domingo, 28 de novembro de 2010

Adolescente foge de casa porque mãe a obrigava a ir a igreja

Adolescente foge de casa porque mãe a obrigava a ir a igreja
Investigadores da Polícia Civil encontraram a garota caminhando em um bairro da cidade. Alessandra estava bem fisicamente e contou aos agentes que ficou na casa de amigos durante o tempo em que esteve sumida.

Ao contrário das informações inicias, a fuga não foi motivada por um encontro marcado pela internet. O verdadeiro motivo seria uma discussão que a adolescente teve com a mãe, por conta de ser obrigada a acompanhá-la à igreja.

“A mãe é muito religiosa e por isso insistia que a menina a acompanhasse. Segundo a menina, este foi o verdadeiro motivo da fuga de casa”, disse o superintendente da Delegacia de Pinhais, Osmair da Silva. “Nosso alerta aos pais é que tentem resolver esses problemas familiares através do diálogo para que não se tornem casos de polícia.”

Fonte: O Diário.com

comentário

Este tipo de fato está se tornando corriqueiro, principalmente nas famílias que professam alguma denominação evangélica, justo pelo fato de que, o problema não é somente induzir o adolescente a ir para a igreja, as implicações são bem maiores, como por exemplo, obrigar o adolescente a abdicar de muitas coisas, tais como: o modo de vestir, os tipos de músicas e programas que podem ser ouvidos e vistos, o comportamento social com colegas e com namorados, em muitos casos a própria sexualidade do adolescente passa a ser monitorada e reprimida entre outras restrições que não se coadunam com a sociedade moderna sob a ótica dos jovens. É evidente, que os extremos nos corportamentos do jovens devem ser monitorados e regulados sob "manus militaris", isto é, com força de lei que os pais podem e devem exercer junto aos seus filhos, sob pena de deixá-los descambar pelas estradas dos vícios das drogas, das bebidas e do crime.Tadavia, deve existir sempre uma moderação, para que insatisfeito o jovem não busque na rua, no mundo, a compreensão que não está encontrando em casa. Por isso, que uma das saídas inicias será sempre o diálogo direto, pais e filhos, jamais se outorgando a padres, pastores entre outro tiodos como "conselheiros", esta função primordial que pertence aos pais.
João Batista de Airá/advogado/jornalita/babalorixá