sexta-feira, 8 de abril de 2011
CATÓLICOS E EVANGÉLICOS SE INSURGEM CONTRA PROIBIÇÃO DE GRADE RELIGIOSA NA TV BRASIL
Arcebispo convoca fiéis contra TVPor determinação do Conselho Curador da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), a TV Brasil não exibirá mais programas religiosos a partir de setembro. A decisão foi tomada para garantir mais pluralidade à emissora, mas não agradou em nada as igrejas católica e evangélica. Para mostrar sua insatisfação, o padre e diretor do programa "Palavras de Vida", Dionel Amaral, convocou os fiéis a demonstrarem a posição da Igreja. No domingo, após a "Santa Missa", celebrada pelo arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani Tempesta, o padre Amaral (cujo programa será cancelado) pediu aos espectadores que enviassem e-mails à presidente Dilma Rousseff para depor contra a medida. Já o pastor Flávio Lima, que dirige o programa "Reencontro", da Igreja Batista, classificou a decisão como "discriminação, pois nunca nos consultaram nada". As atrações são transmitidas desde 1989, quando eram vistas pela TVE. A criação da EBC só fez com que as igrejas mudassem de casa. Segundo a EBC, a suspensão tem como objetivo garantir a diversidade religiosa em seus canais e só foi decidida depois de um longo debate. As faixas que exibiam os programas serão preenchidas com atrações que tratarão a religião como tema. Entretanto, a Igreja Católica diz que a EBC está infringindo o decreto 7.117/2010 – a ratificação de um acordo entre o Brasil e o Vaticano, em que o país tupiniquim autoriza a instituição a disseminar sua palavra aos que não podem sair de casa. Fonte: Folha.com / Redação Adnews Imagem: TV Magazine
COMENTÁRIO
Se quisermos realmente fazer respeitar os postulados de um veerdeiro estado laico, na forma como preconiza a nossa Constituição Federal, devemos respeitar as demais religiões que não tem acesso aos grandes meios de comunicação, principalmente a mídia televisiva, posto que, somente as grandes religiões por conta do seu grande aparato financeiro é que têm acesso a esse tipo de mídia, e com isso, em nome do trablho de "evangelização", buscam na realidade, fazer valer junto a sociedade os seus postulados, vendendo-os como se fossem os únicos verdadeiros e capazes de levar o cidadão a verdadeira "salvação", enquanto que as demais religiões, não.Foi em uma boa hora que veio essa decisão. Se deve valer para alguns deve valer portanto, para todos, mas como nem todos tem poder financeiro, veda-se o a cesso de quem tem, corretíssimo. Propaganda proselitista (religiosa) no nosso entendimento, somente poderia ser permitida pelo governo, nos casos de emissoras particulares, mas como não existem tais emissoras, pois as existentes, são na realidade permisionárias do governo federal, e se este governo permite tais programações, ele desrespeita o princípio constitucional que estabelece o princípio laico estatal. Mas já é um bom começo, logo, logo, estaremos chegandos nas tais grandes emissoras de rádio e televisão.Se existe uma vedação legal, deve portanto ser extendida a todos indistintamente. João Batista de Ayrá/advogado/jornalista/babalorixá
COMENTÁRIO
Se quisermos realmente fazer respeitar os postulados de um veerdeiro estado laico, na forma como preconiza a nossa Constituição Federal, devemos respeitar as demais religiões que não tem acesso aos grandes meios de comunicação, principalmente a mídia televisiva, posto que, somente as grandes religiões por conta do seu grande aparato financeiro é que têm acesso a esse tipo de mídia, e com isso, em nome do trablho de "evangelização", buscam na realidade, fazer valer junto a sociedade os seus postulados, vendendo-os como se fossem os únicos verdadeiros e capazes de levar o cidadão a verdadeira "salvação", enquanto que as demais religiões, não.Foi em uma boa hora que veio essa decisão. Se deve valer para alguns deve valer portanto, para todos, mas como nem todos tem poder financeiro, veda-se o a cesso de quem tem, corretíssimo. Propaganda proselitista (religiosa) no nosso entendimento, somente poderia ser permitida pelo governo, nos casos de emissoras particulares, mas como não existem tais emissoras, pois as existentes, são na realidade permisionárias do governo federal, e se este governo permite tais programações, ele desrespeita o princípio constitucional que estabelece o princípio laico estatal. Mas já é um bom começo, logo, logo, estaremos chegandos nas tais grandes emissoras de rádio e televisão.Se existe uma vedação legal, deve portanto ser extendida a todos indistintamente. João Batista de Ayrá/advogado/jornalista/babalorixá