quarta-feira, 25 de julho de 2012


04/07/2012 - 11h30

Termo 'evangélico' é genérico e mal-empregado, diz leitor

LEITOR IVAN AZEVEDO
DE SÃO PAULO (SP)
Com o crescimento das mais diversas igrejas cristãs, não católicas, registra-se uma pluralidade imensa de crenças, denominações e padrões.
Isso inviabiliza o uso de "evangélicos" para um grupo restrito no Brasil.
Assim como há evangélicos que aceitam a homoafetividade na igreja, há aqueles que creem ser sinônimo de dominação diabólica.
Há igrejas que exigem saias cumpridas e cabelos longos das mulheres. Porém, há evangélicas com piercings espalhados pelo corpo e diversas tatuagens.
Eduardo Knapp 30.nov.2011/Folhapress
Senhora durante Culto evangélico na igreja "Deus é Amor"
Senhora durante um culto o na igreja "Deus é Amor"
O IBGE acaba de divulgar que este grupo representa mais de 40 milhões de brasileiros, separados por igrejas históricas, pentecostais, neopentecostais e tantas outras formas de classificação.
Matérias que empregam o termo "evangélico", "bancada evangélica", "pastor evangélico" já me ligam o alerta.
Para se ter ideia do problema de generalizar, há deputados evangélicos que não integram a bancada.
Como evangélico, seguidamente me vejo contrário a diversas ideias da "bancada evangélica", dos "pastores evangélicos", como a legalidade do casamento gay.
Compreender essa diversidade é fundamental para diminuir a generalização na mídia.

fonte : Folha de São Paulo