sábado, 29 de outubro de 2011
Falso padre é preso quando se preparava para rezar missa
26 de outubro de 2011
POR WELLINGTON RABELLO
Investigadores da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), coordenados pelo delegado Breno Galdino, capturaram por volta das 19h de ontem Cristiano Santos da Silva, de 27 anos, acusado de se passar por padre sem nunca ter, sequer, frequentado um seminário. A prisão aconteceu quando Cristiano da Silva se preparava para rezar uma missa na Igreja de São João Batista, no Bairro do Recanto dos Vinhais ou “Vinhais Velho”.
De acordo com o delegado Breno Galdino, Cristiano da Silva é natural da cidade de Castanhal, no Estado do Pará, e estava em São Luís fazia sete meses. No município paraense, como disse Breno Galdino, ele teria sido criado por padres e trabalhado nas dioceses, onde aprendeu a fazer os trabalhos dos sacerdotes.
Foto: Alessandro Silva e reprodução
Cristiano da Silva (detalhe) presta depoimento na sede da Seic
Em conversa com o delegado, o falso padre disse que, quando chegou a São Luís, primeiro trabalhou como vendedor em uma loja. E que, em seguida, se aproximou da igreja e, como tinha a experiência adquirida em Castanhal, decidiu se passar por padre. “Ele contou que as pessoas acreditaram e que, como nunca pediram seus documentos, continuou com o golpe”, afirmou Breno Galdino.
O delegado informou que os frequentadores da igreja disseram ter desconfiado de que Cristiano da Silva não era padre porque ele falava coisas que não eram relacionadas à teologia e afirmava ser formado em Medicina e História, além de ser professor. “Por ser muito jovem, as pessoas acharam que era muito cedo para ele ter tanta formação”, ressaltou Breno.
Diante dessa desconfiança, Breno Galdino contou que a Arquidiocese de São Luís passou a fazer levantamentos sobre a vida de Cristiano da Silva e buscou esclarecimentos nas igrejas de Castanhal. Lá, foi constatado que ele apenas possuía a experiência passada pelos padres que os criaram, mas que não havia frequentado seminários para ser ordenado sacerdote. Cristiano da Silva, como informou Breno Galdino, reside em uma cobertura do Edifício Riviera, no bairro do São Francisco.
Jornal Pequeno
comentário
Se a polícia a exemplo do que fez em relação a este falso padre, se fizesse o mesmo trabalho em muitos terreiros de candomblés e umbandomblés no Brasil afora, teríamos muitos falsos "pais de santo"! presos, pois é enorme a quantidade de farsantes atuando junto a nossa religião, acreditamos, que talvez nem houvesse vaga nas cadeias para tanta gente. Mas, quem sabe!
João Batista de Ayrá/advogado/jornalista/babalorixá
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Importante! As leis que tramitam em Brasília
24.10.11
Veja algumas leis brasileiras que, se aprovadas, tornarão o direito à livre escolha de crença garantido:*
Será proibido fazer cultos ou evangelismo na rua (Reforma Constitucional);
* Cultos somente com portas fechadas (Reforma Constitucional);
* As igrejas e templos religiosos também serão obrigadas a pagar impostos sobre dízimos, ofertas e contribuições (esse vai ser um estouro. É "imposto" na casa dos milhões em alguns templos...);
* Programas religiosos na televisão, apenas uma hora por dia;
* Religiosos só poderão fazer programas de televisão ou rádio, se tiverem faculdade de Comunicação Social (Jornalismo);
* Será considerado crime agredir ou pregar contra outras religiões e crenças e também veicular mensagem de preconceito no rádio, televisão, jornais e internet, sobre essas práticas em detrimento ao favorecimento de uma crença específica.
* Religiosos que pregarem sobre dízimos e ofertas, dependendo do número de reclamações, serão presos. Isso é chamado também de "indução ao erro," pois alguém estimula pessoas a "ofertar" dinheiro em troca de um “pedacinho de terras no céu” ou uma cura, por exemplo. Já é crime em alguns países;
* Religiosos que forem presos por pregar sobre práticas condenadas pela por sua crença (homossexualismo, idolatria e espiritismo), terão menos recursos judiciais para reverter o processo;
* Igrejas que não realizarem casamento de casais gays, estarão cometendo discriminação e poderão ser multadas e os religiosos processados;
* O dia do “Orgulho Gay” será oficializado em todas as cidades brasileiras. Isso é algo positivo, pois é mera comemoração extra no calendário de eventos brasileiro. Não afeta a vida de ninguém negativamente e mostra a conquista de um direito.
Reforma Constitucional - Mudanças no texto da Constituição que garantem a liberdade
de culto. Se aprovadas, fica proibido culto fora das igrejas (evangelismo de rua), cultos religiosos só com portas fechadas. acaba a Festa de Yemanjá
1- Projeto nº 4.720/03 - Altera a legislação do “imposto de renda” das pessoas jurídicas;
2- Projeto nº 3.331/04 - Altera o artigo 12 da Lei nº 9.250/95, que trata da legislação do imposto de renda das “pessoas físicas”;
Se convertidos em Lei, os dois projetos obrigariam as igrejas a recolherem impostos sobre dízimos, ofertas e contribuições. Isso é positivo, pois a moda agora é algumas igrejas comprarem canais de TV e emissoras de rádio, ficando livres de pagar impostos sobre tais empresas, pois tem isenção garantida.
3- Projeto nº 299/99 - Altera o código brasileiro de telecomunicações (Lei 4.117/62). Se aprovado, reduziria programas religiosos no rádio e televisão a apenas uma hora;
4- Projeto nº6.398/05 - Regulamenta a profissão de Jornalista. Contém artigos que estabelecem que só poderá fazer programas de rádio e televisão, pessoas com formação em jornalismo, Significa que pastores sem essa formação, não poderão fazer programas através desses meios;
5- Projeto nº 1.154/03 - Proíbe veiculação de programas em que o teor seja considerado preconceito religioso. Se aprovado, será considerado crime pregar sobre idolatria (adoração a estatuetas), feitiçaria (Wicca, por exemplo) e rituais pagãos/afrobrasileiros. Será proibido que mensagens agredindo tais práticas, sejam veiculadas no rádio, televisão, jornais e internet. Isso se fundamenta no fato de que algumas igrejas continuamente ridicularizam a crença alheia, para conseguir novos fiéis. Como dizem algumas igrejas evangélicas preconceituosas: "A verdade sobre esse atos contrários a Palavra de Deus, não poderá mais ser mostrada." Hipocrisia e jogo de interesses;
6- Projeto nº 952/03 - Estabelece que é crime atos religiosos que possam ser considerados abusivos à boa-fé das pessoas. Convertido em Lei, pelo número de reclamações, pastores e outros religiosos serão considerados “criminosos”, por pregarem sobre dízimos e ofertas. Está certo, as Igrejas/templos precisam de manutenção dos fiéis, mas isso pode ser feito a partir de um orçamento participativo, onde os gastos de reformas, contas de água e luz e até mesmo o salário dos religiosos (isso mesmo, quase todos eles tem salário) seria discutida entre os frequentadores das igrejas para ter aprovação;
7- Projeto nº 4.270/04 - Determina que agressões verbais feitas contra ações praticadas por grupos religiosos, possam ser passíveis de ação civil. Se convertido em Lei, as Igrejas evangélicas, por exemplo, ficariam proibidas de pregar sobre o que eles denominam ser práticas condenadas pela Bíblia, como espiritismo, "feitiçaria", idolatria e outras. Se o fizerem, serão processadas com menos recursos de defesa, pois o ato será um crime e não uma mera diferença de pensamento em relação a outrem;
8- Projeto de nº 216/04 - Torna inelegível a função religiosa com a governamental. Significa que todo pastor ou líder religioso lançado a candidaturas para qualquer cargo político, não poderá de forma alguma exercer trabalhos na igreja. Isso é muito válido, pois a Justiça Eleitoral não tem controle sobre a pregação de religiosos em favor de sua própria candidatura ou de outros políticos atrelados à instituição religiosa. Ter o controle das massas não garante honestidade na política, principalmente para os inocentes que acreditam em conversa mole treinada em palanques por aí afora...
Texto enviado por Eduardo Brasil – Tata Matamoridê
Veja algumas leis brasileiras que, se aprovadas, tornarão o direito à livre escolha de crença garantido:*
Será proibido fazer cultos ou evangelismo na rua (Reforma Constitucional);
* Cultos somente com portas fechadas (Reforma Constitucional);
* As igrejas e templos religiosos também serão obrigadas a pagar impostos sobre dízimos, ofertas e contribuições (esse vai ser um estouro. É "imposto" na casa dos milhões em alguns templos...);
* Programas religiosos na televisão, apenas uma hora por dia;
* Religiosos só poderão fazer programas de televisão ou rádio, se tiverem faculdade de Comunicação Social (Jornalismo);
* Será considerado crime agredir ou pregar contra outras religiões e crenças e também veicular mensagem de preconceito no rádio, televisão, jornais e internet, sobre essas práticas em detrimento ao favorecimento de uma crença específica.
* Religiosos que pregarem sobre dízimos e ofertas, dependendo do número de reclamações, serão presos. Isso é chamado também de "indução ao erro," pois alguém estimula pessoas a "ofertar" dinheiro em troca de um “pedacinho de terras no céu” ou uma cura, por exemplo. Já é crime em alguns países;
* Religiosos que forem presos por pregar sobre práticas condenadas pela por sua crença (homossexualismo, idolatria e espiritismo), terão menos recursos judiciais para reverter o processo;
* Igrejas que não realizarem casamento de casais gays, estarão cometendo discriminação e poderão ser multadas e os religiosos processados;
* O dia do “Orgulho Gay” será oficializado em todas as cidades brasileiras. Isso é algo positivo, pois é mera comemoração extra no calendário de eventos brasileiro. Não afeta a vida de ninguém negativamente e mostra a conquista de um direito.
Reforma Constitucional - Mudanças no texto da Constituição que garantem a liberdade
de culto. Se aprovadas, fica proibido culto fora das igrejas (evangelismo de rua), cultos religiosos só com portas fechadas. acaba a Festa de Yemanjá
1- Projeto nº 4.720/03 - Altera a legislação do “imposto de renda” das pessoas jurídicas;
2- Projeto nº 3.331/04 - Altera o artigo 12 da Lei nº 9.250/95, que trata da legislação do imposto de renda das “pessoas físicas”;
Se convertidos em Lei, os dois projetos obrigariam as igrejas a recolherem impostos sobre dízimos, ofertas e contribuições. Isso é positivo, pois a moda agora é algumas igrejas comprarem canais de TV e emissoras de rádio, ficando livres de pagar impostos sobre tais empresas, pois tem isenção garantida.
3- Projeto nº 299/99 - Altera o código brasileiro de telecomunicações (Lei 4.117/62). Se aprovado, reduziria programas religiosos no rádio e televisão a apenas uma hora;
4- Projeto nº6.398/05 - Regulamenta a profissão de Jornalista. Contém artigos que estabelecem que só poderá fazer programas de rádio e televisão, pessoas com formação em jornalismo, Significa que pastores sem essa formação, não poderão fazer programas através desses meios;
5- Projeto nº 1.154/03 - Proíbe veiculação de programas em que o teor seja considerado preconceito religioso. Se aprovado, será considerado crime pregar sobre idolatria (adoração a estatuetas), feitiçaria (Wicca, por exemplo) e rituais pagãos/afrobrasileiros. Será proibido que mensagens agredindo tais práticas, sejam veiculadas no rádio, televisão, jornais e internet. Isso se fundamenta no fato de que algumas igrejas continuamente ridicularizam a crença alheia, para conseguir novos fiéis. Como dizem algumas igrejas evangélicas preconceituosas: "A verdade sobre esse atos contrários a Palavra de Deus, não poderá mais ser mostrada." Hipocrisia e jogo de interesses;
6- Projeto nº 952/03 - Estabelece que é crime atos religiosos que possam ser considerados abusivos à boa-fé das pessoas. Convertido em Lei, pelo número de reclamações, pastores e outros religiosos serão considerados “criminosos”, por pregarem sobre dízimos e ofertas. Está certo, as Igrejas/templos precisam de manutenção dos fiéis, mas isso pode ser feito a partir de um orçamento participativo, onde os gastos de reformas, contas de água e luz e até mesmo o salário dos religiosos (isso mesmo, quase todos eles tem salário) seria discutida entre os frequentadores das igrejas para ter aprovação;
7- Projeto nº 4.270/04 - Determina que agressões verbais feitas contra ações praticadas por grupos religiosos, possam ser passíveis de ação civil. Se convertido em Lei, as Igrejas evangélicas, por exemplo, ficariam proibidas de pregar sobre o que eles denominam ser práticas condenadas pela Bíblia, como espiritismo, "feitiçaria", idolatria e outras. Se o fizerem, serão processadas com menos recursos de defesa, pois o ato será um crime e não uma mera diferença de pensamento em relação a outrem;
8- Projeto de nº 216/04 - Torna inelegível a função religiosa com a governamental. Significa que todo pastor ou líder religioso lançado a candidaturas para qualquer cargo político, não poderá de forma alguma exercer trabalhos na igreja. Isso é muito válido, pois a Justiça Eleitoral não tem controle sobre a pregação de religiosos em favor de sua própria candidatura ou de outros políticos atrelados à instituição religiosa. Ter o controle das massas não garante honestidade na política, principalmente para os inocentes que acreditam em conversa mole treinada em palanques por aí afora...
Texto enviado por Eduardo Brasil – Tata Matamoridê
terça-feira, 25 de outubro de 2011
COMO TER UM BELO ENFARTO!
18/ago/2011
APRENDA A TER UM INFARTO!
DOZE CONSELHOS PARA TER UM INFARTO FELIZ !!!
Dr. Ernesto Artur – Cardiologista
Quando publiquei estes conselhos ‘amigos-da-onça’ em meu site, recebi uma enxurrada de e-mails, até mesmo do exterior, dizendo que isto lhes serviu de alerta, pois muitos estavam adotando esse tipo de vida inconscientemente.
1. Cuide de seu trabalho antes de tudo. As necessidades pessoais e familiares são secundárias.
2 Trabalhe aos sábados o dia inteiro e, se puder também aos domingos.
3. Se não puder permanecer no escritório à noite, leve trabalho para casa e trabalhe até tarde.
4. Ao invés de dizer não, diga sempre sim a tudo que lhe solicitarem.
5. Procure fazer parte de todas as comissões, comitês, diretorias, conselhos e aceite todos os convites para conferências, seminários, encontros, reuniões, simpósios etc.
6. Não se dê ao luxo de um café da manhã ou uma refeição tranqüila. Pelo contrário, não perca tempo e aproveite o horário das refeições para fechar negócios ou fazer reuniões importantes..
7. Não perca tempo fazendo ginástica, nadando, pescando, jogando bola ou tênis. Afinal, tempo é dinheiro.
8. Nunca tire férias, você não precisa disso. Lembre-se que você é de ferro. (e ferro , enferruja!!. .rs)
9. Centralize todo o trabalho em você, controle e examine tudo para ver se nada está errado.. Delegar é pura bobagem; é tudo com você mesmo.
10. Se sentir que está perdendo o ritmo, o fôlego e pintar aquela dor de estômago, tome logo estimulantes, energéticos e anti-ácidos. Eles vão te deixar tinindo.
Autor: O Sarrafo
Mulher morre atropelada por trem durante ritual religioso em SP
.24/10/2011
Acidente aconteceu em trilhos da CPTM em Mogi das Cruzes.
Marido estava junto, mas não se feriu.
Do G1 SP
Uma mulher de 45 anos morreu atropelada por um trem em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, na noite deste sábado (22). Ela e o marido praticavam um ritual religioso nos trilhos da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
O acidente foi a 300 metros da passagem de nível do distrito de Brás Cubas. Segundo a polícia, o trem da CPTM que seguia no sentido Mogi das Cruzes atingiu a mulher, que morreu na hora. O marido dela não ficou ferido, mas está em estado de choque
Portal G1
comentário
É lamentável que ainda ocorra esse tipo de evento, por conta de muitas das vezes, de orientações erradas de muitos sacerdotes de orixá, ou até mesmo por livre e espontânea vontade das próprias pessoas, que sem qualquer preparo espiritual se propõem a fazer essses tipos de"Ebós" de estrada de Ferro, normalmente em louvor ao Orixá Ogum o senhor do ferro e das estradas e caminhos, ou aos Exus Eguns",normalmente para a abertura de caminho ou para ajuda espiritual dessas entidades em pendengas de natureza jurídica.
Eu sempre pre-lecionei que fazer Ebó, não importa de que natureza seja, requer preparo, firmezas espirituais ao sair de casa e, etc. Infelizmente, aconteceu esta trajédia, talvez por que fosse o dia dela, ou por conta de outras causas, não poderemos saber nunca, pois ficamos tão somente no campo da especulação. Mas deixamos o alerta: tomem cuidado com estradas de ferro, com cachoeiras, pedreiras e encruzilhadas. Pois os obessessores existem e eles estão por aí para prejudicar principalmente os incautos.
João Batista de Ayrá/advogado/jornalista/babalorixá
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Pastor diz agora que outubro é apenas o início do fim do mundo
21 de outubro, 2011 -
Harold Camping prefere manter postura mais discreta e afirma que data é apenas o começo de período ruim.
Ridicularizado em maio de 2011 quando sua previsão de fim do mundo não se concretizou, o pastor cristão evangélico Harold Camping havia escolhido o dia 21 de outubro como a nova data para o fim.
Desta vez, porém, o pastor e locutor de uma rádio religiosa americana preferiu não arriscar novamente e afirmou que esta sexta-feira pode ser o início do fim.
"Eu estava convencido que que Deus voltaria à Terra no dia 21 de maio de uma forma muto física, trazendo um grande terremoto", disse Camping.
Seguidores de Harold Camping fizeram doações em maio para a campanha do fim do mundo (BBC)
O pastor lembrou que já falou várias vezes que o fim do mundo seria no dia 21 de outubro. Mas, ele não colocou ênfase nisto, pois o começo do fim do mundo seria o fato de que a humanidade iria ver várias coisas muito difíceis acontecendo, em um período de cinco meses.
Camping, de 90 anos, preferiu manter uma postura mais discreta desta vez. O jornal americano Christian Science Monitor tentou entrar em contato com o pastor, sua família e seguidores, mas todos se recusaram.
Muitos seguidores ficaram frustrados em maio, principalmente aqueles que doaram dinheiro para fazer os cartazes e propaganda do fim do mundo, espalhados por vários países.
Camping, por sua vez, já tinha previsto o fim do mundo para 1994. Mas disse depois que tinha cometido um erro de matemática.
DA BBC
Harold Camping prefere manter postura mais discreta e afirma que data é apenas o começo de período ruim.
Ridicularizado em maio de 2011 quando sua previsão de fim do mundo não se concretizou, o pastor cristão evangélico Harold Camping havia escolhido o dia 21 de outubro como a nova data para o fim.
Desta vez, porém, o pastor e locutor de uma rádio religiosa americana preferiu não arriscar novamente e afirmou que esta sexta-feira pode ser o início do fim.
"Eu estava convencido que que Deus voltaria à Terra no dia 21 de maio de uma forma muto física, trazendo um grande terremoto", disse Camping.
Seguidores de Harold Camping fizeram doações em maio para a campanha do fim do mundo (BBC)
O pastor lembrou que já falou várias vezes que o fim do mundo seria no dia 21 de outubro. Mas, ele não colocou ênfase nisto, pois o começo do fim do mundo seria o fato de que a humanidade iria ver várias coisas muito difíceis acontecendo, em um período de cinco meses.
Camping, de 90 anos, preferiu manter uma postura mais discreta desta vez. O jornal americano Christian Science Monitor tentou entrar em contato com o pastor, sua família e seguidores, mas todos se recusaram.
Muitos seguidores ficaram frustrados em maio, principalmente aqueles que doaram dinheiro para fazer os cartazes e propaganda do fim do mundo, espalhados por vários países.
Camping, por sua vez, já tinha previsto o fim do mundo para 1994. Mas disse depois que tinha cometido um erro de matemática.
DA BBC
"Guerreiros do Axé" se manifesta
Você soube votar? Então saiba cobrar do seu deputado o posicionamento em defesa da sua fé e religiosidade16.10.11 AGORA QUE VAMOS VER SE OS DEPUTADOS LECI BRANDÃO, CORONEL EDSON FERRARINI, CAMPOS MACHADO, ENIO TATO, REGINA GONÇALVES, SIMÃO PEDRO, JOSÉ CÂNDIDO, MAJOR OLIMPIO, CARLOS GIANNAZI E TANTOS OUTROS QUE RECEBERAM VOTOS DO POVO DO AXÉ, VÃO TER CORAGEM DE SE POSICIONAR CONTRÁRIOS E AJUDAR PARA A REJEITAR ESTE PROJETO QUE TEM OBJETIVO CLAROS: INTOLERÂNCIA E PERSEGUIÇÃO RELIGIOSA. VEJAM O PROJETO QUE QUEREM APROVAR:Sábado, 15 de outubro de 2011
Diário Oficial Poder Legislativo São Paulo, 121 (195) – 13
PROJETO DE LEI Nº 992, DE 2011
Proíbe o uso e o sacrifício de animais em práticas de rituais religiosos no Estado de São Paulo e dá outras providências.
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO DECRETA:
Artigo 1º - Fica proibido a utilização e/ou sacrifício de animais em práticas de rituais religiosos no Estado de São Paulo.
Artigo 2º - O descumprimento do disposto na presente Lei ensejará ao infrator, a multa de 300 UFESP’s (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo) por infração, dobrando o valor para cada reincidência.
Artigo 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
JUSTIFICATIVA
A Constituição da República Federativa do Brasil estabelece que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações (art. 225º, VI). Para assegurar a efetividade desse direito, incube ao Poder Público: Proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade. (§ 1º, VII).
Somos favoráveis à preservação e ao incentivo às tradições e manifestações culturais, bem como ao exercício dos Cultos e Liturgias das Religiões de Matriz Africana, contudo, não podemos permitir que animais indefesos sofram esta crueldade. Por todo o exposto, contamos com a colaboração desses Nobres Pares para aprovação do Projeto de Lei em tela.
Sala das Sessões, em 11/10/2011
a) Feliciano Filho - PV
DEPOIS FALAM QUE NÃO TEMOS QUE LUTAR? DEPOIS FALAM QUE NÃO DEVEMOS NOS ORGANIZAR? E TEM GENTE QUE AINDA CRITICA OS GUERREIROS DO AXE
Leci Brandão é contra PL 922/11 (PL da Intolerância)
Trecho de texto enviado por Roberto Almeida - Assessor Especial Parlamentar20.10.11 “Prezad@s,
Agradeço em nome do Mandato da Deputada Leci Brandão pelas contribuições com informações e propostas para que possamos contribuir para o enfrentamento da intolerância religiosa no Estado de São Paulo. Apesar de nossas ações ainda não repercutir diretamente na agenda geral do universo de matriz africana, as contribuições tem dado condições de apontar os melhores caminhos e atuar no combate ao racismo institucional.
Quanto ao projeto em questão, primeiro, é preciso dizer que REPUDIAMOS totalmente
tal proposta, que do nosso ponto de vista se caracteriza com uma dimensão do racismo institucional, e estamos com nossa equipe empenhada em buscar formas de barrar o andamento do mesmo, e contribuiremos no sentido de arregimentar esforços para fazer uma pressão política contraria a proposta, que alimenta a intolerância contra as religiões de matriz africana.”
Fraterno abraço
Roberto Almeida - BETO
Assessor Especial Parlamentar
Coordenação das Relações Institucionais do Gabinete
Gabinete da Deputada Estadual LECI BRANDÃO
Tel: 11 3886.6794 - 11 7843.1686
Agradeço em nome do Mandato da Deputada Leci Brandão pelas contribuições com informações e propostas para que possamos contribuir para o enfrentamento da intolerância religiosa no Estado de São Paulo. Apesar de nossas ações ainda não repercutir diretamente na agenda geral do universo de matriz africana, as contribuições tem dado condições de apontar os melhores caminhos e atuar no combate ao racismo institucional.
Quanto ao projeto em questão, primeiro, é preciso dizer que REPUDIAMOS totalmente
tal proposta, que do nosso ponto de vista se caracteriza com uma dimensão do racismo institucional, e estamos com nossa equipe empenhada em buscar formas de barrar o andamento do mesmo, e contribuiremos no sentido de arregimentar esforços para fazer uma pressão política contraria a proposta, que alimenta a intolerância contra as religiões de matriz africana.”
Fraterno abraço
Roberto Almeida - BETO
Assessor Especial Parlamentar
Coordenação das Relações Institucionais do Gabinete
Gabinete da Deputada Estadual LECI BRANDÃO
Tel: 11 3886.6794 - 11 7843.1686
Primeira juíza negra no Brasil
Extraído de: Espaço Vital - 04 de Outubro de 2010
A juíza baiana Luislinda Valois, 66 anos, decretou a primeira sentença aos 9 anos, numa aula de matemática. A filha de Luiz, motorneiro de bonde (responsável por recolocar o carro elétrico no trilho), e da costureira Lindaura estava contente com o compasso de madeira que seu pai havia comprado à custa de muito suor. Quando o professor viu que o material não era de plástico, soltou: Você não devia estar estudando, e sim cozinhando feijoada para branca!.
Ainda hoje, 57 anos depois, os olhos da primeira juíza negra e de cabelo rastafári do Brasil se enchem de lágrimas ao lembrar da cena que definiu seu futuro: Vou ser juíza para te prender!, sentenciou. Luislinda não é mulher de desonrar palavra, mas resolveu usar o poder com gente mais precisada.
Lavadeira e miss
Filha de Iansã, orixá do candomblé que simboliza a encarnação de tempestades e raios, ela criou, em 2003, o projeto Balcão de Justiça e Cidadania (em parceria com a Fundação Norberto Odebrecht), que resolve conflitos de populações de bairros pobres de Salvador, áreas de remanescentes dos quilombos e comunidades indígenas.
Por feitos como esse, tem passagem livre em lugares como o bairro da Paz, a região mais violenta da capital baiana. Mas não é de agora que Luislinda gosta de desafio. Aos 7 anos, lavava fraldas para pagar o curso de datilografia. Aos 15, com a morte da mãe, virou chefe da casa que dividia com três irmãos e o pai.
Na escola, era a primeira da sala. Antes de cursar Direito, foi eleita Miss-Mulata Bahia e estudou teatro e filosofia. Em 1991 passou em primeiro lugar em um concurso nacional para a Advocacia Geral da União. Virou juíza em 1984 e até hoje não abre mão de seus colares de conta do candomblé nas audiências. Só de olhar, sei se uma testemunha vai mentir, garante.
Negra, pobre, divorciada e rastafári
Luislinda já não participa dos projetos que criou, mas escreve um livro sobre a influência negra nas metrópoles e passa férias na casa do único filho, o promotor de justiça Luis Fausto, em Aracaju (SE), com suas duas netas. Com a consciência apoiada num confortável travesseiro, ela dorme tranqüila.
Em casa Luislinda sempre falou para eles que ser negro é maravilhoso. Mas também que não era para deixar ninguém tomar conta deles. Sou muito séria nas minhas posições. Não posso vacilar, afinal sou negra, pobre, vim da periferia, sou divorciada e ainda sou rastafári, brinca.
A autora do livro "O negro no século XXI", publicado em 2009 fica orgulhosa. A obra reúne artigos sobre temas variados como cultura, educação, políticas públicas, justiça social e religião. Todos mediados pela experiência negra no país pós-escravidão.
Além de primeira juíza negra brasileira, Luislinda também foi a primeira a dar uma sentença tendo como base a Lei do Racismo. Foi a ação movida por Aila Maria de Jesus, que se recusou a abrir a bolsa num supermercado, depois de ter sido acusada injustamente de ter roubado um frango e um sabonete.
Juíza é indicada ao Prêmio Claudia 2010
Luislinda concorre ao Prêmio Claudia 2010, principal premiação voltada para a mulher brasileira, que neste ano está na 15ª edição.
A juíza se junta a outras 14 indicadas ao prêmio, que contempla, além de mulheres que fazem a diferença nas áreas de políticas públicas, outras que participam nas categorias ciências, negócios, trabalho social e cultura. Uma homenageada especial, reconhecida pelo conjunto de sua obra, também é eleita todos os anos.
Além dos leitores, a própria redação da revista Claudia e uma comissão de notáveis, formada por dois representantes de cada quesito, escolherão a vencedora.
Com o propósito de valorizar exemplos de generosidade, de coragem e perseverança que existem na mulher brasileira, o Prêmio Claudia tornou-se uma referência para o público. É a maior e mais importante premiação da capacidade da mulher de transformar sua realidade com iniciativas originais que podem ser replicadas. Firmou-se como a grande celebração da força feminina no Brasil, além de ser um projeto assinado pela revista que é líder absoluta em seu segmento no país e na América Latina.
Ao todo, o prêmio já consagrou 70 mulheres, entre elas Fernanda Montenegro, Mayana Zatz, Luiza Helena Trajano e Nicette Bruno. No ano passado a atriz Bibi Ferreira foi contemplada com a homenagem. (Com informações de Revista TPM, Juruá Editora, Bahia Notícias e Correio 24 horas).
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Jornal Folha de São Paulo revela que nomes religiosos são usados frequentemente em escolas públicas
Dentro do tema religioso os nomes que mais aparecem são Nossa Senhora, Jesus Cristo, São Francisco e Santo Antônio.
18 de octubre de 2011
O jornal Folha de São Paulo realizou um levantamento no cadastro do MEC (Ministério da Educação) em relação o nome das escolas públicas e verificou que nomes com ligações religiosas são os mais frequentes nos mais de 160 mil estabelecimentos consultados.
Dentro do tema religioso os nomes que mais aparecem são Nossa Senhora, Jesus Cristo, São Francisco e Santo Antônio. A pesquisa também mostrou que lemas de igrejas também são usados para nomear escolas como é o caso da Escola Municipal Só Jesus Salva, em Monte Santo (BA), ou Jesus é o Caminho, em Igarapé-Miri (PA). O nome Assembleia de Deus dá nome a 15 estabelecimentos públicos.
Além dos temas religiosos, figuras históricas como Ruy Barbosa, Tancredo Neves, Tiradentes, Castello Branco, Monteiro Lobato e Getúlio Vargas também são homenageados em nomes de escolas.
Mas também há casos onde as escolas recebem nomes de políticos, Antônio Carlos Magalhães batiza 119 escolas na Bahia, já a família Sarney 161 colégios no Maranhão. Os ex-presidentes do Brasil Collor, Itamar, FHC e Lula também receberam homenagens, mas juntos somam apenas 15 escolas no país inteiro.
gospel.azumare.com/jornal-folha-de-sao-paulo
Igreja em Londres vende água ungida que promete curar AIDS
Três fiéis ja morreram depois de participar de cultos de igrejas em Londres, onde foram estimulados a parar de tomar os medicamentos antirretrovirais na crença de que Deus iria curá-los da AIDS.
19 de octubre de 2011
Lord Fowler, o ex-ministro da Saúde da Inglaterra, responsável por uma grande campanha contra a Aids da década de 1980, condenou a prática. “É simplesmente errado, é um mal que deve ser combatido”.
A nigeriana Jane Iwu, 48, moradora de Londres e também portadora de HIV, descreveu assim um dos casos: “Eu tenho uma amiga que procurou um pastor. Ele recomendou que minha amiga parasse de tomar a medicação, que Deus cura e iria curá-la. Ele acreditou nisso. Parou de tomar a medicação e acabou falecendo”.
O diretor de um centro de pesquisa de HIV no leste de Londres disse que tinha tratado o caso de uma pessoa com HIV que morreu por causa dos conselhos de um pastor.
“Eu só vi isso uma vez, mas sei que tem acontecido”, disse Jane Anderson, diretor do Centro para o Estudo da Saúde Sexual e HIV..
Francis Kaikumba, chefe do Comitê Africano de Política de Saúde, que faz campanhas de prevenção à AIDS, afirma que um número crescente de igrejas de Londres vem falando às pessoas sobre o poder da oração que “cura todas as doenças”.
O Comitê acredita que a Igreja Sinagoga de Todas as Nações, que tem a sede na Nigéria, mas com templos em diversas partes do Reino Unido é uma das envolvidas em tais práticas. Liderada pelo pastor T B Joshua, que é o terceiro sacerdote mais rico da Nigéria, segundo uma recente avaliação da revista Forbes.
De fato, o site da igreja mostra fotos de pessoas que afirmam terem sido “curadas” do HIV através da oração. Além de AIDS, o pastor faria orações milagrosas que curam câncer e dá filhos a mulheres estéreis.
O Site da igreja do Reino Unido promove uma “fila de oração” mensal, mas adverte: ”Se você tem um problema de saúde, é importante trazer um relatório médico para fins de registro e testemunho”.
Há vários vídeos na internet mostrando os cultos no sul de Londres, em que os participantes que afirmam ter artrite, asma e esquizofrenia dizem ter sido curados após receberem um pouco da ”água ungida” fornecida pela igreja.
Mary Buhari, 44, lembra que falou ao telefone com um representante da igreja e foi informada que ela poderia ser curada. “Disseram que qualquer doença pode ser curada através da oração, inclusive o HIV”,
No entanto, quando questionada pela rede de TV BBC o porta-voz da igreja respondeu: “Nós não curamos. Deus é quem cura. Não há doença que Deus não possa curar. Mas nós não pedimos às pessoas que parem de tomar a medicação”.
Um recente relatório do comitê para conscientização sobre HIV da Câmara dos Lordes afirma: “É essencial que líderes religiosos se envolvam com o problema do HIV e ofereçam um apoio eficaz e verdadeiro para tratarmos desse assunto”.
gospel.azumare.com
Nigéria: Polícia acaba com comércio de esperma usado em rituais satânicos
Várias prostitutas na Nigéria, vendem preservativos contendo sêmen fresco para os feitíceiros, para eles fazer práticas espirituais.
jueves 13 de octubre de 2011
Os homens da cidade de Abuja, Nigéria, que se encontraram com prostitutas nos últimos meses podem estar correndo sérios riscos. Não por causa de uma doença sexualmente transmissível ou por questões morais.
A polícia federal do país desbaratou uma quadrilha de “profissionais do sexo” que fazia comércio de preservativos usados que eram parte de práticas espirituais comuns no país.
Embora não tenha dados precisos, as informações divulgadas revelam que trabalhos de feitiçaria eram encomendados para gerar sérios problemas na vida dos homens. Entre as desgraças prometidas estavam à esterilidade, a impotência, crise conjugal, fracasso nos negócios e, em alguns casos, até a morte. Muitos deles tinham de recorrer aos próprios feiticeiros para “desfazer” o mal.
Após uma denúncia, os funcionários da Agência de segurança de Abuja em conjunto com a ONG Associação Contra a Prostituição e o Trabalho Infantil prenderam 104 suspeitas. Um funcionário da Agência, que pediu anonimato, disse que várias prostitutas tinham em mãos preservativos contendo sêmen fresco. Várias delas também estavam em posse de entorpecentes.
Uma delas, identificada como Joy, disse que o sêmen encontrado com algumas de suas colegas eram fonte de lucro. “Não sei por quanto eles vendem porque não estou nessa, mas elas ganham muito dinheiro. Eu não quero usar o sangue de ninguém, não sei o que o juju [feiticeiro] vai fazer com o esperma. Eu só faço programa, Não vendo o esperma.”
Embora nenhuma delas tenha explicado nos depoimentos como o comércio funciona, a polícia sabe que existem alguns rituais de magia amplamente divulgados que pedem que o “juju” use parte do corpo da pessoa que deseja atingir, seja um pouco de cabelo ou de sêmem, Há noticias também de que muitos desses feiticeiros usam as mulheres como escravas sexuais em rituais e inclusive enviam muitas delas para a Europa para trabalharem como prostitutas.
Entre o final de setembro e o início de outubro várias operações foram realizadas e a cada noite o numero de mulheres presas aumentava.
Embora a lei da Nigéria proíba a prostituição, não existe legislação sobre a venda de material humano, por isso nenhuma delas poderá responder a outro crime. As mulheres que não puderam pagar a fiança ficarão presas por até um mês. As que tinham dinheiro ou um advogado foram ouvidas e liberadas.
Grace Adogo, coordenadora da Associação Contra a Prostituição e o Trabalho Infantil diz que existem trabalhos específicos com essas mulheres para que deixem a prática da prostituição. Porém, além da questão financeira, pois muitas sustentam suas famílias com o dinheiro ganho nas ruas, existe ainda a questão cultural/espiritual.
Ela narra que em alguns casos, as mulheres levadas para tratamento dizem que não conseguem ficar sem se prostituir porque “sentem necessidade de estar com muitos homens”.
gospel.azumare.com
Lei Maria da Penha é aplicada a algoz de transexual
Extraído de: Associação dos Magistrados da Paraíba - 12 de Outubro de 2011
Transexual que sofreu maus tratos por parte do parceiro, consegue na Justiça direito à aplicação da Lei Maria da Penha. A decisão é da juíza Ana Claudia Magalhães, da 1ª Vara Criminal de Anápolis, que manteve o acusado na prisão e o proibiu, quando em liberdade, de estar a menos de mil metros da ofendida e de seus familiares, bem como de manter contato com ela e seus entes em linha reta, por qualquer meio de comunicação.
"A mulher Alexandre Roberto Kley, independentemente de sua classe social, de sua raça, de sua orientação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião, goza dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sendo-lhe asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social", sustentou a juíza em sentença, ao aplicar os dispositivos da Lei 11.340, sobre violência doméstica.
De acordo com os autos, o nome da ofendida é 'Alexandre Roberto Kley'. No entanto, a autora fora submetida a uma cirurgia de mudança de sexo há 17 anos e atualmente trabalha como cabeleireira. A transexual viveu em condições maritais durante um ano com Carlos Eduardo Leão. No entanto a condição de alcoólico inveterado de Leão acabou dando um fim prematuro ao romance.
No dia 10 de setembro de 2011, ele a procurou relatando que estava no fim de um tratamento contra alcoolismo e precisava da ajuda de sua ex-companheira, já que não tinha parentes em Anápolis e necessitava de um lugar para dormir. Munida de boa-fé e sentimento de solidariedade, a transexual acabou cedendo e deixou que Leão entrasse em sua residência.
Qual não foi a surpresa? Ao entrar na casa, Leão imediatamente mostrou a que veio e retribuiu as amabilidades da cabeleireira com violência e covardia. Agrediu a transexual física e verbalmente, expulsou-a de sua própria moradia, ameaçou-a de várias formas e num ato de insanidade quebrou eletrodomésticos e objetos da casa.
A juíza salientou a condição de mulher da vítima, sobretudo ao fato dela ser vista assim perante a sociedade, o que, segundo a sua decisão, torna ainda mais legítima a aplicação da Maria da Penha ao caso. "Somados todos esses fatores, conferir à ofendida tratamento jurídico que não o dispensado às mulheres (nos casos em que a distinção estiver autorizada por lei), transmuda-se no cometimento de um terrível preconceito e discriminação inadmissível, posturas que a Lei Maria da Penha busca exatamente combater."
Quanto à diferença entre sexos e gênero, a juíza salientou que o termo "mulher" pode se referir tanto ao sexo feminino, quanto ao gênero feminino, o sexo é determinado quando uma pessoa nasce, mas o gênero é definido ao longo da vida. Logo, não teria sentido sancionar uma lei que tivesse como objetivo a proteção apenas de um determinado sexo biológico. De gênero entende-se que se refere às características sociais, culturais e políticas impostas a homens e mulheres e não às diferenças biológicas entre homens e mulheres. Desse modo, a violência de gênero não ocorre apenas de homem contra mulher, mas pode ser perpetrada também de homem contra homem ou de mulher contra mulher.
FONTE: Conjur
Transexual que sofreu maus tratos por parte do parceiro, consegue na Justiça direito à aplicação da Lei Maria da Penha. A decisão é da juíza Ana Claudia Magalhães, da 1ª Vara Criminal de Anápolis, que manteve o acusado na prisão e o proibiu, quando em liberdade, de estar a menos de mil metros da ofendida e de seus familiares, bem como de manter contato com ela e seus entes em linha reta, por qualquer meio de comunicação.
"A mulher Alexandre Roberto Kley, independentemente de sua classe social, de sua raça, de sua orientação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião, goza dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sendo-lhe asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social", sustentou a juíza em sentença, ao aplicar os dispositivos da Lei 11.340, sobre violência doméstica.
De acordo com os autos, o nome da ofendida é 'Alexandre Roberto Kley'. No entanto, a autora fora submetida a uma cirurgia de mudança de sexo há 17 anos e atualmente trabalha como cabeleireira. A transexual viveu em condições maritais durante um ano com Carlos Eduardo Leão. No entanto a condição de alcoólico inveterado de Leão acabou dando um fim prematuro ao romance.
No dia 10 de setembro de 2011, ele a procurou relatando que estava no fim de um tratamento contra alcoolismo e precisava da ajuda de sua ex-companheira, já que não tinha parentes em Anápolis e necessitava de um lugar para dormir. Munida de boa-fé e sentimento de solidariedade, a transexual acabou cedendo e deixou que Leão entrasse em sua residência.
Qual não foi a surpresa? Ao entrar na casa, Leão imediatamente mostrou a que veio e retribuiu as amabilidades da cabeleireira com violência e covardia. Agrediu a transexual física e verbalmente, expulsou-a de sua própria moradia, ameaçou-a de várias formas e num ato de insanidade quebrou eletrodomésticos e objetos da casa.
A juíza salientou a condição de mulher da vítima, sobretudo ao fato dela ser vista assim perante a sociedade, o que, segundo a sua decisão, torna ainda mais legítima a aplicação da Maria da Penha ao caso. "Somados todos esses fatores, conferir à ofendida tratamento jurídico que não o dispensado às mulheres (nos casos em que a distinção estiver autorizada por lei), transmuda-se no cometimento de um terrível preconceito e discriminação inadmissível, posturas que a Lei Maria da Penha busca exatamente combater."
Quanto à diferença entre sexos e gênero, a juíza salientou que o termo "mulher" pode se referir tanto ao sexo feminino, quanto ao gênero feminino, o sexo é determinado quando uma pessoa nasce, mas o gênero é definido ao longo da vida. Logo, não teria sentido sancionar uma lei que tivesse como objetivo a proteção apenas de um determinado sexo biológico. De gênero entende-se que se refere às características sociais, culturais e políticas impostas a homens e mulheres e não às diferenças biológicas entre homens e mulheres. Desse modo, a violência de gênero não ocorre apenas de homem contra mulher, mas pode ser perpetrada também de homem contra homem ou de mulher contra mulher.
FONTE: Conjur
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Projeto de lei proíbe sacrifício de animais em rituais religiosos em SP
18/10/2011
Autor da proposta, deputado Feliciano Filho, diz ser 'cristão e vegetariano
O deputado estadual Feliciano Filho (PV), que diz ser cristão e vegetariano, propôs à Assembleia Legislativa de São Paulo o projeto de lei 992/2011, que proíbe o sacrifício de animais em práticas de rituais religiosos no Estado de São Paulo. O texto prevê multa de 300 Ufesp (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo) ou R$ 5,2 mil para cada infração, dobrando de valor em caso de reincidência.
A proposta tem provocado protestos do presidente do Fórum de Sacerdotes do Estado de São Paulo e do Instituto Nacional de Defesa das Tradições de Matriz Afro Brasileira, Tata Matâmoride. "Já entramos em contato com o presidente da Assembleia para informar que esse projeto é inconstitucional." Ele cita o artigo V da Constituição, que estabelece que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias".
Autor do projeto, Feliciano Filho reconhece que a ideia é polêmica, mas afirma que "a liberdade de culto vem depois do crime de crueldade". Ele estima que os contrários ao projeto são uma minoria. "Não sei de onde virá a pressão, só sei que é uma minoria. Tem de valer o interesse da sociedade. Não pode valer o interesse de classe. Não queremos cercear a liberdade de culto", afirma.
O deputado está convencido de que a proposta, que começa a ser analisada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), deverá ser aprovada e afirma que vai tentar ouvir as pessoas que podem sentir-se afetadas pela proposta. "A gente vai tentar porque tem muitos projetos em andamento, quando [o projeto] estiver mais perto da ordem do dia. Mas a proposta não tem vícios de iniciativa e é constitucional", afirma.
Tata Matâmoride, que também é conselheiro do Fórum Interreligioso da Secretaria de Estado da Justiça e do Comitê de Cultura de Paz da Assembléia Legislativa, afirma que a proposta revela "hipocrisia". "Todo mundo fica defendendo animalzinho, mas ninguém deixa de usar sapato de couro", afirma. De acordo com ele, caso propostas como essa sejam válidas, deve haver também a restrição ao sacrifício de animais no Natal.
O religioso diz que iniciativa igual não prosperou em Piracicaba, no interior de São Paulo, onde foi vetado em 2010 pelo prefeito Barjas Negri. "Já houve inicitaiva igual em Piracicaba, mas não colou, porque não é competência do estado legislar sobre esse assunto", diz.
Globo.com/G1
comentário
Com certeza dito projeto não é somente polêmico, mas também discriminatório,pois visa com certeza atingir a religião afro, pois é publico e notório que o ofertório (sacrifício) de animais aos deuses do panteon africano faz parte do credo e da sua liturgia, pois o "sacrum oficium", está para a religião afro, assim como Meca está para os Muçulmanos, e a hóstia e o vinho para os católicos,portanto, deve ser respeitado este postulado, até por que, a liberdade de culto e a sua respectiva liturgia, são postulados garantidos na nossa Carta Magna. Se aprovado o texto de tal projeto,a inconstitucionalidade se configuraria de imediato. Não acredito que a Assempbléia Legislativa de São Paulo aprove tal aberração (projeto). Pelo sim, pelo não, este é o momento de iniciar-se uma grande mobilização a nível nacional de todo o povo de santo, pois sem alarde, sem mostrar a ilegalidade de tal projeto, corremos o risco de tal projeto passar. Portanto, vamos à luta!
João Batista de Ayrá/advogado/jornalista/babalorixá
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Denunciados por morte de africano deixam prisão em Cuiabá
RODRIGO VARGAS
DE CUIABÁ
A Justiça de Mato Grosso concedeu liberdade provisória aos três acusados de participação no espancamento e na morte do estudante africano Toni Bernardo da Silva, 27, em uma pizzaria de Cuiabá em setembro.
O empresário Sérgio Marcelo Silva da Costa, 27, e os policiais militares Higor Marcell Mendes Montenegro, 24, e Wesley Fagundes Pereira, 24, pagaram fiança de dois salários mínimos cada um e foram libertados na terça-feira (11), após 19 dias de prisão.
Indiciados pela Polícia Civil sob suspeita de homicídio qualificado (penas de 12 a 30 anos), os três acabaram sendo denunciados sob uma acusação menos grave pelo Ministério Público: lesão corporal seguida de morte (4 a 12 anos).
"Estou convencida de que a prisão preventiva não se torna mais indispensável como exige a legislação processual penal, devendo, por consequência, ser substituída por outra medida cautelar diversa da prisão", disse a juíza Maria Rosi de Meira Borba, na decisão.
Segundo o inquérito policial, o estudante, natural da Guiné-Bissau, foi morto a socos e pontapés após envolver-se em uma briga com o empresário Sérgio Marcelo, que estava com a namorada na pizzaria.
Os policiais militares, que estavam de folga, ajudaram a imobilizar o estudante, que passou, segundo a versão da polícia, a ser agredido até morrer.
Presos em flagrante, os três suspeitos disseram que apenas tentaram imobilizar o estudante, que aparentava estar "embriagado ou sob efeito de drogas."
O laudo do IML (Instituto Médico Legal) declarou que Toni morreu por asfixia decorrente de ruptura na traqueia.
folha on line
DE CUIABÁ
A Justiça de Mato Grosso concedeu liberdade provisória aos três acusados de participação no espancamento e na morte do estudante africano Toni Bernardo da Silva, 27, em uma pizzaria de Cuiabá em setembro.
O empresário Sérgio Marcelo Silva da Costa, 27, e os policiais militares Higor Marcell Mendes Montenegro, 24, e Wesley Fagundes Pereira, 24, pagaram fiança de dois salários mínimos cada um e foram libertados na terça-feira (11), após 19 dias de prisão.
Indiciados pela Polícia Civil sob suspeita de homicídio qualificado (penas de 12 a 30 anos), os três acabaram sendo denunciados sob uma acusação menos grave pelo Ministério Público: lesão corporal seguida de morte (4 a 12 anos).
"Estou convencida de que a prisão preventiva não se torna mais indispensável como exige a legislação processual penal, devendo, por consequência, ser substituída por outra medida cautelar diversa da prisão", disse a juíza Maria Rosi de Meira Borba, na decisão.
Segundo o inquérito policial, o estudante, natural da Guiné-Bissau, foi morto a socos e pontapés após envolver-se em uma briga com o empresário Sérgio Marcelo, que estava com a namorada na pizzaria.
Os policiais militares, que estavam de folga, ajudaram a imobilizar o estudante, que passou, segundo a versão da polícia, a ser agredido até morrer.
Presos em flagrante, os três suspeitos disseram que apenas tentaram imobilizar o estudante, que aparentava estar "embriagado ou sob efeito de drogas."
O laudo do IML (Instituto Médico Legal) declarou que Toni morreu por asfixia decorrente de ruptura na traqueia.
folha on line
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Um Hotel em São Paulo recusou hospedar Elza Soares.
Nota deste blog: O Racismo de ontem e de hoje, parafraseando a escritora Arísia Barros de Alagoas.
por O Cruzeiro - 17 de outubro de 1964.
Rachel de Queiróz, a personalidade literária- colaboradora do governo militar e integrante do Conselho Federal de Educação em 1967- já afirmava a condição criminosa do racismo, mesmo tropeçando na ilusória propaganda política da República democrática e anti-racista.
Rachael lançou em 1930, aos vinte anos de idade, O Quinze, obra literária que ocupa papel de destaque no desenvolvimento do romance nordestino e mostra os flagelados do Nordeste contra a seca e a miséria.( O que foi que mudou?)
Contundente, o texto abaixo da Revisa O Cruzeiro: Do Preconceito de Côr, apesar da inocente crença da escritora, adepta ao golpe de 1964, nas propostas políticas dos "ex-escravocratas" das terras de Cabral, nos mostra da necessária e imprescindível aliança entre muit@s e tant@s para que a denúncia contra o racismo brasileiro não caia no vácuo que alimenta camaleão. .
Rachel de Queiroz morreu aos 92 anos, dormindo em sua rede.
O racismo renasce cotidianamente. É um camaleão. Muitas vidas, diversas faces.
Eu te amo, meu Brasil?
Do preconceito de côr
Rachel de Queiroz
LÊ-SE nos jornais que um hotel de S. Paulo recusou hospedar a cantora Elza Soares, estrêla de palco e televisão, musa de Garrincha e môça de côr. Está bom de se fazer um “revival” da Lei Afonso Arinos, a qual, aparentemente, anda meio esquecida. Se êles ousam recusar uma artista famosa, como não se atreverão a tratar pessoas obscuras e sem cartaz? A cantora, justamente indignada, protestou, e o seu empresário promete agir judicialmente contra o hoteleiro criminoso.
Mas, ao lado das indispensáveis punitivas contra os vilões racistas, creio que também se pode fazer um pouco de propaganda esclarecedora: explicar aos comerciantes que correm perigo de cair em pecado de discriminação, em defesa de supostos interêsses da sua clientela, que êles são vítimas de um tremendo êrro de apreciação. Ao contrário do que pensam os que se anquilosam em preconceitos vitorianos - para o mundo de hoje, a democracia racial brasileira não é fraqueza que se oculte, é atrativo que se proclama. Democracia racial, tal como legislamos e tentamos praticar integralmente no Brasil, é artigo de propaganda e atração turística. Tão bom como ruínas romanas ou como as belezas da Guanabara. Para o estrangeiro, habitante de países onde só há gente de uma côr, ou onde há uma barreira rígida separando as côres dos homens, a democracia racial brasileira, a nossa mistura descuidosa, é espetáculo fascinante e incomum. Todos querem ver como é que ela funciona e se é verdade que funciona. Só o visitante estúpido, crassamente reacionário e, portanto, indesejável, evitará, aqui, o hotel que não seja exclusivo de brancos.
Então não compreendem que o hóspede do apartamento vizinho se sentirá em vez de chocado, pelo contrário, interessado, trilled, ao saber que está paredes-meias dessa Cleópatra do samba, sôbre a qual os jornais falam e cujo encanto fatal, dizem, influi tanto nos resultados da seleção de futebol campeã do Mundo quanto o nome do técnico ou o escalamento do time?
Hoje a democracia racial brasileira é assunto tão mundialmente conhecido quanto Brasília, e mais vendável turìsticamente, porque está por tôda parte, não se oculta a algumas horas de avião no meio do planalto goiano. O turista chega aqui (principalmente o que vem dos países onde o negro é segredado pela linha de côr), ansioso por ver com os seus próprios olhos como é que pode ser um país onde a côr das gentes não importa - e se sentirá decepcionado, enganado, ao verificar que a propaganda mentiu, e que aqui também há segregação - apenas mais hipócrita.
Assim, o hoteleiro que recusa hóspedes por motivo de côr, além de estar cometendo crime que dá cadeia e multa (multa essa que, diga-se de passagem, deveria ser atualizada - multa de cinco a vinte contos é hoje ridiculamente baixa, é um verdadeiro convite à contravenção), está também se prejudicando comercialmente. Pois, para o turista, vir ao Brasil e não encontrar pessoas de tôdas as origens raciais convivendo familiarmente, sem preconceitos nem diferenças, é como ir ao Ártico e não ver esquimós, ir à Rússia e não ver comunista, ir a Paris e encontrar fechado o Folies Bergère e escamoteada a Tôrre Eiffel.
Vejam o tremendo impacto publicitário que representou a eleição da linda Miss Guanabara. Numa eleição onde as brancas concorriam em maioria, fizemos Miss Brasil, Vera Lúcia Couto, mulata daquela estirpe que, com grande propriedade, se chama imperial. Mulata imperial, palmeira imperial, modinha imperial - qualquer coisa que é ao mesmo tempo belo, tradicional, emocionante e majestoso.
E o êxito de Vera Lúcia lá fora, a simpatia geral com que a receberam, representa não só o sucesso pessoal da beleza da môça, como também o que ela significa para uma humanidade exausta de ódios, de preconceitos mesquinhos - a alegria da boa mistura, a liberdade de cada um nascer da côr que queira e, sobretudo, a novidade daquela presença de beleza fora de padrões e tabus.
Fazendo de Vera Lúcia a nossa miss nacional, na verdade promovemos a legitimação da mulata perante o Mundo.
O Cruzeiro - 17 de outubro de 1964.
*Machado de Assis foi um grande escritor. Não foi um grande homem.
25/09/2011 15:56
por Arísia Barros
Não é fácil ser negro nas terras de Cabral por conta da institucionalizada e vitalícia teoria do embranquecimento social e do conseqüente apartheid que deriva disso. O embranquecimento do Monteiro Lobato e a sua “fuga” das raízes se constituiu em estudo da cientista social Simone da Conceição Silva, em sua monografia de final de curso ( 2001),apresentada no Instituto de Ciências Humanas e Filosofia da Universidade Federal Fluminense (UFF), e com o sugestivo título de “O preto-e-branco do escritor brasileiro. Machado de Assis, no plural ou no singular?’
Abaixo uma pequena amostragem desse estudo afro-literário.
Machado de Assis, mulato que nasceu livre, se educou pelos próprios esforços, numa sociedade abalada repetidamente por crises sociais – da metade do século XIX em diante. Era uma época em que um dos maiores movimentos sociais – envolvendo mulatos livres e intelectuais liberais – era a libertação dos escravos.
Como ele se livrou desse debate ?
Sua vida política é tida como passiva. Ele fora repetidamente acusado de omisso e um dos seus críticos mais freqüentes era o jornalista mulato José do Patrocínio, um dos gigantes causa abolicionista. Patrocínio achava que o escritor deu as costas para as lutas sociais e fez vistas grossas ao movimento abolicionista.
Seus biógrafos mais famosos – Eloi Pontes, Peregrino Jr e Lúcia Miguel Pereira – concordam que Machado procurou outro caminho, mantendo relações com gente poderosa.
Sua rede de amizades era composta por livreiros, políticos, escritores e servidores públicos importantes da época. Sua timidez e introspectividade foram apontadas, segundo Simone, de serem resultantes da dor oculta por ser mulato estigmatizado pela gagueira e epilepsia, numa sociedade que fez de tudo para não aderir ao trabalho livre.
Os biógrafos o acusam ainda de ter abandonado a madrasta negra Maria Inês, que se encontrava viúva, depois que se tornou escritor conhecido. Machado tinha trauma do passado pobre, e por isto, tendia a se afastar de tudo que remetia a ele.
Ou como escreveu o crítico Álvaro Moreyra, em “A Notícia", 29-8-1939: " O descendente de africanos não quis receber o legado de sua miséria. Disparou da origem. Substituiu a condição humana pela condição literária. Foi um grande escritor. Não foi um grande homem. O povo nunca o compreenderá".
Segundo ainda a “A Gazeta de Notícias”, 29-9-1908, citada por Simone, Machado sempre se pautou por um relação com os outros de “ não contrariar ninguém". Nunca dava opiniões polêmicas sobre política e literatura e nunca destratava os escritores jovens quando abordado pelos fãs na livraria Garnier.
Seus personagens de impacto poucas vezes foram pobres ou os miseráveis que ele viu no morro do Livramento. Ao contrário. Eles eram burgueses com altas crises existenciais, como Bentinho, de " Dom Casmurro".
As mulheres machadianas não eram as resistentes quilombolas dos morros da Saúde, mas mulheres elegantes, dominadoras, sensuais, mais encontráveis na badalada Rua do Ouvidor. Mesmo assim, Machado produziu uma literatura de alto nível, universalista, que até hoje encanta o mundo, e é o autor brasileiro mais estudado no Brasil e no exterior.
*Opinião do crítico Álvaro Moreyra, em “A Notícia", 29-8-1939
A origem da cachaça. Você sabia?
Raízes da África 11/10/2011
por Museu do Homem no Nordeste O fato narrado abaixo me foi enviada pelo embaixador da República de Cabo Verde, Daniel Antonio e repasso...
Antigamente, no Brasil, para se ter melado, os escravos colocavam o caldo da cana-de-açúcar em um tacho e levavam ao fogo.
Não podiam parar de mexer até que uma consistência cremosa surgisse.
Porém um dia, cansados de tanto mexer e com serviços ainda por terminar, os escravos simplesmente pararam e o melado desandou.
O que fazer agora?
A saída que encontraram foi guardar o melado longe das vistas do feitor.
No dia seguinte, encontraram o melado azedo fermentado.
Não pensaram duas vezes e misturaram o tal melado azedo com o novo e levaram os dois ao fogo.
Resultado: o 'azedo' do melado antigo era álcool que aos poucos foi evaporando e formou no teto do engenho umas goteiras que pingavam constantemente.
Era a cachaça já formada que pingava. Daí o nome 'PINGA'.
Quando a pinga batia nas suas costas marcadas com as chibatadas dos feitores ardia muito, por isso deram o nome de 'ÁGUA-ARDENTE'Caindo em seus rostos escorrendo até a boca, os escravos perceberam que, com a tal goteira, ficavam alegres e com vontade de dançar.
E sempre que queriam ficar alegres repetiam o processo.
(História contada no Museu do Homem do Nordeste)
comentário
A história supra contada, nos leva a seguinte reflexão: dentro da religião afro-brasileira, é comum em algumas casas de candomblés tradicionais não "darem"(cultuar) os nossos famosos Exus Eguns, devido os mesmos fazerem uso da nossa tradicinal "pinga brasileira, a chamada cachaça. Porém, esquecem-se esses senhores (líderes de candomblés tradicionais) que em África, a nossa conhecida aguardente é ofertada aos Orixás e Voduns, numa boa e sem qualquer rejeição por parte deles. Aí diriam alguns: Mas, na minha casa só ofertamos o aluá (bebida fermentada a partir da casca do abacaxi ou do milho de galinha). E eu responderia: Isto é porquê, não seguem a verdadeira tradição vivida em África.Enquanto que nós brasileiros desde os nossos antepassados, sejam eles negros ou índios, já usavamos tão maravilhoso "néctar dos deuses". Quantas das vezes ao arriarmos um simples "ebó", composto de uma garrafa de pinga, um charuto, uma vela,uma caixa de fósforo, uma rosa ou um cravo e algumas moedas e um padê (farinha misturada com dendê), em uma encruzilhada aberta e ofertamos ao Exu da nossa predileção, e o MILAGRE ACONTECE ?
João Batista de Ayrá/advogado/jornalista/babalorixá
Pastor diz ter sido abusado sexualmente quando menor por vereador de Maceió
Notícias / Política
10/10/2011
por Teresa Cristina
O pastor João Luiz (DEM), vereador por Maceió, é acusado de ter abusado sexualmente de um menor, na cidade de Paranaguá (PR).De acordo com Anderson da Luz Rocha, que fez a denúncia, João Luiz o abusou sexualmente de 1984 a 1990.
Os abusos começaram, segundo Rocha, hoje com 42 anos, quando ele tinha 16 e frequentava a Igreja Quadrangular, da qual o vereador era pastor. Rocha, que atualmente é pastor do Templo Besteda, procurou a Polícia, em agosto de 2007, e confeccionou um Boletim de Ocorrência. O fato foi parar na Justiça e corre em sigilo.
“O João Luiz chegou aqui em Paranaguá em 1983 e eu já era da Igreja. Eu sou negro, era pobre, não tinha nada. Ele me procurou e disse que queria conversar. Eu disse que tinha o sonho de ser pastor e ele me disse que eu poderia ficar na Igreja durante as manhãs, eu aceitei e ele ia me pegar e me deixar em casa todos os dias. Eu imaginei que ele estava fazendo isso por conta do meu sonho de ser pastor, achei que ele era um homem de Deus.
De repente, ele passou a trazer comida, me dar roupas e perfumes caros, em troca disso mantinha uma relação homoafetiva comigo”, relatou à reportagem do CadaMinuto.
Em 1988, Rocha contou que foi convidado a vir para Maceió com o pastor. “Ele disse que se eu não aceitasse e denunciasse iria acabar comigo”, colocou. Até 1990, Rocha morou na capital alagoana, quando decidiu que iria voltar para o Paraná.
“Ele me obrigava a ter relações sexuais com ele. Mas, chegou um ponto em que eu não agüentava mais e disse que iria embora, fiz um escândalo e disse que se ele não deixasse ia contar para a mulher dele”, contou.
Ainda segundo Rocha, João Luiz teria ido a Paranaguá buscá-lo. Ao chegar à cidade, o religioso teria dito a pastores da Quadrangular que o jovem se vestia de mulher em Maceió para trabalhar como garota de programa.
“Mas, ele até me mandou uma carta dizendo que estava com saudades. Tenho tudo isso guardado e está anexado ao processo”, disse Rocha.
Mas, Rocha só decidiu procurar a Polícia e a Justiça em 2007, motivado também informação de que João Luiz o estava acusando de ameaça . Indagado de o porquê dessa decisão tardia, ele disse que tinha medo que ninguém acreditasse nele.
“Um jovem negro, pobre, filho de empregada doméstica diante de um pastor como ele? Era muito difícil, mas foi complicado também falar de tudo isso depois de tanto tempo, eu já era casado e tive que contar para minha esposa e a família dela. Não quero indenização nem nada, só quero que ele seja punido”, frisou.
Rocha contou ainda que antes disso enviou uma carta ao Pastor João Luiz pedindo que ele não o procurasse mais. Depois disso, Rocha ficou sabendo que João Luiz havia procurado a Polícia para dizer que estava sendo extorquido e ameaçado.
Audiência
No dia 31 de agosto foi realizada a primeira audiência do caso. De acordo com Rocha, João Luiz não compareceu e mandou dois advogados. Ainda segundo Rocha, os advogados o intimidaram dizendo que se ele não desistisse do processo iria ser preso por calúnia e difamação.
Desde o início da semana passada, a reportagem do CadaMinuto tentou entrar em contato com o Pastor João Luiz, na Câmara Municipal, na sessão de quarta-feira (02), mas ele não compareceu ao Poder Legislativo Municipal.
No mesmo dia, a reportagem foi até a sede da Igreja Quadrangular, no bairro da Ponta Grossa, e uma funcionária informou que João Luiz teria ido a um funeral, no interior do estado.
Por fim, o CadaMinuto tentou entrar em contato com o parlamentar pelo celular, mas o telefone dele encontra-se desligado.
Defesa rebate acusações e diz que processo corre em segredo de justiça
A defesa do vereador João Luiz esteve na redação do CadaMinuto para rebater acusações referente a uma matéria publicada neste portal. Segundo o advogado, são inverídicas, fantasiosas e injuriosas todas as acusações postadas neste site, mas por estar o processo tramitando sob segredo de justiça, ele não se pode tecer maiores detalhes acerca de seu conteúdo.
Segundo o advogado, por ter sido o denunciante afastado da igreja por conduta incompatível com a ordem, ele está criando toda essa história. O que causa estranheza e indignação é o fato de o denunciante ter dito que prestou queixa na delegacia de polícia e que ajuizou ação contra ele, pois, em verdade, quem prestou queixa crime e ajuizou ação judicial foi o João Luiz e não ele conforme está postado no site.
Basta uma simples leitura no documento apresentado para constatar que os fatos postados estão totalmente distorcidos. Veja-se: (Requerente - Autor: João Luiz Rocha x Requerido - Réu: Anderson da Luz Rocha).
Quanto à motivação da matéria, acredita-se que ela tenha sido em razão de seu afastamento da Quadrangular, tanto que o denunciante já enviou a mesma carta (todas apócrifas) para vários meios de comunicação, bem como para os pastores da igreja quadrangular, sendo seu conteúdo de conhecimento geral e desacreditado por todos.
A defesa salientou, também, que acredita que o denunciante esteja desesperado, pois, além de ter sido afastado de seu mister, de certo, ele será condenado no processo judicial movido por João Luiz em seu desfavor.
Ainda, para afastar a credibilidade das acusações, questiona-se: Se o suposto fato ocorreu há mais de 20 (vinte) anos, por qual razão ele foi somente noticiado agora? É óbvio que uma das razões foi o fato de ele ter sido expurgado da igreja.
Outro ponto que merece atenção é o fato de que o denunciante vem de há muito escrevendo cartas para ele e sua família, exigindo dinheiro em troca de seu silêncio. Segundo ele, “pessoas supostamente ‘poderosas’ queriam a todo custo afastá-lo de sua vida pública”. Há, inclusive, uma gravação feita por João Luiz acerca do pedido de dinheiro, mas devido o processo estar sob segredo de justiça, ele não pode divulgá-lo.
A propósito, sob o teor das acusações, João Luiz alegou que, por não ter atendido as sua exigências, o denunciante vem assacando palavras injuriosas contra sua honra, mas, por ter sua vida pautada em Princípios morais e éticos, ele está com sua consciência tranquila, até mesmo porque as pessoas que conhecem o denunciante sabem do que ele é capaz para atingir seus objetivos.
CadaMinuto
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
MP denuncia 3 por morte de africano em MT
Vítima era de Guiné-Bissau e estudava como bolsista de um convênio com a Federal de MT
10.10.11O
O Ministério Público de Mato Grosso apresentou nesta quinta-feira, 6, denúncia contra três pessoas suspeitas de envolvimento no assassinato do estudante de economia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Toni Bernardo Silva, de 28 anos. Ele era originário de Guiné-Bissau e estudava no Brasil como bolsista do Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G).
Sérgio Marcelo Silva da Costa e os dois soldados da Polícia Militar, Higor Marcell Mendes Montenegro e Wesley Fagundes Pereira, foram citados na denúncia e responderão por lesão corporal. Toni morreu espancado na madrugada de 23 de setembro em um restaurante no bairro Boa Esperança, em Cuiabá, segundo informações da Polícia Civil.
Ele teria abordado Sérgio e sua namorada no restaurante para pedir R$ 10,00. Depois, teria tentado se aproximar da garota, tentando agarrá-la, e foi contido por Sérgio. Os dois teriam entrado em luta corporal. Os policiais, que também estavam no restaurante, imobilizaram o estudante e depois passaram a desferir socos e pontapés.
Uma mulher que presenciou o assassinato do estudante receberá proteção policial. Ela negou fazer parte do programa de proteção à vítima do governo federal para não sair do Estado. Por isso, receberá a proteção de policiais civis. A medida é por tempo indeterminado.
Fonte: Estadão
Racismo em boate de Niterói gera indenização de R$ 4 mil
10/10/2011 14:42
Um segurança de uma casa noturna de Niterói vai receber R$ 4 mil de indenização por dano moral de um cliente que o insultou com palavras racistas. Fábio do Carmo conta que, ao tentar separar uma briga entre dois jovens, um deles, chamado Dílson Pinheiro, o chamou de “macaco” e “crioulo escravo”. A decisão é da 15ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, que manteve a sentença de primeiro grau.
Para o relator do processo, desembargador Sergio Lucio de Oliveira e Cruz, houve o crime de injúria por preconceito.“Importa dizer, ainda, que a alegação do réu de xingar seu ofensor, numa tentativa de livrar-se das agressões, é digna de lástima e demonstra que a conduta adotada foi pautada na total ausência de respeito ao ser humano. De tudo o que foi dito e apurado, constatam-se presentes os requisitos ensejadores da responsabilidade civil: conduta injuriosa, nexo de causalidade e dano de natureza moral.”, destacou.
Nº do processo: 0024536-55.2009.8.19.0002
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Falso padre condenado a dois anos e meio de pena suspensa
SANTO TIRSO - Portugal
por Lusa
O Tribunal de Santo Tirso condenou hoje a dois anos e meio de prisão, com pena suspensa, o "falso padre" que durante quatro anos celebrou missas, casamentos, baptizados e funerais em todo o país, inclusive na Sé de Braga.
O arguido, Agostinho Caridade, de 38 anos, residente em Aguiar, Barcelos, mas que não compareceu ao julgamento, foi condenado pelo crime de usurpação de funções e de burla qualificada.
Para a suspensão da pena, o arguido fica obrigado a indemnizar, no prazo de dois anos, 4.727 euros a três pessoas que burlou, bem como a pedir desculpa, no prazo de 15 dias, à Arquidiocese de Braga, às paróquias onde exerceu ilegalmente e aos respetivos paroquianos.
O juiz lembrou que o arguido já tem no seu currículo uma condenação por burla informática, em pena de multa, que não chegou para que mudasse o seu comportamento, pelo que desta vez a pena "terá de ser em prisão".
A título de danos não patrimoniais, terá de pagar 3.000 euros por ter "lesado a fé" dos queixosos.
O tribunal deu como provado que, em 2004, o arguido conseguiu "penetrar" na Igreja, quando contactou o pároco de Santiago de Bougado, na Trofa, então já num estado de saúde muito debilitado, e se ofereceu para o ajudar.
Apresentou-se como João Luís e como sendo um padre missionário, pertencente à Ordem dos Camilianos.
O pároco de Bougado foi passando a palavra a outros sacerdotes e a fama "de bom padre" do burlão foi-se espalhando, pelo que começou a ser contactado para vários serviços, sobretudo nas dioceses de Braga, Porto e Algarve.
Como ia "recomendado" por um colega de ofício, nunca ninguém se lembrou de lhe pedir a identificação. Chegou mesmo a celebrar um casamento na Sé de Braga.
Entretanto, o pároco de Alvarelhos começou a desconfiar, por causa de alguns comportamentos, palavras e contradições do arguido, e encetou uma investigação, tendo concluído que ele não era nem nunca foi padre.
O arguido foi detido em Junho de 2007, quando se preparava para presidir a um batizado em Areias, Santo Tirso, e responsáveis da diocese de Braga e a PSP irromperam pela igreja dentro, desmascarando-o.
Usando a sua alegada condição de padre, o arguido praticou várias burlas, pedindo dinheiro para falsas missões em África, para festas e, até, para se livrar da prisão, dizendo que tinha atropelado mortalmente uma pessoa e precisava urgentemente de uma elevada quantia para não ser preso.
Segundo o pároco de Alvarelhos, o arguido, com o seu "conto do vigário", terá conseguido "muitos milhares de contos".
O juiz destacou o "especial talento para o engano" demonstrado pelo arguido e a "sofisticação" com que actuou na concretização das suas burlas e na usurpação de funções.
Um primo do arguido, José Rodrigues, que assistiu a algumas das missas do falso padre, na altura "sem fazer a mínima ideia" que ele era seu familiar, confessou-se "estupefacto" com o caso, mas elogiou o "talento" do arguido.
"As missas dele eram bonitas, muito bonitas mesmo", disse José Rodrigues, acrescentando que o pai do arguido "estudou para padre, tendo saído do seminário a três anos do fim do curso".
"Se calhar, a coisa ficou-lhe no sangue", admitiu.
DN PORTUGAL
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