sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

LEMBRA DELES? “GLADIADORES DO ALTAR” DA IGREJA UNIVERSAL FINALMENTE SERÃO INVESTIGADOS

Em nome dos advogados Hédio Silva Jr, Antonio Basílio Filho, Jáder Freire de Macedo Júnior e Andreia Letícia Carvalho Guimarães, o pedido de instauração de inquérito, datando do último dia 10, foi motivado por um texto publicado numa página do Facebook de nome “Gladiadores do Altar”. A publicação diz o seguinte:
“(…)Destruiremos cada religião enganosa até que desapareça do nosso país! Essas religiões pagãs e de origens africana e asiática ou muçulmana não serão toleradas em nosso país! Nem o Homossexualismo! Faremos o trabalho que o governo não teve competência pra fazer! Junte-se a nós!”.

O inquérito deve apurar a responsabilidade por crimes como propaganda de perseguição religiosa e prática, indução ou incitação a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Ambos os delitos têm pena de 1 a 4 anos de prisão. O documento que solicita a instauração do inquérito se refere aos “gladiadores” como grupo paramilitar e descreve o objetivo da mensagem como sendo o de “arregimentar pessoas com o propósito de ‘limpar’, destruir, fazer desaparecer, eliminar fieis das Religiões Afro-brasileiras, muçulmanos e homossexuais”.
Espera-se que os autores da postagem sejam encontrados por meio de colaboração da Delegacia de Crimes Eletrônicos com a Decradi, identificando o dispositivo que divulgou e o horário de publicação da mensagem. Hoje (16), a página que teria postado o texto não foi mais encontrada no Facebook.
Os “Gladiadores do Altar” tornaram-se conhecidos em 2015 após a veiculação nas redes sociais de um vídeo do grupo. O que chama a atenção são que todos estão uniformizados, em uma formação que lembra a disciplina militar e com palavras de ordem.
Agora, quase dois anos depois, os “Gladiadores” voltam novamente ao centro das discussões, porém desta vez declarando de forma aberta o seu ódio a adeptos de religiões não cristãs e aos homossexuais.

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