segunda-feira, 2 de maio de 2011
Campanha pela Igualdade Racial é lançada em Londrina
Ministra Bairros disse que a alta taxa de desemprego é uma triste realidade vivida pelo negroA ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), Luiza Bairros, esteve em Londrina (PR) no dia 28 de abril, para o lançamento da campanha nacional "Igualdade Racial é Pra Valer". A ocasião vem de encontro com as comemorações do Ano Internacional dos Afrodescendentes, instituído em 2011 pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Na visão de Luiza, se faz necessário uma mudança na mentalidade e no compromisso de fazer do país um lugar que, independente das diferenças, todos possam ter seus direitos garantidos. "Essas ações não são focadas apenas nos negros, mas sim em ações efetivas para melhorar a sociedade como um todo. Seja ela branca ou preta", explica.
Outra questão levantada pela ministra foi sobre a escassez na mão de obra. De acordo com ela, a alta taxa de desemprego é uma triste realidade vivida pelo negro, como resultado de uma sociedade excludente a que estamos inseridos. "O racismo não é fato isolado. Hoje é difícil perceber o preconceito, mas ele ainda se manifesta, seja nos altos níveis de pobreza da classe ou nas relações e oportunidade de emprego", lembra.
Durante cerimônia, foram entregues mais de 13 mil livros didáticos para toda a rede municipal de educação sobre a história e a cultura afro-brasileira e indígena. Essa é uma medida que efetiva a Lei 10.639/2003, que torna obrigatório o ensino de história e cultura afro-brasileira em todas as escolas brasileiras, públicas e particulares, do Ensino Fundamental até o Ensino Médio.
Para o presidente do Conselho Municipal de Promoções da Igualdade Racial (CMPIR), José Mendes, essa iniciativa além de fortalecer e enriquecer o saber histórico dessas crianças, promoverá a igualdade social entre elas. "Essas crianças irão parar de ler ficção cientifica, como as encontradas nos contos de Monteiro Lobato, e começarão a ler fatos científicos e históricos verdadeiros de uma cultura tão rica e viva que é a do Brasil".
Fonte: Bonde
Na visão de Luiza, se faz necessário uma mudança na mentalidade e no compromisso de fazer do país um lugar que, independente das diferenças, todos possam ter seus direitos garantidos. "Essas ações não são focadas apenas nos negros, mas sim em ações efetivas para melhorar a sociedade como um todo. Seja ela branca ou preta", explica.
Outra questão levantada pela ministra foi sobre a escassez na mão de obra. De acordo com ela, a alta taxa de desemprego é uma triste realidade vivida pelo negro, como resultado de uma sociedade excludente a que estamos inseridos. "O racismo não é fato isolado. Hoje é difícil perceber o preconceito, mas ele ainda se manifesta, seja nos altos níveis de pobreza da classe ou nas relações e oportunidade de emprego", lembra.
Durante cerimônia, foram entregues mais de 13 mil livros didáticos para toda a rede municipal de educação sobre a história e a cultura afro-brasileira e indígena. Essa é uma medida que efetiva a Lei 10.639/2003, que torna obrigatório o ensino de história e cultura afro-brasileira em todas as escolas brasileiras, públicas e particulares, do Ensino Fundamental até o Ensino Médio.
Para o presidente do Conselho Municipal de Promoções da Igualdade Racial (CMPIR), José Mendes, essa iniciativa além de fortalecer e enriquecer o saber histórico dessas crianças, promoverá a igualdade social entre elas. "Essas crianças irão parar de ler ficção cientifica, como as encontradas nos contos de Monteiro Lobato, e começarão a ler fatos científicos e históricos verdadeiros de uma cultura tão rica e viva que é a do Brasil".
Fonte: Bonde