quinta-feira, 20 de dezembro de 2012


Embaixada de Israel diz que, se vivo, Jesus seria linchado por palestinos

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A embaixada de Israel em Dublin publicou em sua conta no Facebook que se Jesus e Maria estivessem vivos provavelmente seriam linchados em Belém por serem judeus que não contavam com proteção. A cidade onde Jesus nasceu é hoje parte da Cisjordânia, na Palestina. O comentário no Facebook gerou polêmica nas redes sociais e foi apagado pouco depois, com um pedido de desculpas.
"Uma reflexão para o Natal... Se Jesus e Maria estivesses vivos hoje, eles seriam, como judeus sem proteção, linchados em Belém por palestinos hostis. Só uma reflexão", dizia a mensagem. O comentário veio acompanhado por uma imagem de Jesus e Maria. A mensagem foi recebida com críticas pelo uso político de um símbolo cristão e acusada de racismo.
Uma montagem divulgada no Facebook como crítica ao comentário mostra Jesus e Virgem Maria em uma famosa foto que mostra judeus radicais humilhando uma palestina expulsa de sua casa para dar lugar a colonos no bairro palestino de Sheikh Yarrah, em Jerusalém Oriental. Outra montagem mostra um diálogo entre Jesus e Maria em hebraico no qual Cristo responde que pior que judeu em Belém, é ser palestino em Hebron, a única cidade cisjordaniana com um assentamento judaico em seu interior.
A embaixada argumentou que o comentário foi feito "sem o consentimento do administrador da página do Facebook" e pediu "desculpas para quem tenha se ofendido". A conta da missão diplomata israelense em Dublin é administrada pela vice-embaixadora Nurit Tinari-Modai, esposa do embaixador Boaz Modai, segundo a edição digital do jornal israelense Haaretz.
Nurit já se viu envolvida em polêmicas anteriores: em junho, o canal 10 da televisão israelense revelou uma mensagem dela enviada ao ministério das Relações Exteriores com críticas aos ativistas israelenses pela paz. "A atividade desses ativistas contra o Estado (de Israel) não é, ao meu julgamento, necessariamente ideológica, mas baseada em motivos psicológicos (geralmente de decepção com seus pais, problemas de identidade sexual) ou a necessidade de obter um visto em um país europeu", escreveu.

EFE via Terra

20/12/2012 - 13h59

Para leitor, crença no fim do mundo é falta de Deus e da Bíblia

LEITOR JOSÉ RIBAMAR BOGÉA FILHO
DE SÃO PAULO
Que "grande" profecia sem credibilidade. É o que acontece quando a pessoa não se debruça sobre a Palavra de Deus como devia, e não se aprofunda na leitura das Escrituras Sagradas.

Tantos livros e revistas para ler, que não cabem mais nas estantes. Mas, o livro dos livros em milhões e milhões de lares continua no meio da sala, empoeirado, aberto em um único Salmo, sempre o 91.
Assim, as pessoas são enganadas, passam momentos de medo, pavor e desespero, sem a mínima necessidade. Muitos sem qualquer conhecimento bíblico, tentam mostrar frieza e coragem, mas morrendo de medo. E como tem gente com medo do próximo dia 21 de dezembro.
Isso só acontece pela falta de confiança no que está dito nas Escrituras Sagradas, naquilo que vem de Deus, a Palavra revelada em Jesus Cristo. O homem acredita na voz que procede de todos os lados, mas não acredita na voz que vem do alto revelada no livro sagrado. Não sabe discernir o que procede de Deus e o que vem do maligno.

Fim do calendário maia

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Saúl Martínez - 18.dez.12/Efe
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Homem segura um trompete de madeira em cerimônia no sítio arqueológico Iximche, em Chimaltenango, na Guatemala
Essa profecia não tem qualquer credibilidade. Não está escrito na Biblia ser dessa forma sobre o fim. A Biblia é a verdade, é o mapa da vida, e não consta nenhuma data revelando o dia. Errais por não conhecer as Escrituras, diz a Palavra de Deus.
Tem uma coisa que precisamos ficar cientes e que estejamos preparados: o grande dia de Jesus Cristo, o Senhor.
Preparados para o dia do arrebatamento da igreja. da noiva de Cristo. Isso sim é verdade e vai acontecer a qualquer momento (queiram ou não) num abrir e piscar de olhos.
Pode acontecer até mesmo antes do dia 21 de dezembro. Quem sabe? Está escrita essa profecia. É só ler em 1 Tessalonicenses 4:17. Está próximo como nunca esse dia.
Passem a vista sobre todos os procedimentos dos homens nos últimos tempos --não apenas de um, mas de todos-- e vejam se não bate com o que está dito na Palavra.
O homem criado por Jesus, nunca esteve tão vazio como hoje. E esse vazio precisa ser preenchido antes seja tarde demais.
Isto afirmo porque a qualquer momento Jesus vai voltar para resgatar a sua noiva, e o homem vazio, sem Deus, com toda certeza, vai ficar. Não estou querendo aterrorizar ninguém, mas falar aquilo que Jesus ordenou que falássemos para o bem do homem.
Todos estão sendo avisados quanto a esse grande e terrível dia.
É por isso que o evangelho está sendo pregado em todos os lugares: para preencher esse grande buraco, esse grande vazio de amor, de perdão e de todos os outros frutos do Espírito que formam a árvora da vida.
Mais uma vez quero dizer que essa profecia dos Maias não tem nenhuma credibilidade. Não se assustem quanto a isso, mas lembrem-se quanto ao arrebatamento e estejam alertas pra esse dia.
E vai aqui uma boa advertencia: esforcem-se para viver em paz com todos e para serem santos.
Vejam que a Palavra de Deus quando se refere aos santos está se referindo àqueles que aqui em vida compreenderam à mensagem do evangelho, que morreram e nasceram pela segunda vez.
Quem tem ouvidos, que ouça.
*
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As Religiões e o abate de Animais
04.06.12
Budismo
É contra a morte intencional de qualquer animal, por qualquer motivo; considera que todo ser vivo é sagrado e busca evitar sofrimento. Possuem o ‘direito’ de viver.
Islamismo
Os animais foram criados por Deus para servir aos homens; define normas de abate para consumo, como a proibição de matar um animal na frente do outro. Dão preferência ao abate de carneiros.
Candomblé
O sacrifício de animais é uma troca de energia (axé) entre homens e deuses. Os animais são sagrados, e os rituais são feitos em contato com a natureza. O que os homens não comem, são as partes sagradas entregues aos Deuses Africanos (*). O abate de animais na cultura africana negra é para fins de sobrevivência e não com fins religiosos.

Judaísmo
O ideal é não matar para comer, mas não impede o consumo de alguns bichos. Segue preceitos de abate. Alguns ortodoxos sacrificam galinhas para expiar pecados. Há sacrifícios de ovelhas.
Cristianismo
Os animais são dignos de piedade, mas inferiores ao homem por não contarem com o livre-arbítrio.
Umbanda
Como no candomblé, considera a natureza sagrada e regida pelos deuses, mas não realiza sacrifícios de animais.
Espiritismo
Não admite o sacrifício de animais. O espírito do animal é inferior, está para o humano como este para o divino. Precisam viver para colaborarem com o desenvolvimento dos seres humanos.
Hinduísmo
Em geral não admite o sacrifício de animais. Algumas divindades possuem aspectos de animais, como Vishnu (peixe, tartaruga e javali) e Ganesh (elefante). A vaca é um animal sagrado e dedicado ao Deus Krishna, e seu abate é um interdito imperdoável. Há templos que adoram macacos e ratos, pois estes pertencem aos deuses ou são suas representações. Ao Deus Agni é oferecido em abate, o cavalo.
(*) No Brasil as pontas dos animais abatidos eram dadas aos escravos: orelhas, pés e rabos de porcos eram aproveitados, nas ralas e pobres refeições das senzalas. Do simples ‘cozido’ da escravidão nasce a famosa feijoada.

Fontes: Reginaldo Prandi (sociólogo da USP especializado em religiões africanas)
Ruben Sternschein (rabino da congregação Israelita de SP)
Márcio Alexandre Gualberto (Coletivo de entidades Negras)
Solange Ramos de Andrade (historiadora)
Luiz Felipe Pondé (filósofo e psicanalista)
Pesquisa A Gaxéta.

Paulo Paim é novo relator de projeto que criminaliza a homofobia

MICHAEL CACERES 19 DE DEZEMBRO DE 2012
o  senador Paulo Paim (PT-RS) informou que será o novo relator do PLC 122/06, na Comissão de Direitos Humanos (CDH). O projeto inclui a homofobia entre os crimes punidos pela lei de racismo, que já criminaliza a discriminação por religião, etnia e procedência nacional. O senador disse que vai buscar o consenso para levar o projeto à votação e aprovação na CDH.
A relatora do projeto na comissão era a senadora Marta Suplicy (PT-SP),  que deixou a relatoria do PLC 122 quando assumiu o Ministério da Cultura em setembro. Paim disse que desde então vem sendo pressionado por grupos favoráveis e contrários à criminalização da homofobia para indicar um relator.
Como forma de facilitar o entendimento, o senador acabou optando por tomar para si a função. Ele lembrou que não se trata de um projeto fácil de aprovar e que a matéria não foi votada antes a pedido da relatora, Marta Suplicy, que não via condições políticas de aprovação da matéria.
– Se o PL 122 fosse fácil de votar, nós já teríamos votado há muito tempo. Só a senadora Marta Suplicy, que foi vice-presidente do Senado, ficou com ele dois anos. Não é falta de boa vontade da comissão. O projeto não foi colocado em votação por outros presidentes, porque toda vez que foi colocado em votação, da forma que estava, o projeto seria derrotado – afirmou Paim.
O senador gaúcho disse vai tentar construir um acordo e que se não houver acordo o novo presidente da CDH no próximo ano poderá indicar outro relator para o projeto.
Em pesquisa feita em outubro pelo DataSenado sobre a reforma do Código Penal, 77% dos entrevistados se disseram favoráveis à criminalização da homofobia.
Caso aprovado na CDH, a proposta ainda será votada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania e pelo Plenário do Senado. No Senado, a matéria foi aprovada na Comissão de Assuntos Sociais em 2009, na forma de substitutivo da então senadora Fátima Cleide. O projeto havia sido aprovado na Câmara dos Deputados em 2006.
(Fonte Agência Senado)

Cotas de cinismo
21.11.12
Cotas de cinismo
 No editorial da Folha de São Paulo de 16/10/2012, intitulado “Cotas de populismo” a Folha, em sua usual crítica aos avanços promovidos pelo governo nas políticas de ações afirmativas, demonstra seu inconformismo com a proposta da Presidenta Dilma em reservar 30% das vagas no serviço público para negros (pretos e pardos para o IBGE). Essa e outras medidas poderão ser anunciadas no dia 20 de novembro próximo, Dia Nacional da Consciência Negra.

Na verdade, não se importa com a injusta ausência de negros na administração pública, a Folha considera “problemático” essa onda de inclusão de negros em espaços até então branco, não querem a multifacetada cara do povo brasileiro em espaços de poder. Apesar da fracassada e sistemática tentativa da grande mídia e setores reacionários de impedir o desenvolvimento das ações afirmativas em nosso solo, bons ventos arejam o campo da igualdade racial no Brasil a partir da ascensão das forças democráticas e popular no poder. 

Temos exemplos de importantes iniciativas ocorridas no corrente ano, como: o reconhecimento unânime da constitucionalidade das políticas de ações afirmativas e a legitimidade das cotas raciais proclamado pelo Supremo Tribunal Federal - STF; a aprovação da Lei 12.711/12 no Senado Federal, apesar do voto contrário do senador paulista, o tucano Aloísio Nunes, além da correção na regulamentação da lei apresentada pelo MEC; o alvissareiro Programa de Prevenção à Violência Contra a Juventude, cuja finalidade principal é combater o alto índice de homicídio sobre a juventude, em especial a juventude negra; os editais no Ministério Cultura que, além da arte e cultura negra, privilegia o artista, produtor, autor negro, essas medidas demonstram que os três poderes se envolveram com as ações afirmativas, que o ano corrente tem sido pródigo em matéria de avanços das reivindicações históricas do movimento negro brasileiro, que o governo federal sob a condução do terceiro governo popular, paulatinamente, caminha em direção da necessária reparação da dívida histórica com a população negra e ao enfrentamento dos mecanismos modernos de perpetuação das desigualdades raciais e do racismo.

Há certo cinismo na elaboração dos argumentos contrários as cotas e as ações afirmativas, visto que a classe e setores sociais resistentes reconhecem o processo histórico que legou a população negra à pobreza e marginalidade, estão conscientes da desigualdade racial, auferiram na prática que as cotas não ferem a meritocracia, não tenciona e nem divide racialmente o povo, ao contrário, contribui para integrar mais da metade da população a plena cidadania, sabem que as vagas das universidades públicas são majoritariamente preenchidas pelas classes mais abastadas, em razão da excelência universitária oferecida. Manifestam na retórica preocupação com o alto índice de desigualdade socioeconômica no Brasil, sabem que não há ambiente para democracia, desenvolvimento e prosperidade onde impera o racismo. 

Fica evidente que a causa da resistência é que as cotas são um modelo de ação afirmativa que atende especialmente os sem oportunidade. Promover justiça social gera conflito, pois é impossível viabilizá-la sem colocar históricos privilégios em xeque, sem desarticular mamatas, para termos uma sociedade socialmente justa é necessário distribuir insumos materiais e políticos que busque equalizar as relações socioeconômicas na sociedade. Como resultado dessa equação, alguém deixa de ganhar exclusivamente. Há, também, a certeza que a presença de negros e pobres nas melhores universidades mudará o Brasil, incidirá em breve futuro na composição das classes dirigentes, é as universidades públicas o celeiro de formação da elite. Por isso verificamos a tenaz resistência da gananciosa elite brasileira, dos setores conservadores e de uma parcela reacionária da classe média, todos em conluio e bem representados pela grande mídia.

A resistência da igualdade racial tem fundamento classista e ideológico, será sempre uma batalha sem trégua, não é possível desenvolver socioeconomicamente mais metade da população brasileira sem desarticular privilégios, de modo que estamos diante de um campo constantemente conflitivo. A correta resposta a mais uma coto do cinismo da Folha nesses próximos dias é no voto, temos que vencer a batalha eleitoral derrotando politicamente seus aliados no segundo turno da eleição municipal, manter a mobilização nacional para eleger aqueles que têm compromisso com a plataforma do movimento negro e social. A luta social não prospera e se desenvolve adequadamente distante da luta política, pois em última instância os movimentos sociais buscam são direitos negados a muitos em beneficio de poucos.
Edson França
Historiador e Coordenador Geral da Unegro
 
Fonte: Portal Vermelho

FREI DE FORQUILHINHA CONDENADO A 20 ANOS DE PRISÃO POR ABUSO CONTRA JOVENS

    18/12/2012 17:53Listar notíciasConsultar notíciasEnviar esta notícia por e-mailVisualizar a notícia anterior Visualizar a próxima notícia

   O juiz Felippi Ambrósio, titular da comarca de Forquilhinha, no sul do Estado, condenou um frei daquela cidade à pena de 20 anos de reclusão, em regime fechado, pela prática de atos libidinosos diversos da conjunção carnal contra dois jovens menores de 14 anos.

    A ação penal, proposta pelo Ministério Público, teve denúncia recebida pela Justiça em 19 de julho deste ano. Ao longo do processo – a que o frei respondeu recolhido no presídio Santa Augusta, em Criciúma – foram ouvidas mais de 30 pessoas, entre vítimas, testemunhas e o próprio acusado.

   O frei, segundo o MP, cometia abusos contra alunos que frequentavam a catequese, a maioria na faixa etária de 11 a 13 anos. Nos dois casos a que se refere a condenação, os delitos foram cometidos no ato da confissão religiosa que antecedia a primeira comunhão dos jovens.

   O magistrado, ao prolatar a sentença condenatória, negou ao réu o direito de recorrer em liberdade, principalmente pelo fato de ele ter aguardado o julgamento encarcerado, como forma de assegurar a ordem pública, a instrução criminal e a aplicação da lei penal.

   “Se os indícios extrajudiciais autorizavam a custódia cautelar, com muito mais razão autorizam a sua manutenção neste momento, pois demonstrada, pela prova submetida ao crivo do contraditório, a existência da materialidade e da autoria de parte dos crimes que foram imputados ao réu. A ordem pública exige a manutenção da prisão, haja vista a gravidade dos fatos praticados em face de crianças e adolescentes, atingindo-lhes a dignidade sexual”, anotou o juiz Ambrósio. Cabe recurso ao Tribunal de Justiça.

fonte> Poder Juduciário de Santa Catarina