terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Dinheiro de igrejas garante cifras milionárias a Record, Band e RedeTV!

Muitas TVs abertas não estariam com as contas em dia, correndo risco de insolvência, sem a venda desses horários gospel

© Reprodução / Record
Fama sagrado Há 3 Horas POR Notícias Ao Minuto
 
O dinheiro vindo das igrejas, logo, dos fieis é o que ajuda a sustentar as altas cifras das emissoras no Brasil. É com a venda dos espaços para os religiosos que Record, Band e RedeTV! conseguem fechar seus orçamentos.PUB
Segundo o colunista Ricardo Feltrim, muitas TVs abertas não estariam com as contas em dia, correndo risco de insolvência, sem a venda desses horários.
O colunista entrega que cerca de 30% do faturamento total (R$ 1,8 bilhão) da Record, por exemplo, vem da Igreja Universal.
No caso da Band, um terço dos R$ 500 milhões que a empresa fatura por ano também vem das igreja, incluindo a Igreja Universal.
Na RedeTV!, a estimativa chega a 35% dos cerca de R$ 400 milhões representado pela 'ajuda' dos religiosos.
O dinheiro é tão representativo que, caso as leis sobre a venda desses espaços mudasse e a grana sumisse, haveria demissão em massa e grande corte de gastos.

Pastor é preso suspeito de sequestrar e estuprar adolescente de 12 anos
A vítima frequentava os cultos com a mãe, que eram celebrados pelo pastor
© iStock
Justiça bahia Há 14 Horas POR Notícias Ao Minuto



Um pastor de uma igreja evangélica foi preso suspeito de sequestrar e estuprar uma adolescente de 12 anos, em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador. O religioso, de 29 anos, sumiu com a vítima no início de dezembro passado e só foi encontrado na última sexta-feira (20).
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De acordo com a delegada responsável pelo caso, Danille Monteiro, a menina frequentava os cultos com a mãe, que eram celebrados pelo pastor. Ele chegou a frequentar a casa da família quando conheceu a garota, há aproximadamente dois meses.
Os abusos sexuais foram confirmados pela adolescente, segundo a polícia. Ela foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML) para fazer exames periciais e comprovar os abusos.
Segundo o G1, o agressor foi autuado em flagrante pelos crimes de sequestro e estupro de vulnerável e está detido à disposição da Justiça.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Senado analisa proposta que dá fim à isenção tributária de igrejas
Sugestão teve mais de 20 mil apoios no portal E-Cidadania
© DR
Política CONGRESSO Há 5 Horas POR Notícias Ao Minuto
Está em análise no Senado uma sugestão legislativa que pede o fim da imunidade tributária para entidades religiosas. Iniciada por uma internauta no portal E-Cidadania, a consulta obteve mais de 20 mil apoios e passou a ser analisada pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). Se aprovada pela comissão, pode virar projeto de lei. As informações são da Agência Senado.
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A sugestão é uma das mais populares em número de votos no portal. Até a tarde de quinta-feira (19), havia recebido 95.577 votos a favor e 82.673 contra. Na comissão, o relator é o senador José Medeiros (PSD-MT). Ele recebeu a relatoria em outubro, após dois outros senadores designados para a tarefa terem devolvido o texto para redistribuição e outro ter deixado a CDH.
A ideia foi apresentada por Gisele Helmer, moradora do Espírito Santo. Publicada em março de 2016 no portal, a sugestão obteve o número necessário de votos (20 mil) em junho do mesmo ano. A autora apontou os escândalos protagonizados por líderes religiosos. Além disso, argumentou que o Estado é laico e que qualquer organização que permite o enriquecimento dos seus líderes deve ser tributada.
Participação
Qualquer pessoa pode fazer uma sugestão como a de Gisele Helmer no portal E-Cidadania. Sempre que uma ideia alcançar os 20 mil apoios de outros internautas, se transforma em sugestão legislativa. A sugestão é analisada pela CDH, por meio do parecer de um senador escolhido como relator, e, se for aprovada, transforma-se em Projeto de Lei do Senado (PLS), tendo como autora a própria comissão. O projeto tramita no Senado como os demais, de iniciativa dos senadores ou das comissões.


sábado, 21 de janeiro de 2017



Livro expõe intolerância e religiosos cobram plano contra a violência
Estudo revela que, entre 2001 e 2015, o país registrou 697 casos de intolerância religiosa
© Reuters
BRASIL HÁ 5 HORASPOR NOTÍCIAS AO MINUTO


 Há mais de um ano, uma menina de 11 anos, praticante do candomblé, no Rio de Janeiro, ficou conhecida após ter sido apedrejada na cabeça e insultada por homens que portavam Bíblias e que, supostamente, pertencem a seitas cristãs evangélicas ou neopentecostais. Mais recentemente, no último sábado (14), um homem foi detido por depredar santos da Catedral São João Batista, em Niterói.
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Casos de intolerância religiosa como esses que culminaram em ofensas, agressões e depredações crescem ano a ano e exigem uma ação coordenada do Poder Público. Essa é a conclusão da publicação "Intolerância Religiosa no Brasil - Relatório e Balanço", lançado esta semana, às vésperas do Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, lembrado hoje (21).
O estudo foi coordenado pelo Laboratório de História das Experiências Religiosas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em parceria com o Centro de Articulação das Populações Marginalizadas (Ceap) e a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR) -- formada por representantes de várias crenças, do Ministério Público, do Tribunal de Justiça do Rio e da Polícia Civil.
Em mais de 160 páginas, a publicação reúne números de denúncias compilados por serviços de governo como o Disque 100 Direitos Humanos, artigos científicos com diagnóstico do problema no país e uma proposta de plano nacional para enfrentar o problema. No início de 2016, um documento com esse teor começou a ser articulado pela Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), hoje vinculada ao Ministério da Justiça, mas não foi concluído.
Entre 2001 e 2015, o país registrou 697 casos de intolerância religiosa. Depois de atingir um pico em 2013, com 201 episódios, o número quase dobrou de  2014 para 2015, passando de 149 casos para 223. Alguns relatos, como o da menina de 11 anos agredida no Rio, de crianças judias ofendidas em um clube na zona sul carioca e de uma mulher muçulmana apedrejada na perna, na periferia de São Paulo, são analisados na publicação. O documento também aponta que vizinhos, professores e familiares estão entre os agressores mais comuns.
De acordo com um dos organizadores da publicação, o babalawô Ivanir dos Santos, doutorando em história comparada pela UFRJ e interlocutor da CCIR, o enfrentamento à discriminação exige respostas do Executivo federal, estadual e municipal, legislativos e do Judiciário, como determinam acordos internacionais ratificados pelo Brasil e o Estatuto da Desigualdade Racial, de 2010.
"Primeiro, tem que tipificar a intolerância religiosa como crime, depois, ampliar medidas educativas", afirmou.
Ivanir defende a aplicação universal da Lei 10.639, que obriga o ensino da história e culturas africanas e afro-brasileiras nas escolas. "Essa é a única saída para entender as outras culturas e respeitar o próximo. Porém, essa lei tem dificuldade de andar porque sofre grande perseguição de neopentecostais e de racistas", afirmou.
Para fomentar a discussão do plano nacional, o livro Intolerância Religiosa no Brasil - Relatório e Balanço resgata uma proposta apresentada pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, em 2013, com ações nas áreas de segurança, trabalho e educação, por exemplo.
Escola perpetua intolerância
A discussão do tema na escola —que foi tema de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2016— é uma das recomendações da publicação.
A hipótese é de que a educação tem falhado na formação de profissionais e que o atual modelo de ensino, material didático e currículos escolares deixam a violência passar despercebida, na análise da pesquisadora do Laboratório de Experiências Religiosas da UFRJ Juliana Cavalcanti. Os dados, diz, “têm demonstrado que nossas unidades de ensino, além de apresentarem um silêncio no quesito religiosidade, são também ambientes onde se manifesta o desrespeito”.
Programas de TV
Para combater a intolerância, o estudo também cobra que o Ministério Público denuncie programas de televisão e de rádio que incentivem o ódio ou a discriminação a religiões. Outra reivindicação é que o Ministério das Comunicações puna com multa emissoras e retire programas do ar e que proíba patrocínio de órgãos e estatais a veículos com esse tipo de conteúdo.
"Quando uma pessoa tem a atitude de jogar uma pedra em uma menina ou de quebrar um santo da Igreja Católica, aquela não é uma atitude individual. A pessoa ouviu aquilo na igreja [que frequenta] e ouviu sua liderança falar nos meios de comunicação, demonizando alguns setores. Em algum momento, a emoção disparou e a pessoa fez o que fez", avaliou Ivanir. Ele lembrou que concessões de rádio e TV são públicas e devem ser fiscalizadas. "O Poder Público tem sido omisso."
Agência Brasil procurou a Seppir, atualmente vinculada ao Ministério da Justiça, sobre a elaboração do plano de combate à intolerância que estava em gestão, no ano passado, mas não foi atendida. O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações respondeu que "não tem nenhuma informação sobre o assunto [plano de combate à intolerância religiosa]".Com informações da Agência Brasil. 

Pastor é suspeito de abuso sexual de adolescentes em rituais
Segundo delegado, crime acontecia em um cômodo dentro da própria igreja durante trabalho para 'libertar demônios'
© Reprodução / TV Gazeta
JUSTIÇA VILA VELHA - ES22:21 - 20/01/17POR NOTÍCIAS AO MINUTO


O pastor Ernestino Cândido Filho, de 38 anos, foi preso em Vila Velha, no Espírito Santo, na manhã desta sexta-feira (20), sob a suspeita de abusar sexualmente de fiéis da Igreja Batista Candeia Acesa.
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O delegado Lorenzo Pazolini, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), responsável pelo caso, contou que o pastor é suspeito de abusar de três adolescentes dentro da própria igreja. Outras mulheres também já registraram queixa na Delegacia da Mulher do município.
Segundo o G1, o delegado relatou que o crime acontecia em um cômodo dentro da própria igreja, durante um trabalho de libertação que ele realizava durante as tardes. Com o objetivo de “libertar demônios”, cada atendimento durava cerca de meia hora.
As crianças ou adolescentes eram convocados pelo menos uma vez pelo pastor para irem a esse local, denominado 'gabinete', para passarem por um processo de libertação. Essas crianças eram despidas e, a partir daí, o pastor tocava nas partes íntimas delas. Em algumas situações, ele pedia para que essas crianças e adolescentes tocassem as partes íntimas dele.”
Após denunciar os abusos, os familiares das vítimas teriam recebido ameaças do pastor. "Ele procurou algumas vítimas, pais e responsáveis no emprego, realizou telefonemas a vítimas e até mesmo a testemunhas, tentando mudar depoimentos. Fez ameaça de morte, e ameaçou a segurança e a saúde da família”, disse Pazolini.
O religioso confirmou que fazia os trabalhos de libertação, mas negou os abusos. O advogado do suspeito, Schuster Andrade, afirmou que "o objetivo é apenas prejudicá-lo" e disse ter "provas robustas disso", mas não disse quais.
O pastor Ernestino está detido na Delegacia de Proteção da Criança e do Adolescente (DPCA) por estupro de vulnerável. 
Conforme apurado pela matéria, a Organização de Apoio às Igreja Batistas do Espírito Santo, integrante da organização das Igrejas Batistas do Brasil, disse que a Igreja Batista Candeia Acesa não faz parte da congregação.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

ÍNDIO DE VERDADE TEM QUE MORRER DE MALÁRIA, TÉTANO E PARTO, DIZ APRESENTADORA DE TV DO MATO GROSSO
A Jornalista Fabélia Oliveira, apresentadora do programa “Sucesso do Campo” que foi apresentado no último dia 8, na Rede Goiás, afiliada da Rede Record, fez comentários atacando os índios ao criticar o samba-enredo da Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense.
Entitulado “Xingu, o clamor que vem da floresta”, faz crítica ao agronegócio e a usina de Belo Monte, onde a apresentadora questionou “qual o conhecimento o tradicional malandro carioca tem para falar do homem do campo, para falar do índio, da floresta, para dizer que está certo ou errado e para dizer que alguém pede socorro. Eles falam que a floresta está pedindo socorro, mas não abrem mão da tecnologia do dia-a-dia, eles não abrem mão do veículo que eles andam”, disse.
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“Ah, mas o Xingu está pedindo socorro, por quê? Alguém foi lá? Alguma coisa contra os índios? Não. Eles (índios) querem preservar a cultura e estão corretos, sou a favor dessa preservação se for o índio original, agora deixar a deixar a mata preservada para comer comida de geladeira não é cultura indígena, não”, continuou Fabélia.
“A minha opinião pode chocar muitos brasileiros. Eu sinto muito. Se ele quer preservar a cultura ele não pode ter acesso à tecnologia que nós temos. Ele não pode comer de geladeira, tomar banho de chuveiro e tomar remédios químicos. Porque há um controle populacional natural. Ele vai ter que morrer de malária, de tétano, do parto. É a natureza. Se quer lá, ele vai comer, ele vai tratar da medicina do pajé, do cacique, que eles tinham antigamente, aí justifica”.
A jornalista não parou por aí. A apresentadora criticou a perda da cultura indígena e afirmou que os agricultores é que são heróis: “Já passei em aldeias indígenas que tivemos que pagar o maior pedágio, que era cinco vezes superior ao tradicional e com estradas horríveis, e estava lá o índio de óculos de sol, aparelho nos dentes, antena parabólica e caminhonete. Isso não é heroísmo, heroísmo é o produtor que trabalha sol a sol dia-a-dia”.
A Rede Goiás não se pronunciou sobre o caso pois o programa é terceirizado e “as opiniões são de responsabilidade dos idealizadores”.  
LEMBRA DELES? “GLADIADORES DO ALTAR” DA IGREJA UNIVERSAL FINALMENTE SERÃO INVESTIGADOS

Em nome dos advogados Hédio Silva Jr, Antonio Basílio Filho, Jáder Freire de Macedo Júnior e Andreia Letícia Carvalho Guimarães, o pedido de instauração de inquérito, datando do último dia 10, foi motivado por um texto publicado numa página do Facebook de nome “Gladiadores do Altar”. A publicação diz o seguinte:
“(…)Destruiremos cada religião enganosa até que desapareça do nosso país! Essas religiões pagãs e de origens africana e asiática ou muçulmana não serão toleradas em nosso país! Nem o Homossexualismo! Faremos o trabalho que o governo não teve competência pra fazer! Junte-se a nós!”.

O inquérito deve apurar a responsabilidade por crimes como propaganda de perseguição religiosa e prática, indução ou incitação a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Ambos os delitos têm pena de 1 a 4 anos de prisão. O documento que solicita a instauração do inquérito se refere aos “gladiadores” como grupo paramilitar e descreve o objetivo da mensagem como sendo o de “arregimentar pessoas com o propósito de ‘limpar’, destruir, fazer desaparecer, eliminar fieis das Religiões Afro-brasileiras, muçulmanos e homossexuais”.
Espera-se que os autores da postagem sejam encontrados por meio de colaboração da Delegacia de Crimes Eletrônicos com a Decradi, identificando o dispositivo que divulgou e o horário de publicação da mensagem. Hoje (16), a página que teria postado o texto não foi mais encontrada no Facebook.
Os “Gladiadores do Altar” tornaram-se conhecidos em 2015 após a veiculação nas redes sociais de um vídeo do grupo. O que chama a atenção são que todos estão uniformizados, em uma formação que lembra a disciplina militar e com palavras de ordem.
Agora, quase dois anos depois, os “Gladiadores” voltam novamente ao centro das discussões, porém desta vez declarando de forma aberta o seu ódio a adeptos de religiões não cristãs e aos homossexuais.

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