sexta-feira, 26 de outubro de 2012


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KIMBANDA E QUIMBANDA

Escrito por Edmundo Pellizari.
Kimbanda significa algo como "curandeiro" em kimbundu, um idioma bantu falado em Angola.
O kimbanda é uma espécie de xamã africano.
O ofício do kimbanda é chamado de "umbanda"... Todos já ouvimos essa palavra por aqui.
Quimbanda é um culto afro-brasileiro com forte influência bantu e muito influenciado pela magia negra européia.
Kimbanda e Quimbanda se confundem, mas são cultos distintos e com objetivos diferentes.
O kimbandeiro é um membro ativo de sua comunidade, um doutor dos pobres e intérprete dos espíritos da Natureza. Ético, ele sempre trabalha para o bem, a paz e a harmonia.
O quimbandeiro é um feiticeiro. Normalmente vive afastado, não se envolve socialmente.
Na África, o kimbandeiro faz a ponte entre os Makungu (ancestrais divinizados), os Minkizes (espíritos sagrados da Natureza) e os seres humanos.
Ele entra em transe profundo, incorpora os seres invisíveis que consultam os necessitados e os aconselham na resolução dos problemas. Os espíritos no corpo do kimbanda falam, fumam e bebem.
Como autêntico xamã, ele sabe que a mata é um ser vivo que respira, come e sente.
Ela é densamente habitada por diversos tipos de entidades, que transmitem seu conhecimento aos sacerdotes eleitos.
Alguns destes seres se parecem a "duendes".
Eles tem uma perna só, um olhos só ou falta algum braço.
Moram dentro da mata e podem cruzar o caminho de algum caçador.
Um Ponto Cantado para os exus na Umbanda, diz:

"Eu fui no mato, oh ganga!
Cortar cipó, oh ganga!
Eu vi um bicho, oh ganga!
De um olho só, oh ganga!"
Ganga vem de Nganga, um dos nomes pelo qual o kimbanda é conhecido.
Nosso querido Saci Pererê é um deles.
Ele usa o filá (gorro) vermelho dos kimbandas, o cachimbo dos pretos velhos e o tabaco dos caboclos!
O quimbandeiro centra seu trabalho na figura de Exu, que é um Orixá yoruba e não um Nkizi bantu.
A entidade que se assemelha a Exu entre os bantu é chamada de Aluvaiá, Nkuvu-Unana, Jini, Chiruwi, Mangabagabana e Kitunusi dependendo do dialeto e da região.
Aluvaiá pode ser "homem" ou "mulher" e sua energia permeia tudo e todas as coisas.
Ele se adapta muito bem à noção umbandista de exu (entidade masculina) e pomba gira (entidade masculina).
O quimbandeiro também invoca e incorpora as entidades associadas ao culto do magnífico Orixá Exu, os exus e pombas giras.
Pode haver sincretismo com nomes como Lúcifer, Asmodeus, Behemoth, Belzebu e Astaroth da Cultura Européia.
A visão das entidades também pode mudar... O kimbandeiro invoca as almas dos antigos Tatas (pais espirituais ou sacerdotes curandeiros) e Yayas (mães espirituais ou sacerdotisas curandeiras).
Estas almas transcenderam o limite da materialidade e da ignorância.
Elas possuem bondade, conhecimento e luminosidade.
Algumas não precisam mais encarnar, pois, já evoluíram o suficiente neste mundo.
O quimbandeiro invoca almas de entidades que em vida foram feiticeiros, malandros, mercadores, homens ou mulheres comuns, etc..
Na África o sangue é um elemento sacrificial.
O kimbandeiro oferece um animal a uma entidade, prepara a carne e entrega a primeira porção ao espírito.
O resto do animal, que se tornou agora alimento, é compartilhado com a comunidade se isto acontece em data festiva.
O quimbandeiro, não está interessado em "sacrificar" (tornar sagrado), ele está preocupado com os poderes mágicos do sangue, vísceras e couro do animal. Portanto, teologicamente falando, ele não sacrifica.
As imagens utilizadas no culto do kimbandeiro são feitas de pedra, madeira e barro.
Os artesãos procuram modelar as entidades da Natureza de forma natural e simples.
A imagem é consagrada cerimonialmente e uma porção do espírito da entidade passa a habitar a efígie.
Na Quimbanda, na maioria das vezes, são utilizadas imagens de gesso que representam os espíritos aliados.
Comumente estas imagens tem aspecto avermelhado, podendo ter chifres ou não.
O kimbandeiro é um agente social.
Ele depende da comunidade e a comunidade depende dele.
Quando aceita um pagamento para seu trabalho, ele retira do mesmo a sua sustentabilidade.
Todo mundo sabe e pactua com isso.
Não existe abuso.
Trocas de mercadorias e favores podem substituir o dinheiro como pagamento.
As pessoas empobrecidas são atendidas sem nada precisar dar em troca.
As vestes do xamã bantu são normais e naturais.
Quando está trabalhando usa filá, guias de sementes, cinturão com amuletos e roupas sóbrias.
Três são os pilares do kimbandeiro: amor, honra e caridade.
O universo da Kimbanda é composto por tês mundos que se interpenetram:
o mundo celeste onde moram os espíritos celestiais e originais (alguns Minkizis e ancestrais divinizados), o mundo natural habitado pelos homens e pelos espíritos da natureza (elementais) e o mundo subterrâneo da morte e dos ancestrais.
O médium na Kimbanda é um canal entre os espíritos e os que precisam dos espíritos.
Ele é um instrumento mágico, um servidor da humanidade que pratica um transe profundo, pois, somente adormecendo o ego o divino pode fluir.
Os espíritos utilizam o médium com gentileza e cuidado, sem esgotar suas reservas de energia psíquica.
A Umbanda, certamente, bebeu das águas tradicionais da Kimbanda.
Os negros bantus trouxeram sua herança espiritual, legítima, luminosa, ecológica e antiquíssima.
Oramos para que as antigas almas dos Tatas e Yayas nos ajudem a separar o trigo do joio.
Nzambi primeiro!
Nsala Malekun!

  • NOVELA DAS 9 - O PRECONCEITO‏

Para TEO
Queridos irmãos

Segue mais um texto para a nossa reflexão:

E nossa luta continua...

Mãe Sheila D'Osun

Salve Jorge na mira na intolerância religiosa e do ódio institucional
Nas redes sociais está rodando uma manifestação evangélica contra a novela da rede globo que tem em seu conteúdo a menção ao Orixá Ogum de forma sincrética a São Jorge dos católicos, mostrando mais uma vez o veneno saindo pelo canto da boca na mais pura realidade de intenção de ódio religioso.

Não é a única posição de alguns evangélicos que insistem em ploriferar ódio e desrespeito as pessoas e crenças, trazendo desconforto a pessoas de bem e ensinando as crianças que o ódio é uma coisa de Deus.

Eu nem gosto do sincretismo achamos que ele não é mais necessário em nossa sociedade e está mais que na hora de gritar o nome de Ogum e não falar em São Jorge. Não existe mais a chibata e nem o tronco e muito menos as correntes, o que realmente existe nesses novos tempos é a hipocrisia de uma sociedade e a perseguição religiosa que também é violenta, mas precisa ser combatida e enfrentada de maneira inteligente sem armas de uma maneira que se tenha um enfrentamento claro e uma posição que devemos articular, pois a intolerância religiosa que sofremos nada mais é do que o racismo que tivemos que suportar por séculos.

O Povo do Axé tem tido um posicionamento pacífico, mas precisa se articular para que não nos enviem para as matas fechadas outra vez.

O racismo institucional precisa ser combatido, somos uma nação dentro de outra nação e sempre seremos parte deste Brasil de diversidades que precisa ser respeitoso e mais humanizado.

A novela fala do Brasil, da tradição africana em terras deste país não deveria ser motivação pela ignorância do racismo.

“Se Palmares não existe mais, faremos Palmares de novo”.

Extraído do artigo publicado por: Oluandeji

Fiquem com Deus

terça-feira, 23 de outubro de 2012



Marceneiro lia a Bíblia para estuprar filhas de 16 e 18 anos em Cariacica

Homem,de 38 anos, usava textos sobre obediência aos pais para convencer vítimas

Deborah Hemerly - dhemerly@redegazeta.com.br
Foto: Marcos Fernandez
Marcos Fernandez
Adolescentes, de 16 e 18 anos, eram violentadas havia cerca de seis meses
Um marceneiro de 38 anos foi denunciado pelas filhas – 16 e 18 anos – de estupro. Segundo elas, o pai usava trechos da Bíblia, sobre obediência aos pais, para convencê-las a praticar sexo com ele. Os estupros eram praticados na marcenaria do suspeito, no andar de cima da casa da família, em Cariacica.

A prática do crime, que já durava pelo menos seis meses, foi descoberta no último sábado, quando a filha mais velha contou tudo para a mãe, uma dona de casa de 38 anos. Revoltada, a mulher reuniu os quatro filhos que tem com o suspeito e saiu de casa.

O marceneiro negou a violência. Ainda não depôs à polícia e não fez mais contato com a família.

As meninas contaram à reportagem que uma não sabia dos abusos sofridos pela outra. De acordo com elas, a de 16 anos foi a primeira vítima. "Quando me contaram, não duvidei das minhas filhas. É difícil ter que se convencer de que tudo isso está acontecendo na sua família", afirmou a dona de casa.

O delegado Érico de Almeida Mangaravite explicou que o suspeito vai ser intimado. "Esse homem distorcia trechos bíblicos para convencer as filhas de que elas deviam manter relações sexuais com ele. Pelo fato de ser pai biológico delas, a pena aumenta 50%".

A mãe das vítimas contou que o marido sempre foi violento. Quando o marceneiro não agredia fisicamente, intimidava e ameaçava a todos. Nos últimos meses, controlava os passos das filhas, que só iam da escola para a marcenaria, onde ajudavam o pai.

"Ele já falou que iria bater tanto nas meninas que elas iriam precisar de hospital. Eu apanhava dele quando estava grávida. Tenho o nariz quebrado", detalhou a mãe.

Segundo a dona de casa, o marido havia entrado para uma igreja no final do ano passado. "Antes, ele bebia, e muito. Depois, ele interpretava a Bíblia de uma forma, que diz ser a única", contou.
Teólogo alerta para distorções
Segundo o professor e teólogo Vitor Rosa, uma pessoa que se propõe a interpretar textos bíblicos deve tomar cuidado para não adequá-los aos seus interesses pessoais.
"Ao distorcer a Bíblia, a pessoa tenta moldar a realidade às suas necessidades, criando uma verdade própria, independente do que a sociedade julga como correto", analisa ele.

Na Serra, homem usava revista em quadrinhos
Um pedreiro de 32 anos foi preso acusado de estuprar a filha de 12 anos. A suspeita começou depois que a mãe da menina encontrou, entre pertences da garota, uma revista em quadrinhos pornográfica que descreve relações sexuais entre pai e filha.

Segundo o delegado Marcelo Nolasco, a mãe da criança, que vive na Serra, procurou a polícia no dia 2 deste mês. Ao encontrar a revista, a mulher perguntou de quem era aquilo. A menina respondeu que era do pai e que era abusada havia um ano.

Segundo a garota, o pai sempre cometia o crime quando a mãe dela estava fora ou dormindo. Ele também usava o banho para violentá-la.

"Hoje (quarta), conseguimos prendê-lo em seu local de trabalho, em Marechal Floriano", disse o delegado. O suspeito já foi condenado por furto e roubo.




Fonte: A Gazeta

quinta-feira, 18 de outubro de 2012


17/10/2012 - 10:58

Folha Universal terá de pagar R$ 150 mil à Xuxa e publicar desmentido

Processo corria na justiça desde 2008, por acusação de "pacto com o demônio"
por Jarbas Aragão

  • Folha Universal terá de pagar R$ 150 mil à Xuxa e publicar desmentidoFolha Universal terá de pagar R$ 150 mil à Xuxa e publicar desmentido
    A apresentadora e cantora Xuxa venceu o processo contra o jornal Folha Universal. A 6ª Vara Cível da Barra, no Rio de Janeiro, condenou a Igreja Universal do Reino de Deus, responsável pelo jornal a indenizá-la após publicar que Xuxa teria um “pacto com o demônio”.
    Segundo a coluna de Anselmo Góis, na página 11 da edição de hoje do Diário de S.Paulo, a Igreja liderada pelo Bispo Edir Macedo terá de pagar R$ 150 mil reais. O processo corria na justiça desde agosto de 2008, quando a Folha Universal, publicou uma matéria onde citava as acusações do pastor Josué Yrion, o qual afirmava que a apresentadora vendeu sua alma para o diabo por U$ 100 milhões em troca de sucesso.
    A capa da edição mostrava uma foto de Xuxa e a pergunta “Pacto com o Mal?”. Na matéria, havia a foto de um homem de costas representando o demônio, e o título “Contrato com o Diabo”. Yrion é citado no material, dizendo que ela doa sangue duas vezes por ano a Igreja de Satanás, em São Francisco, nos Estados Unidos.
    No início do processo, a apresentadora da Rede Globo pedia R$ 3 milhões, por danos morais e retratação. Na época, Xuxa disse que “tem fé e amor a Deus e toda sua vida foi voltada para fazer o bem a exemplo do trabalho que desenvolve na fundação que leva o seu nome”. O jornal da IURD também precisará publicar um desmentido e afirmar que Xuxa tem “Profunda fé em Deus e respeita todas as religiões”.
    No ano passado, a Folha Universal foi condenada a pagar os 150 mil, mas recorreu do processo. Desta vez não cabe mais recurso.
    fonte: Gospel Prime

    segunda-feira, 15 de outubro de 2012


    15/10/2012 - 07h11

    Para leitor, Silas Malafaia só faz ódio a homossexuais crescer

    DE SÃO PAULO

    Leitores discorrem sobre a disputa eleitoral e criticam postura de pastor sobre kit anti-homofobia.
    *
    LULA
    Lula age como os velhos coronéis da política brasileira: ao desprezar a inteligência dos eleitores, quando diz que "a população não está preocupada com isso (mensalão), o povo está preocupado se o Palmeiras vai cair e se Haddad vai ganhar", e ao querer decidir em quem a população tem que votar.
    Augusto Cezar de Almeida (São Paulo, SP)
    *
    JOSÉ SERRA
    Em entrevista à Folha ("Vitória nas eleições não absolverá PT do mensalão, diz Serra", "Poder"), José Serra afirma que o material de combate à homofobia, idealizado pelo ex-ministro Haddad, "era um material de doutrinação". Ora, salvo engano, estamos no século 21 e na cidade mais cosmopolita do país. No vale-tudo pela prefeitura, Serra flerta com o que há de pior para a democracia ao emprestar todo seu prestígio aos arautos do obscurantismo e da ignorância. Por favor, candidato, nós eleitores queremos um embate lúcido e racional.
    Haroldo H. S. de Arruda (São Paulo, SP)
    *
    SILAS MALAFAIA
    É inacreditável a forma como o pastor Silas Malafaia trata os homossexuais ("Pastor Malafaia volta a atacar petista por 'kit gay'", "Poder"). Será que ele sabe quantos homossexuais são mortos e/ou agredidos diariamente? Ele, infelizmente, é um dos que fazem o ódio a homossexuais crescer. Preconceito é sinal de ignorância!
    Ricardo Alves Batista (São Paulo, SP)
    Adriano Vizoni - 15.nov.2011/Folhapress
    Pastor Silas Malafaia, que tem se envolvido em polêmicas, como sobre o kit anti-homofobia
    Pastor Silas Malafaia, que tem se envolvido em polêmicas, como sobre o kit anti-homofobia


    A Folha On Line
    *

    terça-feira, 2 de outubro de 2012


    Pesquisa: paulistano rejeita candidato apoiado por igrejas

    29 de setembro de 2012  19h38  atualizado às 19h48

    epartidos políticos em São Paulo. Em nova pesquisa do Datafolha, publicada na edição de domingo do jornal Folha de S.Paulo, o instituto questiona os eleitores se eles votariam em um candidato apoiado pela Igreja Universal do Reino de Deus ou pela Igreja Católica. A maioria dos entrevistados disse "não", sendo 70% para um possível candidato da Universal e 57% para um candidato da Igreja Católica. O jornal lembra que a influência religiosa ganhou destaque na campanha, após a Arquidiocese de São Paulo divulgar nota insinuando que a vitória do candidato Celso Russomanno (PRB) seria "uma ameaça à democracia".
    O texto foi divulgado após o presidente do PRB, Marcos Pereira - bispo licenciado da Universal - atribuir a criação do kit antihomofobia do governo federal, o kit-gay, aos católicos. O Datafolha ainda fez outra análise, sobre a associação das duas igrejas com os candidatos. No eleitorado paulistano, 37% acreditam que a Universal é a favor de Russomanno, 30% acham que eles são neutros com o candidato José Serra (PSDB) e 32% acreditam que a Universal é neutra com Fernando Haddad (PT). Quando o índice avalia a posição da Igreja Católica, 14% acham que a instituição é contra Russomanno, 17% acham que ela é a favor de Serra e 11% acham que é a favor de Haddad. O Datafolha entrevistou 1,799 eleitores entre os dias 26 e 27 de setembro. A margem de erro

    FONTE PORTAL TERRA

    ocê está em Esportes > Futebol

    Neymar é crucificado em capa de revista e gera polêmica

    Nova edição da revista esportiva 'Placar' defende jogador, 'condenado' por simular faltas

    27 de setembro de 2012 | 15h 45

    Juliane Freitas - O Estado de S. Paulo
    SÃO PAULO - A revista Placar, da Editora Abril, divulgou nesta quarta-feira a capa de sua próxima edição. E o resultado está gerando muita polêmica. A publicação esportiva exibe uma fotomontagem do atacante Neymar, do Santos, na posição de Jesus Cristo, crucificado. Tudo para justificar a reportagem sobre a condenação ao atleta por sua fama de "cai-cai".
    Em nota divulgada no site da revista, o diretor de redação Sérgio Xavier defende que o atacante se tornou um bode expiatório de "um esporte em que todos jogam sujo". A discussão que se formou em torno do assunto, principalmente nas redes sociais, no entanto, diz respeito, em maior grau, à comparação de Neymar com Cristo. A revista diz que apenas se valeu da imagem para ilustrar a repostagem, sem qualquer conotação religiosa.
    "Agradecemos pelas críticas também. A gente compreende a confusão que as pessoas fazem, mas essa é uma interpretação equivocada do nosso trabalho", afirma o diretor de redação da Placar, Maurício Barros. "Vale dizer que a crucificação é um método histórico de execução pública. Pedimos desculpas a quem se sentiu ofendido".
    A capa da revista, que será mantida, abre espaço para analisar o que os jornalistas observaram com a experiência da cobertura do futebol. "A gente percebeu que aumentaram as críticas a Neymar por simular faltas e pensamos como o jogador mais importante do Brasil, que recebe mais faltas também, é o mais marcado, e está sendo rotulado de mau exemplo. É uma inversão de valores", disse Barros, lembrando críticas ao atacante feitas pelo goleiro Rogério Ceni e pelos corintianos Tite e Paulo André.
    "Ele está levando culpa por algo que acontece sempre no futebol brasileiro, como agarra-agarra em cobrança de escanteio, treinadores que prejudicam os juízes... O futebol é um ambiente onde todos que estão disputando querem levar vantagem, de maneira lícita ou não."
    A revista Placar chega às bancas nesta semana. Uma nota foi divulgada pedindo desculpas a quem se sentiu ofendido pela ilustração, comparando Neymar a Jesus Cristo. Opine sobre a capa na página do Estadão Esporte no Facebook

    29/09/12, 11:23

    Imagem de Iemanjá é apedrejada e umbandistas denunciam intolerância

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    Texto: A- A+
    A imagem de Iemanjá localizada na avenida Marechal Castelo Branco, na zona Sul de Teresina, foi depredada. Para a Rede Estadual Afro-brasileira de Religiões e Matrizes Africanas no Estado do Piauí em Saúde, o ato representa prática de intolerância religiosa.

    Fotos: Evelin Santos/Cidadeverde.com

    “Esta é uma situação bastante delicada. Não é a primeira que isso acontece. Essa atitude mostra que algumas pessoas na capital ainda apresenta uma grande intolerância religiosa”, analisa a presidente da Rede, Eufrasina Gomes.


    Os membros, a face e os seios da imagem foram destruídos. A representação de Iemanjá, a divindade das águas para os umbandistas, já está há anos no local. Na última grande enchente em Teresina, no ano de 2009, a imagem foi arrastada pelas águas do rio Poti.


    “Mas resgatamos do fundo do rio e a fixamos de forma mais segura. Respeitamos a religião dos outros. Por que não podem respeitar a nossa?”, questiona a presidente da Rede, também conhecida como Eufrásia de Iansã.


    A organização planeja ainda para o mês de outubro uma manifestação no local para protestar pelo direito a livre expressão religiosa e a tolerância em Teresina.

    Lívio Galeno
    liviogaleno@cidadeverde.com