sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Jornal de Uganda publica nome de gays e conclama: 'Enforque-os'
quinta-feira, 21 de outubro de 2010Jornal de Uganda publica nome de gays e conclama: 'Enforque-os'
Um semanário de Uganda publicou no início deste mês nomes e endereço de cem gays e lésbicas com os dizeres em uma faixa amarela: “Enforque-os”.
Trata-se do recém-lançado Rolling Stone, que não tem nenhuma ligação com a revista americana do mesmo nome que se dedica à música e à cultura pop.
Giles Muhame, editor do jornal, afirmou à TV CNN que o “enforque-os” foi uma maneira de chamar a atenção das autoridades para que prendam os homossexuais.
Desde que a reportagem foi publicada, pelo menos quatro gays foram atacados. No ano passado, cerca de 20 homossexuais foram agredidos.
Há cerca de um ano, uma parlamentar tentou que fosse aprovada uma lei que instituísse no país a pena de morte aos gays e lésbicas.
A lei não foi aprovada, mas um pastor, Salomão Masculino, acredita que ela voltará a ser apreciada pelo parlamento com chances desta vez de obter a maioria dos votos.
Masculino quer que as autoridades façam uma investigação para identificar os motivos de a “homossexualidade estar aumentando no país”.
O regime de governo do país africano Uganda é República presidencialista. Tem cerca de 32 milhões de habitantes e seu atual presidente é Yoweri Museveni. A renda per capita é de aproximadamente US$ 930, uma das mais baixa do mundo.
Entidades de direitos humanos de todo o mundo estão condenando a onda de homofobia no país.
Com informação do NYT.
Um semanário de Uganda publicou no início deste mês nomes e endereço de cem gays e lésbicas com os dizeres em uma faixa amarela: “Enforque-os”.
Trata-se do recém-lançado Rolling Stone, que não tem nenhuma ligação com a revista americana do mesmo nome que se dedica à música e à cultura pop.
Giles Muhame, editor do jornal, afirmou à TV CNN que o “enforque-os” foi uma maneira de chamar a atenção das autoridades para que prendam os homossexuais.
Desde que a reportagem foi publicada, pelo menos quatro gays foram atacados. No ano passado, cerca de 20 homossexuais foram agredidos.
Há cerca de um ano, uma parlamentar tentou que fosse aprovada uma lei que instituísse no país a pena de morte aos gays e lésbicas.
A lei não foi aprovada, mas um pastor, Salomão Masculino, acredita que ela voltará a ser apreciada pelo parlamento com chances desta vez de obter a maioria dos votos.
Masculino quer que as autoridades façam uma investigação para identificar os motivos de a “homossexualidade estar aumentando no país”.
O regime de governo do país africano Uganda é República presidencialista. Tem cerca de 32 milhões de habitantes e seu atual presidente é Yoweri Museveni. A renda per capita é de aproximadamente US$ 930, uma das mais baixa do mundo.
Entidades de direitos humanos de todo o mundo estão condenando a onda de homofobia no país.
Com informação do NYT.