sábado, 26 de novembro de 2016
CÂNCER o mal do século xx-
Fonte: inca
CÂNCER DE COLO DE ÚTERO
O câncer do colo do útero, também chamado de
cervical, é causado pela infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus
Humano - HPV. A infecção genital por este vírus é muito frequente e não causa
doença na maioria das vezes. Entretanto, em alguns casos, podem ocorrer
alterações celulares que poderão evoluir para o câncer, Estas alterações das
células são descobertas facilmente no exame preventivo (conhecido também como Papanicolaou),
e são curáveis na quase totalidade dos casos. Por isso é importante a
realização periódica deste exame.
É o terceiro tumor mais frequente na população
feminina, atrás do câncer de mama e do colorretal, e a quarta causa de morte de
mulheres por câncer no Brasil.
Estimativas de novos casos: 16.340 (2016 - INCA).
Número de mortes: 5.430 (2013 – SIM – Sistema de
Informações sobre Mortalidade).
CÂNCER DE OVÁRIO
Pouco frequente, o câncer de ovário é o tumor
ginecológico mais difícil de ser diagnosticado e o de menor chance de cura.
Cerca de 3/4 dos cânceres desse órgão apresentam-se em estágio avançado no
momento do diagnóstico. A maioria dos tumores de ovário são carcinomas epiteliais
(câncer que se inicia nas células da superfície do órgão), o mais comum, ou
tumor maligno de células germinativas (que dão origem aos espermatozoides e aos
ovócitos - chamados erroneamente de óvulos).
Estimativa de novos casos: 6.150 (2016 - INCA -
Instituto Nacional do Câncer)
Número de mortes: 3.283 (2013 - SIM - Sistema de
Informação Sobre Mortalidade)
O QUE É QUIMIOTERAPIA
A quimioterapia é o método que utiliza compostos
químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por
agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de
quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica. O primeiro
quimioterápico antineoplásico foi desenvolvido a partir do gás mostarda, usado
nas duas Guerras Mundiais como arma química. A partir da publicação, em 1946,
dos estudos clínicos feitos com o gás mostarda e das observações sobre os
efeitos do ácido fólico em crianças com leucemias, verificou-se avanço
crescente da quimioterapia antineoplásica. Atualmente, quimioterápicos mais
ativos e menos tóxicos encontram-se disponíveis para uso na prática clínica. Os
avanços verificados nas últimas décadas, na área da quimioterapia antineoplásica,
têm facilitado consideravelmente a aplicação de outros tipos de tratamento de
câncer e permitido maior número de curas.
O CÂNCER DE MAMA
É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no
mundo e no Brasil, depois do de pele não melanoma, respondendo por cerca de 25%
dos casos novos a cada ano. O câncer de mama também acomete homens, porém é
raro, representando apenas 1% do total de casos da doença.
Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta
idade sua incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos. Estatísticas
indicam aumento da sua incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento.
Existem vários tipos de câncer de mama. Alguns
evoluem de forma rápida, outros, não. A maioria dos casos tem bom prognóstico.
Estimativa de novos casos: 57.960 (2016 - INCA -
Instituto do Câncer).
Número de mortes: 14.388, sendo 181 homens e 14.206 mulheres
(SIM - Sistema de Informação sobre Mortalidade).
CÂNCER INFANTIL
O câncer infantil corresponde a um grupo de várias
doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que
pode ocorrer em qualquer local do organismo. Os tumores mais frequentes na
infância e na adolescência são as leucemias (que afeta os glóbulos brancos), os
do sistema nervoso central e linfomas (sistema linfático). Também acometem
crianças e adolescentes o neuroblastoma (tumor de células do sistema nervoso
periférico, frequentemente de localização abdominal), tumor de Wilms (tipo de
tumor renal), retinoblastoma (afeta a retina, fundo do olho), tumor germinativo
(das células que vão dar origem aos ovários ou aos testículos), osteossarcoma
(tumor ósseo) e sarcomas (tumores de partes moles). Assim como em países
desenvolvidos, no
Brasil, o câncer já representa a primeira causa de
morte (7% do total) por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos,
para todas as regiões.
Estima-se que ocorrerão cerca de 12.600 casos novos
de câncer em crianças e adolescentes no Brasil por ano em 2016 e em 2017. As
regiões Sudeste e Nordeste apresentarão os maiores números de casos novos,
6.050 e 2.750, respectivamente, seguidas pelas regiões Sul (1.320),
Centro-Oeste (1.270) e Norte (1.210).
Nas últimas quatro décadas, o progresso no
tratamento do câncer na infância e na
adolescência foi extremamente significativo. Hoje,
em torno de 70% das crianças e adolescentes acometidos de câncer podem ser curados,
se diagnosticados precocemente e tratados em centros especializados. A maioria deles
terá boa qualidade de vida após o tratamento adequado.
Estimativa de novos casos: 12.600 (2016 - INCA -
INCA - Instituto do Câncer).
Número de mortes: Número de mortes: 2.835 (2013 -
SIM - Sistema de Informação sobre Mortalidade).