segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Dia de Tristeza para a Família Oxumarê – Faleceu Egbomy Ana Laura


Dia de Tristeza para a Família Oxumarê – Faleceu Egbomy Ana Laura
Faleceu, no último dia 28 de novembro, a Egbomy Ana Laura, da raiz da Casa de Oxumarê (Salvador - BA), também Yalorixá do Terreiro Ilê Axé Araká Togun. Ela era filha de Yalorixá Simplicia de Ogun. O enterro ocorreu no dia 29, às 10 hs, no Cemitério Bosque da Paz. Egbomy Ana Laura faria neste domingo (29) a Caminhada para o Caboclo Sultão das Matas. Segue nota de pesar da Família Oxumarê, representada por sua autoridade máxima, Babá PC de Oxumarê:

“Eu, Babá PC e a família Oxumaré temos a certeza que essa mãe e amiga descansa tranquilamente nos braços de Olorum; no mais além da eterna saudade, minha amiga fica também a certeza do dever cumprido.
Iku ô, iku ô! Lai sun bere!

Descansa o sono profundo.

Babalorixá Pece de Oxumarê”.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

As Águas de Oxalá.


AGUAS DE OXALAOrì Apéré ó
O Ritual das Aguas de Oxalá

As Águas de Oxalá.

Na quinta-feira à noite, antes de se iniciarem os preceitos das águas de Oxalá, das dezenove até às vinte e quatro horas, todos os filhos e filhas da casa são obrigados a fazer um bori (obrigação que se faz coma fruta chamada obi e água) para poderem carregar as águas.

Depois desse bori, vão se agasalhar, até que são despertados pela Iyalorixá para iniciarem o preceito das águas. Os filhos do Axé, trajados de alvo, saem em silêncio do terreiro, em procissão, carregando potes e moringuas, tendo à frente a Iyalorixá tocando o seu ajá. No tempo de Mãe Senhora, dirigiam-se para uma fonte chamada Riacho, que fica ao lado da Lagoa da Vovó, nessa roça de São Gonçalo do Retiro. As Águas de Oxalá.

Na quinta-feira à noite, antes de se iniciarem os preceitos das águas de Oxalá, das dezenove até às vinte e quatro horas, todos os filhos e filhas da casa são obrigados a fazer um bori (obrigação que se faz coma fruta chamada obi e água) para poderem carregar as águas.

Depois desse bori, vão se agasalhar, até que são despertados pela Iyalorixá para iniciarem o preceito das águas. Os filhos do Axé, trajados de alvo, saem em silêncio do terreiro, em procissão, carregando potes e moringuas, tendo à frente a Iyalorixá tocando o seu ajá. No tempo de Mãe Senhora, dirigiam-se para uma fonte chamada Riacho, que fica ao lado da Lagoa da Vovó, nessa roça de São Gonçalo do Retiro.

Hoje, essa obrigação é feita dentro do próprio terreiro. Meia hora depois, com suas vasilhas cheias d'água, aproximam-se de um lugar apropriado, todo cercado de palha, com uma oca indígena, chamado Balué, onde se colocou o assento do velho Oxalá. Alí, todos apresentam aquelas águas à Iyalorixá, que as derrama por cima do assento de Oxalá.

São feitas três viagens à fonte ou a onde está a água, e, na terceira, a água não é mais derramada, ficando todas as vasilhas cheias depositadas no Balué, sendo colocada uma cortina branca na porta e uma esteira no chão. Cada pessoa que chega ajoelha-se sobre aquela esteira em sinal de reverência.

Algumas pessoas, os que têm orixá masculino, dão Dodobalé, deitam-se de fio ao comprido, tocando a cabeça no chão. As demais dão o Iká otun iká osi, virando-se de um lado e do outro, tocando o chão com a cabeça - são as que têm o orixá feminino. Depois dessa cortesia, a Iyalorixá, juntamente com todos os seus filhos e associados, começa a cantar uma saudação para Oxalá (Oriki)

Babá épa oó
Babá épa ó
Ará mi fo adie
Èpa ó
Ará mi ko a xeké
Axeké ko ma do dun ó
Épa Babá

Depois de cantada essa saudação, todas as pessoas pertencentes à Oxalá são por ele manifestadas e vão até o Balué, que é, como já se viu, onde está o assento do orixá.
Fazem ali determinadas reverências e cumprimentam a todos, agradecendo o sacrifício daquele dia e rogando a Odùduá para abençoar a todos.

Primeiro Domingo :

As festas começam da mesma maneira que as demais já descritas, com uma diferença: todos os filhos do terreiro são obrigados a vestir roupa branca e não podem comer absolutamente nada que contenha sal, sangue ou dendê.

No intervalo da festa destinada à troca de roupa dos orixás,os presentes são servidos de adié (galinha cozida somente com cebola e ori - limo da costa), ebô (milho branco cozido com água sem sal), com o acompanhamento de aluá.

Depois dos orixás terem trocado de roupa, a Iyalorixá dá a ordem para os Alabê tirarem o cântico apropriado à entrada de Oxalá, canto que serve também para os demais orixás, que já estão vestidos e esperam no barracão:

Agô lonã morê ua ni xê
Agô agô lonã

Aí entram três filhas manifestadas com o grande Oxalá, vestidas de alvo, trazendo em uma das mãos o opaxorô, um cajado prateado com muitos enfeites. Na cabeça usam o adê (coroa), um prateado e os outros dois de pano todo bordado, com contas brancas. Dançam ao som dos atabaques, agogôs e xequerés (cabaça revestida de contas) algumas cantigas:

Ô fururu ló ô rê ô
ô kenen en lejibô
Ilê ifá motiuá babá
Okêrêrê lejibô ô
Eru ya eru ya ô
Euá ô euá e xê

Quando se canta essa cantiga, o orixá Oxalufã - Oxalá velho - dança, curvado pelo peso de sua velhice.
Quando os Oxalá já dançaram bastante, a Iyalorixá tira a seguinte cantiga:

Babá uô ri uô
Mele rin ô
Babá uô ri uô

Os orixás se retiram do barracão, com várias filhas a ampará-los e segurar-lhes as vestes. Logo em seguida a Iyalorixá também se retira, dando por encerrada a festa e convidando a todos para assistir à festa do domingo próximo.


Segundo Domingo :

Nesse dia Oxalá recebe,das mãos de todo o terreiro, a oferenda de uma cabra,várias galinhas, patos e pombos brancos.

À tarde, depois de ser feito o Padê, o assento de Oxalá sai do Balué em cima de uma charola muito bonita,toda ornada por angélicas,
carregada pela Iyalaxé, a Iyamorô e outras duas pessoas da seita. A charola é coberta com o alá, um pano grande, todo alvo, seguro por uma das mãos de cada um que ali se encontra acompanhando a procissão.Daí seguem em direção ao Cruzeiro, reverenciando a casa do Ibó. Em seguida, voltam para a Casa Grande,nome dado a uma casa branca muito comprida, onde alguns orixá, entre eles Iyá,orixá da nação Grunci, têm assentados os seus peji.

Chegando à casa, entram com o andor, recolhem o alá e depositam Oxalá no seu peji.Depois fazem o oriki(saudação)e os orixás começam a chegar, menos os Oxalá,que já vinham acompanhando a procissão.

Em seguida, levam os orixá para trocar de roupas. No intervalo,os visitantes são servidos das mesmas iguarias do primeiro domingo - adié, ebô e aluá.
Os orixás, já de roupas trocadas, chegam ao barracão e dançam as cantigas tiradas então pela Iyalorixá.

Neste domingo,além de Oxalá, chegam outros, como Nanã, Iemanjá, Ogun.Dançam uma porção de cantigas, até mais ou menos 11 da noite, quando a Iyalorixá manda fazer a roda de costume.Uma das cantigas que ela tira agora é essa, que convida os orixá a entrarem no barracão e dançarem:

Durô dê uá loná
ê á um bó keuá jô
Durô dê uá loná
ê a un bó keuá jô

Terceiro Domingo:

(Ojó Odô ou Dia do Pilão) - Às três da tarde, começam os preparativos para o início das obrigações.As filhas da casa,em grande atividade, fazem o necessário para que, em uma hora, tudo esteja preparado na sala da casa de Oxalá, a Casa Grande.

Na procissão do Pilão,as filhas trazem bancos, mesas, panelas, balaios,tudo forrado por panos brancos e enfeitadas com ojás e com um feixe de atori (varinhas).Reúnem-se então todas as filhas, e, depois, a mãe Iyalorixá tocando seu ajá, faz as reverências precisas e com um dos atori toca os ombros das filhas de Oxalá, até que elas são manifestadas, iniciando-se assim os festejos.

Cada uma das filhas da casa vai apanhando um daqueles apetrechos,de acordo com sua posição e seu eledá(guia) Quando todos estão prontos, vão saindo em procissão para o barracão e arriam todos os objetos em ordem, fazendo uma bonita arrumação,como num peji.

Todo esse preceito é acompanhado por cânticos adequados, até que por fim os Oxalá começam a obrigação dos atori.Primeiro Oxalá se senta e a Iyalorixá lhe entrega uma das varas.Em seguida, entrega varinhas também às filhas mais velhas da casa.Tiram uma cantiga e as pessoas, que estão munidas das varinhas,vão dançando em frente a Oxalá,que, batendo com a sua própria, faz como se estivesse surrando seus filhos.

Logo após, todos vão tocando com as varinhas uns nos outros, e depois em todos os presentes, ao som da seguinte cantiga:

Uá mi xorô
Uá xorô ni ilê
Tanun apê ô
Uá mi xorô
Uá xorô ni ilê

Terminada essa obrigação, Tiram outra cantiga, que inicia a divisão das comidas:

Ô fururu lo êre ô
Ô keienen lejibó
Ilê ifan motiuá babá
Aji bô relê mojubá ô
Oluá êruáô éuáô êuáêxê
euá ô euá exê babá
euá ô euá exê

Além das comidas de costume,é servido inhame pisado em forma de bola, que vem dentro de um pilão.Depois com um novo cântico,são retirados todos aqueles apetrechos do barracão:

Xên xên un bé lôkô
Xên xên xên xên
Nilê ô xên xên?

Os orixás começam então a dançar, como de costume. Oxalá,mais belo que nunca em suas roupas maravilhosas,dança com aquele jeito calmo todo seu, sempre apoiado em seu opaxorô.

Por volta das onze horas,faz-se a roda para dar término à festa,fechando assim todo o ciclo das obrigações de Oxalá.


TEXTO.:do livro " História de um Terreiro Nagô "
Deoscóredes Maximiliano dos Santos- Mestre DIDI- Max Limonad-Joruês Cia Editora-1962
ASÉ
Aninha T'Osun


Autor: Aninha T'Osun

UM RESUMO DA VIDA DE IYALORISA EDELZUITA T'OSOGYANNome de Batismo: Edelzuita de Lourdes Santos de Oliveira


UM RESUMO DA VIDA DE IYALORISA EDELZUITA T'OSOGYANNome de Batismo: Edelzuita de Lourdes Santos de Oliveira
Iyalorisa do Candomble
originária do terreiro da Mãe Menininha do Gantois, em Salvador, foi para o Rio de Janeiro (RJ) em 1968, onde abriu sua casa de santo.
Iyá Edelzuita é representante atuante no governo federal, oferecendo ao segmento de matriz africana, visibilidade, reconhecimento e também respeito de outras lideranças religiosas, pois o Brasil é laico (Possui Liberdade Religiosa ).IYALORISA EDEUZUITA T'OSOGYAN

Iya Edelzuita de Oxalá - Edelzuita de Lourdes Santos de Oliveira - Iyalorixá do Candomblé, originária do terreiro da Mãe Menininha do Gantois, em Salvador, foi para o Rio de Janeiro (RJ) em 1968, onde abriu sua casa de santo.
Em 1.977, fez parte do elenco do filme: A Força de Xangô, ao lado de Grand Otelo, Elke Maravilha, Ivone Lara.
Iyá Edelzuita é representante atuante no governo federal, oferecendo ao segmento de matriz africana, visibilidade, reconhecimento e também respeito de outras lideranças religiosas, pois o Brasil é laico (Possui Liberdade Religiosa ).
Em 2007 - Formou-se Bacharel em Direito na Universidade Gama FilhO.
Preside o Instituto Nacional e Órgão Supremo Sacerdotal da Tradição e Cultura Afro Brasileira - INAEOSSTECAB, o qual em 1.986, recebeu em nosso país o Presidente da África do Sul Nelson Mandela.
Foi através da equipe politizada, membros atuantes de sua instituição que conquistou-se ao Candomblé uma Data Comemorativa no Calendário Oficial das Cidades.
São Paulo. 30 de Setembro - DIA DAS TRADIÇÕES E RAÍZES DE MATRIZ AFRICANA E NAÇÕES DO CANDOMBLÉ - sob Lei 14.342/07
· Evento Cultural : AS ÁGUAS DE SÃO PAULO
Largo do Paissandú - Estatúa da Mãe Preta.
Recebendo uma mensagem pessoal do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, parabenizando pelo pioneirismo e também pela sábia atuação.
No Estado do : Rio de Janeiro : Lidera o Evento Cultural - Lavagem do Bonfim o qual é tombado no Arquivo Geral da Cidade .
Em 2006, conquistou através do intermédio do Dep Estadual Paulo Ramos a sanção da Lei n.5.297/08, oficializando do Dia das Tradições e Raízes de Matriz Africanas e Nações do Candomblé em Âmbito Estadual.



Fonte de pesquisa: Wipedia
Aninha T'OSun

Ministério Público agora pode oferecer denúncia como ação pública em casos de injúria racial




No dia primeiro passado reproduzimos um artigo publicado dia 30/09 no Jornal do Brasil, falando sobre a dificuldade de penalização de crimes raciais no Brasil (o título fala genericamente em racismo, característica comum de generalização utilizado nas ciências sociais e por ativistas dos movimentos negros, ao se referir ao conjunto de práticas discriminatórias tradicionais baseadas em "raça", enquanto em Direito se faz distintição entre racismo e injúria racial).

A notícia boa é que um dos maiores entraves citados na matéria (a impossibilidade de denúncia pública nos casos de injúria racial) acaba de cair…

O Código Penal foi alterado através da LEI Nº 12.033, DE 29 DE SETEMBRO DE 2009 que Altera a redação do parágrafo único do art. 145 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, tornando pública condicionada a ação penal em razão da injúria que especifica. (ver na integra em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12033.htm) .

Sem dúvida, mais um grande avanço para o combate a um mal que muitos ingênua ou cínicamente, insistem em dizer que não existe no Brasil.

Uma Justiça cega para o racismo


BRASÍLIA – Os juristas brasileiros ignoram o crime de racismo. Por isso, a cada 17 denúncias de racismo, apenas uma vira ação penal no Brasil. Pior: no Rio, entre as que viram, 92% delas não são enquadradas como racismo, mas interpretadas, na esmagadora maioria dos casos, como injúria. A constatação é da tese de doutorado Direitos humanos e as práticas de racismo, defendida semana passada na Universidade de Brasília (UnB) pelo pesquisador Ivair Augusto dos Santos, que analisou processos e sentenças judiciais em 18 capitais brasileiras. De maneira geral, na maioria das vezes o crime de racismo é desconfigurado como tal, o que abranda a pena do agressor, que pode ter liberdade mediante fiança. O crime também deixa de ser imprescritível com a suavização da interpretação legal dos juízes.

– Minha pesquisa constata que há racismo institucional no Brasil – afirma Santos. – E, apesar da dificuldade em comparar, é fato que os danos do racismo institucional são enormes. Um exemplo é a polícia que sempre aborda primeiro o negro.

No Rio, o número de denúncias de racismo segue uma onda crescente. Foram 1.886 ações de racismo em 2005, 2.773 em 2006 e 1.549 no primeiro semestre de 2007. O número de processos no estado é consideravelmente superior aos dos outros estados. Entre 2003 e 2006, foram apenas 10 casos em Alagoas, por exemplo. Entre 2002 e 2007 Pernambuco registrou 63 casos e Rondônia teve 18 processos nesse mesmo período. Os números sobem na Região Sul. Foram 267 processos no Rio Grande do Sul e 837 em Santa Catarina.

“Permanecendo somente com os dados fornecidos pelo Tribunal de Justiça do Rio, revelou-se uma sociedade carioca que convive com milhares de situações de racismo no seu cotidiano e ignora, minimiza e acaba deixando uma lacuna ética, com efeitos perversos para o conjunto da população negra”, diz trecho do estudo. Segundo o pesquisador, os números de processos aumentam nas capitais onde há mais escolaridade porque pessoas instruídas tendem a lutar mais pelos seus direitos. No caso específico do Rio, além da alta escolaridade, Santos destaca a forte atuação do movimento negro.

O trabalho desenvolvido em 11 estados por organizações não governamentais que prestam assistência jurisdicional às vítimas de racismo foi a base da pesquisa de Santos. De acordo com essas ONGs, que atuam desde 1984, a tipificação do crime de racismo no Brasil é precária e inadequada e a população negra é tratada com descaso pelas autoridades policiais que não acreditam que possam ser punidas por não darem a pessoa negra o devido tratamento de cidadão.

Ainda segundo as ONGs, se a discriminação racial fosse objeto real de atenção judicial, diante de uma denúncia desse tipo caberia à parte acusada demonstrar a ausência de discriminação. Na fase do inquérito judicial, as ONGs constatam um despreparo dos delegados e demais policiais para investigarem este delito, previsto desde 1951 como contravenção penal.

Para o pesquisador, as dificuldades que a população negra enfrenta em acessar as instituições que compõem o sistema de Justiça decorrem de um conjunto de fatores econômicos, sociais e culturais. Por isso, quando o delegado, promotor ou juiz classifica uma ação penal de crime de racismo como injúria qualificada, os efeitos são imediatos para os cidadãos, pois uma ação pública passa ser uma ação privada, que exige a contratação de um advogado ou cai na dependência de um defensor público. E, “como a maioria da população negra se encontra entre os mais pobres da população brasileira”, boa parcela das vítimas não tem condições de pagar um advogado, explica Santos.

– É muito difícil provar a discriminação racial no Brasil porque quem tem que provar o dolo é a vítima – destaca o pesquisador. – E os juízes não veem o crime de racismo porque não aceitam o fato de que há racismo no país. Muitas vezes as agressões são entendidas como brincadeiras. Não existe a menor sensibilidade da Justiça para o quanto isso é doloroso para quem sofre o preconceito.

“Nega preta, fedida, fedorenta, macaca, passa-fome”, “retire-se daqui sua macaca”, “negro nojento, negro que tinha que ficar na chibata”, “negro safado, negro sem vergonha e sem futuro”, “serviço de gente e não serviço de preto e de porco”, “negro sujo e carniceiro ” e “preto que nasceu bom, nasceu morto” são apenas algumas expressões copiadas pelo pesquisador de processos de ações penais por racismo que não foram entendidas pelos juízes como tais. Foram interpretadas como injúrias e, às vezes, como simples brincadeira.


Luciana Abade, Jornal do Brasil

Iyá-Mi Osorongá - As Senhoras dos Pássaros da Noite


Iyá-Mi Osorongá
Por Manuela
Fonte: Candomblé - Mundo dos Orixás


As Senhoras do Pássaros da Noite – Quando se pronuncia o nome de Iyá-Mi Osorongá, quem estiver sentado deve-se levantar, quem estiver de pé fará uma reverência, pois se trata de temível Orixá, a quem se deve apreço e acatamento.

- Jorge Amado -

Iyá-Mi Osorongá é a síntese do poder feminino, claramente manifestado na possibilidade de gerar filhos e, numa noção mais ampla, de povoar o mundo. Quando os Iorubas dizem “nossas mães queridas” para se referirem às Iyá Mi, tentam, na verdade, apaziguar os poderes terríveis dessa entidade.

Donas de um axé tão poderoso como o de qualquer Orixá, as Iyá-Mi tiveram o seu culto difundido por sociedades secretas de mulheres e são as grandes homenageadas do famoso festival Gèlèdè, na Nigéria, realizado entre os meses de Março e Maio, que antecedem o início das chuvas do país, remetendo imediatamente para um culto relacionado à fertilidade.

As iyá-Mi tornaram-se conhecidas como as senhoras dos pássaros e a sua fama de grandes feiticeiras associou-as à escuridão da noite; por isso também são chamadas Eleyé, e as corujas são os seus principais símbolos.

A sua relação mais evidente é com o poder genital feminino, que é o aspecto que mais aproxima a mulher da natureza, ou seja, dos acontecimentos que fogem à explicação e ao controle humano. Toda a mulher é poderosa porque guarda um pouco da essência das Iyá-Mi; a capacidade de gerar filhos, expressa nos órgãos genitais femininos, assustou sempre os homens.

As mães são compreendidas como a origem da humanidade e o seu grande poder reside na decisão que tomar sobre a vida de seus filhos. É a mãe que decide se o filho deve ou não nascer e, quando ele nascer, ainda decide se ele deve viver.

Iyá-Mi é a sacralização da figura materna, por isso o seu culto é envolvido por tantos tabus. O seu grande poder deve-se ao fato de guardar o segredo da criação. Tudo o que é redondo remete ao ventre e, por consequência, às Iyá-Mi. O poder das grandes mães é expresso entre os orixás por Oxum, Iemanjá e Nanã Buruku, mas o poder de Iyá-Mi é manifesto em toda a mulher, que, não por acaso, em quase todas as culturas, é considerada tabu.

As denominações de Iyá-Mi expressam as suas características terríveis e mais perigosas e por essa razão os seus nomes nunca devem ser pronunciados; mas quando se disser um dos seus nomes, todos devem fazer reverencias especiais para aplacar a ira das Grandes Mães e, principalmente, para afugentar a morte.

As feiticeiras mais temidas entre os Iorubas e no Candomblé são as Àjé e, para se referir a elas sem correr nenhum risco, diga apenas Eleyé, Dona do Pássaro.

O aspecto mais aterrador das Iyá-Mi e o seu principal nome, com o qual se tornou conhecida nos terreiros, é Osorongá, uma bruxa terrível que se transforma no pássaro do mesmo nome e rompe a escuridão da noite com o seu grito assustador.

As Iyá-Mi são as senhoras da vida, mas o corolário fundamental da vida é a morte. Quando devidamente cultuadas, manifestam-se apenas no seu aspecto benfazejo, são o grande ventre que povoa o mundo. Não podem, porém, ser esquecidas; nesse caso lançam todo o tipo de maldição e tornam-se senhoras da morte.

O lado bom de Iyá-Mi é expresso em divindades de grande fundamento, como Apaoká, a dona da jaqueira, a verdadeira mãe de Oxóssi. As Iyá-Mi, juntamente com Exú e os ancestrais, são evocadas nos ritos de Ipadé, um complexo ritual que, entre outras coisas, ratifica a grande realidade do poder feminino na hierarquia do Candomblé, denotando que as grandes mães é que detém os segredos do culto, pois um dia, quando deixarem a vida, integrarão o corpo das Iyá-Mi, que são, na verdade, as mulheres ancestrais.

Iemanjá é depredada pela 4ª Vez



Para representantes da Umbanda, o ataque é mais um exemplo da intolerância religiosa que acontece em Teresina
Mais um ato de vandalismo contra a imagem de Iemanjá, localizado à margem do rio Poti, na Avenida Marechal Castelo Branco mexeu com os ânimos da comunidade umbandista de Teresina. A imagem, que representa um dos orixás mais populares e reverenciados pelo candomblé e pela Umbanda teve as duas mãos retiradas e ainda parte da cabeça atingida na noite de segunda feira.

Para representantes da Umbanda, o ataque é mais um exemplo da intolerância religiosa que acontece em Teresina. É a quarta vez que a imagem é alvo de vândalos e há uma ano foi carregada pelas águas do rio Poti, ficando mais de três meses soterrada. Depois disso, a escultura foi recuperada pelo escultor Clemilton Santos e transferida para um local mais seguro.

Para o umbandista Gilvano Quadros, representante do grupo “Coisa de Nego”, esta ação foi mais uma manifestação causada pela intolerância religiosa, o que segundo ele, é recorrente contra os símbolos da Umbanda e do Candomblé . “A partir do momento em que presenciamos depredação dos nossos símbolos, isso significa dizer que está havendo preconceito com a nossa religião”, disse o umbandista que acredita que o ataque partiu de religiões intolerantes.

Gilvano Quadros acrescenta que o preconceito e a intolerância também são revertidos na ausência de políticas públicas voltadas aos terreiro de umbanda e macumba. Segundo ele, poucas ações contemplam esse segmento da sociedade, o que contribui ainda mais para práticas preconceituosas.

O umbandista reclamou ainda da deturpação que ocorre nos meios de comunicação. “Muitas vezes a mídia utiliza-se dos símbolos da umbanda de maneira pejorativa. Isso também é preconceito”, finaliza.

Carolina Durães
Jornal Meio Norte

Tanzânia condena quatro à morte por matar albino para fazer feitiço


Tanzânia condena quatro à morte por matar albino para fazer feitiço
06.11.09 - 16:19

Uma corte da Tanzânia condenou nesta sexta-feira, 6, quatro pessoas à pena de morte pelo assassinato de um homem albino para utilizar partes de seu corpo que teriam poderes especiais, informa reportagem da rede de TV CNN.

Os quatro foram condenados pela morte de um albino de 50 anos na região de Shinyanga para a remoção de partes de seu corpo, disse Lucas Haule, comissário assistente de polícia, citado pela TV americana. A pena é de morte por enforcamento.

Partes dos corpos de albinos --doença genética que deixa a pessoa com pouca ou nenhuma pigmentação na pele, cabelo e olhos-- são vendidas em algumas regiões da Tanzânia e outros países africanos por trazerem sorte e riqueza e para serem usadas em atos de feitiçaria.

Outros três homens foram condenados à morte no fim de setembro passado na mesma cidade pela morte de Matatizo Dunia, um albino de 13 anos que teve as pernas cortadas e vendidas a praticantes de magia negra.

Os assassinatos de albinos cresceram na Tanzânia, que tem 200 mil albinos, segundo estimativas do Centro Albino da Tanzânia.

Desde dezembro de 2007, ao menos 53 albinos foram mortos no país e tiveram pedaços dos corpos usados em feitiçaria. Os homicídios, conforme as autoridades, foram motivados por crenças supersticiosas.

De acordo com testemunhas, na Tanzânia, quem mata albinos consegue vender os órgãos internos, extremidades e outras partes dos corpos por até 10 milhões de xelins tanzanianos (quase R$ 14 mil). Os compradores são feiticeiros, que utilizam os restos humanos na elaboração de "poções mágicas".

O governo da Tanzânia já abriu investigações referentes a ao menos 15 casos de assassinatos de albinos. Mais de 90 pessoas, incluindo quatro policiais, já foram presas sob acusação de envolvimento nos crimes.




fonte:Folha On Line

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Papa pede aos católicos da África que combatam a bruxaria e os maus espíritos



O papa Bento XVI, que desde esta sexta-feira está Angola, pediu neste sábado aos católicos que combatam a superstição e os maus espíritos existentes em regiões da África e que ofereçam o Evangelho às pessoas “desorientadas, que vivem no terror” e que chegam a sacrificar meninos de rua por considerá-los bruxos.

O pedido do Pontífice foi feito durante a missa que celebrou na Igreja de São Paulo, onde bispos, sacerdotes, religiosos e milhares de fiéis se reuniram para comemorar os 500 anos da evangelização do país.

“Vocês devem oferecer o Evangelho a seus compatriotas. Muitos deles vivem com medo dos espíritos e dos poderes ocultos pelos quais se sentem ameaçados. Desorientados, chegam ao ponto de condenar meninos de rua e até os mais idosos, já que dizem que são bruxos”, afirmou Bento XVI.

O papa Roma acrescentou que Jesus venceu a morte “e todos os poderes ocultos”, e que seus seguidores devem anunciar o Evangelho “convictos” de que fazem o bem ao “apresentá-los a Cristo” e ao dar-lhes “a possibilidade de, assim, encontrar a verdade e a alegria” da vida.

O Pontífice também se referiu à chegada dos primeiros missionários ao sul da África e como, em 1506, institui-se o primeiro reino cristão subsaariano, “graças à fé e à determinação” do rei dom Afonso I Mbemba-a-Nzinga, que permaneceu no trono até 1543.

Aproveitando a visita, Bento XVI presenteou a Igreja de São Paulo com uma estátua de madeira do discípulo, cujos 2.000 anos de nascimento são comemorados este ano pela Igreja Católica.

Nesta tarde, o papa se reunirá com milhares de jovens num estádio de futebol com capacidade para 30 mil pessoas.

(Fonte: Folha Gospel)

Tags: Africa, bruxaria, bruxos, católicos, maus espíritos, Papa

Casa mal assombrada de Gilberto Freyre é aberta à visitação




Casa mal assombrada de Gilberto Freyre é aberta à visitação
Além de uma obra fundamental sobre o Brasil, 'Casagrande' e 'Senzala', Gilberto Freyre escreveu também sobre as casas mal assombradas do Recife.

Isso mesmo: casas mal assombradas, aparições, que os turistas podem conhecer agora na Casa Museu Magdalena e Gilberto Freyre.

O cenário é a Vivenda de Santo Antônio e a visita começa nos jardins.

Para cada visitante uma vela. Todos com muita tensão, quase em silêncio olham para tudo, desconfiados. Eles são guiados pelo velho Zuavo, acendedor de lamparinas, sabedor de coisas. Nesses encontros dos curiosos com as coisas do além, são os monitores da casa Museu Madalena e Gilberto Freyre que fazem a recepção.

A história dessa noite no museu começou faz tempo em 1929. Gilberto Freyre era o diretor do jornal 'A Província', do Recife. Um dia foi procurado por um homem com um pedido inusitado. Queria que ele, Freyre, falasse com o chefe da polícia para acabar de vez com as assombrações que andavam atormentando a vida do sujeito.

Gilberto Freyre decidiu escalar um repórter para investigar os malassombros do Recife velho, que, eles viraram livro, publicado somente em 1955, onde foi incluído um inventário de 12 prédios habitados por forças sobrenaturais.

"O desafio é transferir o imaginário dos anos 40, 50 para as novas gerações e mostrar como foi importante para Gilberto Freire fazer esse registro", afirma o coordenador do projeto, João Freire Neto.

O casarão onde o sociólogo Gilberto Freire morou por 40 anos com Dona Madalena e criou os dois filhos tem todos os móveis e objetos preservados. É como se ele ainda vivesse aqui.

Viver as descobertas de Freyre nesse assustador Recife assombrado somente uma noite por mês. É pegar ou largar. "Eu achei fantástico transpor o universo literário de Gilberto Freyre para dentro da casa onde ele viveu", afirma o advogado, Daniel Barreira. A censura é livre e não há como não sair daqui com histórias para alimentar muita conversa por aí.

"Eu vou contar que eu fiquei com medo porque no início eu ouvi um barulho, como se tivesse quebrando as coisas. Aí apareceu o papa-figo, as outras pessoas, aí dava um pouco de medo", conta Maria Luiza Leitão, de 11 anos.

edição do dia 25/11/2009 RSS .O Portal de Notícias da Globo

Mônica Silveira
Recife, PE

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Justiça nega proibição de crucifixos


Justiça nega proibição de crucifixos
A juíza da 3ª Vara Cível Federal de São Paulo, Maria Lúcia Lencastre Ursaia, determinou que os símbolos religiosos (crucifixos, imagens, entre outros) poderão permanecer nos órgãos públicos.


A decisão liminar da juíza indeferiu o pedido do Ministério Público Federal (MPF) para a retirada dos símbolos dos prédios públicos. A ação teve início com a representação do cidadão Daniel Sottomaior Pereira, que teria se sentido ofendido com a presença de um crucifixo num órgão público.

No pedido feito dia 31 de julho, o MPF entendeu que a foto do crucifixo apresentada pelo autor desrespeitava o princípio da laicidade do Estado, da liberdade de crença, da isonomia, bem como ao princípio da impessoabilidade da administração pública e imparcialidade do Poder Judiciário. Porém, a juíza entendeu que não ocorreram ofensas à liberdade de escolha de religião, de adesão ou não a qualquer seita religiosa nem à liberdade de culto e de organização religiosa, pois são garantias previstas na Constituição.


Para a magistrada, o Estado laico não deve ser entendido como uma instituição antireligiosa ou anticlerical. "O Estado laico foi a primeira organização política que garantiu a liberdade religiosa. A liberdade de crença, de culto e a tolerância religiosa foram aceitas graças ao Estado laico e não como oposição a ele. Assim sendo, a laicidade não pode se expressar na eliminação dos símbolos religiosos, mas na tolerância aos mesmos", afirmou ela, na decisão.
Fonte: Yahoo
Comentário

> Na realidade esta discussão ainda terá outros rounds, visto que, por ser o Brasil um país sincrético, haverá sempre alguém ou alguma instituição interpondo alguma ação para ver os simbolos da sua religião expostos em locais públicos, não se importando que isso possa implicar em desrespeito aos dogmas religiosos de outras pessoas. compete ao legislativo federal, acabar de vez com esta pendenga, fazendo votar uma lei federal que imponha a todos os brasilieros, o principio constitucional de laicidade do estado brasileiro, para que não tenhamos no futuro guerras santas como acontece no Oriente Médio.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

O perigo para o candomblé - Pierre Verger


forumdesacerdotes] O perigo para o candomblé: extrato da entrevista de...‏
De: forumdesacerdotes@grupos.com.br em nome de Edu Brasil Tata Matâmoride (adm@portaldocandomble.pro.br)


Na edição de setembro/outubro de 1988, a revista EXU, publicou uma entrevista de Pierre Verger concedida a Conselheira Editorial da mesma, Myrian Fraga, com coordenação editorial de Claudius Portugal, editada pela Fundação Casa de Jorge Amado, Largo do Pelourinho, s/n, Salvador, BA.
Nesta entrevista Verger fala de sua chegada à Bahia, de seu encantamento pela cultura afro-baiana, de preconceito, de seu trabalho como fotógrafo, de início como escritor, etc. ... mas a resposta de Verger que fez valer toda a entrevista foi aquela que ele adverte sobre os perigos que ameaçam o candomblé.
Vamos reproduzir na íntegra a pergunta da entrevistadora Myrian Fraga e a resposta de Verger, que servirá como advertência, não só para a geração atual, como ainda para as futuras gerações, que tem buscado cada vez mais conhecimentos nos livros. Vejamos a entrevista:

[...]
Myrian Fraga: E o candomblé hoje. Como o senhor o vê nesses quarenta anos, já que a Bahia foi modificada, principalmente pelo turismo?

Pierre Verger: O turismo é muito perigoso . Mas o que é perigozíssimo são as teorias dos intelectuais. Coisas que não têm nome, que não se justificam, que não se justificam, mas que são apresentadas com muita inteligência. São coisas muito inteligentes! Mas, inteligente, podem se dizer coisas que são estupidezas tremendas. Muito bem explicadas, mas que são completamente falsas.
Infelizmente, há recentemente coisas publicadas, que dizem exatamente o contrário do que são.
Tem uma pessoa que escreveu que é proibido agente comer as comidas que fazem parte das oferendas que se faz a um certo santo. Fez um trabalho minucioso e conseguiu a confirmação do ponto de vista que queria mostrar, mas que é completamente o reverso. Quando uma pessoa faz um trabalho com uma “hipótese de trabalho”, consegue provar qualquer coisa. E isso, porque baseou a teoria sobre a teoria de outra pessoa, da qual não quero dar nome, que escreve de maneira inteligente, mas que escreve coisas completamente estúpidas. É muito grave! O raciocínio é perfeito, mas a base é falsa. Tem muita gente inteligente que é completamente falsa. E isso é perigoso para o candomblé, porque o conhecimento do candomblé não é conseguido pela gente do candomblé de maneira didática. Nunca um pai de santo, digno de seu nome, ensina as coisas. Eles demonstram como se faz, sem explicar. Se a gente é inteligente, entende o que é.

Myrian Fraga: E a utilização do candomblé, os mitos africanos, religiosos ou não, numa recriação literária? Como vê isto?

Pierre Verger: Eu acho que é um meio de usar os mitos africanos para a gente conhecer. Eles são de uma poesia e uma beleza muito grande. Não acho inconveniente algum, se não fizer uma deformação de caráter. Digo que há livros muito bonitos, Vasconcelos Maia, por exemplo. Se não deformar o caráter do santo, por que não.

“Pierre Verger prossegue falando, tem fita à vontade. A gente escuta [...] temos a sensação de poder ficar ali o tempo todo, só ouvindo [...]”

Nestes tempos de Internet, de tanto informação, contra-informação e desinformação, julguei oportuno registrar um extrato desta entrevista, para que a advertência de Pierre Verger se perpetue através dos computadores. Esta revista consta dos acervos da Biblioteca Mario de Andrade, em São Paulo.

Postado por Ilé-ọba Óbokún Àṣẹ Nàgó
http://iledeobokum.blogspot.com/2009_10_01_archive.html

sábado, 21 de novembro de 2009

Bita do Barão de Codó aconselha Sarney


Bita do Barão aconselha que Sarney "Banque o Duro". Os mistérios mais insondáveis do senador e ex-presidente da Republica José Sarney podem não estar nos escaninhos dos atos secretos, no Senado. Em Codó, no Maranhão, o pai-de-santo Bita do Barão, 93 anos, encerra em muralhas de reticências os segredos espirituais de uma das carreiras políticas mais longevas do Brasil.

Comendador da República condecorado por Sarney em 1988, o pai-de-santo de terecô Wilson Nonato de Souza se fez Bita do Barão "tanto na linha branca como na linha negra". Na cidade com brumas de enigmas, a 300 km de São Luís, a religião de origem africana, mais próxima da Umbanda, cativa políticos e artistas.

Entrevistado por Terra Magazine, o guia espiritual se revela um mestre da desconversa, que é também uma arte. Aberto às perguntas amplas, fechado às específicas, demonstra amizade à família Sarney nas declarações de afeto e nos silêncios ressabiados.

Dessa forma, Bita do Barão afirmará que Sarney tem o "corpo fechado". Tarefa mais árdua será arrancar dele quando ocorreu o último papo entre os dois. O religioso aprecia uma frase certeira da desconversa: "Tô lembrado, não...".

Numa piscada de olho telefônica, porque não está lá para cultivar cercalourenços, o pai-de-santo confessará ao repórter: "O senhor vai conversar comigo, mas eu sou muito seguro...". Mais reticências, obrigado.

Aos que duvidam do poder encantatório desse sacerdote nonagenário, um exemplo visual para amornar os preconceitos ou as zangas dos ateus: o Portal Imirante, do grupo Sarney, ostenta um banner com Bita do Barão. Enquanto o "Mr. Moustache" mais famoso da República discursava, na tribuna do Senado
No topo, o anúncio do "maior festejo umbandista do Brasil", de 15 a 21 de agosto, dividia olhares com a manchete: "Sarney diz que não renunciará à presidência". Nesse mês aziago para os getulistas e abençoado para Bita do Barão, o Senado debate o futuro do seu conterrâneo. Numa rara ajuda ao ofício jornalístico, o codoense revela qual conselho daria (se é que não deu) ao amigo:

- Que ele continue no lugarzinho dele. Não banque o fraco, banque o duro - recomenda o pai-de-santo de Sarney.

Ao saber que o ex-governador do Maranhão avisou aos colegas e nomeados que ficará na presidência do Senado, o velho sacerdote abriu uma gargalhada, como quem insinua: eu não disse? Sim, era como se Sarney lhe tivesse ouvido, a milhares de quilômetros, na conquista do lugarzinho federal.

LEI DO SILÊNCIO NO RIO GRANDE DO SUL


Em decisão unânime, o Órgão Especial do TJRS confirmou indeferimento de liminar para suspender a Lei Estadual nº 13.085/08, que limita a emissão sonora nas atividades realizadas em templos religiosos

do Rio Grande do Sul. Para zonas residenciais foi fixado o máximo de 75 decibéis durante o dia, e de 65 decibéis à noite.

Conforme os magistrados, a legislação não ofende a liberdade de crença e exercício dos cultos religiosos, mas busca conciliar esse direito com outros também garantidos constitucionalmente.

Entidades representativas das Religiões Afro-Brasileiras interpuseram Agravo Regimental ao Órgão Especial do TJ, solicitando a reconsideração da decisão que não concedeu liminar em Ação Direta de Inconstitucionalidade da Lei Estadual nº 13.085/08 (Proc. 70028365344). Pediram a suspensão dos efeitos da legislação até julgamento do mérito da ação.

Os recorrentes alegaram que a referida lei estadual pretende calar os tambores e atabaques de seus cultos. Afirmaram ser assegurado constitucionalmente o direito ao livre exercício das práticas religiosas.

Decisão: -O relator, Desembargador Francisco José Moesch, afirmou não vislumbrar, no caso, ofensa à liberdade de crença e de exercício dos cultos religiosos. “O mais prudente, no momento, é aguardar o contraditório antes de qualquer decisão acerca da suspensão dos efeitos da lei inquinada de inconstitucional.” Nenhum argumento novo veio aos autos para modificar o indeferimento da liminar, disse.

Destacou que a Lei Estadual nº 13.085/08 limita produção sonora em templos de qualquer crença. “Não se direcionando a um ou outro grupo religioso.” Salientou que a Constituição Federal assegura o livre exercício dos cultos religiosos, mas também a proteção à saúde e ao meio ambiente.

“A liberdade de crença e de suas manifestações não é absoluta, sujeitando-se a restrições em caso de colisão com outros direitos fundamentais consagrados na Constituição,” asseverou.

Dever público: -O magistrado avalia que deve ser buscada a ponderação de interesses, de modo a preservar o máximo de cada um dos direitos em conflito. “É dever do Poder Público assegurar o livre exercício do culto, mas também impedir, mediante intervenção leal, que esse exercício venha a prejudicar a qualidade de vida não só dos freqüentadores dos templos, mas também dos integrantes da comunidade do entorno.”

Proc. 70028576130
Fonte: Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul

Crime de racismo ainda é pouco punido


Crime de racismo ainda é pouco punido
Cleidiana Ramos, do A TARDE

Samuel Vida, advogado: "Denúncias ainda são poucas"Por mês, o Ministério Público da Bahia (MP) recebe cerca de 40 denúncias de racismo e intolerância religiosa, com uma predominância do primeiro crime. Deste total, apenas 70% é transformado em procedimento investigatório. O MP baiano foi o primeiro no País a instalar uma promotoria especializada nesses crimes. A promotoria já funciona há 11 anos.

“Das denúncias que que se transformam em procedimento investigatório, cerca de 40% resultam em denúncia por crime de racismo ou injúria racista”, relata o promotor de justiça Almiro Sena, titular da Promotoria de Combate ao Racismo e Intolerância Religiosa. Desses casos, segundo o promotor, nenhum ainda resultou em prisão.

“A Lei permite que a pena seja transformada em prestação de serviços à comunidade”, disse o promotor. Sena afirma que não há dados específicos pois há dificuldade até mesmo para apurar as denúncias que chegam à promotoria. “A vítima comunica, mas nem sempre tem testemunha ou sabe o nome do agressor”, diz.

O promotor afirma que o MP está tentando desenvolver uma parceria com a Secretaria Estadual de Segurança Pública para sensibilizar delegados e agentes policiais para que façam o registro correto dos casos de racismo.

O advogado Samuel Vida explica que os casos de racismo continuam pouco denunciados. “O número varia muito conforme o grau de exposição ao tema. Em períodos como agora, quando há uma maior exposição desta questão por conta do Dia Nacional da Consciência Negra, as denúncias aumentam”, explica. O advogado é coordenador do Afro-Gabinete de Articulação Institucional e Jurídica (Aganju) e professor universitário.

O racismo é crime previsto na Lei 7.716/89 e pode gerar pena de um a cinco anos. Já a injúria racista está configurada no Art. 140, parágrafo 3º do Código Penal. “O crime de racismo é quando é dirigido a uma coletividade e injúria racista é individual. Mas isto é uma divisão técnica do direito, pois do ponto de vista político ele atenta contra um povo em qualquer sentido”, afirma Samuel Vida.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

BATTISTI FARÁ LULA TREMER

A decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a extradição de Cesare Battisti deixou Lula como dono da última bola do jogo. O STF por cinco votos a quatro decidiu pela extradição e, em segunda rodada, também por cinco a quatro, entendeu que a última palavra cabe ao chefe de Estado, portanto a Lula, que decidirá se extradita ou não. É uma posição política delicadíssima. Qualquer decisão que o presidente tome desagradará um lado, porque a questão é juridicamente complicada. Estão divididos brasileiros e italianos, embora o governo de lá tenha pedido a extradição. Algumas questões: Battisti sairia para cumprir pena de prisão perpétua pena que o Brasil desdenha? Os crimes por ele praticados foram políticos ou comuns? Tudo aconteceu nos anos 70. Battisti se refugiou na França, veio para o Brasil, enfim rodou, rodou e caiu na caneta de Lula. O que fará o presidente, cujo governo (ministro Tarso Genro) já se pronunciou contra a extradição, posição contrária ao da Suprema Corte? É, Lula vai tremer quando tiver que assinar definindo a posição do Estado brasileiro porque a decisão passará a se constituir jurisprudência. Trata-se de um fato histórico para o direito e o Judiciário brasileiros.
(Samuel Celestino
Bahia Noticias

BATTISTI FARÁ LULA TREMER

BATTISTI FARÁ LULA TREMER

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A decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a extradição de Cesare Battisti deixou Lula como dono da última bola do jogo. O STF por cinco votos a quatro decidiu pela extradição e, em segunda rodada, também por cinco a quatro, entendeu que a última palavra cabe ao chefe de Estado, portanto a Lula, que decidirá se extradita ou não. É uma posição política delicadíssima. Qualquer decisão que o presidente tome desagradará um lado, porque a questão é juridicamente complicada. Estão divididos brasileiros e italianos, embora o governo de lá tenha pedido a extradição. Algumas questões: Battisti sairia para cumprir pena de prisão perpétua pena que o Brasil desdenha? Os crimes por ele praticados foram políticos ou comuns? Tudo aconteceu nos anos 70. Battisti se refugiou na França, veio para o Brasil, enfim rodou, rodou e caiu na caneta de Lula. O que fará o presidente, cujo governo (ministro Tarso Genro) já se pronunciou contra a extradição, posição contrária ao da Suprema Corte? É, Lula vai tremer quando tiver que assinar definindo a posição do Estado brasileiro porque a decisão passará a se constituir jurisprudência. Trata-se de um fato histórico para o direito e o Judiciário brasileiros.
(Samuel Celestino-Bahia Notícias

Chamar vizinho de macumbeiro dá condenação por intolerância religiosa


Chamar vizinho de macumbeiro dá condenação por intolerância religiosa
Filho de santo Marcelo Gomes deverá receber R$ 3 mil de indenização.
Réu, mecânico Mauro Monteiro Pinto, poderá recorrer da sentença.
Do G1, no Rio
O filho de santo Marcelo da Silva Gomes entrou com uma ação na Justiça contra o seu vizinho, o mecânico Mauro Monteiro Pinto, alegando que foi ofendido sua religião, o candomblé, quando ele estava fazendo uma oferenda em Paty de Alferes, no Sul Fluminense. Segundo a sentença, o mecânico teria chamado o filho de santo de macumbeiro e o xingado com palavras de baixo calão.
A Justiça condenou o mecânico Mauro Monteiro Pinto a pagar uma indenização no valor de R$ 3 mil, como conseqüência aos danos e sofrimentos experimentados pelo filho de santo. O advogado de Marcelo, Carlos Nicodemos, argumenta que todos os indivíduos têm o direito à liberdade religiosa, sobretudo no Brasil, por se tratar de um estado laico.
A juíza que concedeu a sentença, Katylene Collyer Pires de Figueiredo, argumentou que a disseminação da intolerância religiosa em uma comunidade, a toda evidência, acarretará insegurança social, havendo de ser rigorosamente rechaçada. O mecânico pode recorrer da sentença.
Do G1, no Rio

Desigualdade racial persiste no mercado de trabalho da RMS

João Pedro Pitombo, do A TARDE

Mesmo num cenário de crescimento econômico do País e recuperação gradual do poder de compra do trabalhador, a desigualdade racial no mercado de trabalho se manteve praticamente intacta nos últimos cinco anos na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Em 2004, um trabalhador negro tinha uma renda média que representava 48,6% da renda de um não-negro. Quatro anos depois, este índice oscilou positivamente para 49,2%. Enquanto um negro recebe R$ 4,75 por hora trabalhada, o não-negro ganha R$ 9,63. Os dados foram revelados pela pesquisa Os negros no mercado de trabalho, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sociais e Econômicos (Dieese), governo do Estado, Fundação Seade e Universidade Federal da Bahia, a partir dos dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED).

Responsável por uma fatia de 85,4% da população economicamente ativa da RMS, num total de 1,5 milhão de pessoas, a população negra ainda possui os piores índices de emprego, condições de trabalho e nível de escolaridade. “Os resultados mostram que o mercado de trabalho continua muito marcado pelo racismo, com uma traço estrutural de diferença entre negros e brancos”, avalia um dos coordenadores da pesquisa, Luiz Chateaubriand.

O índice de desemprego reforça esta diferença. Apesar do crescimento geral do número de trabalhadores empregados, os negros ainda são a maioria fora do mercado de trabalho em números absolutos e relativos. Ao todo, eles são 332 mil de um total de 372 mil desempregados na RMS. O tempo gasto em busca de emprego também escancara a desigualdade: o negro leva até 70 semanas para encontrar um posto de trabalho, entre os não-negros, o tempo médio é de 64 semanas.

Quando as diferenças de gênero são levadas em conta, a desigualdade fica escancarada. Uma em cada quatro – 25,2% – das mulheres negras está desempregada. No caso dos homens brancos, o índice é bem mais baixo – está em torno de 12%. A boa notícia fica por conta da taxa de desemprego entre os homens negros, que recuou de 24,4% para 17,3%.

Melhoria - Apesar das diferenças permaneceram, a melhoria – mesmo que tímida – em alguns indicadores demonstra uma uma tendência de redução das desigualdades no mercado de trabalho. A melhoria salarial e a redução do nível de pobreza dos brasileiros, aliadas à adoção de políticas afirmativas, deverão ter um efeito no mercado de trabalho a médio e longo prazos.

O vendedor Luiz Cláudio Almeida, 26 anos, é um reflexo desta tendência. Há um ano, ele trabalhava como auxiliar de almoxarifado e recebia cerca de R$ 500. Hoje, num novo emprego, viu sua renda crescer para cerca de R$ 800. E não pensa em parar por aí: está cursando uma faculdade de recursos humanos, área em que pretende atuar no futuro.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

EUA vão investigar integrantes da Universal


EUA vão investigar integrantes da Universal
O promotor de Justiça Adam Kaufmann ajuda a Justiça brasileira a investigar Macedo e 9 representantes da Igreja Universal, suspeitos de estelionato, desvio de recursos e lavagem de dinheiro nos EUA.


Os Estados Unidos decidiram abrir investigação criminal contra Edir Macedo e mais nove representantes da Igreja Universal do Reino de Deus. Eles são suspeitos de estelionato, de desvio de recursos e de lavagem de dinheiro em território americano.

A investigação vai ser comandada por promotores de Nova York, com quem autoridades brasileiras fecharam um acordo de cooperação para este caso específico. O acordo estabelece a quebra de sigilo de contas bancárias ligadas à igreja.

Os promotores americanos decidiram fazer essa investigação a pedido do Ministério Público de São Paulo, que denunciou à Justiça o fundador da Universal, Edir Macedo, e outros integrantes da igreja, por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

As investigações em Nova York serão feitas pela promotoria criminal, que funciona em um prédio, em Manhattan. O chefe da Divisão de Combate a Fraudes e a Crimes Financeiros é o promotor de Justiça Adam Kaufmann. Ele colaborou outras vezes com autoridades brasileiras.



Foi o promotor Kaufmann quem pediu, e conseguiu, que a Justiça americana decretasse a prisão do ex-governador de São Paulo, Paulo Maluf, por desvio de dinheiro público e lavagem. E foi por meio da equipe de Kaufmann que as contas do banqueiro Daniel Dantas acabaram sendo bloqueadas.

O promotor americano também já apurou crimes envolvendo igrejas, como contou em entrevista no mês passado, quando esteve no Brasil. "Há casos de igrejas que arrecadam doações de fiéis e depois usam esse dinheiro para financiar TVs, carros, um estilo de vida pessoal que nada tem a ver com a caridade. Esse é um tipo de fraude bem conhecida e bem documentada nos Estados Unidos", diz ele.

No caso da Igreja Universal do Reino de Deus, os americanos vão se concentrar em Edir Macedo, o fundador, e nos outros nove réus que respondem a processo no Brasil por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

Os promotores vão conferir ainda as contas bancárias de cinco empresas ligadas à Universal: duas estão registradas em um prédio em São Paulo. Outra é a Rede Record de Televisão, que tem escritório também em Nova York. E as outras duas são a Investholding e a Cableinvest, elas foram abertas em paraísos fiscais, mas movimentam dinheiro nos Estados Unidos. Segundo o Ministério Público de São Paulo, elas fazem parte do esquema de desvio de doações da igreja.

A acusação sustenta que o dinheiro doado legalmente pelos fiéis da igreja é desviado para empresas brasileiras ligadas à Universal. Depois, é mandado para as contas da Investholding e da Cableinvest lá fora. Mais tarde, o dinheiro volta na forma de empréstimos para a compra de bens que nada têm a ver com a igreja e com obras sociais. De acordo com a promotoria, foi assim, escondendo a origem do dinheiro, que Edir Macedo comprou propriedades, inclusive empresas de comunicação. A conclusão é que o dinheiro da igreja serviu para enriquecimento pessoal.

O objetivo da quebra do sigilo de contas é saber exatamente de onde vêm e para onde vão os recursos que passam por bancos americanos, e juntar essas informações ao inquérito civil, ao procedimento investigatório e ao processo criminal em curso no Brasil.

A promotoria de Nova York também decidiu abrir investigação nos Estados Unidos contra Edir Macedo e outros representantes da Igreja Universal, por suspeita de estelionato, de desvio de dinheiro de entidade religiosa e de lavagem de dinheiro em território americano.

Logo no começo da apuração, 15 contas ligadas à igreja serão vasculhadas em Nova York, Miami e Jacksonville.

Na entrevista que concedeu há um mês, antes da decisão sobre essa investigação, o chefe dos promotores americanos disse que só aceita cooperar com outros países nos casos em que considera as provas consistentes. E completou: “Quando o dinheiro se move pelo mundo, há uma grande chance de que ele passe por Nova York. Os criminosos não respeitam fronteiras e buscam todos os meios para salvar o que mandaram para fora. Mas o dinheiro deixa pistas pelo caminho, e o fundamental é seguir esses rastros”.

O advogado Arthur Lavigne, que representa Edir Macedo, o fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, e a própria igreja disse que não tem conhecimento da cooperação entre autoridades brasileiras e americanas. Ele afirmou ainda que está tranquilo diante das investigações nos Estados Unidos.
FONTE: PORTAL DE NOTICIAS DO GLOBO.COM

Sexta-feira 13 reúne mitos e superstições





Sexta-feira 13 reúne mitos e superstições
Medo inspirado pela data tem várias explicações.
Há quem não saia de casa no dia e desenvolva fobias.

Foto: Reprodução/Wikimedia Commons Painel de elevador em Buenos Aires exclui o número 13 dos andares (Foto: Reprodução/Wikimedia Commons) Na famosa franquia cinematográfica de horror dos anos 1980, a sexta-feira 13 é o pior dia.

É quando acontecem as mortes, as vinganças de Jason Voorhees -que morreu afogado num lago quando menino- ou de sua mãe. Mas não só os frequentadores da colônia de Crystal Lake têm medo do dia. Na vida real, há quem não saia de casa, quem deixe de trabalhar ou mesmo quem desenvolva uma fobia ao número. Em 2009, aliás, três sextas-feiras caem no dia 13.

A idéia de que a sexta-feira 13 dá azar mistura duas superstições: a do número 13 e a da sexta-feira. Para os católicos, 13 eram os apóstolos da Última Ceia -e o 13º era Judas, que, de acordo com o Evangelho, traiu Jesus. Sexta-feira foi o dia da crucificação de Cristo, e há teólogos que afirmam que o Dilúvio começou numa sexta-feira.

A partir daí, muitos fiéis começaram a cancelar planos de viagem ou projetos no penúltimo dia da semana. Marinheiros também temiam viajar na sexta.



Segundo uma reportagem da revista "National Geographic" sobre o tema, na Roma antiga, as bruxas se juntavam em grupos de 12 -pois o décimo-terceiro era o demônio.

Leia também: Sexta-feira 13 com lua cheia traz sorte no amor, diz bruxa

O 13 dos templários

A sexta-feira 13 também não foi um bom dia para a Ordem dos Cavaleiros Templários. Fundada no século XII, sua influência na Europa incomodou tanto alguns reis que, numa sexta-feira, 13 de outubro de de 1307, uma determinação de Filipe IV, da França, implantou uma 'caça às bruxas' e fez templários do país serem presos, excomungados e queimados na fogueira. Após cinco anos, os templários deixariam de existir, acusados de heresia.

Foto: Reprodução/Wikimedia Commons Insígnia da missão Apollo 13, em 1970 (Foto: Reprodução/Wikimedia Commons)Além da caça aos templários, a sexta-feira ficou conhecida por ser o dia das execuções oficiais. Na Inglaterra, era esse o dia em que os prisioneiros eram enforcados. Conta-se, também, que os condenados davam 13 passos até chegar ao local da corda.
Apollo 13

Muito da superstição que já existia quanto à sexta-feira e ao número 13 se intensificou quando houve o acidente com a missão tripulada da agência espacial americana Apollo 13, em 1970.

A missão partiu da terra às 14h13 e, no dia 13 de abril, dois dias depois do lançamento, foi abortada após uma explosão em um dos tanques de oxigênio. Os tripulantes conseguiram voltar ilesos para a Terra no dia 17.



A fobia do 13

Tudo isso fez com que crescesse a superstição quanto à sexta-feira 13. Ainda hoje, há prédios que não tem o andar 13, há ruas em que a numeração passa por 11, 12, 12,5 e 14 e existem países que tiraram o 'número do azar' de sua loteria nacional.

Algumas pessoas, no entanto, levam tão a sério as superstições que desenvolvem uma fobia ao número. O nome científico para isso é triskaidekaphobia e é citado em manuais e livros médicos. Segundo Robert B. Taylor no livro "White Coat Tales", um escritor russo chamado Sholom Aleiehem, que viveu no século XIX, tinha triskaidekaphobia. Ele morreu num dia 13 mas, se você visitar sua lápide, num cemitério de Glendale, Nova York, vai encontrar a data 12a de maio de 1916.
O psicólogo Marcos R. Maximino, do Núcleo de Medicina Comportamental do Departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), confirma a existência da fobia do 13. Segundo ele, “um comportamento supersticioso surge quando a pessoa associa – de forma intencional ou não – determinados fatos que ela vive, dando a eles valor positivo ou negativo. Assim, surge uma crença que pode ser positiva (sorte) ou negativa (azar): fatos da vida cotidiana passam a ter um significado especial, sem que essa pessoa perceba. A superstição é uma crença fundamentada na idéia de que determinado comportamento, atitude, número ou palavra pode trazer sorte ou azar.”
FONTE:O Portal de Notícias da Globo

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Fantasmas no Rio de Janeiro


Curiosidade - 31/10/2009


Nestes passeios diários por blogs achei o link para uma matéria de 1994 do Jornal do Brasil (na época ainda era jornal) que comenta sobre prédios cariocas mal-assombrados. E algumas histórias no mínimo curiosas e assustadoras:

•A Câmara dos Vereadores teria várias almas penadas já que no local onde ela foi construída haveria ruínas de uma capela que realizava cultos satânicos.
•No prédio da Cândido Mendes (Centro) haveria até hoje um fantasma…
•Na Fortaleza de Santa Cruz (Niterói) que serviu de presídio durante o Golpe de 64, ouve-se gemidos e choros.
•No Museu Histórico Nacional haveria existência de muitos fantasmas, o local é pesado, Tiradentes foi esquartejado em seus calabouços.
Dos leitores:


•Campo de Santana de madrugada aparecem fantasmas em um duelos. (Mario Fernandes)
•Bairro de Santo Cristo e Gamboa fantasmas perabulam em noites silenciosas. (Mario Fernandes)
•Instituto de Filosofia e Ciências Sociais – UFRJ, no Largo de São Francisco: Estudo lá e rolam vários boatos, especialmente entre os seguranças… (Luciana Campos)
•O Campus da UFRJ na Praia Vermelha, onde parte da universidade é alocada, dividindo espaço com o Pinel. (Luciana Campos)
•Caixa de Socorros Dom João VI – centro – várias pessoas, inclusive de dia ouvem vozes lá… (Luciana Campos)
•Instituto Estadual de Dermatologia Sanitária – a colônia dos tuberculosos. (Luciana Campos)
•Hospital Pedro II – Hoje onde se localiza o Museu do Inconsciente – Nise da Silveira… aquele lugar dá arrepios… mas vale a pena a visita!! (Luciana Campos)
•Um hospital que pertencia à Santa Casa, em Cascadura.. estudei ali do lado por um pequeno tempo, e haviam vários relatos de aparições no local… atrás do cursinho tinha/tem um antigo cemitério, nas imediações do hospital! (Luciana Campos)
•Na rua 28 de Setembro,Vila Izabel… em noites frias e silenciosas costumam serem vista Fantasmas vestidos à carater em trajes na antiga Boemia Carioca. (Mario Fernandes)
•Casa de Duque de Caxias, costuma aparecer a imagem de Duque de Caxias perambulando pelos corredores (Mario Fernandes)
•Retorno dos trens para Central do Brasil nas altas madrugadas. O fluxo de de passageiros no desembarque das estações não corresponde aos embarques. Tem até o caso de um trem que saiu de Sta.Cruz completamente vazio, não parando em estação nenhuma. Ao chegar na Central do Brasil as portas foram acionadas inexplicavelmente e desembarcaram Fantasmas devidamente vestidos à carater da decada de 20 e 30. (Mario Fernandes)
•Ilha de Paquetá. Escravos eram submetidos a uma triagem, antes de vir para o Litoral. Sendo assim alguns deles ainda perabulam à noite pela Ilha na esperança de reencontrar “parentes” que ficaram na África ou que foram enviados para outro local. É uma penosa,e eterna frustação de uma espera. (Mario Fernandes)
•Hosp.Psiquiatrico Pedro II no Bairro do Engenho de Dentro. Ali à noite são ouvidos pelos vizinhos gemidos, e palavras sem sentidos. Longos discursos, longos debates com palavrões. Segundo conta-se ali muitas pessoas faleceram em eterno sofrimento e alienação mental.Nas grades são encontradas fantasmas à espera eterna de “visitas” dos parentes que os abandonaram naquele hospital até a morte. (Mario Fernandes)


A lista de alguns prédios mal-assombrados? Aqui vai:

•Paço Imperial
•Arco do Teles
•Mosteiro de São Bento
•Igreja do Rosário
•Convento de Santo Antônio
•Teatro Municipal
•Museu Nacional de Belas Artes
•Antigo Prédio do Supremo Tribunal Federal
•Câmara dos Vereadores
•Museu Histórico Nacional
Dos leitores:

•Santa Casa de Misericordia (Mario Fernandes)
•Zona Portuária do Rio de Janeiro. (Mario Fernandes)
•Maracanã totalmente vazio à noite. (Mario Fernandes)
•Central do Brasil (Mario Fernandes)
•Bairro do Cajú (Mario Fernandes)
•Barcas da Ponte Rio-Niterói (Mario Fernandes)

Sexta-feira, 13...


Sexta-feira, 13...

O Rio é a única cidade do mundo que festeja a Sexta-feira 13, issograças a Confraria do Garoto a mais carioca das entidades.

E amanhã, dia 13 de Novembro, em seu "espaço" conforme Decreto Municipal nº15. 992 publicado no Diário Oficial em 13 de agôsto de 1997, na Av. 13 de Maio, 13, às 13h, os 13 integrantes da Confraria serão recebidos pelo co-irmão Cordão da Bola Preta. exatamente às 13 h para coroação da Miss Sexta-13 (primeira e única) ao som de Cidade Maravilhosa e do Hino do Bola, é claro!

Na pauta do dia, além de farta distribuição de arruda macho (virgem) e bolinhos da sorte,um protesto veemente, contra os vândalos que destroem o patrimônio da Cidade, nesse caso, o FURTO, da reprodução da Lei Áurea que se encontrava na lápide do calçadão e da placa de bronze em homenagem a Princesa Isabel no mesmo marco de granito.

No momento em que se discute tanto os problemas raciais, deixamos de lado a memória e o culto à Redentora, que mostrou que a "PENA É MAIS PODEROSA QUE A ESPADA OU A CHIBATA",assinando a Lei Áurea.




O Alerta Total de Jorge Serrão

Mantida a absolvição de acusada que apresentou carta psicografada em sua defesa


Mantida a absolvição de acusada que apresentou carta psicografada em sua defesa
Extraído de: Espaço Vital - 10 horas atrás A 1ª Câmara Criminal do TJRS decidiu ontem (11) não haver motivos para que fosse determinado novo julgamento no caso em que o Ministério Público e a assistência da acusação recorreram da absolvição de Iara Marques Barcelos, pelo Tribunal do Júri de Viamão, cidade a 30 km. de Porto Alegre.

Durante o julgamento de primeiro grau, ocorrido em maio de 2006, foi apresentada como prova a favor da ré uma carta psicografada. Para os julgadores, não há elementos no processo para concluir que o julgamento do Tribunal do Júri foi absolutamente contrário às provas dos autos, devendo ser mantida a decisão que absolveu Iara.

Em julho de 2003, em Itapuã, o tabelião Ercy da Silva Cardoso morreu vitimado por disparos de arma de fogo. Iara Marques Barcelos e o cadeiro Leandro da Rocha Almeida foram acusados como autores do fato. Leandro foi condenado pelo fato em processo que correu separado na Justiça.

Para o desembargador relator, Manuel José Martinez Lucas, havia no processo apenas resquícios de autoria do fato pela ré Iara, suficientes para a denúncia, mas não para anular a decisão soberana do júri.

Em relação à utilização da carta psicografada como prova, afirmou o magistrado que "o exercício da religião é protegido constitucionalmente e cada um dos jurados pode avaliar os fatos levantados no processo conforme suas convicções".

Para o desembargador Marco Antonio Ribeiro de Oliveira, "havia provas em ambos os sentidos, para a absolvição e a condenação, cabendo aos jurados decidirem e a decisão proferida não é contrária à prova dos autos.

O voto do desembargador José Antonio Hirt Preiss foi no mesmo sentido: "o júri optou por entender não haver prova para a condenação e é quem dá a última palavra". Preiss complementou que "vivemos em um Estado laico e republicano, devendo ser seguidas as leis escritas, votadas no Congresso".

Ele também afirmou que "a religião fica fora desta sala de julgamento que é realizado segundo as leis brasileiras, considerou.

Não consta das cartas, psicografadas pelo médium Jorge José Santa Maria, da Sociedade Beneficente Espírita Amor e Luz, a suposta real autoria do assassinato.

Alcides Chaves Barcelos, o marido da ré, era amigo da vítima. A ele foi endereçada uma das cartas psicografadas. A outra foi para a própria Iara. Foi o marido quem buscou ajuda na sessão espírita.

O advogado Constantino que disse, durante o júri, ter estudado a teoria espírita para a defesa (ele não professa a religião), que define as cartas como "ponto de desequilíbrio do julgamento", atribuindo a elas valor fundamental para a absolvição.

Os documentos foram aceitos porque foram apresentados em tempo legal e a acusação não pediu a impugnação deles. Também atuam na defesa os advogados André Luis Callegari e Luiz Fernando Martins. (Proc. nº 70016184012)

Para entender o caso

* Duas cartas psicografadas foram usadas como argumento de defesa no julgamento em que Iara Marques Barcelos, 63 de idade à épca, foi inocentada, por 5 votos a 2, da acusação de mandante de homicídio. Os textos são atribuídos à vítima do crime, ocorrido em Viamão.

* O advogado Lúcio de Constantino leu os documentos durante o júri, conseguindo absolver a cliente da acusação de ordenar o assassinato do tabelião Ercy da Silva Cardoso.

* "O que mais me pesa no coração é ver a Iara acusada desse jeito, por mentes ardilosas como as dos meus algozes (...). Um abraço fraterno do Ercy, leu o advogado, ouvido atentamente pelos sete jurados.

* O tabelião, 71 anos na época, morreu com dois tiros na cabeça em casa, em julho de 2003. A acusação recaiu sobre Iara Barcelos porque o caseiro do tabelião, Leandro Rocha Almeida disse ter sido contratado por ela "para dar um susto no patrão", que, segundo ele, mantinha um relacionamento afetivo com a ré.

* Almeida foi condenado a 15 anos e seis meses de reclusão, apesar de ter voltado atrás em relação ao depoimento e negado a execução do crime e a encomenda.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

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Homenagem aos 101 anos da Umbanda dia 16/11/2009

Caboclo das Sete Encruzilhadas
Foi o fundador da Umbanda, a sua incorporação através do médium Zélio se processou em 15 de novembro de 1908 na cidade de Niterói - RJ.
Perguntaram ao Caboclo: o que é Umbanda? o Caboclo respondeu:
"a Umbanda é a manifestação do espírito para a caridade".
Nota da FEB - qualquer coisa contrário fogem a lei da Umbanda.


Realizar-se-á no Plenário da Asembléia Legislativa do Rio de Janeiro, no próximo dia 16/11/2009, às 18h00, a homenagem aos 101 anos da Umbanda, este evento tem o patrocínio do deputado Átila Nunes, filho do saudoso deputado Átila Nunes e da babá de Umbanda Banbina Bucci, também já desencarnada, que foram grandes lideranças da religião afro no Rio de Janeiro. Segundo Átila Nunes Neto, a presença dos irmãos da Nação Candomblecista e Umbandista, significará um ato de afirmação e agradecimento:

A confirmação maciça da presença de nossos irmãos na solenidade oficial dos 101 Anos da Umbanda no próximo dia 16, segunda feira, às 18 horas, na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro - Alerj, significará mais do que uma resposta à intolerância.

A presença de nossos irmãos nesta solenidade é um ato de afirmação.

Afirmação de uma fé perseguida, desde que aqui chegaram os primeiros escravos, perseguida em passado recente pela policia, e agora, vítima do preconceito de fanáticos religiosos das seitas eletrônicas.

Meu avô foi o primeiro parlamentar eleito no Brasil. Depois veio meu pai, que continua exercendo seu mandato, sempre em defesa da Umbanda. Veio minha saudosa avó, a quem tive a honra de substituir como vereador na Câmara Municipal do Rio.

Em todas - todas - ações que meus avós, eu e meu pai desenvolvemos em favor da Umbanda no Parlamento - sejam leis ou homenagens aos nossos irmãos - em todas, repito, sempre sofremos uma oposição irracional, quase que fanática dos parlamentares dessas seitas de fanáticos.

Por isso, essa solenidade oficial do dia 16 tem um sabor especial. Sabor de vitória - mais uma vez - contra a intolerância, contra o preconceito e, cá entre nós, contra a discriminação.

Estou coordenando a programação da solenidade como fiz ano passado, no Centenário da Umbanda na Alerj (que foi um sucesso absoluto)

Este ano, mesmo mantendo a formalidade exigida pelo Cerimonial da Alerj, faremos uma ato de afirmação, acima de tudo feliz. Alegre. Afirmativo. A programação carrega surpresas agradabilíssimas.

Mas, acima de tudo, será a afirmação de nossa fé. Da luta vitoriosa contra o preconceito.

O Brasil não merece transformar-se numa pátria dividida pela religião.

Que os guias de luz iluminem as mentes e os corações dos que nos perseguem. Afinal, Deus não tem religião.

Até o dia 16, às 18h, no plenário da Assembléia Legislativa, Praça Quinze - Rio de Janeiro

Com o saravá do seu irmão,

ÁTILA NUNES NETO


PS.: Confirmação de presença: 21-24610055 ou envie um e-mail para
atilanunes@emdefesadaumbanda.com.br

Morre em São Paulo uma das Yalorixás mais antigas da Nação Angola -Mametu Oya Dinambe

É com pesar que comunicamos o falecimento de Mamet´u Oya Dinambe,
no ultimo domingo, filha de Tata Yaboamim (in Memorian) Yele Pires Martins, aos 84 anos de idade e 43 anos de iniciada que se completariam em dezembro, o feretro saiu para o cemitério de Perus.

Reverenciamos e homenageamos e abraçamos família enlutada.
Enviada por tata Matamoridé de São Paulo

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Itália indenizará mulher por exposição de crucifixos em escolas


Internacional
Itália indenizará mulher por exposição de crucifixos em escolas
Agência ANSA


ESTRASBURGO - O governo italiano terá que pagar cinco mil euros de indenização por danos morais a Soile Lautsi, cidadã italiana de origem finlandesa, segundo uma decisão da Corte Europeia de Direitos Humanos, em Estrasburgo.

A sentença foi emitida hoje e refere-se a um recurso apresentado por Lautsi contra a exposição de crucifixos em instituições de ensino.

A Corte Europeia entendeu que a presença dos objetos em escolas constitui "uma violação dos pais em educar os filhos segundo as próprias convicções" e uma "violação à liberdade de religião dos alunos".

A sentença é a primeira no âmbito de exposição de símbolos religiosos em locais de ensino.

Em 2002, Lautsi tinha pedido para o instituto público "Vittorino da Feltre", localizado na cidade de Abano Terme, província italiana de Padova, frequentado pelos seus filhos, retirar os objetos. Mas a solicitação foi negada.

O Vaticano anunciou que não fará comentários antes de se informar sobre as motivações que levaram a Corte Europeia de Direitos Humanos a emitir a sentença contra a exposição de crucifixos em escolas. - Acredito que é preciso uma reflexão, antes de comentar o assunto - disse o porta-voz da Santa Sé, padre Federico Lombardi, durante uma coletiva de imprensa para apresentar uma convenção sobre imigração.

A mesma posição foi defendida pelo presidente do Pontifício Conselho da Pastoral para os Migrantes, monsenhor Antonio Maria Vegliò. - Prefiro não falar desta questão do crucifixo porque são coisas que me dão muito desconforto - disse.

comentário

O Brasil a exemplo do que já acontece no mundo, inclusive na própria Itália, o berço do criastianismo, também já regula a imagem de símbolos religioso nas instituições públicas, em nome do laicisno do Estado, que prega a liberdade de culto religioso, que tem que ser independente, uma questão muito mais de educação familiar do que uma questão estatal. Estamos avançando neste sentido, e isto é muito salutar!

09:55 - 03/11/2009

Casal nigeriano é multado em R$ 310 por fazer sexo em igreja





Casal nigeriano é multado em R$ 310 por fazer sexo em igreja
Tolu Akintepe disse que tentou apimentar a relação com a mulher.
Casal também se voluntariou para limpar a igreja por uma semana.


O nigeriano Tolu Akintepe, de 30 anos, e sua mulher Bunmi, de 28, foram multados em 117 euros (cerca de R$ 310) após serem flagrados fazendo sexo em uma igreja em Ikeja, subúrbio de Lagos (Nigéria), segundo o jornal belga "HLN".

Tolu e Bunmi foram multados após serem flagrados fazendo sexo em igreja. (Foto: Reprodução/HLN)Eles foram pegos no ato pelo pastor de uma pequena igreja pentecostal em Ikeja. Além da limpeza do local, o pastor entrou com uma ação para que o casal pagasse uma compensação financeira (estipulada em 117 euros) pela profanação do altar.

Diante do juiz, Akintepe destacou que a relação amorosa do casal estava morna, já que eles estão casados há quatro anos. "Minha mulher estava sempre dizendo que queria tornar mais interessante a nossa vida sexual", afirmou Akintepe.

O juiz advertiu Tolu Akintepe a ter mais respeito pelas instituições religiosas. Além disso, ele aplicou uma multa no casal, que se voluntariou para limpar a igreja por uma semana.



fonte>planeta bizarro