terça-feira, 17 de maio de 2011
Bispo Edir Macedo publica texto contra kit gay do MEC:”Nossos filhos não vão virar gays
O Bispo Edir Macedo resolveu usar seu blog para divulgar um texto escrito por um obreiro anônimo que fala sobre o projeto do Ministério da Educação que levará às escolas públicas de ensino médio um material didático com vídeos e cartilhas que explicam o homossexualismo.
A visão compartilhada pelo fundador da Igreja Universal do Reino de Deus é parecida com a de muitos parlamentares que desaprovaram o projeto, para eles esse material não busca combater o preconceito e sim ensinar as crianças a serem homossexuais.
“O que deveria servir para combater a discriminação vira propaganda explícita do homossexualismo”, escreveu o ator do texto que classifica essa iniciativa como um absurdo que agride aos pais e a fé cristã.
Leia o texto na íntegra:
Nossos filhos não vão virar gays!
Imagine esta cena: Seu filho chega à escola para mais um dia de aprendizado, e, em plena sala de aula, a professora inicia uma nova lição que é debater um vídeo em que duas meninas lésbicas falam sobre como é bom ser homossexual. E mais: nos livros didáticos, a professora lê, com seu filho, histórias com famílias gays, histórias de homens e mulheres bissexuais, transexuais e travestis.
Acredite: é isto que pretendem fazer nas escolas públicas do Brasil, no segundo semestre deste ano. O Ministério da Educação quer distribuir vídeos e livros como esses em 6 mil escolas do País.
O absurdo é tão desmedido que fere a lógica. Agride qualquer pai. Agride nossa fé.
O que deveria servir para combater a discriminação vira propaganda explícita do homossexualismo.
Não tenho preconceito, pois eu mesmo já atendi a vários homossexuais na Igreja. Oramos por eles, aconselhamos e os auxiliamos com o mesmo zelo espiritual dedicado a qualquer outro sofrido que atravessa as portas dos Cenáculos do Espírito Santo.
A Palavra de Deus e a IURD nos ensinam que devemos aceitar o homossexual, mas nunca, jamais, o homossexualismo!
Meus filhos não vão virar gays! É meu, SOMENTE MEU, o direito de não desejar um filho gay! A Constituição me garante isto. Temos o direito de almejar para os nossos filhos o que entendemos como o melhor para o futuro deles. E, sob a luz da nossa fé, o caminho da felicidade passa pela construção de uma família com marido e esposa, isto é: homem e mulher.
Que o Espírito Santo toque em nossas autoridades, para que acabem com esta aberração. E que nosso grito de protesto chegue aos homens de Brasília.
Obreiro anônimo
Fonte: Gospel Prime
comentário
Somente em uma demcracia se pode permitir tanto preconceito, em outras nações onde o conceito de democracia não é tão extenso e intenso quanto no Brasil, jamais se permitiria embates tão acalorados como o que vem ocorrendo no caso da criminalização da homofobia e a união estável gay, já garantida pelo Supremo Tribunal Federal.
A coisa tomou rumos tão importantes que o governo federal resolveu entrar na briga, e através do Ministério da Educação foi elaborada uma cartilha com orientações sobre como professores e alunos deverão se comportar diante de casos de homosexulaidade.
Essa cartilha tem um propósito muito mais didático do que evangelizador.
Evidente que se chegou a essa situação é por que no Brasil nunca se matou tanto homosexual quanto nos dias atuais, nunca se dscriminou homosexuais quanto tem se discriminado atualmente. Essa grita dos evangélicos, embora seja um direito deles, pois o direito de expressão é garantido na Constituição Federal, sendo que, na concepção deles, só eles, mas somente eles, é que teriam o direito de exercer esse direito, como por exemplo, o de comercializar a fé, de vender lugares no céu, de curar pessoas de doenças no horário nobre da televisão, entre outras sandices, e tudo com o beneplácito das autoridades. E assim eles vão levando suas vidas (negócios),e não querem que outros segmentos societários exerçam o seu direito de expressão.
Essa cartilha na realidade não vai ensinar ninguém a ser gay, muito pelo contrário, servirá para orientar jovens e adultos de como se comportar diante de casos por ventura existentes na escola.
O homosexualismo nas escolas, nas famílias, nos locais de trabalho, indistintamente, é tão antigo quanto o mundo. Essa revolução que está ocorrendo no Brasil quanto a esse problema, faz com que a sociedade passe a olhar o problema (se é que é problema), de frente, sem preconveito, sem hipocrisia, de tal forma, que a repetição no seu Blg do texto do tal "obreiro anônimo", o Bispo Macedo, simplesmente passa a integrar o grupo dos preconceituosos e contrários a evolução e garantia dos direitos do cidadão, seja ele homosexual, negro, índio,pobre, rico, mulçulmano, candomblecista, umbandista, ateu ou assemelhados.
Mas a história registra que contra esse tipo de evolução, os contrários jamais ganharam um "round".
Senhores contrários, com toda a sua bancada evangélica ou católica, com todo o seu imperio midiático, engulam seus recalques e hipocrisias.
João Batista de Ayrá/advogado/jrnalista/babalorixá