
comentário
A realidade é que , não basta estar agasalhado sob o manto de qualquer dogma religioso, é preciso estar cônscio das suas verdadeiras responsabilidades junto as coisas sacro-religiosas. O inusitado, o imprevisto,se nos abate independentemente das nossas convicções religiosas, como no caso desse pastor que se suicidou, um dirigente espiritual, de quem talvez não se imaginasse um comportamento capaz de lavá-lo a tão trájico desfecho e utilizando o seu próprio templo, sua casa de oração, para se suicidar-se. Porém, segundo as informações da sua própria esposa, o mesmo já se encontrava fazendo tratamento psiquiatrico, o que por si só já nos leva a uma insegurança em termos de seriedade nas suas argumentações teológicas. Mas enfim !Como se disse, a trajédia não escolhe aleatoriamente, existe sempre um caminho adredemente já percorrido. Basta lembrar-nos da trajédia do assassino das crianças na escola de Realengo, um jovem, produto do prório meio social que vivemos, rejeitado, humilhado e ainda por cima, envolvido com práticas religiosas, que muitas das vezes levam o homem citadino e desemvolver obsessões fobias e impotências. Resultado, 11 crianças mortas e outras feridas. Quem são os culpados ? O assassino, as vítimas, a sociedade ou todos nós?
Vida que segue. joão Batista de Ayrá/advogado/jornalista/babalorixá