quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Racismo: Médica deverá pagar R$ 8 mil
Racismo: Médica deverá pagar R$ 8 mil
MÉDICA CHAMOU FUNCIONÁRIO DA GOL DE "NEGO E MORTO DE FOME"
Resultado do julgameto foi publicado no site do Tribunal de Justiça de Sergipe
03/11/2010 - 20:27
A médica Flávia Pinto Silva, acusada de racismo contra um funcionário da empresa aérea Gol, foi condenada a pagar uma indenização no valor de R$ 8 mil.
De acordo com informações registradas no site do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe, o processo foi julgado pelo juiz de direito Cristiano José Macedo Costa, no último dia 29 de outubro e publicado no Diário de Justiça nessa quarta-feira, 3, que entendeu como procedente o pedido de indenização formulado por Diego José Gonzaga Dos Santos, funcionário da Gol.
Decisão foi publicada nessa quarta-feira,3 no site do TJ/SE
A equipe do Portal Infonet tentou contato com as partes envolvidas, mas não obteve sucesso.
vítima vai recorrer da decisão
De acordo com o advogado do funcionário da Gol a decisão do tribunal não foi considerada justa
04/11/2010 - 15:11
"A sentença confirmou as injúrias e humilhações", ressalta advogado
Na tarde desta quinta-feira, 4, o advogado do caso de racismo que envolveu uma médica e um funcionário da empresa aérea Gol afirmou que a indenização proposta pelo Tribunal de Justiça não foi justa. Diogo Calazans foi enfático ao declarar que vai recorrer indenização proposta no valor de R$ 8 mil.
“A sentença confirmou tudo que alegamos no processo que foram as injurias e humilhações sofridas, apenas não ficamos satisfeitos com a indenização proposta pelo Tribunal. Temos 15 dias para recorrer”, afirma o advogado que salienta que na ação não irá propor nenhum valor.
“Não vamos requerer nenhum benefício, isso vai ficar a cargo do desembargador. Caso essa indenização não seja justa vamos recorrer ao Supremo Tribunal de Justiça”, adianta.
Advogado diz que vai recorrer indenização de R$ 8 mil
Diogo Calazans explica que o valor da indenização não é o objetivo da vítima. “O valor da indenização não é o objetivo do processo. Temos o objetivo que sirva como exemplo e que casos como estes não aconteçam”, lembra.
Questionado sobre o processo que deverá julgar o crime de racismo, o advogado diz que em março de 2011 foi marcada uma audiência para apurar o fato.
Por Alcione Martins e Raquel Almeida
Infonet Cidade