sexta-feira, 16 de outubro de 2009

PROIBIÇÃO DE REALIZAÇÃO DA PARADA GAY EM DUQUE DE CAXIAS, DEIXA UMA PÉSSIMA IMPRENSÃO DO ATUAR DO PREEFEITO ZITO


>O prefeito José Camilo dos Santos Zito de Duque de Caxias no Rio de Janeiro, proibiu a realização da parada gay na cidade, causando com essa proibição um grande estardalhaço na imprensa, e grupos de defesa dos homosexuais, o Ministro Carlos Minc, grupos religiosos, simpatizantes e não simpatizantes, e a própria população do Município travaram caloradas discussões a respeito na última semana.

>O exemplo que se tira deste evento, é que o prefeito agiu na contramão da democracia, pois em um momento em que toda a nação luta pela liberdade de expressão e de manifestação, em que o grito de liberdade está aflorado em todas as goelas dos grupos até então tidos como minorias, essa decisão teve um efeito negativo.

>Resultado, colocou em cheque a postura pessoal do prefeito em relação a homofobia, será ele preconceituoso ou não ? Se for, estará sujeito as penalidades da lei, pois a homofobia, a discriminação racial e religiosa é punida hoje com penas que chegam até a cinco anos de reclusão, e são crimes imprescritíveis e inafiançaveis.

>Já estando o Ministério Público através do seu Superindente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos da Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, Claudio Nascimento, se movimentando para analisar o fato com vistas a um possível enquadramento legal, evidentemente garantindo ao prefeito o direito de legítima defesa. Por conta disso, já estra se reunindo com o subprocurador de Direitos Humanos do Ministério Público do Rio, Leonardo Chaves, para discutir a proibição, no último domingo, da 4ª Parada do Orgulho LGBT, de Duque de Caxias.

>Em sua defesa o prefeito argumenta, que não fora procurado pela orgnização do evento, e que a sua intenção era de fomentar discussão sobre os reais valores do movimento no sentido globalizante, além de haver registro de que nas outras paradas gays realizadas no Município no governo anterior, foram registrados abusos por parte dos participantes, com cenas até de sexo explícito na via pública, implicando assim, em agressão a família caxiense. Deixando de lado a discussão sobre a proibição ou não, é necesário que as partes envolvidas mantenham um diálogo, aparando todas as arestas, para que no próxino ano, todos os excessos sejam axcluídos em nome do respeito a familia caxiense e a liberdade de manifestação e de expressão.