Não há homem negro ou mulher negra compromissados com o combate ao racismo que não tenham sido tentados a desistirem de todos os enfrentamentos impostos por esse sistema que parece ser inabalável. Existem diversas razões acerca do convite a renúncia, mas destaco a maneira pelo qual o racismo está colocado na sociedade: estrutural e com permanente cooperação das instituições. Como os reflexos desse modelo têm afetado a liberdade dos negros, alguns apontamentos são necessários.
O racismo provoca o aprisionamento de suas vítimas ao ofertar as piores oportunidades de sobrevivência e não permitir qualquer expectativa esperançosa à população negra, e mesmo diante desse sofrimento, a abdicação da luta antirracista não é simples. Isto acontece porque ao carregarmos medos advindos do preconceito, e discriminação racial, somos retirados da inação e passamos a assumir alguns posicionamentos políticos. Esses medos desempenham papel crítico na construção de nossa visão de mundo, remetendo-nos à reflexão da psicanalista Maria Lúcia da Silva (2017) “são informações que o sujeito interioriza e, com isso, constrói no seu interior uma imagem desvalorizada de si”. Por outro lado, observamos os privilegiados carregados de desfaçatez reclamando de nossas reivindicações, mas com certeza teriam outra opinião se fossem submetidos a uma fração do que sofremos. É cômodo articularem críticas contra os negros enquanto a sociedade enxerga o corpo branco sem qualquer olhar de desconfiança. Não são potenciais vítimas de violência policial, não sofrem intolerância religiosa, não correm o risco de ser assassinados dentro de supermercados, ou escorraçados de estabelecimentos comerciais, e a chance de ter algum segurança lhes vigiando nas “compras” é quase nula. Ou seja, o repertório de privilégios é extenso, enquanto os negros vivem à base do medo. Nesse sentido, a lenda da música negra —
Nina Simone — não estava enganada “Liberdade é não ter medo”. Daí emerge a dolorosa conclusão: a liberdade ainda é utopia para os negros.
É sabido que somos resultados de um processo histórico iniciado quando os negros africanos foram arrancados da África para serem escravizados no Brasil, e isto acabou culminando na negação da liberdade a partir da subjugação que esteve presente em diferentes contextos, mantendo intacta a estrutura que reservou a marginalização aos negros. Uma trama construída por brancos colonizadores e sustentada secularmente por quem goza na seara dos privilégios advindos da brancura. Infelizmente estamos distantes do fim desse sistema, pois o Estado é descompromissado com o combate ao racismo na radicalidade. Essa negligência propiciou o desenvolvimento de uma cultura que pensa as questões raciais no sentido moral. Abundam pedidos de desculpas por qualquer ato racista como se fosse o suficiente para solucionar as situações profundas de marginalização, e que no seu extremo resulta em assassinatos da população negra, como alertou o intelectual camaronês Achille Mbembe. Indivíduos desculpam-se por recorrentes atos preconceituosos e discriminatórios sem a preocupação com as consequências físicas e mentais das suas vítimas. Essa cultura se amplia com a ausência de aplicação das leis que criminalizam o racismo, além da inexistência de ações para a conscientização da população.
A assunção da radicalidade no combate ao racismo é inadiável, e exige estratégias políticas sem que entremos nos discursos frágeis que inundam as redes sociais. Lutar continua sendo o meio necessário para o desmantelamento do que está estruturado. E, inspirado na filósofa e professora Angela Davis, acredito na democracia desde que esteja emancipada do sistema capitalista, pois caso contrário “um futuro de igualdade racial, igualdade de gênero, igualdade econômica nos iludirá”. Estamos cansados, mas pela liberdade, e sobrevivência, continuaremos resistindo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Constituiçãoda República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Brasília: Senado Federal, 1988. Disponível em: < https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/518231/CF88
_Livro_EC91_2016.pdf>. Acesso em: 13 abr. 2019.
MBEMBE, Achille. Necropolítica. São Paulo: n-1 Edições, 2018.
1- Entrevista da psicanalista Maria Lúcia da Silva para a Revista Cult.
Disponível em: . Acesso em: 03 abr. 2019.
2 – Entrevista de Angela Davis para o Los Angeles Times
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