quinta-feira, 11 de agosto de 2011
anemia faliforme - alguns cuidados.
É uma doença genéticaE que atinge principalmente a população negra10.08.11A anemia falciforme é uma das doenças genéticas mais frequentes no país. Ela costuma ser diagnosticada clinicamente, por causa da anemia. O diagnóstico é feito geralmente durante o teste do pezinho. A doença provoca mudanças no formato das hemácias (glóbulos vermelhos) - em vez de serem redondas, passam a ser rígidas e a ter formato de foice.
Quando o organismo detecta a anormalidade, passa a destruir as hemácias, o que leva à anemia crônica. Além disso, o formato de foice dificulta a circulação e facilita a formação de coágulos, aumentando o risco de AVC e de trombose. O tratamento atual envolve uso de medicamentos e também transfusões de sangue para corrigir a anemia. Porém há os riscos da transfusão crônica e sobrecarga de ferro no sangue.
Já existe uma experiência razoável de transplante de medula óssea em anemia falciforme no exterior. O Hospital Saint Louis, na França, já realizou 54 transplantes do tipo, sendo que 53 pacientes são considerados curados. Apesar da evolução, o paciente precisa encontrar um doador na família (30% de chances), pois, como a técnica não é regulamentada, não é possível buscar pessoas compatíveis nos cadastros.
O Ministério da Saúde informou que ainda não incluiu a anemia falciforme na lista de indicações de transplante, por acreditar que os estudos ainda não apresentam evidências suficientes para recomendar a técnica livremente e que pretende iniciar um protocolo de pesquisa para avaliar a eficácia e a segurança da técnica.
Fonte: Folha SP
Quando o organismo detecta a anormalidade, passa a destruir as hemácias, o que leva à anemia crônica. Além disso, o formato de foice dificulta a circulação e facilita a formação de coágulos, aumentando o risco de AVC e de trombose. O tratamento atual envolve uso de medicamentos e também transfusões de sangue para corrigir a anemia. Porém há os riscos da transfusão crônica e sobrecarga de ferro no sangue.
Já existe uma experiência razoável de transplante de medula óssea em anemia falciforme no exterior. O Hospital Saint Louis, na França, já realizou 54 transplantes do tipo, sendo que 53 pacientes são considerados curados. Apesar da evolução, o paciente precisa encontrar um doador na família (30% de chances), pois, como a técnica não é regulamentada, não é possível buscar pessoas compatíveis nos cadastros.
O Ministério da Saúde informou que ainda não incluiu a anemia falciforme na lista de indicações de transplante, por acreditar que os estudos ainda não apresentam evidências suficientes para recomendar a técnica livremente e que pretende iniciar um protocolo de pesquisa para avaliar a eficácia e a segurança da técnica.
Fonte: Folha SP