Arlene mata dois filhos e diz: ‘Não fui eu, foi uma entidade’
Arlene Regis dos Santos (foto), 35, disse que não matou os seus dois filhos não foi ela, mas uma ‘entidade’ que se apossou dela. Frequentadora de cultos de candomblé, a dona de casa estava se convertendo à Igreja Universal do Reino de Deus.
Na terça (28), a polícia de Maceió (AL) encontrou na casa de Arlene o corpo de Abelardo Pedro Nobre, 11, e de Anthony Pedro Santos, 7. Estavam de mãos dadas.
Os dois foram assassinados a facadas. Um dos corpos também apresentava marcas de estrangulamento.
As crianças teriam sido pegas de surpresa às 3 horas da madrugada, quando estavam dormindo. Ainda assim um terceiro filho, de 15 anos, conseguiu escapar.
A polícia suspeita que o crime tenha ocorrido durante um ritual de magia negra. Havia velas acesas na casa e comida espalhada pelos cantos. “Um cenário macabro”, afirmou o delegado Antônio Carlos Lessa, de acordo com a imprensa da região.
Quando os policiais chegaram na casa, a mulher, com voz grave, teria dito: “Esta vendo o que fiz com os filhos dela?”
O delegado disse que Arlene, além de falar de maneira estranha, revirava os olhos. “Foi necessária a força de quatro homens para contê-la.”
Presa em flagrante, Arlene afirmou na delegacia não se lembrar de quase de nada. “Eu estava possuída.”
Vizinhos relataram que Arlene e o marido brigavam muito ultimamente. Abelardo Pedro Nobre Júnior, o marido, disse que era por causa do fanatismo religiosa da mulher.
Ela foi indiciada por duplo assassinato e tentativa de homicídio. Até ontem, não tinha advogado.
Suspeita-se que Arlene tenha matado os filhos em represália ao marido, que pretendia deixá-la. Na noite do crime, ele estava dormindo na casa de um parente
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