quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Assalto a Orixás
Assalto a Orixás Antigamente, era a polícia. Invadia os Pejis, profanava os Orixás, arrebentava tudo. Tudo destruía em nome da lei. Lei que acobertava os desmandos do poder, mas que queria exterminar a religião de um povo oprimido. Será que alguém, calmamente sentado em frente a seu televisor, pode imaginar ser arrancado de sua cadeira e, impotente, ver toda sua família desbaratada, acorrentada, vendida, vilipendiada? Será que alguém pode imaginar a travessia do Atlântico, num porão infecto, arrumado aos magotes, como carne para o açougue. Os holandeses de Pernambuco traziam 500 escravos num iate, num tráfico de trocas injustas.
Uma partida de fumo rendia mais de cem escravos que eram convertidos em várias partidas de fumo, que eram trocadas por centenas de escravos.
Em três ou quatro viagens, o traficante podia comprar terras e se estabelecer. Melhor que cavar ouro. Os remanescentes deste tráfico tiveram, na diáspora, seus mecanismos de sobrevivência e neste processo a cultura foi fundamental. A religião, um esteio. O Ilê Axé Opô Afonjá vai fazer cem anos em 2010. Cem anos que Eugênia Ana dos Santos plantou o Axé de Afonjá no São Gonçalo, num gesto de majestade que ecoaria em grandeza. Verdadeira estadista, Mãe Aninha governou o Axé com hábil mão política, tendo sido este, seu principal artífice. Por fortuna, logo ao se apossar dos 155 mil m² do Axé, descobriu uma fonte copiosa e em torno dela, fez a casa de Yemanjá, assentando a sua Yemanjá da nação de Grunci. Em seguida procedeu aos trâmites do Axé. O Ilê Axé Opô Afonjá é uma réplica do Reino de Oyó, que em 1839 foi destruído pelos árabes.
Ela, era a suprema sacerdotisa, a Iya Nassô. O Balé Xangô, era Theodoro Pimentel, pai de Mãezinha, futura Iyalorixá da casa. O Xangô assentado respondia pelo Santo. Quando surgiu disputa com o Balé Xangô, Mãe Aninha criou o corpo dos doze Obás de Xangô, ampliado para 36 por Mãe Senhora, outra estadista como Mãe Stella. A fina flor da inteligência, da arte, da literatura baiana têm pertencido a esta casa. Jorge Amado. Carybé. Genaro de Caevalho, Vivaldo Costa Lima, Pierre Verger, Vasconcellos Maia, Dorival Caymmi, Demeval Chaves, Gilberto Gil, Camafeu de Oxosse, Muniz Sodré, são alguns dos Obás que dignificam e dignificaram a casa. Ouço dizer com indignação que vândalos inescrupulosos invadiram e depredaram a casa de Oxalá na calada da noite. Um absurdo. A casa de Oxalá é um dos poucos exemplos que conheço de um compound africano na Bahia, morada coletiva e santuário coletivo de Oxalá, o Orixá Supremo e das Aiabás. Crime, profanação, sacrilégio, a polícia tem que tomar providências urgentes. Imaginem se invadissem a Igreja do Bonfim. Seria uma celeuma nacional. Mas invadir um templo negro, arrisca-se ao pouco caso. Coisa de preto. Pouco caso que não pode existir na Bahia, Sr. Governador. O senhor é judeu. Sabe que, quando começam perseguições étnicas como esta, a coisa pode virar e, geralmente, os judeus são as primeiras vítimas. É preciso acabar com essa Inquisição contra a raça negra, com esses “progroms”.
Fonte:Mr Querino
Ildásio Tavares
Prefeito de Moscou chama parada do “orgulho gay” de “satânica”
Prefeito de Moscou chama parada do “orgulho gay” de “satânica”
Tags: homossexualismo, Moscou, orgulho gay, parada, prefeito, satânica
Postada em: segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010 8:34h | Internacional | Sem comentários | A A A
(Por Matthew Cullinan Hoffman) – Yury Luzhkov, prefeito de Moscou, diz que as paradas do “orgulho gay” são “satânicas” e promete continuar proibindo-as, de acordo com informações das agências de notícias internacionais.
“Durante anos, Moscou vem se confrontando com pressões sem precedentes para ter uma parada gay, que só pode ser descrita como um ato satânico”, Luzhkov disse para a agência noticiosa Interfax ontem.
“Não estamos de forma alguma autorizando tal parada e não vamos autorizá-la no futuro. Não deveríamos desperdiçar tempo com todas essas bobagens de direitos humanos. O que temos de fazer é reprimi-la com a total força da lei”.
As marchas mundiais de “orgulho gay” são caracterizadas por exibições descaradas de nudez, gestos obscenos e até atos sexuais em público por parte dos participantes. Os ativistas homossexuais tipicamente usam tais paradas para insensibilizar o público para sua conduta perigosa, que está ligada a muitos transtornos médicos e psicológicos.
No passado, a prefeitura de Moscou buscou combater os organizadores da “parada gay” prendendo e multando os participantes. Os ativistas homossexuais responderam apresentando queixas no Tribunal Europeu de Direitos Humanos, que até agora recusou dar sua decisão sobre os casos.
Luzhkov fez comentários semelhantes em 2007, depois da fracassada “parada gay” de 2006, em que ele também chamou a parada de “satânica”. Ele recebeu apoio do Patriarca Ortodoxo de Moscou e os líderes islâmicos e judeus russos têm também as mesmas opiniões dele.
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Padre é flagrado comprando cocaína
Padre é flagrado comprando cocaína
Tags: cocaína, EUA, Igreja Católica, padre, polícia
Postada em: segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010 8:33h | Internacional | Sem comentários | A A A
James B. Shimsky foi parado em blitz policial. Preso, religioso foi afastado de sua paróquia.
Um padre da Igreja Católica Apostólica Romana do noroeste da Pensilvânia, nos Estados Unidos, está sendo acusado de porte ilegal de drogas, depois de ser flagrado comprando cocaína na Filadélfia, informou a agência de notícias AP. O padre James B. Shimsky, de 50 anos, faz parte da diocese de Scranton e foi preso em janeiro deste ano.
Oficiais da Divisão de Narcóticos confirmaram que um homem foi pego com cocaína em seu jipe na manhã de 30 de janeiro deste ano, no norte da Filadélfia. O padre foi flagrado numa blitz, quando policiais pararam seu veículo e encontraram a droga.
William Genello, porta-voz da diocese, afirmou que James B. Shimsky foi afastado da igreja de St. John Vianney Parish desde sua prisão.
fonte:overbo.com.br
Deus quer 30% do ganho deste mês dos fiéis, afirma Valdemiro
Deus quer 30% do ganho deste mês dos fiéis, afirma Valdemiro
Valdemiro Santigo (foto), fundador da IMPD (Igreja Mundial de Poder de Deus), diz na tv que o pedido não é dele, mas, sim, de Deus, que lhe falou: “Chama o meu povo e peça 30% de tudo que Eu lhe der neste mês de dezembro”.
É curioso que Deus tenha resolvido fazer tal pedido justamente no mês em que os trabalhadores ganham o 13º salário.
fonte: paulolopes.blogspot.com
Valdemiro explica: “Se Ele lhe der R$ 1.000, você vai ter de devolver R$ 300. Se Ele lhe der R$ 10.000, você vai ter de dar R$ 3 mil.”
A representante do Deus, para receber a “devolução”, é a IMPD, claro.
Para o autoproclamado apóstolo, é justo que os fiéis façam uma doação dessa monta “uma vez na vida”.
Ele assegura que, em troca dos 30%, os fiéis terão realizado “o projeto de sua vida”. Porque é Deus que “faz o povo prosperar e ficar rico”.
Afirma que, com o dinheiro, ele vai ganhar mais almas. “Esse é o meu projeto.”
Valdemiro tem pressa: “Mande a carta [com dinheiro] até o dia 15 de dezembro. Comece a mandá-la já. […] Quero receber um milhão de cartas.”
Entre os milagrentos de plantão, Valdemiro é o maior de todos. Ele diz curar câncer, aids, paralesia, cegueira, depressão, etc. Já fez uns dois ou três ressuscitamentos. Jesus, perto dele, não passa de um aprendiz de milagres.
Com tanto poder, Valdemiro, a exemplo do que Jesus fez com pães e peixes, poderia multiplicar a grana, deixando, assim, de espoliar quem já pouco tem.
Pastor é morto a tiros quando fazia pregação na zona rural de Diamante
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Pastor é morto a tiros quando fazia pregação na zona rural de Diamante
Pastor é assassinado enquanto pregava em templo evangélico na zona rural de Diamante
No instante em que pregava a palavra de Deus, em um templo evangélico localizado no Sítio Barra de Oitis, município de Diamante, o agricultor e pastor evangélico José Ivan Vicente de Araújo, 29 anos, residente no Sítio Capim Grosso, em Itaporanga, foi assassinado com disparos de arma de fogo. O fato se deu por volta de 21h30 deste Domingo (21).
"Ouvimos uma forte explosão no interior da Igreja e pensamos que se tratava de uma 'revelação divina”, informou um dos fiéis que também participava do culto e que juntamente com outros presentes prestaram o imediato socorro a vítima que veio a óbito antes mesmo de sua chegada ao Hospital Distrital de Itaporanga.
A Polícia Militar esteve no local, onde adotou todas as providências com relação ao fato, inclusive efetuando diligências com a finalidade de identificar e prender o autor do crime, porém até o momento sem êxito. Tudo foi passado à Autoridade Policial Judiciária Civil, para outras medidas pertinentes.
Os médicos que atenderam a vítima constataram que Ivan de Araújo foi atingido por três disparos na região torácica. Fiéis ouvidos pela polícia disseram que apenas ouviram os tiros disparados do lado de fora da igreja evangélica do local. (com informações da 5ª Cia/PM)
Em tempo: Informações chegadas ao Blog dão conta que o pastor Ivan de Araújo também trabalha com agiotagem e que teria cobrado, dias atrás, dívidas de alguns devedores
fonte: rpscom.blogspot.comblogs
domingo, 21 de fevereiro de 2010
O SEGRÊDO DAS YAMINS
O SEGRÊDO DAS YAMINS
Sobre Yamins
Quando se pronuncia o nome de IYAMI OXORONGÁ quem estiver sentado deve se levantar, quem estiver de pé fará uma reverência pois esse é um temível Orixá, a quem se deve respeito completo. Pássaro africano, OXORONGÁ emite um som onomatopaico de onde provém seu nome. É o símbolo do Orixá IYAMI, ai o vemos em suas mãos. Aos seus pés, a coruja dos augúrios e presságios. IYAMI OXORONGÁ é a dona da barriga e não há quem resista aos seus ebós fatais, sobretudo quando ela executa o OJIJI, o feitiço mais terrível. Com IYAMI todo cuidado é pouco, ela exige o máximo respeito. IYAMI OXORONGÁ, bruxa é pássaro.
As ruas, os caminhos, as encruzilhadas pertencem a ESU. Nesses lugares se invoca a sua presença, fazem-se sacrifícios, arreiam-se oferendas e se lhe fazem pedidos para o bem e para o mal, sobretudo nas horas mais perigosas que são ao meio dia e à meia-noite, principalmente essa hora, porque a noite é governada pelo perigosíssimo odu Oyeku Meji. À meia-noite ninguém deve estar na rua, principalmente em encruzilhada, mas se isso acontecer deve-se entrar em algum lugar e esperar passar os primeiros minutos. Também o vento (afefe) de que Oya ou Iansan é a dona, pode ser bom ou mau, através dele se enviam as coisas boas e ruins, sobretudo o vento ruim, que provoca a doença que o povo chama de "ar do vento". Ofurufu, o firmamento, o ar também desempenha o seu papel importante, sobretudo á noite, quando todo seu espaço pertence a ELEIYE, que são as AJÉ transformadas em pássaros do mal, como Agbibgó, Elùlú, Atioro, Osoronga, dentre outros, nos quais se transforma A AJÉ-MÃE, mais conhecida por IYAMI OSORONGA. Trazidas ao mundo pelo odu Osa Meji, as AJÉ, juntamente com o ODU OYEKU MEJI, formam o grande perigo da noite. Eleiye voa espalmada de um lado para o outro da cidade, emitindo um eco que rasga o silêncio da noite e enche de pavor os que a ouvem ou vêem. Todas as precauções são tomadas. Se não se sabe como aplacar sua fúria ou conduzí-la dentro do que se quer, a única coisa a se fazer é afugentá-la ou esconjurá-la, ao ouvir o seu eco, dizendo Oya obe l'ori (que a faca de Iansã corte seu pescoço), ou então Fo, fo, fo (voe, voe, voe). Em caso contrário, tem-se que agradá-la, porque sua fúria é fatal. Se é num momento em que se está voando, totalmente espalmada, ou após o seu eco aterrorizador, dizemos respeitosamente A fo fagun wo'lu ( [saúdo] a que voa espalmada dentro da cidade), ou se após gritar resolver pousar em qualquer ponto alto ou numa de suas árvores prediletas, dizemos, para agradá-la Atioro bale sege SEGE ([saúdo] ATIORO que pousa elegantemente) e assim uma série de procedimentos diante de um dos donos do firmamento à noite. Mesmo agradando-a não se pode descuidar, porque ela é fatal, mesmo em se lhe felicitando temos que nos precaver. Se nos referimos a ela ou falamos em seu nome durante o dia, até antes do sol se pôr, fazemos um X no chão, com o dedo indicador, atitude tomada diante de tudo que representa perigo. Se durante à noite corremos a mão espalmada, à altura da cabeça, de um lado para o outro, afim de evitar que ela pouse, o que significará a morte. Enfim, há uma infinidade de maneiras de proceder em tais circunstâncias.
IYAMI OSHORONGÁ é o termo que designa as terríveis AJÉS, feiticeiras africanas, uma vez que ninguém as conhece por seus nomes. As IYAMI representam o aspecto sombrio das coisas: a inveja, o ciúme, o poder pelo poder, a ambição, a fome, o caos o descontrole. No entanto, elas são capazes de realizar grandes feitos quando devidamente agradadas. Pode-se usar os ciúmes e a ambição das IYAMI em favor próprio, embora não seja recomendável lidar com elas.
O poder de IYAMI é atribuído às mulheres velhas, mas pensa-se que, em certos casos, ele pode pertencer igualmente a moças muito jovens, que o recebem como herança de sua mãe ou uma de suas avós.
Uma mulher de qualquer idade poderia também adquiri-lo, voluntariamente ou sem que o saiba, depois de um trabalho feito por alguma IYAMI empenhada em fazer proselitismo.
Existem também feiticeiros entre os homens, os OXÔ, porém seriam infinitamente menos virulentos e cruéis que as AJÉ (feiticeiras).
Ao que se diz, ambos são capazes de matar, mas os primeiros jamais atacam membros de sua família, enquanto as segundas não hesitam em matar seus próprios filhos. As IYAMI são tenazes, vingativas e atacam em segredo. Dizer seu nome em voz alta é perigoso, pois elas ouvem e se aproximam pra ver quem fala delas, trazendo sua influência.
IYAMI é freqüentemente denominada ELEYÉ, dona do pássaro. O pássaro é o poder da feiticeira; é recebendo-o que ela se torna AJÉ. É ao mesmo tempo o espírito e o pássaro que vão fazer os trabalhos maléficos.
Durante as expedições do pássaro, o corpo da feiticeira permanece em casa, inerte na cama até o momento do retorno da ave. Para combater uma AJÉ, bastaria, ao que se diz, esfregar pimenta vermelha no corpo deitado e indefeso. Quando o espírito voltasse não poderia mais ocupar o corpo maculado por seu interdito.
IYAMI possui uma cabaça e um pássaro. A coruja é um de seus pássaros. É este pássaro quem leva os feitiços até seus destinos. Ele é pássaro bonito e elegante, pousa suavemente nos tetos das casas, e é silencioso.
"Se ela diz que é pra matar, eles matam, se ela diz pra levar os intestinos de alguém, levarão".
Ela envia pesadelos, fraqueza nos corpos, doenças, dor de barriga, levam embora os olhos e os pulmões das pessoas, dá dores de cabeça e febre, não deixa que as mulheres engravidem e não deixa as grávidas darem à luz.
As IYAMI costumam se reunir e beber juntas o sangue de suas vítimas. Toda IYAMI deve levar uma vítima ou o sangue de uma pessoa à reunião das feiticeiras. Mas elas têm seus protegidos, e uma IYAMI não pode atacar os protegidos de outra IYAMI.
IYAMI OSHORONGÁ está sempre encolerizada e sempre pronta a desencadear sua ira contra os seres humanos. Está sempre irritada, seja ou não maltratada, esteja em companhia numerosa ou solitária, quer se fale bem ou mal dela, ou até mesmo que não se fale, deixando-a assim num esquecimento desprovido de glória. Tudo é pretexto para que IYAMI se sinta ofendida.
IYAMI é muito astuciosa; para justificar sua cólera, ela institui proibições. Não as dá a conhecer voluntariamente, pois assim poderá alegar que os homens as transgridem e poderá punir com rigor, mesmo que as proibições não sejam violadas. Iyami fica ofendida se alguém leva uma vida muito virtuosa, se alguém é muito feliz nos negócios e junta uma fortuna honesta, se uma pessoa é por demais bela ou agradável, se goza de muito boa saúde, se tem muitos filhos, e se essa pessoa não pensa em acalmar os sentimentos de ciúme dela com oferendas em segredo. É preciso muito cuidado com elas. E só Orunmilá consegue acalmá-la.
DOTÉ SILVIO DE OTOLU
ILÊ ASHÉ- RODOVIA RJ 14 Nº 17 – PRAIA DO APARÁ – IBICUÍ (ANTES DO CASTELINHO AMARELO), MANGARATIBA, RJ. TEL.: 03121-3789-1478 / (21)7859-1740 / (21) 8552-7092.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Médico religioso é acusado de homicídio por deixar jovem morrer
Por dois votos a um, a 9ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu no dia 28 de janeiro levar a júri popular sob a acusação de homicídio um médico que deixou uma jovem morrer ao impedir que ela recebesse uma transfusão de sangue.
A jovem, que sofria de leucemia, seria salva com o procedimento.
O médico e a família da jovem são da Testemunhas de Jeová, religião cuja doutrina proíbe os fiéis de serem submetidos à transfusão porque na Bíblia está escrito “abstende-vos de sangue”. (Atos 15:29).
Os pais da adolescente também serão levados a julgamento sob a mesma acusação.
A decisão do Tribunal confirmou sentença de primeira instância. Como um desembargador votou contra a acusação, os três TJs poderão recorrer. Eles têm, portanto, uma chance de escaparem do júri popular.
É comum fiéis da TJ impedirem que familiares sejam salvos pela transfusão. Mas médico é raro.
Quando se formam, os médicos juram respeitar a vida humana, não permitindo, entre outros compromissos, que “concepções religiosas” intervenham no seu dever e com seus pacientes.
Mas o médico desse caso chegou a ameaçar o hospital de processá-lo caso fosse feita a transfusão, conforme consta nos autos.
Os responsáveis pelo hospital argumentaram que a adolescente morreria em poucos dias se a a leucemia não fosse combatida pelo tratamento de praxe.
Como o apoio do médico, os pais da jovem responderam que preferiam que ela morresse a autorizar a transfusão.
A garota morreu dois dias depois de ter sido internada em uma cidade do litoral sul de São Paulo. Foi em julho de 1993.
Para o desembargador Nuevo Campos, que votou contra a acusação, o médico e os pais da adolescente não podem ser incriminados porque a Constituição garante a liberdade religiosa.
Outros dois desembargadores invocaram o direto à vida, que também é constitucional.
No entendimento de Galvão Bruno, o relator, e Sérgio Coelho, a liberdade religiosa não é mais importante do que a vida.
(Com informações do Consultor Jurídico)
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
TJ do Rio derruba lei que proíbe imagens sacras em desfiles de escolas de samba
INCONSTITUCIONAL
TJ do Rio derruba lei que proíbe imagens sacras em desfiles de escolas de samba
Da Redação - 02/02/2010 - 15h45
O Órgão Especial do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) confirmou nesta segunda-feira (1º/2) que as escolas de samba podem usar imagens sacras em seus desfiles. O tribunal declarou inconstitucional a Lei 4.483, de 2007, que proibia as escolas de usarem tais imagens nos desfiles oficiais.
Os desembargadores julgaram procedente um pedido da Prefeitura do Rio e concluíram que a norma aprovada pela Câmara de Vereadores violava a liberdade de consciência e, assim, se caracterizava como censura prévia.
Com apenas quatro artigos, a lei identifica como imagens sacras o crucifixo, o ostensório, os santos e outros mártires. A agremiação carnavalesca que descumprisse a medida, além das sanções judiciais cabíveis, não teria direito à subvenção de carnaval paga pela prefeitura, a quem caberia a fiscalização do cumprimento da norma.
Segundo o TJ fluminense, o Ministério Público e a Procuradoria Geral do Estado opinaram pela procedência da representação de inconstitucionalidade. Segundo o parecer do MP, a vedação genérica de utilização de imagens e de símbolos de certa denominação religiosa, ao contrário de proteger a fé e as convicções de parcela da população, viola a liberdade de consciência, da qual resulta a liberdade de expressão cultural, bem jurídico essencial a ser preservado nos desfiles de escolas de samba.
O parecer destaca ainda que, qualquer excesso poderá ser reprimido através de ação penal, se caracterizada na manifestação cultural uma ofensa grave, pois a Constituição protege a liberdade de culto e o respeito aos valores de cada religião.
O Órgão Especial considerou também o artigo 3º da Lei municipal 4.483/2007 inconstitucional por vício formal, já que atribui ao Poder Executivo ônus inadmissível em projeto de iniciativa do Poder Legislativo, violando o princípio da separação dos poderes.
GRANDE RIO CAMPEÃ !
GRANDE RIO CAMPEÃ!
RIO,16 DE FEVEREIRO DE 2010
Quantas lutas, quantas barreiras derrubadas para chegar a este pedestal de glórias, conquistado pelo seu denôdo, fruto de um trabalho conjunto de diretoria, sambistas, passistas e comunidade.
Esta é a Grande Rio! Berço do samba na Baixada Fluminense. De Tenório a Messias Soares, "in memoriam", a Grande Rio mostrou através de vários carnavais,sob a batuta de grandes carnavalescos, tais como Max, Joãosinho Trinta, Paulo Barros entre outros, que sabe fazer samba, não deixando a desejar a nenhuma outra grande escola de samba.
E pelo carnaval hoje (terça-feira), apresentado na Sapucaí, demonstrou que merece e vai ser campeã deste carnaval de 2010, pois os astros, os orixás, os deuses do olimpo assim conspiram, a seu favor.
E este grito que estava ha tanto tempo entalado em nossas gargantas, finalmente se libertou, e se fez ouvir, em toda Caxias, em todo o Rio e em todo o mundo.
Vai Grande Rio, que o caneco já é teu!
Campeã de 2010.
João Batista de Ayrá -babalorixá/advogado/jornalista
Papa convoca bispos acusados de abuso de crianças
Papa convoca bispos acusados de abuso de crianças
Da Redação, Jornal do Brasil
VATICANO - O papa Bento XVI convocou uma audiência de dois dias com o conjunto de bispos da Irlanda, para tratar de atos “particularmente execráveis” de sacerdotes católicos de Dublin que, acobertados por sua hierarquia, abusaram de centenas de crianças durante décadas. Três encontros estavam previstos: a delegação irlandesa foi recebida por Bento XVI no final da manhã de segunda-feira, e as entrevistas deverão ser retomadas à tarde e na manhã de terça-feira.
O primaz da igreja da Irlanda, cardeal Sean Brady, afirmou que o Papa estava “muito preocupado”, e que a audiência, preparada “com muita atenção”, não era “senão um passo, num caminho muito longo”.
Um informe elaborado por uma comissão presidida pela juíza Yvonne Murphy concluiu, em novembro, que os responsáveis pela arquidiocese de Dublin protegeram os autores dos abusos e não os denunciaram à polícia por mais três décadas.
.21:52 - 15/02/2010
Polícia italiana apreende escultura de Cristo com pênis de fora
Polícia italiana apreende escultura de Cristo com pênis de fora
A escultura de madeira tem 50 cm. É de um Cristo crucificado com uma mitra (gorro de papa e bispos) e com o pênis ereto de fora. [foto]
A polícia italiana considerou-a uma “ofensa a uma prática religiosa” e a apreendeu. A escultura do artista italiano Frederico Solmi, 35, estava em uma exposição de Bolonha desde 23 de janeiro.
Muita gente nem notou o Cristo com o pingolim de fora, mas, entre aqueles que acharam que se trata de uma blasfêmia, há quem afirme que foi uma jogada publicitária do artista e dos organizadores da exposição.
Faz sentido.
Para um artista sem talento que queira aparecer na mídia é fácil: basta esculpir ou pintar algo que supostamente ofenda alguma religião. É um truque que os religiosos caem. Se eles ficam quietos, a obra passa despercebida.
Mas não sei se Solmi, com o seu Cristo assanhado, estava aplicando esse truque. É possível que não, porque afinal a sua escultura tem apenas 50 cm. Poderia ser maior...
Os cristãos não deveriam ficar ofendidos.
Pois, queiram eles ou não, Jesus tinha pênis.
Em Nova Iorque, onde mora há dez anos, Solmi disse que quem não desfruta da liberdade cultural dos Estados Unidos tem dificuldade de entender sua obra.
Garantiu que sua obra não é anticatólica nem blasfêmia. Explicou que a escultura é, na verdade, uma homenagem a Cristo e aos artistas (como ele) que tem a coragem de denunciar que se vive em uma sociedade absurda.
Fonte: paulolopesweblog
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Acadêmicos do Tucuruvi exalta São Luís e levanta arquibancada no Anhembi
Acadêmicos do Tucuruvi exalta São Luís e levanta arquibancada no Anhembi
14 de fevereiro de 2010
ENCANTOS E MAGIAS DA ILHA DO AMOR
A festa protagonizada pela escola de samba Acadêmicos do Tucuruvi, de São Paulo, na noite de sexta-feira (12), mostrou para milhares de pessoas em todo o mundo a vasta diversidade cultural da capital maranhense com o samba-enredo "São Luís: Um Universo de Encantos e Magias". Embalada pelo ritmo do reggae, do bumba-meu-boi, do cacuriá e do tambor de crioula, e temperada pelo forte sabor da gastronomia local, a agremiação fez o Anhembi estremecer.
O prefeito de São Luís, João Castelo, acompanhou o desfile, em São Paulo, acompanhado da primeira-dama Gardenia Gonçalves, do secretário municipal de Turismo, Liviomar Macatrão, do presidente da Fundação Municipal de Cultura (Func), Euclides Moreira, do procurador-geral do Município, Francisco Coelho, e da secretária-adjunta de Segurança Cidadã, Aethemis Cordeiro.
"Toda homenagem é bem-vinda. A escola está de parabéns, porque soube extrair a essência da cidade e colocar na passarela. Em pouco mais de uma hora, mostrou que somos uma capital pronta a receber turistas de todo o mundo", enfatizou, o prefeito João Castelo, que também exaltou e destacou a beleza e a originalidade do Carnaval de São Luís.
"Foi fantástico! Essa é nossa gente, nossa terra sendo mostrada para o Brasil; nossa luta diária e nossas festas. É o Brasil inteiro e mais de 110 países conhecendo São Luís. É uma divulgação singular, não tem preço. Estamos torcendo para que a escola seja campeã neste ano", disse o secretário municipal de Turismo, Liviomar Macatrão.
Fotos: LÉA ZACHEU
Escola paulista mostrou na avenida a diversidade cultural de São Luís
A presença feminina foi marcante na passarela do Anhembi
Um pouco de história em 23 alas - Na passarela paulista, no Anhembi, a Tucuruvi contou um pouco da história ludovicense nas 23 alas que percorreram a avenida. Cinco carros alegóricos, com os temas Ritmos e Cultos Africanos, ilustraram lendas, costumes e festas locais. Personalidades como o vocalista Fauzi Beydon, da banda de reggae Tribo de Jah, Sheila Melo, madrinha da escola, entre outros, desfilaram na escola.
A letra, que foi composta por Rodolfo Minueto, Rodrigo Atração, Edson Nocera, André Filosofia, Miguelzinho Sá, Walter Jr e Rodrigo Minueto, tendo como foco a tradição folclórica, mencionando o Carnaval local, o bumba-meu-boi, o tambor de crioula e tudo aquilo que evidenciou a cidade como Capital Brasileira da Cultura 2009.
A escola foi a terceira a desfilar na noite de sexta-feira e resumiu a história e costumes ludovicenses como ritmos e cultos africanos; festa de São João; São Luís, Patrimônio Cultural da Humanidade; Lendas de São Luís do Maranhão e Jamaica Brasileira.
O carnavalesco Wagner dos Santos, maranhense radicado em São Paulo, disse que o samba-enredo é a realização de um sonho. "Há mais de dez anos, tenho essa idéia de homenagear minha cidade. Procuramos mostrar que São Luís é um roteiro turístico em potencial e podemos receber visitantes de todo o Brasil", frisou.
Esta não é a primeira vez que a cidade é tema de samba no eixo Rio-São Paulo. Numa das mais importantes participações, a capital maranhense foi homenageada pela Beija-Flor de Nilópolis, em 2001. O samba colocou no dia-a-dia do maranhense o refrão: "(...) Sou Beija-Flor e o meu tambor tem energia e vibração, vai ressoar em São Luís do Maranhão (...)".
Lei que prevê morte para gays em Uganda pode gerar 'efeito dominó' na África
O Portal de Notícias da Globo
14/02/10 -
Lei que prevê morte para gays em Uganda pode gerar 'efeito dominó' na África
Membros de ONGs analisam consequência de aprovação do projeto.
Uganda tem lei anti-homossexualismo, mas novo projeto prevê execução.
+ A África concentra o maior número de países com leis antigays no mundo. São 36 nações, mais da metade do continente, que proíbem legalmente o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo. Quatro países, Mauritânia, Nigéria, Sudão e Somália, aplicam a pena de morte para quem infringe a norma. Nos próximos dias, esse número pode aumentar para cinco, se Uganda, que já tem uma lei que rejeita o homossexualismo, aprovar um texto mais rígido para condenar a prática homossexual.
Para integrantes de organizações defensoras dos direitos homossexuais, a aprovação da lei de Uganda pode gerar um 'efeito dominó' em mais países africanos. "Esse é nosso grande medo, já que muitos países deram início a debates sobre o tema. No Quênia, processos constitucionais já retiraram conquistas positivas alcançadas antes da proposta de Uganda. A Tanzânia lançou uma campanha contra o ativismo gay, e, na Etiópia, líderes religiosos já se pronunciaram contra o apoio aos direitos homossexuais", disse em entrevista ao G1 Monica Mbaru, queniana, chefe do programa africano da Comissão Internacional pelos Direitos Gays e Lésbicos (sigla IGLHRC, em inglês).
14/02/10 -
Lei que prevê morte para gays em Uganda pode gerar 'efeito dominó' na África
Membros de ONGs analisam consequência de aprovação do projeto.
Uganda tem lei anti-homossexualismo, mas novo projeto prevê execução.
+ A África concentra o maior número de países com leis antigays no mundo. São 36 nações, mais da metade do continente, que proíbem legalmente o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo. Quatro países, Mauritânia, Nigéria, Sudão e Somália, aplicam a pena de morte para quem infringe a norma. Nos próximos dias, esse número pode aumentar para cinco, se Uganda, que já tem uma lei que rejeita o homossexualismo, aprovar um texto mais rígido para condenar a prática homossexual.
Para integrantes de organizações defensoras dos direitos homossexuais, a aprovação da lei de Uganda pode gerar um 'efeito dominó' em mais países africanos. "Esse é nosso grande medo, já que muitos países deram início a debates sobre o tema. No Quênia, processos constitucionais já retiraram conquistas positivas alcançadas antes da proposta de Uganda. A Tanzânia lançou uma campanha contra o ativismo gay, e, na Etiópia, líderes religiosos já se pronunciaram contra o apoio aos direitos homossexuais", disse em entrevista ao G1 Monica Mbaru, queniana, chefe do programa africano da Comissão Internacional pelos Direitos Gays e Lésbicos (sigla IGLHRC, em inglês).
Pastor defende lei antigay em Uganda e diz que caminho é 'reabilitação'
O Portal de Notícias da Globo
14/02/10 -
Pastor defende lei antigay em Uganda e diz que caminho é 'reabilitação'
Martin Ssempa já recebeu ajuda americana para combate à Aids no país.
Em entrevista ao G1, ele diz que é preciso preservar a 'família tradicional'.
O pastor Martim Ssempa é um forte apoiador da lei anti-homossexual no país africano (Foto: Arquivo pessoal)Em 2007, o pastor ugandense Martin Ssempa recebeu financiamento norte-americano para sua luta de quase 20 anos contra a Aids no país. Além de ser um combatente histórico da doença, com diversos projetos nacionais, ele é contra o homossexualismo, que julga 'um distúrbio', e afirma que a camisinha oferece pouca proteção - ficou famoso após organizar manifestações em que queimou preservativos. Atualmente, Ssempa é um dos mais enfáticos apoiadores do projeto de lei anti-homossexual para votação no Parlamento de Uganda.
O país já proíbe por lei o ato sexual entre pessoas do mesmo sexo, mas o novo texto é mais rígido, incluindo até a pena de morte em alguns casos.
Sempa é pastor da Igreja da Comunidade Makerere e integrante da Força-tarefa Contra o Homossexualismo em Uganda. Ele também tem papel de conselheiro e consultor no governo. Em entrevista ao G1, ele falou sobre o porquê de o homossexualismo ser um problema.
G1 - Por que a lei é importante?
Martin Ssempa - É importante para colocar um fim na sedução e no recrutamento de nossas crianças na sodomia por meio da máquina de propaganda gay. Isso é financiado por George Soros, [da ONG] Hivos na Holanda e outras agências suíças. Sodomia é um crime, mas precisamos de uma lei para impedir sua disseminação.
Foto: Arquivo pessoal Manifestação recente contra homossexualismo e ajuda internacional levou pessoas da Universidade de Makerere ao Parlamento de Uganda (Foto: Arquivo pessoal)G1 - Por que a família tradicional precisa ser protegida? O que acontece em Uganda?
Martin Ssempa - A família é a base da sociedade. Mas nós somos uma nação pobre com muitas famílias pobres... Esses ricos europeus e americanos chegam com seu dinheiro para corromper nossas crianças na sodomia. Precisamos protegê-las dessa exploração.
G1 - O senhor acredita que Uganda pode perder apoio internacional após apoiar a lei, já que o presidente americano, Barack Obama, já a classificou de 'odiosa'?
Martin Ssempa - Qualquer nação que coloca a exportação da sodomia no topo de sua agenda internacional é um Estado falido. Toda nação deveria reconhecer o valor estratégico de Uganda em reserva de petróleo, depósito de urânio, cooperação militar na região, etc. Todos os países árabes, por exemplo a Arábia Saudita, têm leis mais fortes, e os EUA e o mundo negociam com eles.
Omolokô
Omolokô
Omolokô
Omolokô é uma palavra composta que deriva de duas outras, oriundas da língua Iorubá com três versões distintas, segundo sua interpretação.
No primeiro ramo de análise, que é a versão da Srª Léa Maria Fonseca da Costa, Mãe-de-santo de Omolokô quer dizer:
“Omo” que significa “Filho” “Loko” referindo-se a árvore Iroko e tem o sentido de algo como “Filhos da Gameleira Branca”.
No segundo ramo de análise, que é a versão do Srº Tancredo da Silva Pinto, Tatá Ti Inkice (pai de santo de Angola), em seu livro Culto Omolokô - Os Filhos de Terreiro - "Omolokô significa:
“Omo” -Filho e “Oko” - Fazenda, zona rural onde esse culto, por causa da repressão policial que havia naquela época, os rituais eram realizados na mata ou em lugar de difícil acesso dentro das fazendas dos donos de escravos.
Por fim, pode-se ainda relacionar o significado da palavra Omolokô também ao Orixá Okô, o orixá da agricultura, que era adorado nas noites de lua nova pelas mulheres agricultoras de inhame. Antigamente, o Orixá Okô era muito cultuado no Rio de Janeiro.
Talvez por causa disso hoje temos as denominações de “terreiro e roça” para os lugares onde os cultos afro-brasileiros são realizados. Nesse culto os orixás possuem nomes yoruba (Nagô), seus assentamentos parecem-se com os do Candomblé.
Independente das versões é sabido que o nome Omolokô define um culto originário do Rio de Janeiro com práticas rituais e de culto aos Orixás e que aceita cultos, aos Caboclos, aos Pretos-velhos e demais Falangeiros de Orixás da Umbanda. O culto Omolokô é apontado por estudiosos do assunto e praticantes como um dos principais influenciadores da formação da Umbanda africanizada ao lado do Candomblé de Caboclo, do Cabula e do próprio Candomblé. Teria surgido, segundo Tancredo da Silva Pinto entre o povo africano Lunda-Quiôco. É chamado erroneamente de Umbanda Omolokô, pois se difere desta por ter características singulares aos seus preceitos tais como matanças, vestimentas, e etc...
O Omolokô possui ritualística própria, portanto não se pode caracterizar qualquer Umbanda africanizada como tal. Seu representante mais expressivo é o tatá Tancredo da Silva Pinto, já falecido, estafeta dos correios, morador do morro São Carlos, que foi um grande estudioso e escritor do livro Culto Omolokô: Os Filhos de Terreiro. Porém figuras em tamanha importância, relatam a existência do Omoloko, tais como a escrava Maria Batayo e a filha de escravos Léa Maria Fonseca da Costa que preservaram o Omolokô dissociado da Umbanda como aborda Tancredo da Silva Pinto.
A diáspora dos orixás cultuados no Omolokô é a mesma utilizada pelo Candomblé e sua organização dogmática o faz diferir também por isso da Umbanda que os cultua em número menor e de forma majoritariamente sincrética.
Significado
Algumas pessoas se confundem do que seja Omolokô. “Omolokô é Umbanda ou Candomblé? “ A resposta só poderia ser uma única: Omolokô não é Umbanda apesar de aceitar em seus rituais o culto a Falangeiros de Orixás. O Omolokô cultua os Orixás com suas cantigas em Yorubá ou Angola, pois como já foi dito anteriormente esse ritual houve forte influência também por estas duas culturas. Porém, como pode-se ver, o ritual Omolokô não poderia ser encaixado no grupo dos Candomblés, pelo principal motivo de que no Omolokô são cultuados, ainda que em situações separadas, os Caboclos, Pretos-Velhos dentre outros, aceitando-se a realização de práticas ritualísticas de Umbanda em um mesmo solo. Há quem defina o Omolokô como “Umbandomblé”, ou como “Candomblé Umbandizado” ou ainda como “Umbanda Candombleizada”, porém, definições adaptáveis apenas às casas de Omolokô que fundem seus cultos, uma vez que existem aqueles que não misturam tais práticas.
História
Pesquisas mais recentes dão conta de que a origem do nome Omolokô pode também estar ligado ao povo Loko, que era governado pelo rei Farma, no Sertão de Serra Leoa. Ele foi o rei mais poderoso entre todos os Manes. Sua cidade chamava-se “Lokoja” e localizava-se a margem do Rio Mitombo, afluente do rio Benue, que por sua vez é afluente do grande rio Níger.
Lokoja ficava próxima do reino Yorubá. O povo Loko também era conhecido pelos nomes de Lagos, Lândogo e Sosso. O nome “Loko” foi primeiramente registrado em 1606. Também há registro de desse povo com o nome de Loguro. Os Lokôs viveram até 1917 a oriente dos Temnis de Scarcies. De acordo com pesquisas realizadas, a tribo Loko estava divida em tribos menores ao longo dos Rios Mitombo, Bênue e Níger, e no litoral de Serra Leoa. Em 1664, o filho do rei Farma foi batizado com o nome de D. Felipe. Evidentemente torna-se claro que o principio da sincretização afro-católica já acontecia na África antes da vinda dos africanos ao Brasil. Acredita-se que a Tribo Loko pertencia a um grupo maior chamado Mane, e que os povos dessa tribo vindos escravizados para o Brasil formaram o que hoje conhecemos como Nação Omolokô.
Os povos Mane tinham por costume usar flechas envenenadas e arcos curtos, espadas curtas e largas, azagaias, dardos e facas que traziam amarrados embaixo do braço. Para combater o veneno de suas flechas, em caso de acidente, usavam uma bolsinha com um antídoto. Avisavam os seu inimigos o dia em que iriam atacá-los através de palhas - “tantas palhas, tantos dias para o ataque”. Traziam no braço e nas pernas manilhos de ouro e prata. Também eram amigos do brancos que invadiram a África Negra. Adoravam assentamentos de deuses e ídolos de madeira em figura de homem e animais.
Quando não venciam as guerras açoitavam os ídolos e quando as batalhas eram vencidas eles ofereciam aos deuses comidas e bebidas. Chamavam as mulheres de “cabondos” e tinham como marca a ausência dos dois dentes da frente.
O Omolokô instaura-se no Rio de Janeiro, segundo estudiosos, no século XIX, compondo-se e organizando-se por completo no País, a partir do conhecimento trazido por negros vindos da África e seus descendentes; herança do período colonial, sofrendo influência de diversas vertentes religiosas da África, predominantemente o culto aos Orixás e aos Inkices, com ênfase nos Orixás e perifericamente nos Inkices, tornando particular sua forma de culto, mantendo a cosmologia de cada origem, mas interpretando-as a partir de rituais religiosos contemporâneos. Este fato o torna diferente dos candomblés tradicionais que mantém o predomínio de sua região original.
No Rio de Janeiro, com a miscigenação e influência do Espiritismo francês instaura-se um novo movimento denominado Omolokô, disseminado prioritariamente por Tancredo da Silva Pinto. Mantem-se como um exemplo deste seguimento a casa-de-santo Okobalaye, fundada na cidade de São Gonçalo/RJ e o Centro Espírita São Benedito, Rua Vereador Maurício de Souza, 97, Engenhoca, Niterói, RJ, chefiada por Pai Matuazambi, origem Nagô.
Estrutura da roça-de-santo
A roça-de-santo é uma distinção utilizada, inclusive, pelos Omolokôs para denominar o local onde se concentram as comemorações e rituais aos Orixás. O termo é uma referência ao período colonial em que os escravos cultuavam aos Orixás às escondidas nas roças e fazendas dos senhores de engenho.
A roça-de-santo possui distintos locais que concentram axé, onde juntos, emanam energia que têm como função: proteger, encantar, equilibrar e acentuar a fé dos omorixás da roça e pousar os visitantes.
A roça-de-santo é dividida em dois ambientes: O público e o sagrado.
O público
Local onde se pode beber e fumar e onde se serve o Ajeum (refeição, comida), sendo um lugar que se é permitido maior descontração. Quintal
O sagrado
Onde se encontram os atabaques e onde é executado o xirê do santo, saídas e obrigações - Sala.
Onde se guardam todos os apetrechos e vestimentas dos Orixás - Peji.
Onde estão guardados parte dos segredos da Roça-de-santo e onde são realizadas as iniciações - Roncó.
Onde se preparam todas as comidas de santo - Cozinha-de-santo.
Onde ficam os igbás e as coisas mais sagradas dos Orixás - Quartos-de-santo
HOMENAGEM AOS OGÃS
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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
HOMENAGEM AOS OGÃS
Os tambores têm um alto poder mágico e ao tocá-los expressam a consagração espiritual. Eles ligam os iniciados ás divindades, o profano ao sagrado.
Para a raça negra, o atabaque representa o Logos: ao mesmo tempo rei, artesão, guerreiro ou caçador, como se numa voz múltipla, o ritmo vital da alma estivesse reunido nos momentos do toque.
No Brasil, especialmente nos terreiros de candomblé, verificamos a presença fundamental dos atabaques e dos Ogãs – padrinhos do culto africano ou brasileiro, ou seja, homens que tocam os atabaques sagrados, cuja missão é a de chamar as divindades para que seus adeptos entrem em transe.
São três tambores (pequeno, médio e grande) medindo entre 70 a 80 centímetros de comprimento e colocados na posição horizontal sobre um cavalete. Eles passam por uma série de estágios: purificação, preparação e conservação, feitos por Ogãs. Geralmente estão localizados ao lado do roncó (quarto onde se inicia os adeptos). Nenhum visitante pode permanecer neste local.
Nos dias em que não são realizadas as festas, os atabaques são cobertos com um pano branco, simbolizando o respeito.
É inadmissível que um convidado toque ou improvise algum tipo de som. O cuidado tem um fundamento religioso. Os sons produzidos possuem qualidades especiais, já que representam o caminho, a voz que invoca os orixás a saírem do seu universo para incorporarem nos seus adeptos, por isso, são tão respeitados. Muitos acreditam que o som produzido por eles seja a própria voz das divindades.
O Ogã não se limita apenas a produzir sons. Ele passa por um ritual de iniciação que se inicia aos 8, 10 anos, perdurando por toda a vida. No dia da festa, ele passa por um processo de purificação antes de tocar o seu instrumento sagrado: toma um banho com ervas próprias, além de respeitar algumas proibições alimentares. Também solicita a protecção do seu orixá protector, colocando diante do altar as oferendas que agradam ao seu deus pessoal.
Durante uma festa, é impossível não olhar para os Ogãs e seus atabaques. Além dos espectadores, os iniciados também estão constantemente olhando para eles, porque, dependendo do som, entrarão em transe.
Quando o orixá está em terra, a divindade vai até aos atabaques para reverenciá-los, demonstrando o seu apreço aos músicos. Dependendo do orixá, o ritmo é acelerado e a festa chega ao auge.
Depois, o orixá agradece aos Ogãs pelos seus esforços. Pelo facto de eles terem a missão de trazer os deuses africanos para o espaço mágico tocando os tambores míticos, todos os frequentadores expressam um enorme respeito aos Ogãs.
Texto de: Mónica Buonfiglio
HOMENAGEM AS EKEDJIS
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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
HOMENAGEM AS EKEDJIS
"A palavra “ajoié” é correspondente feminino de ogan pois, a palavra ekedi, ou ekejí, vem do dialeto ewe, falado pelos negros fons ou Jeje.
Portanto, o correspondente yorubá de ekedi é ajoié, onde a palavra ajoié significa “mãe que o orixá escolheu e confirmou”.
Assim como os demais oloyés, uma ajoié tem o direito a uma cadeira no barracão.
Deve ser sempre chamada de “mãe”, por todos os componentes da casa de orixá, devendo-se trocar com ela pedidos de bençãos.
Os comportamentos determinados para os ogans devem ser seguidos pelas ajoiés.
Em dias de festa, uma ajoié deverá vestir-se com seus trajes rituais, seus fios de contas, um ojá na cabeça e trazendo no ombro sua inseparável toalha, sua principal ferramenta de trabalho no barracão e também símbolo do óyé, ou cargo que ocupa.
A toalha de uma ajoié destina-se, entre outras coisas, a enxugar o rosto dos omo-orixás manifestados.
Uma ajoié ainda é responsável pela arrumação e organização das roupas que vestirão os omo-orixás nos dias de festas, como também, pelos ojás que enfeitarão várias partes do barracão nestes dias.
Mas, a tarefa de uma ajoié não se restringe apenas a cuidar dos orixás, roupas e outras coisas.
Uma ajoié também é porta-voz do orixá em terra.
É ela que em muitas das vezes transmite ao Babalorixá ou Yalorixá o recado deixado pelo próprio orixá da casa.
No Candomblé do Engenho Velho ou Casa Branca, as ajoiés são chamadas de ekedis.
No Gantois, de "Iyárobá".
Já na Nação de Angola, é chamada de "makota de angúzo".
Mas, "ekedi" é nome de origem Jeje mas, que se popularizou e é conhecido em todas as casas de Candomblé do Brasil, seja qual for a Nação."
Fonte: http://fotolog.terra.com.br/yadode:29
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Parada gay gera polêmica no sertão Pernambucano
Parada gay gera polêmica no sertão Pernambucano
Tags: evangélicos, gay, homossexual, parada gay
Postada em: terça-feira, 6 de outubro de 2009 6:00h | Brasil | 2 Comentários | A A A
Festa e polêmica no sertão pernambucano! A parada gay chega a cidade de Serra Talhada.
Quando um bando de Lampião invadia um povoado, era mais ou menos assim, não escapava ninguém, o terror. Coisa de cangaceiro cabra-macho, sim senhor. Mas agora, é canga-gay.
Estamos em Pernambuco, na Serra Talhada, que fica a 415 km de Recife. Lampião aqui é o orgulho da cidade. Até na hora de brincar de faz de conta. No museu do Cangaço, onde estão algumas relíquias da saga de Lampião, ninguém quer saber da tal canga-gay.
“Se isso fosse acontecer em Juazeiro do Norte, ia colocar o Padre Sícero vestido em uma batina cor de rosa, se isso fosse no exu, ia se colocar Luiz Gonzaga também numa roupa cor de rosa com bolinhas azuis? Eu não vou participar da festa de forma alguma, eu sou cabra-macho até a medula,” diz um homem.
Nesta casa, todos evangélicos, a mesma coisa. Ninguém quer saber da tal canga-gay. Principalmente ele.
“Eu sou contra essa festa, pois a palavra do senhor nos diz que o homossexualismo é pecado. Mas também nos diz que Deus ama o homossexual. Eu fui homossexual assumido, fui o primeiro homossexual em 1999 a manter um relacionamento com uma pessoa do mesmo sexo abertamente, mas hoje estou de posse deste milagre: sou um ex-homossexual”.
os moradores da cidade, não aprovaram muito.
Os canga-gays tomam conta da Avenida. Um trio elétrico na terra de Lampião. Uma festa bem colorida que colocou a cidade nas ruas. E o sertão não virou mar, nem o mar virou sertão.
Fonte: V News
Magno Malta diz que programa de direitos humanos cria império homossexual no Brasil
Magno Malta diz que programa de direitos humanos cria império homossexual no Brasil
Tags: Brasil, cria, direitos humanos, homossexual, império, Magno, Malta, programa
Postada em: segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010 17:24h | Brasil | 1 Comentário | A A A
O senador Magno Malta (PR-ES) afirmou que irá criar uma Frente Parlamentar contra o decreto presidencial que criou o Programa Nacional de Direitos Humanos. Para o parlamentar, o decreto — assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no final do ano passado — “enaltece o projeto de lei 122”, em tramitação na Câmara, que, em sua opinião, “cria um império homossexual no Brasil”.
Em pronunciamento nesta quinta-feira (4), o senador afirmou… que a frente terá a maioria dos parlamentares tanto do Senado Federal quanto da Câmara dos Deputados e que o PL 122 “irá morrer nesta Casa”.
Magno Malta informou que a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado aprovou na última quinta-feira requerimento de sua autoria para a realização de uma audiência pública sobre a matéria. Segundo o parlamentar, serão convidados representantes “da sociedade islâmica, da sociedade espírita, da sociedade judaica, das religiões afro-brasileiras e também católicos, evangélicos, ateus e intelectuais”.
O senador afirmou que não tem nada contra os homossexuais, que respeita muito, mas disse não poder permitir a aprovação de um projeto inconstitucional. Afirmou que a Constituição, no parágrafo 3º de sue artigo 226, estabelece que a união estável é aquela realizada “entre um homem e uma mulher”.
“Não sou homofóbico”, declarou o parlamentar, para quem “o Brasil precisa de uma grande campanha de educação e respeito nessa e em outras questões”.
Fonte: Correio Braziliense / www.juliosevero.com
Igreja Universal é condenada por agredir epiléptico em exorcismo
Igreja Universal é condenada por agredir epiléptico em exorcismo
A Iurd (Igreja Universal do Reino de Deus) vai ter de indenizar em R$ 50 salários mínimos (R$ 23.250,00) o aposentado Higino Ferreira da Costa, que foi agredido em uma sessão de exorcismo durante um culto. É o que decidiu o STF (Superior Tribunal de Justiça), confirmando uma sentença do TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo A informação é do site do STF.
Costa sofre de epilepsia e teve convulsões quando passava diante de um templo. Ele conta que foi carregado por pastores e obreiros para o altar e lá agredido, em um ritual para livrá-lo do Satanás.
Depois, ele foi levado para um banheiro onde levou socos e pontapés e em seguida desmaiou.
Costa disse que os pastores também ficaram com o dinheiro que ele tinha sacado um pouco antes em um caixa eletrônico.
O juiz de primeira instância negou o pedido de indenização. O aposentado recorreu ao TJ, e o caso foi parar no STJ, com decisão favorável a Costa.
Para o ministro Luis Felipe Salomão, do STJ, Costa foi submetido à violência física e à humilhação. Cabe, portanto, no entendimento daquela Corte, disse Salomão, uma indenização por danos morais.
fonte:STF
Igreja Católica do México abre igreja só para exorcismo
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Igreja Católica do México abre igreja só para exorcismo
A Igreja Católica do México abriu a sua primeira igreja dedicada exclusivamente ao exorcismo. É a Capela das Almas Benditas do Purgatório da cidade de Queretaro.
A população mexicana é composta por 90% de católicos.
O México talvez seja o país onde a Igreja Católica mais faz exorcismo. Só na Cidade do México, a capital, são realizadas dez sessões por mês.
Atualmente, o Vaticano não incentiva esse tipo de coisa porque, no passado, tentou-se tirar o diabo de muita gente com problemas psiquiátricos.
Por isso o padre Rogélio Cano disse à BBC que na igreja só serão atendidas pessoas que já passaram por psiquiatras.
No Brasil, alguns poucos padres – sempre com autorização do seu bispo superior - realizam o exorcismo com quase nenhuma divulgação. Um deles é o padre Vanderlei Nunes, 38, da paróquia Nossa Senhora das Graças, em Santo André, cidade da Grande São Paulo.
Os pastores neopentecostais banalizaram o exorcismo: a todo instante, na TV, promovem sessões de descarrego, com os ‘possuídos’ pelo demônio, muitas vezes, se contorcendo no chão.
Trata-se de espetáculos grotescos que aviltam a dignidade humana.
fonte:paulolopes.blogspot.com
Igreja Católica do México abre igreja só para exorcismo
A Igreja Católica do México abriu a sua primeira igreja dedicada exclusivamente ao exorcismo. É a Capela das Almas Benditas do Purgatório da cidade de Queretaro.
A população mexicana é composta por 90% de católicos.
O México talvez seja o país onde a Igreja Católica mais faz exorcismo. Só na Cidade do México, a capital, são realizadas dez sessões por mês.
Atualmente, o Vaticano não incentiva esse tipo de coisa porque, no passado, tentou-se tirar o diabo de muita gente com problemas psiquiátricos.
Por isso o padre Rogélio Cano disse à BBC que na igreja só serão atendidas pessoas que já passaram por psiquiatras.
No Brasil, alguns poucos padres – sempre com autorização do seu bispo superior - realizam o exorcismo com quase nenhuma divulgação. Um deles é o padre Vanderlei Nunes, 38, da paróquia Nossa Senhora das Graças, em Santo André, cidade da Grande São Paulo.
Os pastores neopentecostais banalizaram o exorcismo: a todo instante, na TV, promovem sessões de descarrego, com os ‘possuídos’ pelo demônio, muitas vezes, se contorcendo no chão.
Trata-se de espetáculos grotescos que aviltam a dignidade humana.
fonte:paulolopes.blogspot.com
Polícia prende cantor evangélico suspeito de usar documento falso em SP
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Polícia prende cantor evangélico suspeito de usar documento falso em SP
Um cantor e pastor evangélico de 35 anos foi preso na madrugada desta quarta-feira em uma blitz da PRF (Polícia Rodoviária Federal) suspeito de usar documentos falsos, na altura do km 439 da rodovia Régis Bittencourt, região de Registro (231 km a sudoeste de São Paulo).
De acordo com a PRF, quando foi abordado, o cantor apresentou uma CNH (Carteira Nacional de Habilitação) sob um nome falso. Durante uma revista no carro, porém, os policiais desconfiaram ao encontrar CDs sob outro nome, porém com a foto do suspeito.
O problema foi descoberto quando o evangélico não soube informar a data de nascimento que constava na CNH.
Dentro do carro –um Vectra 1999 verde– foram encontrados documentos verdadeiros, além de credenciais que confirmavam a profissão dele.
O cantor acabou admitindo a fraude, ainda segundo a PRF, e disse tê-la cometido porque sua CNH estava vencida. Ele foi levado à delegacia, onde assinou um termo circunstanciado por crime de falsa identidade. O documento e o carro foram apreendidos.
Fonte: http://www.overbo.com.br/portal/2006/06/28/1494/
Acarajé
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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Acarajé
Acarajé é uma especialidade gastronómica da culinária afro-brasileira feita de massa de feijão-fradinho, cebola e sal, frita em azeite-de-dendê. O acarajé pode ser servido com pimenta, camarão seco, vatapá, caruru ou salada, quase todos componentes e pratos típicos da cozinha da Bahia.
História
Manuel Querino em A arte culinária na Bahia, de 1916, conta, na primeira descrição etnográfica do acarajé, que "no início, o feijão fradinho era ralado na pedra, de 50 cm de comprimento por 23 de largura, tendo cerca de 10 cm de altura. A face plana, em vez de lisa, era ligeiramente picada por canteiro, de modo a torná-la porosa ou crespa. Um rolo de forma cilíndrica, impelido para frente e para trás, sobre a pedra, na atitude de quem mói, triturava facilmente o milho, o feijão, o arroz".
Acarajé de orixá
Acará, Akará ou Acarajé, comida ritual do Candomblé.
Acarajé, comida ritual da orixá Iansã. Na África, é chamado de àkàrà que significa bola de fogo, enquanto je possui o significado de comer. No Brasil foram reunidas as duas palavras numa só, acara-je, ou seja, “comer bola de fogo”.Devido ao Modo de Preparo o prato recebeu esse nome.
O acarajé, o principal atrativo no tabuleiro, é um bolinho característico do candomblé. Sua origem é explicada por um mito sobre a relação de Xangô com suas esposas,Oxum e Iansã. O bolinho se tornou, assim, uma oferenda a esses orixás. Mesmo ao ser vendido num contexto profano, o acarajé ainda é considerado, pelas baianas, como uma comida sagrada. Por isso, a sua receita, embora não seja secreta, não pode ser modificada e deve ser preparada apenas pelos filhos-de-santo.
O acarajé é feito com feijão fradinho, que deve ser quebrado em um moinho em pedaços grandes e colocado de molho na água para soltar a casca. Após retirar toda a casca, passar novamente no moinho, desta vez deverá ficar uma massa bem fina. A essa massa acrescenta-se cebola ralada e um pouco de sal.
O segredo para o acarajé ficar macio é o tempo que se bate a massa. Quando a massa está no ponto, fica com a aparência de espuma. Para fritar, use uma panela funda com bastante azeite-de-dendê ou azeite doce.
Normalmente usam-se duas colheres para fritar, uma colher para pegar a massa e uma colher de pau para moldar os bolinhos. O azeite deve estar bem quente antes de colocar o primeiro acarajé para fritar.
Esse primeiro acarajé sempre é oferecido a Exu pela primazia que tem no candomblé. Os seguintes são fritos normalmente e ofertados aos orixás para os quais estão sendo feitos.
O acará Oferecido ao orixá Iansã diante do seu Igba orixá é feito num tamanho de um prato de sobremesa na forma arredondada e ornado com nove ou sete camarões defumados, confirmando sua ligação com os odu odi e ossá no jogo do merindilogun, cercado de nove pequenos acarás, simbolizando "mensan orum" nove Planetas. (Orum-Aye, José Benistes).
O acará de xango tem uma forma Ovalar imitando o cágado que é seu animal preferido e cercado com seis ou doze pequenos acarás de igual formato, confirmando sua ligação com os odu Obará e êjilaxeborá.
Origem árabe
O Acarajé dos Iorubás da África ocidental (Togo, Benin, Nigéria, Camarões) que deu origem ao brasileiro é por sua vez originário do Falafel árabe do Oriente Médio. Os árabes levaram essa iguaria para a África nas diversas incursões durante os séculos VII a XIX. As Favas secas e Grão de bico do Falafel foram substituídos pelo feijão-fradinho na África.[1]
Acarajé da baiana
O acarajé também é um prato típico da culinária baiana e um dos principais produtos vendidos no tabuleiro da baiana (nome dado ao recipiente usado pela baiana do acarajé para expor os alimentos), que são mais carregados no tempero e mais saborosos, diferentes de quando feitos para o orixá.
A forma de preparo é praticamente a mesma, a diferença está no modo de ser servido: ele pode ser cortado ao meio e recheado com vatapá, caruru, camarão refogado, pimenta e salada (feita com: tomate verde e vermelho mais coentro).
O acarajé tem similaridade com o abará, difere-se apenas na maneira de cozer., o acarajé é frito, ao passo que o abará é cozido no vapor.
Receita básica de um bom acarajé:
Ingredientes
• 1/2 kg de feijão-fradinho descascado e moído
• 150 g de cebola ralada
• 1 colher (sobremesa) de sal ou a gosto
• 1 litro de azeite-de-dendê para fritar
Se a família for grande, dobrar a receita. Em várias cidades é possível encontrar o feijão fradinho descascado e moído já pronto, na forma de farinha : farinha de feijão fradinho.
Recheio de camarão
Refogar por 10 a 15 minutos: 4/6 xícara de azeite-de-dendê, 3 cebolas picadas, alho a gosto, 700 g de camarão defumado sem casca e cheiro-verde. Caso queira, podem ser acrescentados tomate e coentro, e como dito anteriormente, caruru, vatapá e molho de pimenta.
Notas
1. ↑ Revista GOSTO - Isabella Editora - São Paulo -SP; Nr.004 (outubro 2009), Página 87 - Crônica Histórica - A viagem do acarajé - Ar
fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Acaraj%C3%A9
Xuxa reage à Universal pela acusação de pacto com Satã
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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Xuxa reage à Universal pela acusação de pacto com Satã
Xuxa (foto) recorreu à Justiça contra a Folha Universal, da igreja do bispo Edir Macedo, pelo fato de o semanário ter sugerido que ela fez um pacto com Satã.
A informação, da jornalista Mônica Bergamo (Folha), foi confirmada pela assessoria de imprensa da apresentadora da Rede Globo. O processo tramita na 6ª Vara Cível do Fórum da Barra, no Rio.
A apresentadora pediu indenização de R$ 3 milhões por danos morais e retratação.
De acordo com a jornalista, Xuxa disse que “respeita todas as religiões, tem fé e amor a Deus e toda sua vida foi voltada para fazer o bem a exemplo do trabalho que desenvolve na fundação que leva o seu nome”.
A assessoria da Xuxa disse que não pode revelar à imprensa detalhes do processo enquanto não houver manifestação da Justiça.
De acordo com a jornalista, Xuxa disse que “respeita todas as religiões, tem fé e amor a Deus e toda sua vida foi voltada para fazer o bem a exemplo do trabalho que desenvolve na fundação que leva o seu nome”.
Para associar Xuxa ao demônio, a Folha Universal deu destaque às pregações de Josué Yrion, reverendo brasileiro radicado na Califórnia.
Yrion afirma que Xuxa, para obter sucesso, vendeu a alma ao Satanás por 100 milhões de dólares. E que, sempre segundo ele, a apresentadora de programa para crianças doa sangue duas vezes por ano uma Igreja de Satanás, em São Francisco. (EUA).
O religioso é uma figura folclórica por suas pregações fantasiosas. Entre tantas bobagens, ele afirma que o boneco Barney come cadáver humano.
Ainda assim, para o jornal do Edir Macedo, Yrion tem credibilidade suficiente para sustentar um texto desabonador a Xuxa.
fonte:http://e-paulopes.blogspot.com/2008/11/xuxa-vai-justia-contra-universal-por.html
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Quarta-Feira de Cinzas nos Terreiros de Tambor De Mina – O Arrambã
Quarta-Feira de Cinzas nos Terreiros de Tambor De Mina – O Arrambã
Ao término do Carnaval, na quarta-feira de cinzas, costuma ocorrer nos terreiros de tambor de mina do Maranhão a cerimônia que assinala o fechamento das casas de culto durante a Quaresma. Os mineiros seguem o antigo preceito de origem cristã, de não realizar festas ou toques neste período. Este costume é tão importante que, se morrer algum filho-de-santo durante a Quaresma, não se realiza a cerimônia fúnebre, denominada tambor de choro, ficando transferida para outra época.
No domingo anterior ao Carnaval, denominado domingo magro ou domingo da bula, os voduns costumam vir brincar, participando de uma festa especial, o tambor de entrudo. Dançam com roupas comuns, jogando uns nos outros e na assistência, “amansi”, ou banho de cheiro, de água com perfume, jogando talco e cantando cantigas próprias. O tambor de entrudo é um costume que está desaparecendo e não temos notícias de sua realização nos últimos vinte anos.
Como tudo na religião e na vida, arrambã ou bancada é uma cerimônia complexa, que consome muita energia e recursos. Como toda festa, exige o esforço coordenado de muitas pessoas. Com antecedência durante as semanas que precedem o Carnaval, são encomendados e preparados em cada terreiro, grande quantidade de alimentos que, nos dias do Carnaval, ficam guardados no quarto dos santos para serem distribuídos na quarta-feira de cinzas. Os alimentos são adquiridos pelos filhos de cada casa e por pessoas amigas, que colaboram por se considerarem beneficiadas em participar desta tradição. Preparam e guardam pipocas em latas, consumindo-se facilmente mais de sessenta quilos de milho. Preparam coco torrado, farinha de milho torrado e socado no pilão, chamada azogri, aluá de vários tipos, gengibirra, licores, doces em calda de goiaba, banana, murici, ginja; doces em massa de batata ou buriti. Compra-se grande quantidade de frutas da estação, comuns em fevereiro, como pitomba, adquirida em cofos; anajá, bacaba, cupu, bacuri, macaúba, sapoti, banana roxa, banana São Tomé, manga rosa, abricó e outras frutas encontradas nos mercados. A semana que antecede o Carnaval é inteiramente dedicada ao preparo ritual dos alimentos que entrarão na festa chamada semana da torração. O arrambã consiste numa grande distribuição ritual dos vários tipos de alimentos, “de tudo o que a boca come”, principalmente de frutas. Na quarta-feira de cinzas, os voduns chegam depois das duas horas da tarde, se vestem de branco e ficam algumas horas sentados na varanda de danças, cantando cânticos próprios, alguns fumando cachimbos de cano longo.
A cerimônia do arrambã dos terreiros de tambor de mina corresponde ao Lorogum ou fechamento temporário dos terreiros de candomblé, que conhecemos por literatura. Na África também existem em períodos de mudança de estação, época do ano em que os voduns não baixam. Como no catolicismo, no mundo Islâmico existe o período do Ramadã, também marcado por orações, jejuns e sacrifícios especiais. No Maranhão, esta cerimônia do arrambã é também chamada de quitanda, pela impressão de mercado e de algazarra. É realizada com pequenas diferenças de detalhes, na Casa das Minas, na Casa de Nagô, na Casa Fanti-Ashanti, na Casa de Jorge, de D. Elzita e em outros terreiros de mina, com a participação de muitos amigos. Após a Quaresma os voduns voltam novamente no sábado de aleluia, quando os terreiros reabrem e se reiniciam os toques.
Fonte: Por: Sergio Ferretti*
Homenagem ao pai Euclides "Talabian" Ferreira
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Homenagem ao pai Euclides "Talabian" Ferreira
Casa Fanti Ashanti em em São Luiz,Maranhão.
Rua Militar 160 Bairro Cruzeiro do Anil
Pai Euclides abriu o seu terreiro em 1958, no sítio do Igapara, com o nome de Tenda de São Jorge Jardim de Ueira. De acordo com o Estatuto do terreiro, transcrito em um dos seus livros publicados (FERREIRA, 1987, p.121), apesar da Casa ter recebido uma denominação semelhante à de muitos terreiros de Umbanda ou de caboclo, já teria nascido identificada com a nação Fanti-Ashanti [6].
Mas tudo indica que, durante muito tempo, era mais conhecida como terreiro de Tabajara, de Juracema (entidades caboclas) e de Mãe Maria, entidade feminina que, apesar de não ter incorporado nele no Terreiro do Egito, foi muito importante nos primeiros anos da Casa e que foi mais tarde por ele apresentada no Candomblé como a Oxum mais velha (FERRETTI,M., 2000, p. 263). Em 1963, a Casa Fanti-Ashanti foi transferida para o bairro do Cruzeiro do Anil. Cinco anos depois era realizada ali a primeira iniciação completa de filho da Casa - o paraense João Albino de Aquino, adotando características que fugiam do modelo da Mina do Maranhão e a aproximavam do Candomblé da Bahia.
Mas, na época, Pai Euclides se apresentava como babalorixá de inkice Talabian de Urumilá, como foi registrado no certificado conferido àquele filho-de-santo. Em 1974, Pai Euclides se apresentou à pesquisadora Maria Amália Barretto como filho de To Alabi Oxanaim (sic.) de Urumilá e de Oxum Apará (BARRETTO, 1977, p.121).
A quarta ligação de Pai Euclides com entidade associada a Lissá ocorreu 8 anos após a iniciação de João Albino e cerca de 10 anos após o falecimento de sua mãe-de-santo, quando ele recebeu Orixá Oguiã no Xangô de Recife (1976). Em 1980, depois de “tirar a mão de vumbe” em Recife, oficializou, na Casa Fanti-Ashanti, o Candomblé que, segundo declara, já vinha sendo adotando desde 1976 (FERREIRA, 1984, p.11), passando a entrar em transe no Candomblé principalmente com Oxalá e a receber Mãe Maria como Oxum.
A partir daí o seu terreiro, que já vinha em expansão, cresceu bastante, passou a ser mais apresentado e conhecido como de Oxalá e sua nação passou a ser definida mais como jeje-nagô do que como fanti-ashanti. No 30º aniversário do terreiro, Pai Euclides se refere a ele como “Casa Branca Fanti-Ashanti” e como “Casa de Oxalá”.
Com a “mudança de nação” da Casa Fanti-Ashanti, Pai Euclides reelaborou sua identidade jeje e passou a apresentar-se como ligado ao jeje-mahi, nação em que seu pai-de-santo Severino Ramos, o Raminho de Oxossi, recebeu parte do seu axé (FERREIRA, 1987, p.98). Mas, mesmo “mudando de nação”, ele continuou alimentando o sonho de se ligar diretamente a um sacerdote africano do Gana ou do Benin (FERRETTI, M, 2000, p. 180), o que implicaria numa retomada de suas ligações com o Terreiro do Egito e com o vodum Lissá, na Casa das Minas.
“[5] No certificado preparado para o paraense João Albino de Aquino, a Casa era apresentada como “Abassá Olissa de Urumilá”, do babalorixá de inkice Talabian de Urumilá. A relação de Pai Euclides com Urumila já foi por ele lembrada para justificar a realização em sua Casa da Festa do Espírito Santo, tradicional no Maranhão, considerando-se que no sincretismo afro-brasileiro os dois são associados.
[6] Não localizamos, no SIOGE (imprensa oficial do Estado), o Diário Oficial em que
foi publicado o referido Estatuto.”
O terreiro, Tenda São Jorge Jardim de Oeira da Nação Fanthi-Ashanthi, foi inaugurado no dia 01 de Janeiro de 1958 no sítio do Igapara às margens do rio bacanga em um lugarejo de São Luis, posteriormente a Casa Fanthi-Ashanthi transferiu-se para a Rua Militar, nº 1158, no bairro do Cruzeiro do Anil em São Luis-MA, no dia 01 de Janeiro de 1964, onde permanece até os dias atuais, um local estratégico e facil de se chegar.
Não somente como pioneiro a implantar o candomblé no estado do Maranhão, precisamente em São Luis, mas também como cultuador do tradicional Tambor-de-Mina e outros ritos, se mantendo bastante coerente no trato das questões religiosas considerando com muito cuidadoas práticas que a casa difunde, para que não haja choque entre a ancestralidade e a comunidade.
fonte:http://ileajagunan.blogspot.com/
fonte:http://fotolog.terra.com.br/ellegua:177
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Traficantes instalam boca de fumo dentro de terreiro de Mãe Stella
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Traficantes instalam boca de fumo dentro de terreiro de Mãe Stella
Os espaços sagrados dos terreiros de candomblé não estão mais imunes à violência. A força dos orixás não conseguiu impedir que, na área de mata atlântica dentro do terreiro Ilê Axé Opó Afonjá, de Mãe Stella de Oxóssi, no São Gonçalo do Retiro, criminosos montassem uma cabana para servir de quartel para venda e distribuição de drogas na Baixinha de Santo Antônio.
O espaço físico da cabana em meio a árvores e plantas sagradas, montado com mesa de tampo de vidro, cadeiras, balança de precisão e sofás, foi destruído pela polícia há quatro meses. Contudo, segundo o delegado Adailton Adam, titular da 11 ª Delegacia (Tancredo Neves), responsável pela área, o ambiente ainda continua sendo usado pelos traficantes. “Eles permanecem entrando na área do terreiro através do muro que está sendo construído para embalar e distribuir drogas e dividir roubos”, conta.
Insegurança
Os usuários de crack, maconha e cocaína ameaçam os templos e moradias dos filhos-de-santo. Os frequentadores do terreiro contam que, no último ano, têm sido constantes os arrombamentos aos cerca de 130 imóveis existentes na área de 39 mil metros quadrados do terreiro, que foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Somente na última semana, foram invadidas as casas dedicadas a Iemanjá, Oxalá e Oxum. Nos imóveis erguidos para Iansã, Ogum e Omolu, foram arrancadas as inscrições com os nomes dos orixás, feitas de bronze. Já na última quarta-feira de dezembro, foi levado o cofre com oferendas depositadas por fiéis para Xangô. No mesmo dia, os ladrões invadiram a casa de Oxalá, de onde levaram um botijão de gás, depois de entrar pela janela e arrombar 28 portas dos filhos-de-santo.
“Moram cerca de cem famílias na área do terreiro. Os ladrões costumam entrar na casa quando ela está vazia, levam dinheiro, bagunçam tudo. Nas casas dos orixás, eles se aproveitam quando não tem ninguém”, conta o presidente do Conselho Civil da Sociedade Cruz Santa do Axé Opô Afonjá, Ribamar Daniel, que frequenta o terreiro há 20 anos. Ele contou ainda que o conselho do terreiro decidiu encaminhar ofícios aos Ministérios Públicos Federal, Estadual e Iphan, solicitando apoio e proteção ao terreiro.
Desrespeito
Além dos roubos, os usuários de drogas fazem das varandas dos imóveis dedicados aos orixás “rodas” para fumar maconha e fazer sexo. “Canso de ver gente fumando e transando aqui, na frente da casa de Oxóssi”, indigna-se um ogã que há 51 anos mora no terreiro.
A líder religiosa do terreiro, Mãe Stella, não acredita que as ações violentas contra o Ilê Axé Opô Afonjá estejam relacionadas com intolerância religiosa. “Isso é coisa de jovens levados pelo tráfico de drogas. Eles têm falta de amor próprio, só assim podem ter coragem de profanar um local sagrado. Não se consideram como gente”, reclamou.
fonte: Jorge Gauthier | Redação CORREIO
Cônsul do Haiti diz que a tragédia "está sendo boa" para país ficar conhecido
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Cônsul do Haiti diz que a tragédia "está sendo boa" para país ficar conhecido
George Samuel Antoine afirmou, em imagens mostradas em reportagem de TV, que o terremoto tem relação com as religiões africanas praticadas no Haiti
REDAÇÃO ÉPOCA
O cônsul do Haiti em São Paulo, George Samuel Antoine, afirmou que a tragédia em seu país "está sendo boa" para que os haitianos fiquem mais conhecidos no Brasil. O diplomata não sabia que estava sendo filmado. As imagens apareceram em reportagem do telejornal SBT Brasil, na noite de quinta-feira (14).
"A desgraça de lá está sendo uma boa pra gente aqui, fica conhecido", disse o cônsul. Antoine atribuiu o desastre em seu país a maldições: "Acho que de, tanto mexer com macumba, não sei o que é aquilo... O africano em si tem maldição. Todo lugar que tem africano lá tá f...".
A reportagem afirma que o cônsul tem mais de 100 parentes no Haiti e não obteve notícias deles até aquele momentos.
Depois de criticar as religiões africanas, Antoine aparece, durante a entrevista, segurando um terço. "Esse terço nós usamos porque dá energia positiva, acalma as pessoas. Como estou muito tenso, deprimido com o negócio do Haiti, a gente fica mexendo com vários para se acalmar", afirmou o cônsul. Na mesa, há outro terço além do que ele está segurando.
FONTE:http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI116294-15227,00-CONSUL+DO+HAITI+DIZ+QUE+A+TRAGEDIA+ESTA+SENDO+BOA+PARA+PAIS+FICAR+CONHECIDO.html
Postado por povo do santo às 11:39:00
Por que temer e julgar perigoso o crescimento evangélico? Em que isso nos atinge?
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Por que temer e julgar perigoso o crescimento evangélico? Em que isso nos atinge?
Lá vou eu ser xingado de novo!… Mas não importa, tenho de falar. Vejam a foto aí do lado, os nomes que vou citar e, depois, os comentários. Guardem bem esses nomes: Edir Macedo(IURD), Silas Malafaia (Assembléias de Deus), Romildo R. Soares (Igreja Internacional da Graça de Deus), Valdomiro Santiago (Igreja Mundial do Poder de Deus), Estevam e Sônia Hernandes (Igreja Apóstólica Renascer em Cristo), Missionário David Miranda (Igreja Pentecostal "Deus é Amor", esta, com o maior templo evangélico do mundo, com capacidade para 60.000 pessoas, em São Paulo) para citar só alguns, dentre os mais poderosos.
Pois bem, segundo Edir Macedo e Silas Malafaia os evangélicos no Brasil, hoje, já seriam mais de 40 milhões (e não é de duvidar, a julgar pelo último censo do IBGE que, em 2000, já acusava a existência de 26,5 milhões). Não sou teólogo, nem futurólogo, nem matemático e nem estatístico. Mas não é preciso ser nada disso para prever que essa estimativa nada tem de absurda, estando muito próxima da verdade. Basta fazer uma conta simples, que me dei ao trabalho de fazer: se em 60 anos (período 1940-2000) os evangélicos cresceram 6 vezes ou 600% (de 2,6% para 15,41%), em 9,5 anos eles cresceriam 95%. Se aplicarmos este percentual aos números do censo de 2000, teríamos: 95% de 26,5 milhões, que daria 25,17 milhões, os quais, somados aos 26,5, dariam, hoje 51,67 milhões, isto, numa conta bem simplória. Portanto, não é exagero afirmar que eles possam ser mais de 40 milhões. Com a taxa percentual de crescimento progressivo estimada, ainda que descontados possíveis erros de não regularidade e/ou avaliação, é bem provável mesmo que eles já estejam beirando ou até ultrapassado os 40 milhões de fiéis.
Agora imaginem essa enorme massa sendo manobrada pelo líderes religiosos mencionados, com o objetivo de eleger um Presidente da República evangélico e mais algumas dezenas de deputados e senadores, fazendo também governadores em 1/3 das unidades federadas, mais prefeitos, deputados estaduais e vereadores… O que teríamos? Um país governado por evangélicos. Vocês já se imaginaram sendo governados por uma "tchurma" dessas? São todos especialistas em enganar, mentir e extorquir, sob a capa da legalidade. Alguns desses líderes maiores já foram presos e processados, quase sempre saindo ilesos, ou, quando não, pagando indenizações ridículas, que sequer chegam a abalar um dia do seu Caixa. Se em suas igrejas eles fazem isso, o que fariam com as finanças públicas do país? Sarney, Collor e Renan Calheiros perto deles seriam fichinhas.
Acham que estou "viajando"? Bem, se vocês acham a hipótese absurda, saibam que o Edir Macedo e o Silas Malafaia já fizeram pregações nesse sentido e começam a fazer a lavagem cerebral da cabeça dos fiéis, tudo com citações bíblicas (Deus quer o seu povo no poder). Até um livro chamado "Plano de Poder: Deus, os Cristãos e a Política" já foi lançado recentemente pelo Edir Macedo em parceria com Carlos Oliveira, diretor-presidente do jornal "Hoje em Dia", de Minas Gerais, onde o foco é exatamente este: os evangélicos no poder. E não duvidem, ainda mais se os evangélicos se unirem. Votos eles têm; dinheiro também; apoio, terão todos os que quiserem e puderem comprar. Para quem não acredita, basta olhar a capa do livro e a sinopse, leitura que recomendo fortemente.
Notem que a IURD e as pentecostais e neopentecostais têm ainda tanta força, pregando aquela desgastada "teologia da prosperidade", que nem mesmo as bombásticas e graves denúncias de extorsão e charlatanismo dos ex-pastores Caio Fábio e Mario Justino (este, em seu livro "Nos Bastidores do Reino") foram capazes de abalar suas estruturas ou provocar a debandada de fiéis. Muito pelo contrário: eles continuam aumentando e acreditando que as curas e a tal "prosperidade " vão chegar, como recompensa das suas contribuições e devoções. A única mudança significativa no panorama talvez seja a entrada no mercado - porque é mesmo "um mercado" - da concorrente "Igreja Mundial do Poder de Deus", do pastor Valdomiro Santiago (mais um dissidente da IURD) e que vem lhe fazendo forte concorrência, roubando uma parcela significativa de fiéis, não só da Universal, mas também da Internacional da Graça de Deus ( os nomes dos concorrentes da dissidência são todos parecidos, assim como as técnicas empregadas: Universal… de Deus, Internacional... de Deus, Mundial... de Deus). Para mim, toda essa picaretagem é crime ou, pelo menos, deveria ser. Mas se a lei não pune…
Por último, essa magistral declaração de Edir Macedo e com quem, mesmo condenando e criticando seus métodos, temos de concordar, por ser a absoluta expressão da verdade:
"A potencialidade numérica dos evangélicos como eleitores pode decidir qualquer pleito eletivo, tanto no Legislativo, quanto no Executivo, em qualquer que seja o escalão, municipal, estadual ou federal".
Edir é inteligente e já capitalizou essa força, sabendo o temor e respeito que impõe. Teria sido por isso, que o presidente Lula firmou um acordo (segunda foto, acima) anticonstitucional com a IURD, concedendo-lhe mais benesses, além das já previstas na CF? Algum político com um mínimo de sensatez se atreveria a ir contra os evangélicos? Previ isto em três das minhas matérias no blog "Debata, Desvende e Divulgue!". Pena que não tenha a mesma facilidade para prever os números que serão sorteados nas loterias…
Estão aí, a partir dos fatos e da declaração em grifo, lançadas inequivocamente as perigosas bases para uma militância evangélica político-partidária, que será muito maior até do que as do PT, porque composta de fanáticos religiosos robotizados, que acreditarão estar fazendo isso por "ordem de Deus", segredada aos pastores, bispos, apóstolos e missionários. Já chega ter de suportar Sarney, Collor, Renan Calheiros, Michel Temer e mais aquele bando de corruptos do Congresso (não estou falando de Pedro Simon, Cristovam Buarque, Suplicy e outras raras, mas honrosas exceções). Mas ter de submeter-se a outro bando que fará pior, dizendo estar roubando em nome de Deus e que até por isso terá a aprovação popular, como se fossem clones de um Robin Hood ungido?!… É ou não é de dar medo?
Fontes: IBGE (Censo Demográfico 2.000), CACP - Centro Apologético Cristão de Pesquisas, World Christian Database (arquivos VEJA), Editora Thomas Nelson Brasil /http://debatadesvendeedivulgue.com/blog/?cat=8
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