Leitor roga a Religiosos Afro que não se omitam

Leitor roga a Religiosos Afro que não se omitamApós comentário do Presidente Lula sobre o Estatuto da Igualdade Racial.
No último dia 26 de julho, um leitor de nome Adilson Moreira, postou no espaço do leitor do site “Jus Brasil”, um recado aos Líderes Religiosos dos Cultos Afro-Brasileiros, após matéria a respeito de comentário do Presidente Lula sobre o Estatuto da Igualdade Racial, como segue:

(Sic) “Nessa oportunidade quero rogar para que os líderes das entidades religiosas dos cultos dos orixás afrobrasileiros, bem como os líderes da Umbanda, na qualidade de guardiões da cultura e da religião da etnia negra, se manifestem quanto aos seus respectivos entendimentos sobre o Estatuto em foco. Por favôr, não fiquem omissos, façam como os líderes de outras religiões, que defendem os seus respectivos rebanhos. Os Senhores têm o dever éticomoral de defenderem a etnia negra. Por favor não se omitam, como de sempre, pois esta é uma oportunidade histórica para sairem da postura acanhada tradicional,que ocorre sempre, quando se faz necessária a defesa dos direitos dos negros e de sua religiosidade, que a cada dia que passa está sendo cerceada por outras religiões, e que, se nada for feito ou reclamado, em breve não terá espaço social para o seu culto.”

A matéria em questão é esta:

Brasília (26/jul/2010) - Ao comentar a sanção da lei que cria o Estatuto da Igualdade Racial na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje (26) que a dívida do Brasil com os negros não pode ser paga em dinheiro, mas com solidariedade.
No programa semanal Café com o Presidente, ele avaliou que a importância da lei está em garantir que, a partir de agora, não exista diferença entre brancos e negros no país. Lula lembrou que o projeto tramitou no Congresso Nacional por vários anos, até a elaboração de uma proposta única.
“Não é tudo o que a gente quer. Ainda faltam coisas pra gente fazer, mas é importante que a gente tenha a clareza de que hoje nós temos o Estatuto da Igualdade Racial, nós temos uma lei que dá mais direitos, que recupera a cidadania do povo negro brasileiro”, disse.
O estatuto prevê garantias e políticas públicas de valorização, além de uma nova ordem de direitos para os brasileiros negros, que somam cerca de 90 milhões de pessoas. O documento é formado por 65 artigos e tem como objetivo, segundo a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, a correção de desigualdades históricas no que se refere às oportunidades e aos direitos dos descendentes de escravos do país.

Fonte: Jus Brasil