sábado, 5 de janeiro de 2013
Talvez não se falasse tanto sobre a Cientologia se a seita não tivesse entre seus adeptos celebridades como Tom Cruise, John Travolta, Kristie Alley, Priscilla Presley, Peaches Geldof e outros.
A seita tem métodos duvidosos e crenças bizarras, mas não se pode dizer que é a única.
Mesmo assim, a Bélgica não vê a coisa deste modo e tomou a decisão de processar a igreja como uma organização criminosa.
Após anos de investigação por parte das autoridades belgas, os promotores federais irão iniciar procedimento legal contra a Cientologia que nem mesmo é reconhecida como religião na Bélgica.
A igreja e vários de seus membros irão responder por extorsão, fraude, prática ilegal da medicina e violação das leis de privacidade do país.
De acordo com o jornal De Standaard, buscar realizadas nos escritórios da Cientologia da Bélgica revelaram que o grupo espionou e extorquiu dinheiro dos adeptos.
Segundo a Associated Press, os investigadores levaram mais de uma década tentando determinar até onde a seita vai para recrutar membros, depois que vários ex-membros prestaram queixa na polícia alegando terem sido vítimas de intimidação e extorsão.
A igreja tem apenas 500 adeptos na Bélgica.
Outros países europeus têm problemas com o culto. A Alemanha não reconhece a Cientologia como religião e a França condenou seis membros da igreja por fraude e formação de quadrilha em 2009.
A situação na Bélgica só agravou os problemas da igreja.
De acordo com informação anterior do site Radar Online, três jovens pacientes morreram no centro de reabilitação da igreja, o Narconon, em Oklahoma, depois de serem submetidos aos métodos bizarros da igreja para “limpar” seus pacientes.
O divórcio de Tom Cruise e Katie Holmes, ocorrido em junho deste ano, também foi um duro golpe para a Cientologia.
É que as práticas controversas da seita foram amplamente divulgadas e apontadas como um dos motivos para Katie ter se cansado do marido e de sua religião.
(Fonte O Fuxico)
Maioria das fundações privadas e associações sem fins lucrativos tem cunho religioso
JÚLIA ÁVILA 4 DE JANEIRO DE 2013
No Brasil, a maioria das fundações privadas e associações sem fins lucrativos é religiosa. Em seguida, aparecem entidades voltadas à defesa de direitos e interesses do cidadão, como mostra o Perfil das Fundações Privadas e Associações sem Fins Lucrativos em 2010 divulgado hoje (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
As entidades religiosas sediadas no Brasil passavam de 82 mil em 2010 ou 28,5% do total. Os números são ainda maiores, segundo a pesquisa, pelo fato de muitas instituições assistenciais, educacionais e de saúde de origem religiosa não estarem classificadas como tal.
Entre as instituições que trabalham na defesa dos direitos humanos (42,4 mil em 2010), a maioria era formada por centros e associações comunitárias (20 mil), seguida de associações de moradores (13 mil), de entidades de defesa de direitos de grupos e minorias (5 mil), de desenvolvimento rural (1,5 mil), emprego e treinamento (500) e outras instituições (2,1 mil).
Mais da metade das instituições religiosas (57,4%) estão situada na Região Sudeste. As entidades de defesa de direitos estão em maior número no Nordeste (37,7%), que concentra quase a metade dos centros e associações comunitárias (45,3%), subgrupo das fundações e associações voltadas a atender o cidadão.
Das entidades criadas na última década (118 mil), 27% eram religiosas (32 mil). Já as entidades mais duradouras, de acordo com o estudo, eram as da área da saúde, sobretudo, hospitais, pois mais da metade deles (53%) foram criados em 1980. Junto com o subgrupo outros serviços de saúde, os hospitais privados e sem fins lucrativos representavam mais da metade das entidades do setor de saúde (64,6%) e absorvem 16,6% dos profissionais da área.
(Fonte Agência Brasil)
SÃO LOURENÇO DA MATA
Da Rádio Jornal
A Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA) do Recife concluiu o inquérito que investiga estupros cometidos contra cinco crianças de São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife.
Os acusados são um pastor da igreja evangélica Assembleia de Deus e a esposa dele. O casal convidava os jovens para participar de atividades fora da igreja e aproveitava para cometer os abusos.
Saiba mais no flash de Túlio Vasconcelos, especial para a Rádio Jornal.
Bispo de Jacarezinho suspende padre que se masturbou diante de criança
O caso envolvendo o padre Reginaldo Antonio Ghergolet, 37 anos, da Diocese de Jacarezinho, Norte Pioneiro, que foi preso após flagrante na quarta-feira (2), acusado de ter se masturbado em frente a uma criança de 13 anos em Ribeirão do Pinhal culminou com a suspensão de suas funções.
Entenda o caso
Consta no inquérito policial que Reginaldo Antonio Ghergolet abordou uma jovem de 13 anos com seu carro em uma rua na cidade de Ribeirão do Pinhal, solicitando a jovem informações sobre a localização do hospital daquela cidade. Segundo a jovem, ao se aproximar para dar informações constatou que o padre estava se masturbando. Alarmada a jovem gritou e xingou o padre, que se evadiu do local. Próximo ao local estava um policial militar que percebendo o fato repassou informações a Polícia Rodoviária Federal que abordou o veículo na BR-153, quando este passava por Santo Antônio da Platina, em retorno a Jacarezinho.
Preso, o padre Reginaldo ganhou liberdade após pagamento de fiança no valor de R$ 2.714,00. Enquadrado no artigo 218-A do Código Penal ele responde em liberdade.
O artigo 218 trata dos “Crimes sexuais contra vulnerável” e condena a pena de reclusão de 2 (dois) a 5 (anos), os que cometem crimes como induzir alguém menor de 14 (catorze) anos a satisfazer a lascívia de outrem. A menina abordada pelo padre tinha apenas 13 anos.
É garantido ao padre, como a todos os cidadãos amplo direito à defesa e todo espaço para que sua versão possa ser ouvida (ou publicada), sendo assim este jornal, desde já, disponibiliza este espaço para que o religioso se defenda.
Decreto cautelar
Apesar de estar em liberdade o padre não voltará a sua rotina religiosa, já que dom Antonio Braz Benevente, Bispo Diocesano de Jacarezinho publicou na tarde de ontem (3), decreto cautelar que suspende as funções do padre, por tempo indeterminado. O decreto foi publicado no site da Diocese de Jacarezinho e o Jornal Gazeta 24 Horas reproduz na íntegra para nosso leitor.
“DECRETO CAUTELARDiante dos fatos envolvendo a pessoa do Padre Reginaldo Antonio Ghergolet, tendo consultado o Conselho Episcopal bem como o presidente do Tribunal Eclesiástico de Londrina, venho por meio deste, decretar o seguinte:1. Fica, o citado padre, de acordo com as orientações da Igreja, expressas no Código de Direito Canônico e demais documentos da Congregação para a Doutrina da Fé, suspenso do uso de ordens “ad cautelam”, por tempo indeterminado, dentro e fora dos limites da diocese, até ulteriores ordens da competente autoridade.2. Fica sob a responsabilidade do referido padre, o ônus referente à sua defesa no âmbito da justiça civil.3. A diocese compromete-se a oferecer o apoio psicológico à vítima, e coloca-se à disposição do conselho tutelar envolvido.Cumpra-se, a partir da presente data este nosso decreto.Jacarezinho, 03 de janeiro de 2013.Dom Antonio Braz BeneventeBispo Diocesano de Jacarezinho”
fonte a GAZETA
TOLERÂNCIA, CONVIVÊNCIA E CONFLITOS RELIGIOSOS
Valdemar W. Setzer
21.11.12
A convivência exige algo mais do que tolerância ativa?
Um ingrediente fundamental na convivência duradoura é a confiança. Uma pessoa tem confiança em outra quando pode contar com as suas atitudes. Uma das maneiras de uma pessoa eventualmente desenvolver confiança em outra é esta ter um genuíno interesse pela primeira, chegando mesmo a colocá-lo acima de seus interesses pessoais, e age segundo o que a primeira espera. A confiança pode ocorrer em apenas uma área de interesse, e não em outras. É possível ter confiança nas ideias de outra pessoa, inclusive desconhecida; para isso, é necessário que essas ideias sejam coerentes e estejam de acordo com a visão de mundo de quem confia.
Sentimentos mudam. Portanto, uma convivência baseada exclusivamente em sentimentos provavelmente não perdurará por muito tempo. Além da tolerância ativa e da confiança, é preciso haver um outro ingrediente: a existência de ideais comuns universais. Por exemplo, se um casal tem filhos, a sua educação, principalmente se seguir princípios pedagógicos bem definidos, pode servir como esse ideal. No entanto, nesse caso, quando os filhos crescerem, ficarem independentes e talvez forem embora, não sobrará aquilo que unia o casal. Hoje em dia, para que um relacionamento entre um casal seja duradouro, é preciso que se desenvolvam interesses e ideais comuns. Além disso, é preciso criar um espírito único do casal, de modo que cada membro não possa sequer imaginar como seria a vida com outro parceiro. Tudo isso exige hoje em dia um trabalho muito consciente. Já se passou a era em que essas atitudes eram conseguidas intuitivamente. Hoje é preciso fazer um esforço para se manter um relacionamento. Obviamente, sentimentos de amor ou carinho são ingredientes fundamentais, mas se não houver algo que os alimente, eles poderão arrefecer.
Um desses ingredientes fundamentais adicionais é o diálogo. Para se manter um diálogo, em todas as situações, é preciso muita tolerância, dando por exemplo espaço para o outro expressar suas ideias, sentimentos e vontades, estando muito atento a eles. Mais ainda, é preciso incentivar permanentemente o outro a manifestar tudo isso.
A tolerância é um sacrifício?
Sim. Para ser tolerante, é preciso: sacrificar o impulso de se impor sobre o outro e de tentar torná-lo igual ou semelhante a si próprio; ceder uma parte do espaço pessoal para que o outro possa exercer suas habilidades; silenciar interiormente e ouvir o outro sem prejulgá-lo; fazer um esforço e interessar-se pelo outro, como já vimos, satisfazendo suas necessidades e permitindo que exerça suas habilidades; prestar atenção e notar se está havendo interação com o outro. Além disso, é preciso muita paciência para permitir que o outro tenha ideias e faça ações contrárias às que gostaria de ver realizadas. A esse respeito, é interessante notar que ‘tolerância’ vem do latim tolerantia, que significa, além da tolerância, constância em suportar, paciência, resignação, socorro. Todos esses significados claramente envolvem um sacrifício pessoal.
Em outras palavras, a tolerância exige a sublimação do egoísmo existente dentro de cada um de nós e o desenvolvimento de um verdadeiro amor altruísta. Infelizmente, esse tipo de amor não faz sentido para um materialista, pois pressupõe a liberdade. Da matéria, só pode advir egoísmo.
Se uma pessoa autoeducou-se a ponto de a tolerância fazer parte de seu temperamento, de seu ser, então seu exercício passa a ser natural da pessoa e deixa de ser um sacrifício. Enquanto a tolerância deve ser imposta a si mesmo, há ainda um longo caminho a ser trilhado para o aperfeiçoamento pessoal.
Alunos evangélicos se recusam a fazer trabalho sobre a cultura afro-brasileira
Alunos se negaram a fazer projeto sobre cultura afro-brasileira, alegando "princípios religiosos", afirmando que o trabalho faz apologia ao "satanismo e ao homossexualismo".
19.12.12
Polêmica na escola motivou ida de representantes de Fórum,OAB e MPE .
O protesto de um grupo de 13 alunos evangélicos do ensino médio da escola estadual Senador João Bosco Ramos de Lima - na avenida Noel Nutels, Cidade Nova, Zona Norte de Manaus (AM) -, que se recusaram a fazer um trabalho sobre a cultura afro-brasileira – gerou polêmica entre os grupos representativos étnicos culturais do Amazonas.
Os estudantes se negaram a defender o projeto interdisciplinar sobre a "Preservação da Identidade Étnico-Cultural brasileira" por entenderem que o trabalho faz apologia ao “satanismo e ao homossexualismo”, proposta que contraria as crenças deles.
Por conta própria e orientados pelos pastores e pais, eles fizeram um projeto sobre as missões evangélicas na África, o que não foi aceito pela escola. Por conta disso, os alunos acamparam na frente da escola, protestando contra o trabalho sobre cultura afro-brasileira, atitude que foi considerada um ato de intolerância étnica e religiosa. “Eles também se recusaram a ler obras como O Guarany, Macunaíma, Casa Grande Senzala, dizendo que os livros falavam sobre homossexualismo”, disse o professor Raimundo Cardoso.
Para os alunos, a questão deve ser encarada pelo lado religioso. “O que tem de errado no projeto são as outras religiões, principalmente o Candomblé e o Espiritismo, e o homossexualismo, que está nas obras literárias. Nós fizemos um projeto baseado na Bíblia”, alegou uma das alunas.
O protesto de um grupo de 13 alunos evangélicos do ensino médio da escola estadual Senador João Bosco Ramos de Lima - na avenida Noel Nutels, Cidade Nova, Zona Norte de Manaus (AM) -, que se recusaram a fazer um trabalho sobre a cultura afro-brasileira – gerou polêmica entre os grupos representativos étnicos culturais do Amazonas.
Os estudantes se negaram a defender o projeto interdisciplinar sobre a "Preservação da Identidade Étnico-Cultural brasileira" por entenderem que o trabalho faz apologia ao “satanismo e ao homossexualismo”, proposta que contraria as crenças deles.
Por conta própria e orientados pelos pastores e pais, eles fizeram um projeto sobre as missões evangélicas na África, o que não foi aceito pela escola. Por conta disso, os alunos acamparam na frente da escola, protestando contra o trabalho sobre cultura afro-brasileira, atitude que foi considerada um ato de intolerância étnica e religiosa. “Eles também se recusaram a ler obras como O Guarany, Macunaíma, Casa Grande Senzala, dizendo que os livros falavam sobre homossexualismo”, disse o professor Raimundo Cardoso.
Para os alunos, a questão deve ser encarada pelo lado religioso. “O que tem de errado no projeto são as outras religiões, principalmente o Candomblé e o Espiritismo, e o homossexualismo, que está nas obras literárias. Nós fizemos um projeto baseado na Bíblia”, alegou uma das alunas.
Intolerância gera debate na escola
A polêmica entre os alunos evangélicos e a escola provou a ida de representantes do Fórum Especial de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros do Amazonas, da Ordem dos Advogados do Brasil, secção do Amazonas, e do Ministério Público do Estado.
Para a representante do movimento de entidades de direitos humanos e do Fórum Especial de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros do Amazonas, Rosaly Pinheiro, a problemática ocorrida na escola reflete uma realidade de racismo e intolência à diversidade. “Nós temos dados de que 39% dos gestores e alunos das escolas são homofóbicos. Essa não pode ser encarada como uma oportunidade para se destacar um fato ruim, mas sim uma oportunidade de se discutir, de uma forma mais ampla essas questões com os alunos”,disse.
Para a representante do Ministério Público, Carmem Arruda,a situação também deve ser encarada como uma oportunidade de esclarecer a comunidade.“É uma chance de discutir a diversidade e uma oportunidade de contruirmos uma conscientização junto não apenas aos alunos, mas sim às famílias que serão fazem refletidas junto a comunidade”.
Representante do Fórum pela Diversidade da OAB/AM, Carla Santiago, ressaltou que o episódio não era para ser encarado como um ato que fere os direitos de negros, homossexuais, mas sim um momento de conscientizar os alunos sobre a etnodiversidade. A conversa entre os diversos segmentos envolvidos prometia uma nova rodada, mas até o fechamento desta edição estava mantida a posição da escola de cobrar o trabalho original passado aos alunos pelo professor de História.
A polêmica entre os alunos evangélicos e a escola provou a ida de representantes do Fórum Especial de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros do Amazonas, da Ordem dos Advogados do Brasil, secção do Amazonas, e do Ministério Público do Estado.
Para a representante do movimento de entidades de direitos humanos e do Fórum Especial de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros do Amazonas, Rosaly Pinheiro, a problemática ocorrida na escola reflete uma realidade de racismo e intolência à diversidade. “Nós temos dados de que 39% dos gestores e alunos das escolas são homofóbicos. Essa não pode ser encarada como uma oportunidade para se destacar um fato ruim, mas sim uma oportunidade de se discutir, de uma forma mais ampla essas questões com os alunos”,disse.
Para a representante do Ministério Público, Carmem Arruda,a situação também deve ser encarada como uma oportunidade de esclarecer a comunidade.“É uma chance de discutir a diversidade e uma oportunidade de contruirmos uma conscientização junto não apenas aos alunos, mas sim às famílias que serão fazem refletidas junto a comunidade”.
Representante do Fórum pela Diversidade da OAB/AM, Carla Santiago, ressaltou que o episódio não era para ser encarado como um ato que fere os direitos de negros, homossexuais, mas sim um momento de conscientizar os alunos sobre a etnodiversidade. A conversa entre os diversos segmentos envolvidos prometia uma nova rodada, mas até o fechamento desta edição estava mantida a posição da escola de cobrar o trabalho original passado aos alunos pelo professor de História.
Fonte: UOL
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
04/01/2013 - 16h55
Igreja Anglicana passa a permitir a ordenação de bispos homossexuais
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A Igreja Anglicana concordou em permitir que clérigos homossexuais, e mesmo em uniões civis estáveis, se tornem bispos, contanto que permaneçam celibatários, segundo decisão do último sínodo.
A reunião da Câmara dos Bispos aconteceu em meados de dezembro. Um resumo das decisões havia sido publicado no site
DE SÃO PAULOda Igreja Anglicana no último dia 20, mas a mudança de orientação, contida no meio do texto, passou despercebida da imprensa britânica até esta sexta (4).
A questão dividia os membros da Igreja desde um caso em 2003 envolvendo o clérigo homossexual Jeffrey John, que seria ordenado bispo de Reading. John, atualmente deão de Saint Albans, foi forçado a não aceitar o cargo após protestos de fiéis tradicionalistas.
O mesmo clérigo foi também candidato a bispo de Southwark em 2010, mas foi rejeitado devido à sua orientação sexual, de acordo com a BBC.
CLÉRIGOS, MAS NÃO BISPOS
A Igreja Anglicana já permitia que homossexuais assumidos se tornassem clérigos, desde que jurassem permanecer celibatários e se arrependessem dos atos homossexuais realizados no passado. Em julho de 2012, porém, a Câmara dos Bispos afirmou que iria rever sua posição para que, possivelmente, abrangesse também os bispos da instituição.
Os bispos afirmaram que não emitir mais orientações até a publicação de um relatório final acerca das visões da Igreja sobre a sexualidade, mas indicaram que as uniões civis não serão mais uma barreira nas nomeações de novos bispos.
"[A Câmara dos Bispos] confirmou que os requisitos nas declarações de 2005 no que concerne à elegibilidade para ordenação daqueles em uniões civis cujos relacionamentos são coerentes com os ensinamentos da Igreja Anglicana se aplicam igualmente em relação ao episcopado", diz a súmula da assembleia.
O documento de 2005 afirmava que a Câmara dos Bispos não via as uniões civis homossexuais como "intrinsecamente incompatíveis com as ordenações sagradas", desde que fossem dadas garantias de que a relação não era sexualmente ativa.
Com informações do "Guardian".
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