácil encontrar homens que apoiem a ideia do "estupro corretivo".

"É como se (as lésbicas) estivessem dizendo a nós, homens, que não somos bons o suficiente", opinou Thulani Bhenu à BBC.

Registros

Pouquíssimos casos de agressões contra lésbicas resultaram em condenações judiciais.

Ninguém sabe ao certo quantos dos 50 mil casos de estupro reportados anualmente na África do Sul são cometidos contra homossexuais, já que a orientação sexual das vítimas não é registrada.

Mas, após a morte de Nogwaza – e de um abaixo-assinado com 170 mil assinaturas de todo o mundo pedindo o fim dos "estupros corretivos" – o Departamento de Justiça local começou a montar uma equipe cuja missão é desenvolver uma estratégia de combate a crime homofóbicos.

Também está em debate a adoção de penas mais duras para casos em que a orientação sexual da vítima seja um fator determinante no crime.

Noxolo Nkosana teme ser atacada novamente, mas se recusa "a voltar para o armário", ou seja, de fingir que é heterossexual.

"Fizeram de mim uma vítima em meu próprio bairro, mas não vou deixar que eles vençam”, disse. “Não podem impedir que eu seja quem eu sou."

Lesego Tlhwale, do grupo Behind the Mask, diz que as homossexuais estão, em geral, bastante preocupadas.

"Estamos observando um aumento nos ataques contra lésbicas nos meses recentes. Todas estão com medo de ser a próxima vítima
fonte BBC BRASIL

Professor acusado de racismo pede desculpas

domingo, 3 de julho de 2011

16:11 Y.Valentim

O professor do Curso de Engenharia Química da UFMA, José Cloves Saraiva, acusado de se referir com termos racistas ao estudante nigeriano Nuhu Ayuba, 21 anos, conforme relatado aqui, encaminhou nota ao blog se retratando publicamente das declarações.


Segundo os colegas de Ayuba, Saraiva humilha o estudante “bradando em voz alta que tirou uma péssima nota”, dizendo que “deveria voltar à África” e “clarear sua cor”. Tem dito ainda que Ayuba é péssimo aluno “porque somos de mundos diferentes e aqui, diferente da África, somos civilizados”.


O professor diz que houve interpretação “certamente dúbia” de suas palavras por parte do estudante. Leia:




RETRATAÇÃO PÚBLICA


José Cloves Verde Saraiva, professor associado III da UFMA, vem mui respeitosamente pedir desculpas públicas à interpretação, certamente dúbia, do aluno nigeriano NUHU AYUBA, que durante as aulas de Cálculo Vetorial, no curso de Engenharia Química da UFMA, sentiu-se ofendido, e vem esclarecer este engano nos três itens seguintes:


1. Ao perguntar o seu nome não houve qualquer sentido jocoso, visto que sua pronúncia no seu idioma induz isto no nosso e que foi esclarecida por ele mesmo como o equivalente deste a NOÉ JOSUÉ.


2. Em conversa particular, referir-me ao Prêmio Nobel Nigeriano W.Soyinka sobre a frase “UM TIGRE NÃO DEFINE TIGRITUDE. UM TIGRE SALTA!” Quando me referi aos LEÕES AFRICANOS, que nas dificuldades de todo estrangeiro para o entendimento subjetivo de acusações preconceituais, esta não induz isso, pois sou também de cor parda, assim como os meus familiares, e durante toda minha existência jamais proferiria tal insulto, principalmente para aluno.


3. Já referir-me em classe que “ser universitário é muita responsabilidade” e é costume dos alunos novatos (calouros) usarem as dependências da universidade para outros fins fora do contexto educacional. Reclamei a você e aos outros colegas que não compareciam às aulas, nem fizeram os exercícios e, principalmente você, não compareceu ao PRÉ-TESTE e nem fez a sua 1ª Avaliação, além disso, não fez o PRÉ-TESTE da 2ª Avaliação, nem as suas notas de aula no caderno desta disciplina foram escritas e apresentadas até hoje. É lamentável! Faço o meu dever de professor cobrando o bom entendimento da disciplina, tendo formado excelentes alunos durante todo esse tempo, veja que a maioria dos seus colegas de classe cumpriram seus deveres e a turma passada não teve problemas deste tipo. Embora sabendo que você tem suas dificuldades naturais, como qualquer estrangeiro, deveria pelo menos se explicar, evitando interpretações errôneas sobre o seu atual comportamento como estudante da UFMA.
Fonte: CEM entidades negras

domingo, 3 de julho de 2011

Conselho de Ética rejeita processo contra Bolsonaro



Principal argumento:

o direito de expressão dos parlamentares

30.06.11

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar rejeitou o processo disciplinar contra o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ). Os deputados votaram contra o parecer prévio do relator, deputado Sérgio Brito (PSC-BA), que defendia a admissibilidade do processo. Foram dez votos contrários ao relatório, sete a favor e cinco ausências, segundo a Agência Câmara. Após a decisão, Bolsonaro afirmou que o colegiado "deu mais força" para que ele continue e aumente a "guerra" contra o que classificou de "fundamentalismo homossexual" nas escolas brasileiras.

A representação, do PSOL, pedia a cassação do mandato de Bolsonaro em razão de declarações do parlamentar em um programa de televisão. No programa, ao ser perguntado pela cantora Preta Gil sobre como reagiria se o filho namorasse uma mulher negra, afirmou que não discutiria "promiscuidade". O PSOL também queria cassar Bolsonaro por um bate-boca com a senadora Marinor Brito (PSOL-PA), depois que o deputado tentou exibir para as câmaras um folheto "antigay" durante entrevista da senadora Marta Suplicy (PT-SP).

Durante a reunião do Conselho de Ética, o relator defendeu a continuidade do processo, ao justificar que o caso estava apto a ser investigado. Em sua defesa, Bolsonaro respondeu ter certeza de que seria absolvido e que tinha "asco de ser processado por uma questão como essa". Ao rejeitarem o parecer, os deputados argumentam com o direito de expressão dos parlamentares.

O deputado Vilson Covatti (PP-RS) disse que o conselho pode "concordar ou não com as ideias de um parlamentar, mas tem que respeitá-las, porque ele foi trazido aqui [ao Congresso] por essas ideias". O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) afirmou que "acima do Código de Ética vem a Constituição, que diz que os parlamentares são invioláveis, civil e penalmente, por opiniões, palavras e votos."

comentário

E vocês esperavam o que ? Que ele fose punido por um Congresso por demais corporativista ? Tratem portanto de eleger parlamentares antenados com suas causas, para que assim, tenham voz nesse Congresso que aí está. Este conselho serve também para umbandistas e candomblecistas.

João Batista de Ayra/advogado/jornalista/babalorixá

Homofóbicos talvez. Humanitários sempre!


Homofóbicos talvez. Humanitários sempre!

Há mais de uma década estamos levantando e apresentando discussões sobre a polêmica e difícil situação dos homossexuais dentro dos Terreiros. Fundamos a Comissão sobre a Diversidade Sexual nos Cultos afro-brasileiros – COHOMO, para apresentar enfrentamentos que gerem discussões sobre o DIREITO DOS HOMOSSEXUAIS A FÉ E AO RESPEITO. A comissão já realizou inúmeros trabalhos, combatendo o preconceito, durante sua militância. Sua proposta tem fortes raízes com os princípios definidos pelos DIREITOS HUMANOS. Também, pela vertente religiosa, amparada na teologia apresentada pelos ancestrais, TODA A CABEÇA (ORI) É UM PEDAÇO DO SUPREMO DEUS, OLODUNMÀRE. Desta forma, toda e qualquer CABEÇA é SAGRADA, inclusive dos homossexuais.


Não há de se questionar a presença maciça desta comunidade dentro da Casas de Axé. O candomblé e a Umbanda são as únicas religiões que recebem a diversidade sexual, sem questionamentos. Os cultos afro-brasileiros, sem a menor dúvida, atuam de forma concreta na Inclusão social, deste grupo de brasileiros, cidadãos e seres humanos.


Militar, atrás de uma mesinha, escrevendo textos, respondendo e-mail, blogando e navegando na internet, é a forma mais disfarçada de apoio a um grupo de pessoas que sofre, vitimado pelo preconceito, pela discriminação e pela ignorância. O ideal é ‘por a mão na massa’. Agir de forma concreta e objetiva. Estar ao lado daqueles que apanham física e moralmente. Amparar aos que são humilhados e chamados de doentes.


Recentemente manifestamos a nossa NÃO CONCORDÂNCIA com um material ANTI-GAY, realizado pelo Ministério da Educação e por ONGs. Um material impróprio para crianças, pedagogicamente errado e pouco conquistador da sociedade. Um material agressivo, insinuante e que afronta os princípios básicos da boa conduta, como por exemplo, a DECÊNCIA. Este material orçado em R$ 3.000.000,00, vindos dos cofres públicos, poderia ser utilizado nas Universidades e, consequentemente, voltado ao público adulto.


Usando do direito a LIBERDADE DE EXPRESSÃO E DE PENSAMENTO fomos chamados de ‘homofóbicos’ por um determinado segmento. O jargão HOMOFOBIA está na mão de burocratas e interneteiros que nem sabem o que quer dizer a palavra homofobia: literalmente é TER MEDO DO HOMEM - homo = homem e fobia= medo. O termo homofobia foi criado para traduzir ‘aversão aos homossexuais’.


Talvez sejamos homofóbicos, pois tememos o HOMEM que não tem discurso próprio e se apresenta como grande contribuidor das causas sociais. Estes sim, são perigosos...São como papagaios. Teorizam!
Mas, contrariando nossos críticos somos rigorosamente a favor ao respeito à dignidade humana, seja ela da forma que for. Lutamos, in loco, pelo combate a segregação de ‘minorias’ (esclarecendo: minorias, não em número, mas em oportunidades).


Desta forma continuamos nosso trabalho, convictos de que somos úteis, humanitários e religiosos.


Axé.


Babalorixá Flávio de Yansan