quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Camara Municipal de Araguaina aprova projeto de Lei que torna obrigatório a leitura da Biblia nas Escolas do Municipio


segunda-feira, 14 de novembro de 2011





Créditos da Foto: Ilustração

Foi aprovado na manhã dessa segunda-feira, 07, na Câmara Municipal de Araguaína, o projeto de Lei n° 048/2011, que dispõe sobre a obrigatoriedade da leitura de versículos bíblicos na abertura do dia letivo. Após a sansão do prefeito Valuar, fica sendo obrigado a todos os professores do Município a ler para a turma um trecho da Bíblia antes do início da aula.

Segundo o autor do projeto, vereador Mané Mudança (DEM) a pratica da leitura da Bíblia é “muito importante para as crianças e para os mestres, a fim de que eles possam ler e refletir” sobre ensinamentos para a vida e valores cristãos. Mudança ainda lembrou que antes das Sessões da Câmara Municipal, todas as vezes, a leitura de um versículo é obrigatório.

O vereador Aldair da Costa, mais conhecido como Gipão, também comungou do mesmo pensamento, elogiou a iniciativa do colega e ressaltou as verdades bíblicas como indispensáveis para a construção de uma sociedade mais unida. “Através de um filho que ler a Bíblia na escola, o pai também pode passar a ler. Conheço muitas pessoas que estavam perdidas, mas ao conhecer a palavra de Deus foram transformadas”, testemunhou o parlamentar.

Para alguns teóricos, a obrigatoriedade da leitura de livros (literatura) religioso é uma forma de imposição e domínio de um segmento religioso, pois nem todos tem a Bíblia como principio de prática e Fé. Porém, como o Brasil, historicamente, é conhecido como um cristão, a medida deve não enfrentar muita resistência por pais e alunos, que receberão a imposição.

Autor: Fernando Almeida Site: www.araguainanoticias.com.br

Tocantins Gospel
Postado por Pr. Marcelo Borges

comentário

Em princípio parece uma aberração para um país laico como Brasil, mas se formos analizar este fato sob a ótica da razão, veremos que é salutar, principalmente pelo fato de que ao contrário das nossas crianças (do culto afro) e das crianças católicas, que não têm esta prática, essas crianças de Tocantins passarão a ter contato com um tipo de postulado religioso desde a sua tenra idade, o que é louvável.
Porém, sob a ótica da legalidade devería o Estado que promulgou a lei que estabelece o ensino religioso nas escolas públicas, determinar também, que fossem feitas leituras de outros compêndios religiosos relativos a outras religiões, estabelecendo assim a paridade democrática entre os cultos, como por exempo, a leitura do alcorão,da biblia segundo Kardec, e quanto ao Candomblé, pelos menos os itãs (histórias dos orixás),aí sim, ficaríamos todos satisfeitos. Mas necessita-se de iniciativa, sem esta, a lei se torna letra morta.

João Batista de Ayrá/advogado/jornalista/babalorixá