domingo, 19 de setembro de 2010
Religiosos exigem pedido de desculpas de atacante do Flamengo
Religiosos exigem pedido de desculpas de atacante do Flamengo
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DO RIO
O candomblecista Ivanir dos Santos, integrante da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, que faz neste domingo uma passeata na praia de Copacabana, no Rio, disse esperar um pedido de desculpas do atacante do Flamengo Val Baiano.
No último dia 9, o jogador disse que "se macumba fosse do bem, se chamaria boacumba". A declaração foi dada em entrevista na qual Val Baiano disse cogitar falar com "padres, pastores e santos" para ajudar o clube no Campeonato Brasileiro, mas descartou recorrer a religiões de matriz africana.
"O Val Baiano teve um ato de extrema má educação com os torcedores do Flamengo. É uma pessoa extremamente intolerante", criticou o candomblecista, que pretende entrar em contato com a presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, para cobrar um pedido de desculpas.
Jejum de gols faz atacante do Flamengo evocar reza e até bênção nas traves
"Espero que a direção do Flamengo perceba que tem torcedores que têm outras religiões e o chame à responsabilidade", disse Santos. "O que não pode é uma figura pública, ídolo de uma torcida, usar isso para estigmatizar ainda mais um setor [da sociedade]."
Ele disse esperar que, caso esse pedido de desculpas não venha, o Ministério Público tome uma atitude contra o jogador. A intolerância religiosa é crime previsto pela lei Caó.
Em sua terceira edição, a caminha em defesa da liberdade religiosa reúne representantes de diferentes religiões, como católicos, judeus, candomblecistas e muçulmanos. A expectativa dos organizadores é reunir 150 mil pessoas na orla de Copacabana, mas, por volta das 12h30, havia apenas cerca de 5 mil pessoas no local, segundo a PM. A partida, do posto 6 em direção ao Leme, está marcada para 13h.
+ SOBRE CAMPEONATO BRASILEIRO
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No último dia 9, o jogador disse que "se macumba fosse do bem, se chamaria boacumba". A declaração foi dada em entrevista na qual Val Baiano disse cogitar falar com "padres, pastores e santos" para ajudar o clube no Campeonato Brasileiro, mas descartou recorrer a religiões de matriz africana.
"O Val Baiano teve um ato de extrema má educação com os torcedores do Flamengo. É uma pessoa extremamente intolerante", criticou o candomblecista, que pretende entrar em contato com a presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, para cobrar um pedido de desculpas.
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"Espero que a direção do Flamengo perceba que tem torcedores que têm outras religiões e o chame à responsabilidade", disse Santos. "O que não pode é uma figura pública, ídolo de uma torcida, usar isso para estigmatizar ainda mais um setor [da sociedade]."
Ele disse esperar que, caso esse pedido de desculpas não venha, o Ministério Público tome uma atitude contra o jogador. A intolerância religiosa é crime previsto pela lei Caó.
Em sua terceira edição, a caminha em defesa da liberdade religiosa reúne representantes de diferentes religiões, como católicos, judeus, candomblecistas e muçulmanos. A expectativa dos organizadores é reunir 150 mil pessoas na orla de Copacabana, mas, por volta das 12h30, havia apenas cerca de 5 mil pessoas no local, segundo a PM. A partida, do posto 6 em direção ao Leme, está marcada para 13h.
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