quinta-feira, 15 de junho de 2017



ÁTILA NUNES -PRODUÇÃO -JUNHO 2017(RECLAMAR ADIANTA)
DOIS CRIMES: PRECONCEITO RELIGIOSO E RACISMO
Os casos de preconceito por parte dos ditos evangélicos neo-pentecostais se espalham pelo país, sob a mais absoluta complacência dos governos federal e estaduais



Durante quase quatro décadas, o governo federal distribuiu a rodo centenas de concessões públicas de Rádio e Tv (que são de propriedade do povo brasileiro) para seitas neo-pentecostais.


A esmagadora maioria utiliza essas emissoras para arrecadar dinheiro de gente simples e de boa fé, sendo que algumas estimulam o ódio religioso, particularmente contra umbandistas e candomblecistas.

Na última quinta feira, dia 1 de junho, a aliada do vice-presidente da Federação Paraibana de Futebol, Nosman Barreiro, arrancou uma imagem de Nossa Senhora Aparecida da mesa da presidência e a chamou de "neguinha macumbeira"

Os tumultos ocorridos na sede da entidade esportiva não envolveram apenas a tentativa do vice-presidente Nosman Barreiro de assumir o comando da entidade no lugar do presidente Amadeu Rodrigues, que estava na França a serviço da CBF. As discussões ásperas entre aliados dos dois dirigentes levaram à intervenção da Polícia Militar. Mas, toda a balbúrdia política parece não ter bastado aos envolvidos.

Um episódio de intolerância religiosa e de racismo durante a invasão chamou atenção. A secretária que seria irmã do vice-presidente arrancou a imagem de N S Aparecida que repousava na mesa do presidente que estava viajando. Aos gritos, a chamava de "neguinha macumbeira" (assista ao vídeo)

Nosman Barreiro, já se intitulando presidente, estava sentado à principal mesa da Federação, se preparando para fazer o seu primeiro pronunciamento como pretenso dirigente, quando identificou a imagem de Nossa Senhora parecida, considerada pelos católicos como a padroeira do Brasil, da qual o presidente Amadeu Rodrigues é devoto.

Foi então que a assessora fez questão de retirar a imagem, que estava presa à mesa com fita adesiva. Enquanto ela se desvencilhava do símbolo religioso, falando em voz alta, dizia que não queria que a santa aparecesse ao lado de Nosman em seus primeiros instantes como suposto presidente.

- Vamos tirar ela daqui. Porque... ela aqui não. Não, deixa ela aqui atrás. A gente só adora uma coisa: Deus! – gritava a mulher em tom agressivo, enquanto jogava a imagem da santa num dos sofás do recinto.

Logo após, sob os olhares atônitos de dirigentes, advogados e profissionais da imprensa, ela voltou e colocou o símbolo religioso de costas para os presentes.

Por fim, a mulher vociferou as últimas palavras da sua manifestação de intolerância religiosa e racismo:
- Tá repreendido. Botaram a neguinha macumbeira pra cá

Feito isso, Nosman fez o seu pronunciamento na condição de presidente, o tempo todo ladeado pela mulher, sua aliada e declarada opositora de Nossa Senhora Aparecida.

ISSO NÃO É APENAS MAIS UM INCIDENTE POLICIAL

As religiões, que em princípio, deveriam servir para aperfeiçoar o ser humano, aproximando-o da divindade, graças às interpretações equivocadas dos chamados livros sagrados ditados por profetas, têm sido responsáveis por manifestações de fanatismo.

Massacres, torturas, guerras, perseguições, intolerância e outras atitudes e práticas deploráveis têm testemunhado o que de pior o ser humano apresenta, e muitas vezes tais atrocidades são feitas em nome de Deus.

O problema é que muitos dos que creem acreditam serem os únicos a professarem a “religião verdadeira, revelada pela própria divindade. Por isso, não podem ser contestados ou sequer discutidas.

O que o Ministério Público Federal e o Ministério da Justiça estão esperando? Por um cadáver, resultado desse ódio religioso que vem sendo disseminado impune
mente?


Clique no link para assistir ao video:
https://youtu.be/GzCFPvcswD4

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Mulher que chamou segurança de macaco vai pagar indenização de 8 mil

Outro processo sobre o mesmo caso está correndo na Vara Criminal e pode terminar na prisão da acusada

© Reprodução / TV Bahia
JUSTIÇA RACISMOHÁ 42 MINSPOR NOTÍCIAS AO MINUTO
A policial civil afastada, Núzia Santos de Aquino, foi condenada na última sexta-feira (9), pela Justiça da Vara Cível, por proferir ofensas racistas contra um segurança de uma loja do Shopping Barra, em Salvador. A ré terá de pagar indenização por danos morais, constrangimento e injúria racial no valor de R$ 8 mil. O caso aconteceu em setembro de 2015.
PUB
Um outro processo sobre o mesmo caso está correndo na Vara Criminal e pode terminar em prisão. O G1 não conseguiu contato com a defesa da policial.
O advogado que defendeu o segurança Júlio César Sacramento Uzeda na ação considera a indenização muito baixa e disse ao G1 que vai recorrer. "As partes ainda não foram notificadas da sentença, mas adianto que vamos recorrer para conseguir um valor mais alto", afirmou.
A vítima explicou o que ocorreu na noite de 29 de setembro de 2015:
Eu estava para passar o plantão, quando ela teve um problema na loja. Eu fui averiguar o fato, ela não gostou da minha presença, e falou que não precisava de segurança, que ela era policial civil. Eu respondi que estava apenas fazendo meu trabalho, e então ela me chamou de macaco e bateu no peito, fazendo uma imitação de macaco."
O segurança chamou a Polícia Militar imediatamente. "Apenas disse a ela que a lei que assiste ela iria me assistir e que ela seria penalizada", contou ele. "Por dentro a gente se sente ofendido, humilhado. Foi a primeira e única vez que isso aconteceu comigo", completou.
Testemunhas assistiram a cena e uma multidão logo se aglomerou no local. A mulher se escondeu no provador da loja sob gritos de "racista".
Aquino ficou presa na corregedoria da Polícia Civil e foi liberada após pagamento de fiança. A acusada estava afastada da polícia desde 2008 devido a problemas psicológicos.

domingo, 11 de junho de 2017

Padre suspeito de abusar de cinco crianças é preso em Santa Catarina

Sacerdote levou menores de idade para dormir com ele durante um retiro em Joinville; uma das crianças enviou mensagem por WhatsApp ao pai contando que o padre estava 'judiando' dele

© Reprodução
JUSTIÇA PEDOFILIAHÁ 1 HORAPOR
A Polícia Civil de Santa Catarina prendeu temporariamente um padre de 37 anos suspeito de abuso de crianças e adolescentes nas cidades de Joinville e São Francisco do Sul, em Santa Catarina. Após o início das investigações, a polícia apurou a existência de pelo menos cinco casos de abusos cometidos pelo padre, o que levou ao pedido de prisão preventiva cumprido na sexta-feira, 9. O padre foi preso na casa da mãe, em Joinville. Ele vai responder por estupro de vulnerável.

O caso foi descoberto no final de maio pelos pais de uma das vítimas, quando o sacerdote levou cinco menores de idade para dormir com ele durante um retiro na cidade de Joinville, onde trabalhava há dois meses. Do banheiro, uma das crianças, um menino de 13 anos, enviou uma mensagem por WhatsApp ao pai relatando que o padre estava "judiando" dele.
Em todos os casos, as vítimas eram meninos entre 12 e 14 anos. "Desde o início ele fazia contato com crianças meninos e sempre levava para dormir na casa dele, mas sem que isso causasse nenhum tipo de preocupação com as famílias. O que aconteceu é que uma dessas crianças criou coragem e contou para os pais", explicou.
Os menores de idade foram ouvidos por psicólogos da Polícia Civil. Integrantes das igrejas onde o padre trabalhou também prestaram depoimentos.
Segundo as investigações, os casos de abusos teriam ocorrido na Paróquia Santa Paulina, em São Francisco do Sul, e em retiros religiosos organizados pelo padre. Ele foi transferido para Joinville há dois meses, para onde continuou levando crianças de São Francisco do Sul.
A reportagem tentou contato com a diocese de Joinville, que não atendeu aos chamados neste domingo, 11. Com informações do Estadão Conteúdo.

sábado, 3 de junho de 2017

© Reprodução / TV Anhanguera

 

 

 

Travesti teria mandado matar namorado após ‘espírito’ revelar traição

Suspeita foi presa em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal

Justiça goiás Há 18 Horas POR Notícias Ao Minuto


Ela disse ter cometeu o crime após uma ‘entidade espiritual’ revelar traição cometida por Robson. Ela
 afirmou à polícia que caso ela não matasse Robson, a travesti morreria por causa de uma doença grave.
Os criminosos teriam feito um pedido na distribuidora onde a vítima trabalhava. Quando ele foi ao local combinado para a entrega, foi morto.
O assassinato aconteceu em 5 de maio. O corpo do entregador foi encontrado horas depois da emboscada, próximo a uma estrada no Bairro Corumbá 4, em Luziânia, com sinais de pedradas.  A mercadoria e o celular de Robson foram roubados.
A Polícia Civil investiga se há mais co-autores do crime.